
O SUL EM CIMA 03 / 2019
O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de ANA PAULA DA SILVA, ARAUCANA, ZÉ MANOEL, JANAÍNA FELLINI e JAIME SANTOS.
O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de ANA PAULA DA SILVA, ARAUCANA, ZÉ MANOEL, JANAÍNA FELLINI e JAIME SANTOS.
Vamos apresentar nesse programa músicas de Luedji Luna, Duda Beat, Radiola Serra Alta, Simona Talma, Cuscobayo, Aiace, Lucas Estrela, Jaloo, Trabalhos Espaciais Manuais, Tuyo, Capim, Tagore e Samuca e a Selva:
1- BANHO DE FOLHAS – LUEDJI LUNA – Cantora e compositora baiana, Luedji Luna iniciou seus estudos em música na Escola Baiana de Canto Popular, fundada pela professora da Universidade Federal da Bahia, Ana Paula Albuquerque. Desde 2011 vem se apresentando em recitais nos principais palcos de Salvador. Foi vencedora da etapa regional do Festival da Canção Francesa, realização da Aliança Francesa em 2013.
Em 2017 a cantora lançou seu primeiro disco que leva o mesmo nome do seu single, “Um Corpo no Mundo”. O trabalho foi contemplado em primeiro lugar com o Prêmio Afro em patrocínio com a Petrobrás, e conta com a produção de Sebastian Notini, músico sueco radicado na Bahia, também produtor dos dois últimos discos de Tiganá Santana, e o mais recente trabalho da também baiana Virgínia Rodrigues, o premiado “Mama Kalunga”. No segundo semestre de 2018, a cantora realizou turnê de seu primeiro disco por 5 estados do país, com apoio do Natura Musical.
2 – BOLO DE ROLO – DUDA BEAT – Duda Beat é uma pernambucana radicada no Rio que apareceu inicialmente fazendo backing vocals nos discos de Letrux e Castello Branco. Ela canta, porém, desde os 13 anos. Duda transformou suas experiências amorosas em canções e assim nasceu seu disco de estreia, o recém-lançado “Sinto Muito” (2018). um disco que transita por diferentes gêneros: tecnobrega, axé, indie, baladas românticas.
3 – COCO DE NOSSO SENHOR – RADIOLA SERRA ALTA – A cidade pernambucana de Triunfo preza pela singularidade, seu clima ameno, suas tradições, sua magia e poesia, o mistério de suas ladeiras. Em meio a esse terreno fértil surge o Radiola Serra Alta, dupla eletrônica que promove um diálogo entre cultura popular e as novas tecnologias . Trajados de figuras tradicionais do Carnaval triunfense, a Veinha e o Careta, essa dupla preserva suas identidades em sigilo, com muita irreverência e energia. Utilizando-se da técnica da performance ao vivo, a dupla realiza espetáculos inusitados e surpreendentes, sempre interagindo com o público. São os brincantes eletrônicos do Alto Sertão do Pajeú. Em seu primeiro disco, Computador de Ciço, a dupla eletrônica catalisa elementos da cultura popular nordestina como o côco de roda, o aboio, o forró e os reprocessam em batidas do dub, jungle e drum and bass, ou como a dupla mesmo intitula, “um eletrococo muderno”. Produzido por Chico Correa, o disco é uma celebração ao batuque binário nordestino.
4 – CRUSH – SIMONA TALMA – Cantora e compositora de blues, rock e jazz brasileiro em português e com brasilidade. Simona já participou do The Voice Brasil e tem muitos anos de estrada. Simona já fez parte do projeto Trem Fantasma e também participa da banda Talma & Gadelha.
5 – DAKAR – CUSCOBAYO – A Cuscobayo surgiu em julho de 2012, em Caxias do Sul e logo se tornou notória pelas suas composições próprias e pelo público seguidor que começou a atrair. Desde então lançou um EP (‘Na Cancha’, 2013) e um disco (‘Cuscobayo’, 2016), chegando a mais de 200 shows por cerca de 50 cidades de 7 estados diferentes, passando por grandes festivais (Bananada, Morrostock, Móveis Convida, inúmeros Grito Rock, Pira Rural, Acid Rock, dentre outros)
6 – DENTRO ALI – AIACE – Aiace integra a nova geração de cantoras/compositoras baianas. Formada em Canto Popular pela UFBA, integra o grupo Sertanília e lança seu primeiro disco solo intitulado “Dentro ali”.
Com uma linguagem contemporânea e urbana, Aiace utiliza elementos da música popular brasileira, Jazz e elementos do universo Pop e Rock, mas sem esquecer as raízes ancestrais afro-baianas. Em suas músicas canta sobre temas que são atemporais, levando o ouvinte a um lugar cheio de nuances e texturas que dialogam com as referências musicais mais diversas, vestidas pela doçura e expressividade da voz de Aiace.
7 – LAMBADA STAR – LUCAS ESTRELA – O guitarrista Lucas Estrela é um dos expoentes da música paraense atual e lançou em 2017 seu álbum “Farol”.
Com patrocínio do Natura Musical, apoio da Lei Semear, Fundação Cultural do Pará e Governo do Pará, “Farol” traz uma importante marca na renovação da criativa cena local amazônica através da utilização de elementos distintos como tecnoguitarrada e eletrocarimbó. O segundo disco de Lucas (o 1º foi o disco independente Sal ou Moscou de 2016) representa um momento de consolidação do seu estilo de compor. “A base do disco é a guitarra, bases eletrônicas e elementos percussivos da música tradicional paraense. Mas outras idéias vão sendo adicionadas a essa fórmula, sempre com a idéia de promover uma aproximação entre a música regional da Amazônia e a música eletrônica global moderna”, revela o compositor.
8 – LAST DANCE – JALOO – Jaloo, sonoridades regionais e beats eletrônicos, influências tecnológicas e das florestas e rios do norte do Brasil, transformadas em uma musicalidade única e memorável. Nascido Jaime Melo Maciel Junior, 31 anos em Castanhal, Pará, Jaloo é um artista da nova geração de cantores e performers que vem ganhando reconhecimento musical consistente, especialmente entre a classe artística.
9 – MANOBRA DE DOBRA EM URANO – TRABALHOS ESPACIAIS MANUAIS – Banda brasileira de música instrumental composta por 10 integrantes, que mistura elementos de Funk, Samba, Rock e Jazz. O Grupo desenvolveu sua sonoridade e conquistou seu público através do formato Baile-Show, onde estilos como o samba, o funk e o rock’n’roll são misturados com pitadas de jazz em uma atmosfera dançante.
10 – SOLAMENTO – TUYO – Com uma estética que une voz, beat e outros elementos a temas existenciais, a Tuyo é formada por Machado, Lio e Lay Soares. Transitando entre a organicidade e texturas eletrônicas, o trio passa pelo folk e vai desde o lo-fi hip hop até o synth pop. O estilo contemplativo e introspectivo da Tuyo se evidencia no álbum “Pra Curar” (2018), apresentando uma proposta vocal audaciosa, letras abstratas e beats mais complexos. Sem medo de sair da superfície, a Tuyo cria um som flutuante, repleto de força e sensibilidade. Uma simbiose mística entre o belo, o triste e o visceral.
11 – POR NÓS – CAPIM – A banda nasceu no final de 2017 é formada por Lumi Queluz e Didi Maçaneiro.
“Somos uma dupla que vive por entre os Vales do Rio Itajaí em Santa Catarina e o ambiente em que vivemos salta por nossas referências e reflete nas melodias e letras que compomos. “Ainda sobre o propósito do projeto, os músicos falam que “trata-se de músicas rurais inspiradas no relevo de nossa região. A rotina transforma lindos cenários em paisagens banais, a inspiração do projeto veio da necessidade de compreender diariamente essas paisagens, enxergar a beleza que nos rodeia e valorizar esta natureza tão generosa através da música”. E completam, “acreditamos que o grande objetivo deste trabalho é fortalecer a ruralidade do Vale do Itajaí, as montanhas, o relevo e criar um estilo musical original que represente a região em que vivemos dentro do cancioneiro brasileiro”.
12 – MUDO – TAGORE – TAGORE, quinteto pernambucano integrado por Tagore Suassuna (voz e violão), Caramurú Baumgartner (percussão e voz) Júlio Castilho (baixo/guitarra/synth), Emerson Calado (bateria) e João Cavalcanti (baixo/guitarra/synth). Seu som é uma mescla de baião, folk, rock e arranjos psicodélicos, resultando em um som original que agrada os ouvidos e faz a gente batucar os pés e balançar a cabeça. Em 2014 realizou mais de trinta shows por sete estados brasileiros: São Paulo, Goias, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro. Em 2015 participou dos festivais Rec Beat (PE), Psicodália (SC) e Grito Rock (GO) e continua sua tour Movido a Vapor pelo Festival Brasileiro de Música de Rua.
13 – MADURAR – SAMUCA E A SELVA – Indicada em 2017 ao 28º Prêmio da Música Brasileira como melhor grupo na categoria canção popular, Samuca e a Selva é um coletivo que é fruto da união entre o cantor e compositor Samuel Samuca a um grupo de músicos de projetos de sucesso na cena da música contemporânea de São Paulo: Victor Fão, Bio Bonato, Fabio Prior e Guilherme Nakata, da Nomade Orquestra; Felipe Pippeta, da OBMJ além de Allan Spirandelli e Kiko Bonato, do Ba-boom, além de Leo Malagrino no baixo e Lucas Coimbra nos teclados e acordeom. Juntos desde 2014, o grupo vêm conquistando público e crítica por onde tem passado.
Produzido por Marcos Mauricio, seu álbum de estreia “Madurar” foi lançado em setembro de 2016 pela YB Music e contou com participações de grandes nomes como Thiago França e Maurício Fleury. Nele a banda traz 12 canções autorais que conduzem os ouvintes a um mergulho profundo em seu universo plural, que mistura com respeito gêneros da música popular e regional brasileira à clara influência vinda da música latina, do jazz e do afrobeat. Tudo isso traduzido em canções acessíveis, crônicas poéticas do cotidiano. Ao vivo, o coletivo se apresenta com grande carisma e intensidade, propondo uma experiência multicultural, imersiva e dançante a todas as plateias.
Vamos mostrar no primeiro programa de 2019, as músicas do Projeto Par ou Ímpar Ao Vivo. São registros do show de Kleiton & Kledir com o excelente grupo Tholl e que teve a direção de João Bachilli, responsável por criações que abrilhantam ainda mais as ótimas canções e tornam o espetáculo mágico e inesquecível.
O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho da cantora e compositora PAOLA KIRST, em especial as músicas de seu álbum ” Costuras que me bordam marcas na pele”.
Paola Kirst sempre experimentou diferentes linguagens artísticas como a dança, o teatro e a música. Natural do extremo sul do estado, cidade do Rio Grande (RS) e hoje com seus 29 anos, é bacharela em Artes Visuais e atua como cantora e performer apresentando seu trabalho autoral em formato quarteto, junto dos músicos do KIAI grupo: Dionísio Souza no baixo, Lucas Fê na bateria e Marcelo Vaz no piano. A cantora busca traçar uma trajetória de experimentação para o uso do corpo e de sua voz como instrumento de expressão poética. Seu trabalho autoral bebe da fonte do samba às vertentes jazzistas, do grito ao sussurro. Em suas canções aborda o cotidiano vivenciado pelo olhar feminino, experimental e faminto de uma artista. Além disso, faz questão de evidenciar suas parcerias musicais com jovens poetas e também apresentar obras de compositores e amigos como Fabrício Gambogi, Pâmela Amaro e Juliano Guerra.
Paola e sua banda têm participado de diversos eventos voltados para a valorização do trabalho musical autoral e independente: Casas Colaborativas pelo Estado, Festivais como Pira Rural, Morrostock e Psicodália; eventos como Sofar Sounds Porto Alegre, Sonora – Ciclo Internacional de Compositoras, seleção no projeto Som no Salão de Atos da UFRGS. Além disso, realizou a abertura dos shows de Nei Lisboa e Vanessa da Mata.
Paola integra outros projetos musicais como a trupe Goiaba de Casa que foi contemplado com a premiação de melhor arranjo com a música “distante do mar” no 1º Mar em Canto – Festival Popular da Canção Litorânea da Festa do Mar em Rio Grande, no ano de 2015. No ano de 2016 participou da segunda edição do mesmo Festival, onde interpretou a canção “Ondas Salgadas da Dor” dos compositores porto-alegrenses Ricardo Cordeiro e Luana Fernandes. A canção recebeu a segunda colocação no evento.
Em 2018 lança seu primeiro álbum ” Costuras que me bordam marcas na pele” que foi produzido entre dezembro de 2017 e outubro de 2018 no Estúdio da Pedra Redonda, Porto Alegre/RS. Produção musical, engenharia de som, mixagem, masterização de Wagner Lagemann, Direção Musical de Dionísio Souza e Arranjos do KIAI Grupo.
Vamos mostrar nessa edição de O SUL EM CIMA, as músicas do Álbum “Costuras que me Bordam Marcas na Pele” que são:
01 – PÃO COM MEL – (Letra: Thielle Pinho / Música: Paola Kirst e Dionísio Souza) // 02 – CRENDICE – (Letra: Paola Kirst / Música: Paola Kirst e Dionísio Souza) // 03 – SALIVA – (Poesia: Paola Kirst) // 04 – CHARLIE 04 – (Letra e Música: Juliano Guerra – Participações: Bruno Coelho na percussão // Pedro Borghetti, Leo Oliveira, Marcelo Vaz, Lucas Fê, Tamiris Duarte e Bruno Coelho: vozes e palmas // 05 – CAIS – (Letra: Thiago Madruga / Música: Paola Kirst) // 06 – INVERNO – (Letra: Carlos Medeiros / Música: Paola Kirst e Marcelo Vaz) // 07 – COM QUATRO – (Música: Paola Kirst e Dionísio Souza) // 08 – ABANDONADA – (Letra: Paola Kirst / Música: Neuro Júnior – Participação: NEURO JÚNIOR: Violão 7 cordas) // 09 – SOLITUDE – (Poesia: Paola Kirst) // 10 – DOIS RIOS – (Letra e Música: Andrei Corrêa) // 11 – PRIMEIRO MERGULHO – (Letra: Paola Kirst / Música: Paola Kirst e Marcelo Vaz) // 12 – OLÍVIA – (Letra e Música: Cleiton Oliveira e Paola Kirst)
Contato:
https://www.facebook.com/paolakirstmusica/
O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de LUCIANO GRANJA GRUPO.
A banda surgiu de forma despretensiosa em 2010, a partir da reunião do guitarrista porto-alegrense Luciano Granja e o baixista Fernando Peters para fazer alguns registros musicais. O resultado foi tão bacana que, em 2011, Tio Vico foi convidado a gravar os vocais e Luigi Vieira passou a integrar o grupo, assumindo a bateria. A primeira apresentação ao vivo do grupo acabou acontecendo somente em 2013, mas desde então já somam na bagagem diversas apresentações importantes pelo Sul do país.
Já em 2016, Luciano Granja Grupo lança o primeiro disco da carreira. Intitulado com o mesmo nome, apresenta 10 faixas autorais, com destaque para canções como “Carta” – o primeiro single de trabalho -, “Matemática”, “Vontade de Voar” e “Escuro”, que traz a participação especial de Pedro Veríssimo. Além da forma física, o álbum também foi lançado nas principais plataformas digitais como iTunes, Spotify, Deezer e Rdio.
Luciano Granja é guitarrista renomado por seu extenso currículo ao lado de grandes nomes como Engenheiros do Hawaii, Kleiton e Kledir, Pitty e Armandinho. Além de desenvolver trabalhos independentes como Osso, IndiviDuo e Leme(com Deleve e Flu).
Em 2018, lança o novo CD “Luciano Granja Grupo Vol 2” que é uma sequência do primeiro álbum, seguindo o mesmo padrão e apresentando 10 novas músicas autorais. Além do disco físico, o novo disco está disponível para compra nas principais plataformas virtuais como iTunes, Amazon e Google Play e para streaming no Spotify, Deezer, SoundCloud e Apple Music.
Vamos mostrar no programa O Sul em Cima dessa edição, as músicas:
01 – M4T3M4T1C4 (Luciano Granja / Fernando Peters) // 02 – CARTA (Luciano Granja) // 03 – QUEM EU SOU (Tio Vico) // 04 – ESCURO (Luciano Granja / Adal Fonseca / Pedro Veríssimo – Participação Especial de Pedro Veríssimo) // 05 – VONTADE DE VOAR (Tio Vico), músicas do álbum “Luciano Granja Grupo” de 2016.
e também as músicas do álbum “Luciano Granja Grupo – Vol. 2” de 2018 que são: 06 – BALA PERDIDA (Tio Vico) // 07 – DANÇAR DIREITO (Luís Nenung / Carlos Panzenhagen) // 08 – SEGUINDO A TRILHA (Luciano Granja / Fernando Peters / Tio Vico / Luigi Vieira) // 09 – POR LA SOMBRA (Luciano Granja) // 10 – SEU MUNDO CÃO (Luciano Granja / Fernando Peters / Tio Vico / Luigi Vieira) // 11 – VACINA(Luciano Granja / Fernando Peters / Tio Vico / Luigi Vieira) // 12 – CONTROLE(Luciano Granja / Tio Vico / Luigi Vieira) // 13 – QUASIMODO (Luciano Granja / Luigi Vieira) // 14 – QUERER É PODER? (Luciano Granja / Fernando Peters / Tio Vico) // 15 – ALGUM LUGAR AO SOL (Luciano Granja / Tio Vico)
Contatos:
www.facebook.com/lucianogranjagrupo/
O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho do violonista, compositor e arranjador CAU KARAM.
Cau Karam (Pelotas 1962), começou seus estudos de violão como autodidata com 18 anos de idade e dedica-se ainda ao cavaquinho e à viola caipira. Depois de pré-selecionado no Projeto Rumos Musicais – Tendências e Vertentes da Produção Brasileira Atual do Itaú Cultural em 2001, passou a dedicar-se mais à composição.
O CD “Sambas, choros, valsas e um frevo” é o primeiro CD de Cau Karam. O álbum reúne obras criadas para formações instrumentais variadas (duos, trios, quartetos e quintetos), não se restringindo ao violão solo. A obra demonstra a concepção do autor sobre os ritmos brasileiros. Foi gravado em São Paulo, com direção do violonista e compositor Mário Gil, e conta com as participações de Nailor “Proveta” no clarinete, Ronen Altman no bandolim, Beto Sporleder na flauta e saxofones, Lucas Vargas, no piano e acordeom, Rui Barossi no baixo acústico, Mário Gaiotto na percussão, Paulo Ribeiro e Muari Vieira nos violões. Cau Karam toca violão, violão de 7 cordas, viola de 10 cordas e cavaquinho. Das três indicações no Prêmio Açorianos de Música 2006 (Melhor Disco; Compositor e Melhor Intérprete/Instrumentista), o autor recebeu os prêmios de Melhor Disco de Música Instrumental e Melhor Compositor de Música Instrumental do ano de 2006.
Em novembro de 2006, o compositor fez pré-lançamento do CD em pocket-show na Livraria da Vila, com as participações de Beto Sporleder, Rui Barossi, Paulo Ribeiro, Muari Vieira e Guilherme Marques na percussão. Em 2007 o compositor começa a temporada paulistana de lançamento do disco com o show ocorrido em junho no MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Em outubro do mesmo ano, o segundo show foi realizado no Museu da Casa Brasileira, dentro do Projeto Música no Museu, sob a curadoria de Benjamim Taubkin. Em novembro de 2009 e março de 2010, juntamente com o violonista Paulo Ribeiro, faz o show dentro do projeto Comboio de cordas – Coletivo de violonistas onde apresenta músicas de seu primeiro disco e mais algumas inéditas, além do repertório de música popular brasileira, com arranjos do próprio Duo. Em 2011, o Duo é convidado para participar do Projeto Música de Bandeja, organizado pelo SESC/SP, e faz apresentações no Sesc Pinheiros (agosto e dezembro/ 2011) e Sesc Bom Retiro (novembro/2011); e, em abril de 2012, o Duo faz nova apresentação, dentro do Projeto Música no Jardim, na cidade de Porto Alegre.
Em 2011 inicia um trabalho dedicado à canção brasileira e latino americana de diferentes períodos, juntamente com Francisco Andrade (viola de 10 cordas e violão) e Letícia Torança (voz), surgindo assim o Trio Encanto de cordas. Em junho de 2012, o trio faz seu primeiro show, no projeto Comboio de Cordas, no Teatro da Vila, em São Paulo e, em outubro, o trio é convidado a fazer uma participação especial no projeto Saraus, na Casa das Rosas, e concerto na Capela Nossa Senhora das Mercês, em São Luiz do Paraitinga.
Em janeiro de 2013, entra em estúdio com o Quarteto À Deriva, para gravação do álbum “De senhores, baronesas, botos, urubus, cabritos e ovelhas“. Nesse segundo disco, a sonoridade baseada em instrumentos acústicos, o interesse em conhecer e respeitar diferentes culturas que estão ao nosso redor e o compromisso com a contemporaneidade são as características que unem os dois universos e pontos de partida na construção da parceria. No encontro entre o grupo e o violonista, as afinidades conduzem a uma música original, expressiva e cheia de nuances, atenta à riqueza das matrizes que a cultura brasileira oferece e, ao mesmo tempo, aberta à infinidade de possibilidades criativas que surgem no diálogo entre essas tradições e formas contemporâneas de jazz e música erudita. Em maio de 2013, o primeiro show de lançamento do disco, no Theatro São Pedro, na cidade de Porto Alegre.
Nos anos seguintes tem feito inúmeras apresentações e em 2018, tem viajado com os espetáculos da CIA do Latão em comemoração aos 20 anos do grupo (temporada no CCBB – Rio de Janeiro, Festival de Teatro de Guaramiranga (CE)) e de 21/09 a 14/10 temporada no SESC Paulista com o espetáculo Lugar Nenhum (Cia do Latão).
Vamos apresentar no programa O Sul em Cima dessa edição, as músicas:
01 – Os Mistérios de Be // 02 – Ribeirando // 03 – Lurdinha na Janela // 04 – Falta de Ética Amorosa // 05 – 22 x 19 // 06 – Inveja Capilar // 07 – Ciúme Retroativo // 08 – Camila (Choro pro Zé Ramalho) // 09 – Valsando, Frevando, mas sem saber frevar direito.
Todas as músicas de Cau Karam e fazem parte do álbum ” Sambas, choros, valsas e um frevo”.
Músicos: Nailor “Proveta” no clarinete, Ronen Altman no bandolim, Beto Sporleder na flauta e saxofones, Lucas Vargas, no piano e acordeom, Rui Barossi no baixo acústico, Mário Gaiotto na percussão, Paulo Ribeiro e Muari Vieira nos violões, Cau Karam toca violão, violão de 7 cordas, viola de 10 cordas e cavaquinho.
E temos ainda as músicas do álbum “De senhores, baronesas, botos, urubus, cabritos e ovelhas” – Com Cau Karam e Quarteto À Deriva (2013):
10 – O Tímido e (é) o Narcisista (Cau Karam) // 11 – O Hábito estraga “um monte”(Cau Karam) // 12 – Nem o Freud, nem o Roberto Carlos (Cau Karam) // 13 – Moorit Yow (Rui Barossi).
Músicos: Cau Karam (violão e viola de 10 cordas), Daniel Muller (piano e sanfona), Beto Sporleder (saxofone e flauta, Guilherme Marques ( bateria e percussão), Rui Barossi (baixo acústico).
Contato:
https://www.facebook.com/cau.karam
O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do cantor e compositor gaúcho DANIEL DEBIAGI.
Daniel Debiagi começou na música aos 11 anos, com aulas de canto e violão na sua cidade natal, Cachoeira do Sul/RS. Passou a adolescência nos palcos e foi vencedor de diversos festivais estudantis.
Em 2013, o músico lançou o EP Drama-Flor com 6 canções e chegou a ser destaque no jornal inglês “The Brasil Observer” como uma das grandes promessas da música brasileira.
Foi vencedor do 8º Festival da Canção Francesa na capital gaúcha e vice-campeão no Rio de Janeiro/RJ na etapa nacional do Festival em 2015.
Em 2016, apresentou em Paris/FR seu show em tributo à cantora Maysa, que no mesmo ano fez temporada em Porto Alegre.
Em 2017, Daniel estreou no teatro musical como integrante do elenco de «Os Insepultos» (espetáculo baseado na obra Incidente em Antares, de Érico Veríssimo) com 10 apresentações. Com a bailarina e percussionista Ana Medeiros lançou o espetáculo cênico musical «Ay mi amor!» que ainda segue em cartaz por diversas cidades do Rio Grande do Sul.
Dando sequência ao seu trabalho autoral, Daniel apresenta em 2018 o CD «Sem chover em teus olhos» com 11 músicas próprias ou em parcerias. O álbum passeia pela MPB em variados ritmos como samba, tango e blues, também flertando com o pop, o folk, a chanson e a música latina.
O primeiro CD autoral e independente do cantor e compositor gaúcho Daniel Debiagi está em todas as plataformas digitais.
O álbum tem produção musical de Marisa Rotenberg e as participações especiais do cantor pernambucano Almério, da paulista Bruna Caram e da gaúcha Paola Kirst.
Vamos apresentar no programa O SUL EM CIMA as músicas:
01 – DE CANTO (Daniel Debiagi) // 02 – DRAMA – FLOR (Daniel Debiagi / Maikel Rosa) // 03 – MEIO MUNDO (Daniel Debiagi). Músicas do EP Drama – Flor de 2013. Músicos: Daniel Debiagi (voz), Angelo Primon (violão de aço, violão de nylon e guitarras), Fernando Sessé (Percussão e efeitos), César Moraes (Baixo), Marisa Rotenberg e Andréa Cavalheiro (vocais).
04 – CHANSON DE VALSE (Daniel Debiagi / Maikel Rosa) // 05 – ESSAS BOCAS (Daniel Debiagi) // 06 – HOMEM DE BEM (Daniel Debiagi) – Participação de Almério // 07 – DUAS QUADRAS – depois da solidão (Daniel Debiagi) // 08 – BEM QUE ME FAZ TÃO SEU (Daniel Debiagi) // 09 – SAMBA DO AVESSO (Daniel Debiagi) – Participação de Paola Kirst // 10 – VIDA DE NOVELA (Daniel Debiagi / Maikel Rosa) // 11 – É O QUE PARECE (Daniel Debiagi / Jocê Rodrigues) // 12 – PORTA – AMARES ( Daniel Debiagi / Maikel Rosa) // 13 – TANGO PARA MAYSA (Daniel Debiagi) – Participação de Bruna Caram // 14 – SIN LLOVER EN TUS OJOS (Daniel Debiagi). Músicas do álbum “Sem Chover em teus Olhos” de 2018.
Produzido por Marisa Rotenberg Arranjos por Marisa Rotenberg e demais músicos Captação dos instrumentos no Estúdio Municipal Geraldo Flach em Porto Alegre por André Birck. Mixagem e captação de voz: Clauber Scholles Masterização: Rodrigo Deltoro
Músicos:
Acordeon: Matheus Kleber // Violão Nylon, violão aço, guitarra: Guiza Ribeiro // Violão 7 cordas: Max Garcia // Baixo: Diego Banega // Baixo Acústico: Caio Maurente e Clóvis Boca Freire // Teclados: Handyer Borba // Percussão, Loop e efeitos : Fernando Sessé // Efeitos, macrófono – Marisa Rotenberg // Coro: Marisa Rotenberg, Jean Melgar e Daniel Debiagi
Na música SIN LLOVER EN TUS OJOS: Versão em espanhol: Isabel Janostiac // Violão: Giovanni Capeletti // Castanholas: Ana Medeiros // Palmeios: Ana Medeiros e Daniele Zill // Coro: Marisa Rotenberg, Jean Melgar e Daniel Debiagi
Contatos:
www.facebook.com/DanielDebiagiOficial
O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do cantor e compositor DENIS GRAEFF, em especial as músicas de seu álbum BULNES 12 40.
O cantor e compositor catarinense Denis Graeff já fez muitas coisas na vida, teve empregos de escritório, atuou na televisão e chegou mesmo a trabalhar como crupiê de blackjack em um cassino nos Estados Unidos. Contudo – mais importante – ele é um poeta, que constrói sua música em torno das histórias pessoais encontradas ao longo de seu caminho. Inspirado por alguns dos grandes poetas da música – Leonard Cohen, Nick Cave, Jacques Brel – e artistas com forte senso de experimentação como Serge Gainsbourg, David Bowe, Kraftwerk e Astor Piazzolla, ele não se prende a um gênero musical imutável. Vindo do Brasil meridional, ele busca em seu ambiente, suas raízes e sua história pessoal elementos de composição, levando à criação de baladas urbanas, poemas eletrônicos e milongas modernas que retratam as desilusões das metrópoles.
Após muitos anos escrevendo poemas e compondo só para si e para amigos, em 2014 começa a gravar demos e se apresentar pelos palcos catarinenses. E logo a música o leva por caminhos inesperados. Em 2014 e 2015, em duas viagens aos Estados Unidos e Canadá, se apresentou em open mics de Nova York e até apareceu como backing vocal no programa de televisão Belle et Bum da Téle-Québec, em Montreal, acompanhando a cantora brasileira Bïa.
Seu trabalho atual é baseado na música de suas raízes no sul do Brasil e na bacia do Rio da Prata. Mas não de uma maneira óbvia. Os elementos familiares do tango, milongas e payadas são reinterpretados, tirados do seu ambiente natural e línguas nativas para criar viscerais canções contemporâneas.
Bulnes 12 40 é um local, uma hora, um ponto de encontro e desencontro de histórias que moram nas ruas da metrópole sem fim. Cada parede revela dramas, cada esquina abriga desejo, cada janela esconde olhos errantes, perdidos na esperança de um dia sentir, também, saudade. O cenário é Buenos Aires e é sempre Buenos Aires, não importa qual cenário seja. É a Santa María guardadora de universos, onde a pampa infinita termina em mar, onde o mar nasce do Prata e o Prata escoa das almas, dos sonhos e das lágrimas borradas nos assentos de veludo vermelho do metrô. Seus personagens vagam por milongas, começam pelo fim, são estranhos até que dancem, para, então serem estranhos novamente. Seus retratos são revelados enquanto pulam as casas de um jogo circular, de eterno reinício, saltando a casa do amor em que não podem jamais pisar.
O compositor catarinense Denis Graeff sempre concebeu sua música como um veículo para poesia e para contar as histórias humanas escondidas no anonimato das cidades. Com seu primeiro álbum completo, ele transforma essa ideia em canções de sangue platino, mas escritas para ecoar muito além dessa região.
“Bulnes 12 40” é um trabalho com duas datas de concepção: a primeira em setembro de 2016, quando, em visita a amigos em Buenos Aires, o compositor percebeu o quanto se sentia em casa e tinha muito de suas histórias de vida simbolizadas por aquela cidade, onde ele e sua família haviam estado tantas vezes, ao longo de gerações. A segunda data é 7 de novembro do mesmo ano. Uma ideia que surge quando do falecimento de Leonard Cohen, grande referência na fusão da poesia sensível e profunda com a música popular. O cantor canadense, de quem Denis Graeff é fã declarado, deixou um corpo de obra extraordinário, mas nunca havia visitado em suas canções a capital portenha, de caráter dramático, sentimental e tão tomado pela música de origens espanholas e judaicas, que tanto combinava com seu universo poético. Assim nasce a ideia do disco: visitar raízes pessoais e imaginar o disco que o mestre nunca fez.
Natural de Blumenau, em Santa Catarina, mas filho de pais gaúchos, com uma história pessoal de ligações com a Argentina e o Uruguai, Denis Graeff trouxe dessas influências os elementos para criação de “Bulnes 12 40”. Mas não se trata de um disco de canções tradicionalistas. Aqui Jayme Caetano Braun, Zitarrosa e Atahualpa Yupanqui encontram Piazzolla, Nick Cave e até Throbbing Gristle. As letras trazem retratos da vida na cidade e neles a história de dois personagens hesitando em torno de se entregar a um amor que não combina com suas experiências urbanas. Os elementos musicais familiares de milongas, payadas e tango acompanham esse desconforto – são reinterpretados, misturados e tirados do seu ambiente natural e línguas nativas para criar viscerais canções contemporâneas. Os arranjos densos, com toques eletrônicos e experimentais, assim como as paisagens sombrias da metrópole, são elementos que ultrapassam os limites geográficos e estilísticos dos gêneros de raiz. O resultado dessa transformação leva a profunda expressividade emocional da música platina a um público mais amplo que as fronteiras da América do Sul.
O cenário, contudo, é aquele delineado desde o início: Buenos Aires, cidade infinita que como o Aleph de Borges contém em si todas as histórias do universo; capital dos pampas e metrópole moderna, o ponto de contato das referências internacionais com a cultura do Prata. É, assim, o lar simbólico da proposta que Denis faz à música do sul: levar suas milongas e payadas para o mundo.
Vamos apresentar nessa edição de O SUL EM CIMA, as músicas do álbum BULNES 12 40 que são:
01 – MILONGUETA, 02 – VOS Y YO, 03 – AND HER EYES, 04 – WELL PAST MIDNIGHT HOUR, 05 – I JUST WANT YOU TONIGHT, 06 – YOUR OWN SONG, 07 – LADY OF THE MIRROR, 08 – DON’T SHOW ME THOSE EYES, 09 – BOEDO Y RIVADAVIA, 10 – STRANGERS AGAIN, 11 – MILONGUETA #2, 12 – MILONGA DE BULNES.
Todas as canções compostas e gravadas por Denis Graeff
Contatos:
https://www.facebook.com/denisgraeffmusic/
O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho do músico, compositor, produtor e arte educador FERNANDO LOBO.
FERNANDO LOBO
Músico, produtor e arte educador, atua em diferentes segmentos e estilos musicais desde a década de 90. Relaciona suas experiências musicais com a educação e espiritualidade, traz em sua obra a mescla de culturas tradicionais em um contexto contemporâneo. Se utiliza da tecnologia como conexão da raiz com o sutil no ambiente Pop.Afro.Caiçara. Como instrumentista, atuou em shows e gravações com diversos artistas, entre eles André Abujamra, Siba, Serenô, Kiko Dinucci, Karol Conka, Real Coletivo, B Negão, Confraria da Costa, Eek A Mouse, François Muleka.
Se apresentou em concertos e festivais no Brasil, Argentina, Uruguai, Portugal, Irlanda, França, Holanda, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Ilhas Canárias.
Fernando Lobo é autor do Livro Somos Som – Música percussiva brasileira, em parceria com a percussionista Simone Sou, o método apresenta a percussão brasileira como linguagem musical contemporânea. O livro foi lançado em 2016 e o trabalho já esteve presente em festivais no Brasil, Holanda e Inglaterra.
CD TAMBAKI
TAMBAKI é um barco de tripulação multiétnica comandado por Fernando Lobo, esse Cidadão do Mundo difusor da TAMANCADA DE CABOCLO HIGH TECH.
A mescla de influências das Raízes Afro com o Universo Caiçara, apresentadas num contexto Pop Contemporâneo dão vida à Cultura PopAfroCaiçara. Conceito cultural desenvolvido no Litoral do Paraná por um grupo de artistas interessados em expressar a multiplicidade cultural da miscigenação local. A essência da cultura PopAfroCaiçara tem cores, sons e gosto de mar. A bordo do TAMBAKI, saindo do Grande Mar Redondo em direção a mar aberto, Lobo e sua tripulação desvendam rotas e confluências por onde passam. TAMBAKI remonta as experiências de navegação em frias águas irlandesas, histórias de piratas e lendas de sereias nas margens do Tâmisa, dias de tempestade na costa lusitana, bravos ventos holandeses, banhos no Mediterrâneo e nas claras águas Caribenhas. Portos de passagem que deixaram suas marcas e desenharam a história do TAMBAKI.
TAMBAKI é o primeiro álbum solo de Fernando Lobo, o trabalho é fruto de dias em isolamento no litoral do Paraná, mais precisamente na Ilha dos Valadares, local de concentração e inspiração para o conceito e criação dos arranjos do disco. O repertório de TAMBAKI é composto por canções de diferentes fases da vida do músico. No disco, Lobo assume a versatilidade e assina as composições, execução instrumental e produção musical. Em busca de musicalidade própria, TAMBAKI transita por diversas referências de música no mundo, aborda as sonoridades da música caiçara, raízes da cultura afro, rock e regionalismos, mesclados numa linguagem de fácil entendimento. O trabalho demonstra claramente o caminho percorrido por Fernando Lobo apresentando diversas visões, percepções e comportamentos que o concretizaram.
As 10 composições presentes no TAMBAKI abordam a Raíz, o Sagrado e o Tempo. A celebração às divindades marca presença em muitos momentos da poesia contada na história do disco, esse ambiente que também traz os elementos estéticos da Cultura Caiçara, um universo de descobertas entre o mar e a mata, a água e o céu, refúgios de vida e auto conhecimento que nutriram e inspiraram a concepção do trabalho.
Vamos apresentar nessa edição de O SUL EM CIMA, as músicas do disco TAMBAKI
01 – OXUMARÉ (Fernando Lobo) // 02 – TCHAU! (Fernando Lobo / Mariana Barros) // 03 – FALA (Fernando Lobo) // 04 – MALI (Fernando Lobo) // 05 – FLECHA E ESPELHO (Fernando Lobo / Carlito Birolli) // 06 – FILHO DE FÉ (Fernando Lobo) // 07 – CASA VELHA (Fernando Lobo) // 08 – CANDONGA (Fernando Lobo) // 09 – TESOURO DO CÉU (Fernando Lobo) // 10 – MULEKE (Fernando Lobo).
Produzido por Fernando Lobo, Mixagem e Masterização de Fred Teixeira,
participação de François Muleka, Federico Puppi e Otto Nasca.
Contato:
producaofernandolobo@gmail.com
https://www.facebook.com/lobofernandolobo/
O SUL EM CIMA dessa edição faz uma homenagem ao grande cantor, compositor e instrumentista GIBA GIBA.
Natural de Pelotas (6/12/40 – 3/2/2014), o cantor, compositor e instrumentista Gilberto Amaro do Nascimento, mais conhecido como Giba Giba, é um percussionista reconhecido nacionalmente, sendo considerado pela crítica especializada um dos maiores expoentes na utilização do tambor sopapo, instrumento que representa a identidade musical do Rio Grande do Sul. Suas músicas já foram gravadas por artistas como Vitor Ramil e a dupla Kleiton & Kledir.
Difusor da cultura negra no estado, ele foi um dos fundadores e primeiro presidente da Praiana, na década de 1960. Criou e participou de festivais de música, foi conselheiro de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul e laureado cidadão emérito de Porto Alegre pela Câmara de Vereadores. Ao longo de sua trajetória, o artista recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor CD (1994) pelo disco “Outro Um”, concebeu e participou de grandes espetáculos, como A Ópera dos Tambores e Missa da Terra Sem Males. Ele também é o autor do projeto cultural Cabobu, que resgata a memória cultural do Rio Grande do Sul.
Giba Giba foi um dos grandes expoentes da cultura negra no Rio Grande do Sul. O músico pesquisou em profundidade a musicalidade afro-brasileira no Estado. “Ele teve uma carreira tímida fora do Rio Grande do Sul, até por não ser um músico popular. Mas dentro do nicho da música negra, da percussão, é um referência no país inteiro” – destacou o crítico musical Juarez Fonseca.
Já a cantora Loma Pereira lembrou da importância do percussionista no resgate da história da música negra do Rio Grande do Sul: “Ele foi o precursor do resgate do sopapo. Colocou o tambor embaixo do braço e percorreu o Rio Grande do Sul e o Brasil contando a história do instrumento, a partir de como este chegou ao Litoral Sul. Muitos seguidores se uniram a esta pesquisa e conferiram a importância que o instrumento tem para a região”.
A pedido de ZH, o músico Richard Serraria escreveu um depoimento sobre o amigo: “Certas figuras são a síntese de fatos e lendas. De fato, Giba Giba em vida entendeu bem cedo ser sua missão dar destaque ao tambor de sopapo, herança dos negros que construíram o estado do RS através do árduo trabalho nas charqueadas no período colonial sob regime escravista. Sua obra é viva nesse “Lugarejo” e seus seguidores permanecerão batendo tambor para lembrar que o estado mais meridional do país, entendido por muitos como a “Europa do Brasil”, também é, inegavelmente, a “África do Brasil”.
Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima as músicas:
01 – Lugarejo (Giba Giba / Wanderley Falkemberg), 02 – Outro Um (Giba Giba / Xyko Mestre), 03 – Negro Mina India Belmira (Giba Giba / Nelson Coelho de Castro), Tassy(Giba Giba / Maria Betânia Ferreira), 05 – Teresópolis (Giba Giba), 06 – Beirando o Rio(Giba Giba / Celso Ferreira), 07 – Bata Beta (Giba Giba / Wanderley Falkemberg), 08 –Feitoria (Giba Giba / Maria Betânia Ferreira), 09 – Caboclinha (Giba Giba / Xyko Mestre), 10 – Areal da Baronesa (Giba Giba), 11 – Cerco à Princesa (Giba Giba / Toneco), 12 – Sopapo (Giba Giba / Toneco / Ivaldo Roque / Pery Souza / Maria Betânia Ferreira) / 13 – Lugarejo (interpretação de Simone Rasslan do CD Xaxados e Perdidos), 14 – Tassy (interpretação de Kleiton & Kledir).