O SUL EM CIMA 27 / 2024

O SUL EM CIMA 27_2024


Nesta edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Paola Kirst & Kiai Grupo e Trio Fluctua
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PAOLA KIRST & KIAI GRUPO  – É possível encontrar lugares seguros na música e na coletividade como forma de estar no mundo? Buscando refletir sobre as multiplicidades de uma redoma, a cantora, compositora e performer Paola Kirst retoma a parceria com os companheiros da KIAI Grupo, formado por Lucas Fê, Dionisio Souza e Marcelo Vaz. “Redoma”, seu segundo álbum de estúdio em parceria com a banda instrumental, nasce do reencontro criativo entre os quatro musicistas. Durante o processo criativo de “Redoma”, o quarteto se voltou para os sentimentos de enclausuramento e impotência, que retratam uma sociedade adoecida. Como contraponto, os musicistas também buscaram respiro no sentido de “proteção” da palavra, em que a potência do encontro com o outro é uma forma de acolhimento. O álbum conta com as participações das cantoras Marietti Fialho e Gabi Lamas, da banda Psycho Delícia e do cantor, compositor e instrumentista Pedro Borghetti. 
Com sonoridade inspirada em ritmos latino-americanos e rock psicodélico, o álbum retrata temas recheados de melancolia e sarcasmo, trazendo a voz inventiva da cantora como fio condutor. Além disso, os musicistas fizeram escolhas tentando ampliar o leque de referências sonoras, potencializando a comunicação com o público. 
A parceria entre Kiai e Paola teve início em 2018, com o álbum de estreia de Paola Kirst, ‘Costuras Que Me Bordam Marcas na Pele’, lançado pelo selo Escápula Records, que rendeu à artista o troféu Revelação no Prêmio Açorianos de Música. Os quatro são oriundos das periferias da cidade do Rio Grande, extremo sul do estado do Rio Grande do Sul e atuam com música autoral há mais de 10 anos. “Redoma” foi gravado no estúdio Pedra Redonda por Wagner Lagemann e foi produzido por Guilherme Ceron. O álbum é um lançamento do selo Pedra Redonda.
Músicas: 01 – Cidade Pulsa – Paola Kirst // 02 – Submersos – Gabi Lamas – com Paola Kirst e Gabi Lamas // 03 – Palavras Bobas – Paola Kirst, Carlos Medeiros e Pedro Borghetti // 04 – Pessoa Bonita – Carlos Medeiros e Paola Kirst // 05 – Contínuo – Thais Andrade, Paola Kirst e Pedro Borghetti – com Erick Endres e Paola Kirst – part. Psycho Delícia // 06 – Nada – André Paz – Adaptação (coautoria) Paola Kirst e Pedro Borghetti – part Marietti Fialho  // 07 – Véu do Tempo – Carlos Medeiros e Lucas Fê – com Lucas Fê 
 
TRIO FLUCTUA – Lançou em junho o álbum ARAMADO. O Fluctua é formado por Edu Waghabi (violão, piano, teclados e vocais), João Faria (baixo, vocais) e Moreno Leon (vocais), o grupo combina elementos afro, latinos e nordestinos. O resultado é um som fresco e autoral, obtido principalmente a partir das harmonias vocais que se impõem como assinatura e diferencial da banda, elevando o Fluctua ao mais alto nível do R&B produzido atualmente no Brasil.
‘FLUCTUS’. Termo em latim que significa ‘onda’, ‘fluxo’. Em um sentido mais poético, ‘agitação’, ‘turbilhão’, que também pode ser aplicado a conceitos físicos relativos à propagação do som. É exatamente essa idéia que interessa ao trio carioca Fluctua. 
A tradição dos grandes grupos vocais brasileiros está no sangue não só de Waghabi, mas também no de João Faria. Os dois são filhos dos integrantes já falecidos do MPB4. O primeiro, de Antonio José Waghabi Filho (1943-2012), o Magro. O segundo, nascido da união entre Ruy Faria (1937-2018) e Cynara (1945-2023), uma das vozes do Quarteto em Cy. Influência e legado postos com sensibilidade e lirismo em canções que vão direto ao ponto. 
Músicas: 01 – Céu do Teu Olhar – Moreno Leon, Edu Waghabi e João Faria // 02 – Do Que Vi – Moreno Leon, Edu Waghabi e João Faria // Cena – Moreno Leon, Edu Waghabi e João Faria // 04 – Congo Chamou (vinheta) – Moreno Leon // 05 – O Tempo Dirá – Moreno Leon, João Faria e Edu Waghabi // 06 – Amanhã o mundo acabou – Edu Waghabi // 07 – Todas as músicas são sobre você – Edu Waghabi 
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O SUL EM CIMA 26 / 2024

O SUL EM CIMA 26_2024_MPB4

Essa edição de O Sul em Cima é dedicado ao grupo MPB4, que está lançando o álbum MPB4 – 60 ANOS DE MPB. 
 
MPB4 – O histórico do grupo MPB4 remonta a 1962, inicialmente com formação de trio, integrado por Ruy, Aquiles e Miltinho, responsáveis pelo suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE) em Niterói. Em 1963, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC.
Logo após o golpe militar de 1964, prestes a lançar seu primeiro compacto, o grupo Quarteto do CPC, formado em Niterói, precisou mudar de nome. Nascia ali o MPB4 e, com ele, a sigla MPB, até então desconhecida e que nos anos seguintes passaria a designar um dos mais abrangentes gêneros musicais brasileiros.
O MPB4 lançou, no dia 5 de julho de 2024, o álbum “60 anos de MPB”, em que comemora seis décadas de carreira e sucessos de público e crítica. Gravado quase todo entre 15 de janeiro e 9 de fevereiro de 2024 no estúdio da Biscoito Fino no Rio de Janeiro, o álbum ’60 anos de mpb’ contou com as participações luxuosas de Alceu Valença, Chico Buarque, Dori Caymmi, Edu Lobo, Francis Hime, Guinga, Ivan Lins, João Bosco, Kleiton & Kledir, Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Toquinho. Somente as vozes de Alceu Valença, Milton Nascimento e Toquinho foram gravadas em outros estúdios.
Este trabalho do MPB4 – que tenta resumir os 60 anos de serviços prestados à MPB, sigla que o próprio quarteto criou e que acabou ganhando vida própria – é dedicado às companheiras de palco e de vida do Quarteto em Cy, assim como também a Magro e Ruy, integrantes da primeira formação do MPB4 ao lado de Miltinho e Aquiles. O quarteto sofreu algumas modificações em sua formação original. Em 2004, Ruy Faria saiu do MPB4 por divergências e foi substituído por Dalmo Medeiros, ex-integrante do Grupo Céu da Boca. Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti, também ex-membro do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Desde então, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti Pauleira. 
 
Músicas: 01 – Notícias do Brasil (Os Pássaros Trazem)  – Fernando Brant / Milton Nascimento – Part. Milton Nascimento  // 02 – O Cantador  – Dori Caymmi e Nelson Motta – Part. Dori Caymmi  //   03 – Prêt-à-Porter de Tafetá  –  João Bosco / Aldir Blanc – Part. João Bosco    // 04 – Caso Encerrado   – Toquinho / Paulinho da Viola – Part. Toquinho // 05 – Velas Içadas   – Ivan Lins / Vitor Martins – Part. Ivan Lins //  06 – Dança do Corrupião  – Edu Lobo e Paulo César Pinheiro – Part. Edu Lobo  //    07 – Angélica  – Chico Buarque / Miltinho – Part. Chico Buarque  //  08 – Catavento e Girassol – Guinga / Aldir Blanc  – Part. Guinga //  09 – Coisas do Mundo Minha Nêga – Paulinho da Viola – Part. Paulinho da Viola   //   10 – Na primeira Manhã  – Alceu Valença – Part. Alceu Valença //  11 – Paz e Amor – Kleiton Ramil / Kledir Ramil – Part. Kleiton & Kledir //  12 – Parceiros  – Francis Hime / Milton Nascimento  – Part. Francis Hime       

 

O SUL EM CIMA 25 / 2024

O SUL EM CIMA 25_2024_Marisa_Orestes

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Marisa Rotenberg e Orestes Dornelles
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MARISA ROTENBERG –  multiartista natural de Porto Alegre (RS), é cantora, atriz, professora de canto popular, locutora, atriz de voz original, produtora vocal e musical. Venceu edições em diversas categorias do Prêmio Açorianos de Música e indicada a outras. Como produtora musical, produziu os álbuns de Daniel Debiagi, Alex Alano e o infantil de Gelson Oliveira, dentre singles para artistas. Ministra aulas de canto popular contemporâneo em seu home studio há mais de 20 anos, faz direção de gravação de voz para cantores em estúdio, e também preparação vocal de elenco para espetáculos. Possui ampla experiência em estúdios de gravação atuando com voz cantada e falada em publicidade, teatro, cinema de animação e jogos. Possui dois discos lançados, Na Batida (2002) e Boa Hora (2009). 
Marisa Rotenberg participa do coletivo Lareirau ao lado de Alex Alano, Gelson Oliveira e Giovanni Berti. Cursa a Formação em Canto Contemporâneo ministrado pelo cientista vocal Ariel Coelho. Criou sua primeira trilha sonora original para o espetáculo de dança-teatro Chamas ao lado do compositor e instrumentista Tales Melati, na qual também consta sua voz em alguns trechos. Atualmente está em cartaz com o show cênico de humor “Aos Trancos e Barrancos” ao lado da cantora-atriz e multinstrumentista Kiti Santos, onde representam as irmãs Rayanne e Rayssa, especialistas em eventos e bailes. Elas trazem um repertório com as mais pedidas nas festas com arranjos originais e, permeando as músicas, contam um bocado de causos vividos por elas a trabalho.
Músicas do álbum Na Batida (2002 – produzido por Antonio Villeroy): 01 – O Meu Ziriguidum – Felipe Elizalde // 02 – Contigo Ninguém Pode – Bebeto Alves // 03 – F. Valentine’s Day – Antonio Villeroy / Marisa Rotenberg – dueto com Nei Lisboa // 
Músicas do álbum Boa Hora (2009 – Produzido por Eugenio Dale e Gastão Villeroy) – 04 – Boa Hora – Alvinho e Domenico Lancelotti // 05 – Ponto e Pronto – Luciana Pestano e Eugênio Dale 
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ORESTES DORNELLES – Orestes Dornelles é de Alegrete e radicado em Porto Alegre. É cantor, compositor e professor de música. Desde 1994 trabalha em escolas de música de Porto Alegre como professor de violão, musicalização, composição e arranjo. Em 2005, junto com Binho Terra e Risomá Cordeiro, gravou o CD Tribufu com o qual receberam dois prêmios Açorianos, de melhores compositores (Orestes / Risomá) e melhor CD de MPB para o grupo Tribufu. Depois lançou os álbuns: Graffiti (2008), BailaDO (2013), Tudituãni (2020), Desnorteia (2023) parceria com o compositor Raul Boeira e em 2024 o álbum Sambeis. 
O álbum Sambeis, novo trabalho autoral de Orestes Dornelles (violão, voz e vocais), é um álbum de sambas, repetindo o trio básico do álbum anterior (Desnorteia-2023) com Filipe Narcizo no contrabaixo elétrico e Bruno Coelho na percussão. Conta também com alguns convidados, Angelo Primon (guitarra elétrica), Matheus Kleber (acordeon), Elias Barboza (bandolim) e Tomás Piccinini (piano elétrico e edição de samplers). A mixagem foi realizada por Clauber Scholles e a masterização por Marcos Abreu. A proposta permanece a mesma, reunir uma série de canções sociais e românticas, na medida do possível. E viva a vida! 
Músicas do álbum Sambeis: 06 – Âmbar  //  07 – Chovendo no Molhado   // 08 – Amaré  // 09 – Sonhador  – Orestes Dornelles / Filipe Narcizo // 10 – Sambeis – Orestes Dornelles // 11 – Ziriguipop  – Orestes Dornelles
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O SUL EM CIMA 24 / 2024

O SUL EM CIMA 24_2024_CLÁUDIA_GUILHERME

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de CLÁUDIA CASTELO BRANCO e GUILHERME SILVEIRA 

CLÁUDIA CASTELO BRANCO – A obra do compositor e sanfoneiro Sivuca é o foco de Claudia Castelo Branco  e que já está em todas as plataformas de streaming. Mergulhada nas canções do mestre, a cantora, pianista, compositora e arranjadora lança o álbum “Viva Sivuca”, em que homenageia aquele que ela define como “ponte entre o fole, as teclas e o coração”. Nessa empreitada, a artista contou com o auxílio luxuoso de dois excelentes músicos: Marcos Suzano na percussão e Fred Ferreira no baixo e na guitarra. O álbum traz sucessos de Sivuca, como “Feira de mangaio” (Sivuca e Glorinha Gadelha) – numa versão de caráter mais leve e misterioso, que vai se revelando aos poucos, numa conversa entre a voz, o baixo, as percussões e o piano – e “João e Maria” (Sivuca e Chico Buarque). Na faixa, Claudia teve como convidado especial o cantor Pedro Miranda em um  diálogo surrealista entre o piano e a guitarra, conta Claudia, que aproveitou para homenagear também Chico Buarque por seus 80 anos de vida.

Sobre Claudia Castelo Branco – Pianista, compositora e cantora carioca, Claudia Castelo Branco completou 20 anos de carreira. Integra o Duo Gisbranco ao lado de Bianca Gismonti, com quem lançou cinco álbuns e conquistou o Prêmio Profissionais da Música de Arranjadoras (2021). Tocou em diversos países da Europa, como França, Holanda, Espanha, Portugal e Itália, além de Canadá, Chile e Argentina. Apresentou-se nos mais importantes palcos do Brasil e do mundo como Sala Cecilia Meireles (RJ), Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Sala São Paulo, Rio Montreaux Jazz Festival,Duc des Lombards (Paris), Concertgebouw (Amsterdam), Teatro São Luiz (Lisboa). Lançou, em 2021, seu primeiro disco solo, “Cantada Carioca”, e, em 2024, o álbum “Viva Sivuca”. Faz parte do grupo de compositores Selva Lírica, com Ilessi, Demarca e Thiago Thiago de Mello. Recebeu o Prêmio Profissionais da Música em 2023, na categoria Autora – música e letra. Já dividiu o palco com Chico César, MPB4, Mônica Salmaso, Jaques Morelenbaum, Mariana Aydar, entre outros artistas. É bacharel em Piano pela UFRJ, estudou composição em Ithaca College (Nova Iorque) e é mestre em Composição pela UNIRIO.  Músicas do pgm: 01 – Adeus Maria Fulô  –  Sivuca / Humberto Teixeira //  02 – Feira de Mangaio  – Sivuca / Glorinha Gadelha // 03 – Amor Verdadeiro  – Sivuca / Luiz Bandeira  // 04 – João e Maria – Sivuca / Chico Buarque // 05 – Cheirinho de Mulher – Sivuca / Glorinha Gadelha // 06 – Cabelo de Milho – Sivuca / Paulinho Tapajós 

GUILHERME SILVEIRA – Guilherme Silveira, é violonista, bandolinista, compositor e arranjador brasileiro, radicado em Paris desde 2019. Com uma trajetória profissional de mais de 20 anos, carrega diversas experiências em diversas formações musicais. Atuou também, como compositor, arranjador e instrumentista, em gravações para diversas peças de teatro e publicidade. No ano de 2023 lançou seu EP intitulado ” Un Autre Sens”,  este se trata de um trabalho que reúne e expressa diversas referências musicais que se desdobram ao longo do tempo. As diferentes fases e períodos das composições convergem para um sentido único onde se agrupam na diversidade estética da música brasileira. Desde seu lançamento, o EP “Un Autre Sens” já tocou em emissoras de rádio da Espanha, Japão, Peru, Brasil e Argentina. Atualmente trabalha na divulgação de seu segundo álbum intitulado “Guilherme Silveira”, onde podemos encontrar referências à música brasileira, atravessando o regionalismo de norte a sul do país, misturando sotaques tradicionais e a sofisticação da música improvisada. Da mesma forma, e em composições mais recentes, ainda podemos encontrar referências imagéticas ao quotidiano parisiense. O álbum Guilherme Silveira contou com a participação de grandes músicos, verdadeiras referências na música brasileira enriquecendo muito as composições e a interpretação. As gravações aconteceram no Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Paris. Participaram os músicos: Itamar Assiere (piano/teclado Fender Rhodes), Márcio Bahia (bateria), Ney Conceição (contrabaixo, baixo elétrico/baixo fretless), Jonathan Augusto (clarinete), Luci Bispo (percussão), Amina Mezaache (flauta), Pedrinho Figueiredo (flauta)  –  Músicas do álbum Guilherme Silveira (todas de autoria de Guilherme): 01 – Sei não! // 02 – 7 Rue Biot // 03 – Frio Y Mate // 04 – São Filomeno // 05 – Les Airs de Paris // 06 – Rouler Dans La Farine 

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O SUL EM CIMA 23 / 2024

O SUL EM CIMA 23_2024_Dora Avante e Júlia Branco

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos da Banda Dora Avante e Júlia Branco. 
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BANDA  DORA AVANTE – No dia 12 de julho de 2024, a banda Dora Avante lançou nas plataformas digitais seu primeiro álbum, intitulado “O Velejar da Vida”. O título do álbum faz alusão a uma das faixas do trabalho, uma canção que representa a sonoridade do álbum inteiro. Constituído por 10 canções inéditas, o álbum mescla elementos do rock com música popular brasileira e algumas influências da música popular urbana do RS. Formado em maio de 2020, o grupo reúne quatro músicos ecléticos e versáteis que se encontraram ao longo do curso de música da Universidade de Caxias do Sul. Dora Avante é uma banda gaúcha formada por Alexandre Fritzen (vocais, piano e teclado), Augusto Dosso (baixo, violão e guitarra), Bruno Borges (guitarra e violão) e Giovane Albarello (bateria e percussão). O repertório do grupo é totalmente autoral, com composições de Alexandre Fritzen. Trazendo sonoridade da canção urbana gaúcha, Dora Avante mistura influências de MPB, pop rock e rock progressivo, englobando aspectos da música popular brasileira mescladas ao pop contemporâneo. As letras das músicas são repletas de metáforas, abordando aspectos do cotidiano, refletindo sobre o amor e a existência. 
Sobre os integrantes da banda:
Alexandre Fritzen – Primeiro doutor em órgão pelo Programa de Pós-graduação em Música da UFRGS. Iniciou seus estudos musicais com 5 anos, tendo lançado mais de 15 álbuns e DVDs com diferentes artistas. Compositor de trilhas sonoras, instrumentista, poeta, pesquisador musical e professor na Universidade de Caxias do Sul, no ano de 2023 venceu o Prêmio Profissionais da Música, em categoria nacional, além de ter recebido o Troféu Obirici, em 2022, Competência RS, em 2023 e Profissional Nota 10 em 2024 por seus trabalhos como músico e professor universitário no estado do RS. 
Augusto Dosso – Baixista, violonista e professor de música, tocou em bandas cover e projetos autorais da serra gaúcha. Graduado em Licenciatura em Música pela UCS, também participou de diversos recitais e da montagem de dois musicais.
Bruno Borges – Instrumentista, compositor, pesquisador e professor licenciado em Música pela Universidade Caxias do Sul.  É pós-graduado em Arranjo Musical e em Produção Fonográfica. Tendo uma atuação híbrida no cenário musical, sua trajetória engloba a participação em diferentes projetos, com diversos shows e apresentações. Atualmente cursa Mestrado em Educação Musical na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Giovane Albarello – Baterista, percussionista e professor de música. É licenciado em música pela Universidade de Caxias do Sul e pós graduado em Percussão Brasileira pela Faculdade Santa Marcelina. Trabalha como baterista e percussionista na Orquestra Municipal de Garibaldi e no coro Juvenil do Moinho/UCS. 
Músicas de autoria de Alexandre Fritzen  – com Dora Avante: 01 – Bem-Te-Vi // 02 – Coração que Chora  // 03 – Relato em Cartão Postal // 04 – Te Dizer  //  05 – O Velejar da Vida  // 06 – Nascerá 
 
JÚLIA BRANCO – Cantora, compositora e atriz, Júlia Branco é nome promissor do pop contemporâneo. Sua estreia foi com a banda “Todos os Caetanos do Mundo”, com a qual lançou elogiado disco. Mas sua estreia solo se deu em 2018, com “Soltar os cavalos”, álbum premiado como melhor disco do ano pelo BDMG, e destacado entre os melhores de 2018 pela Folha de S.Paulo, Estadão, além de blogs independentes. Com direção e produção musical de Chico Neves, e arranjos e harmonias de Luiza Brina, o álbum contou com participações de Letrux, Uyara Torrente e Paulinho Santos (UAKTI). O disco também foi editado como vídeo-álbum dirigido por cinco cineastas mulheres. Em agosto de 2023, Júlia lançou “Baby blue”, o seu segundo e aguardado álbum. O trabalho conta com a produção de Ana Frango Elétrico e apresenta composições solo de Júlia, bem como parcerias com Siso, Bruno Cosentino e Guilherme Lirio. Além disso, inclui uma música inédita de Arnaldo Antunes e uma regravação de Caetano Veloso, lançada originalmente nos anos 60. Abordando a temática da maternidade, o disco explora o conceito do tempo sob diferentes perspectivas, adotando uma abordagem sonora que transita entre o nostálgico e o futurismo. 
Músicas do álbum “Soltar os cavalos”: 01 – Estrela – Júlia Branco, Lucia Castello Branco e Chico Neves // 02 – Eu Sou Mulher – Júlia Branco, Luiz Rocha e Adriano Goyatá – feat Uyara Torrente // 03 –  30 Anos – Júlia Branco e Letícia Novaes (Letrux)  – feat Letrux  –  Músicas do álbum ‘Baby Blue’: 04 – Infinito  – Arnaldo Antunes e Márcia Leite Xavier // 05 – Baby Blue – Júlia Branco e Bruno Cosentino // 06 – Fim e Começo – Júlia Branco e Siso
 
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O SUL EM CIMA 22 / 2024

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Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de VALDIR CECHINEL FILHO e ROGER CORRÊA 
 
VALDIR CECHINEL FILHO  –  Natural de Urussanga, no Sul de Santa Catarina. Mestre e doutor em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi eleito em 2018, reitor da Universidade e presidente da Fundação Universidade do Vale do Itajaí (Univali). É também coordenador internacional da Rede Iberoamericana de Estudo e Aproveitamento Sustentável da Biodiversidade Regional de Interesse Farmacêutico (Ribiofar) e da Rede Iberoamericana de Investigação em Câncer (Ribecancer).  Atua como editor associado e assessor científico para inúmeros periódicos especializados. Participa, ainda, ativamente na formação de recursos humanos com mais de 50 dissertações de mestrado e teses de doutorado orientadas. Sua intensa atuação na ciência e tecnologia permitiu que recebesse da Fapesc, em 2012, o Prêmio Caspar Stemmer de Inovação, na categoria Protagonista de Inovação. Além  dessas e muitas outras atividades, Valdir Cechinel Filho também é compositor e tem parcerias com Kleiton Ramil,  Luiz Vicentini, Max Gasperazzo e muitos outros.  Recentemente, Cechinel lançou novo álbum intitulado O Tempo Não Espera de Valdir Cechinel Filho & Amigos e contou com brilhantes participações destacando Chico Lobo, Isabela Fogaça, Kleiton Ramil, Zé Geraldo entre outros.O álbum já está disponível em todas as plataformas de música. 
Músicas: 1 – O Tempo Não Espera  –  João Ormond / Valdir Cechnel Filho / Clemente Manoel  – feat Clemente Manoel  //  2 – Canção pra te esperar  –   Valdir Cechinel Filho / Clemente Manoel / João Ormond – Intérprete: Isabela Fogaça   //      3 – Lobo Bom  – Valdir Cechinel Filho / Max Gasperazzo – Feat Bilora, Coral Univali, Kleiton Ramil // 4 – Uma Canção para Lennon   – Jani Cargnin e Valdir Cechinel Filho – feat Zé Geraldo //  5 – Um Mate e um Banquinho  – Chico Lobo e Valdir Cechinel Filho – interpretação: Chico Lobo // 6 – Veio de Aroeira  – Lino Violeiro e Valdir Cechinel Filho – interpretação: Lino Violeiro e Chico Lobo
 
ROGER CORRÊA – O segundo álbum do compositor e acordeonista gaúcho Roger Corrêa teve seu lançamento nas plataformas digitais em 19/07/24. Latino Ibérico desenvolve sotaques próprios em estilos como milonga, chamamé, chacarera, candombetango, salsa e choro, a partir da experimentação com a estética universal do jazz. O trabalho autoral será levado à Europa a partir do dia 30 de julho, em nove shows divididos entre Itália, Espanha e Alemanha.
Reconhecido por sua habilidade virtuosa e expressiva em diversos estilos musicais, Roger Corrêa aprofunda nesse álbum “a valorização da composição, dos fundamentos do improviso e a inovação na pesquisa de novos estilos e fusões de gêneros”. Ao lado do acordeonista, estão os músicos Tiê Pereira (baixo), Daniel Grajew (piano) e Rodrigo Porciuncula (bateria).  Com Sul em Aquarela (2022), seu primeiro álbum, Roger Corrêa foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música como melhor compositor.
Inspirado pelas raízes da cultura brasileira e latino-americana, resultado da união de povos originários, escravizados e ibéricos, Roger Corrêa criou oito canções que, na sua definição, “têm em sua motivação estabelecer uma conexão profunda entre os diversos elementos culturais, experimentando novas possibilidades musicais”. Latino Ibérico também destaca o protagonismo de um instrumento incomum em formações desse tipo (piano, baixo, bateria). A gaita-ponto (acordeão diatônico de botões ao invés de teclas) sempre esteve mais associada às tradições e ao ambiente agrário, enquanto o acordeão de teclas foi mais facilmente incorporado ao cenário urbano e ao ensino formal nos conservatórios.  Roger Corrêa é natural de Guaíba (RS) e radicado em Florianópolis.  Iniciou seus estudos de acordeão aos 6 anos de idade e aos 13 participou do projeto Fábrica de Gaiteiros, liderado por Renato Borghetti. Seu trabalho autoral já foi apresentado em vários países, incluindo Espanha, Marrocos, Itália, Áustria e Alemanha. Participou ainda do lançamento do projeto Brasil na Gaita Ponto, em formação de trio, além de colaborar com renomados músicos instrumentais, como Yamandu Costa, Renato Borghetti, Javier Colina e Alegre Corrêa, entre outros.   Músicas de Roger Corrêa, do álbum Latino Ibérico: 1 – A Don Colina  // 2 – Candombiteando  // 3 – Guaíba // 4 – Latino Ibérica // 5 – Guate 
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O SUL EM CIMA 21 / 2024

O SUL EM CIMA 21_2024_Boca Livre e Cheiro de Vida

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos das bandas Boca Livre e Cheiro de Vida
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BOCA LIVRE – “Rasgamundo”, o novo trabalho do Boca Livre, foi lançado em maio de 2024. O 16º álbum do grupo carioca formado por David Tygel, Lourenço Baeta, Maurício Maestro e Zé Renato é um dos mais autorais do quarteto. Com dez canções, o disco traz parcerias com Nando Reis, Guilherme Arantes, Zeca Baleiro, Márcio Borges e Erasmo Carlos, além de releituras de músicas do Los Hermanos e de Tim Bernardes e da participação especial da cantora cabo-verdiana Nancy Vieira na gravação da música Rasgamundo, cuja melodia de Zé Renato foi letrada por Lourenço Baeta com inspiração no rasga, dança afro-portuguesa do século XIX.  “O novo álbum do Boca Livre partiu da ideia do nosso reencontro, após ganharmos o Grammy de Melhor Álbum Pop Latino por ‘Pasieros‘, parceria com Rubén Blades”, diz Maestro. O Boca Livre venceu tbm o prêmio de “Melhor Grupo”, na categoria MPB, da 31ª edição do Prêmio da Música Brasileira – PMB 2024.
A parceria de Zé Renato e Nando Reis gerou Rio Grande (2023), uma das mais belas músicas dos 46 anos do Boca Livre. Lançada em outubro como single, um mês após o anúncio oficial da volta do quarteto à cena, Rio Grande foi o motor que acionou em David Tygel, Lourenço Baeta, Mauricio Maestro e Zé Renato, a vontade de entrar em estúdio para gravar álbum de músicas inéditas, o que efetivamente aconteceu no início deste ano de 2024. O álbum foi gravado no estúdio Visom, no Rio, entre janeiro e fevereiro de 2024. Zé Renato tocou os violões; Maurício Maestro, os baixos elétricos; Lourenço Baeta fez as flautas e o ukulele; David Tygel, a viola caipira. Completando a banda de base, Marcelo Costa tocou as baterias e percussões em todas as faixas e João Carlos Coutinho fez os pianos acústicos e elétricos. Os arranjos vocais têm sempre a assinatura de Maurício Maestro, que escreve todas as vozes do Boca Livre desde a estreia do grupo. “Fui elaborando os arranjos e observando os detalhes de cada música, cada qual uma história única e ao mesmo tempo formando um conjunto coeso e definitivo”, define Maestro. 
Músicas: 01 – Rasgamundo  – Zé Renato e Lourenço Baeta – part esp. Nancy Vieira  // 02 – O Canto em Nós  – Zé Renato e Zeca Baleiro // 03 – Rio Grande  – Zé Renato e Nando Reis  // 04 –  Povo do Sol  – David Tygel e Márcio Borges // 05 – Dois Oceanos  – Lourenço Baeta // 06 – Prayer  – Maurício Maestro
 
CHEIRO DE VIDA – O Cheiro de Vida era uma banda composta por três grandes nomes da música instrumental do sul do Brasil: Alexandre Fonseca (bateria), André Gomes (baixo e sitar) e Carlos Martau (guitarra). Juntos formaram em 1978, em Porto Alegre, o lendário Cheiro de Vida, grupo instrumental de Jazz e Rock progressivo. Na década de 80 foram para o Rio de Janeiro e rapidamente chamaram a atenção de nomes famosos do cenário musical do Brasil e desenvolveram trabalhos com artistas como Diana Pequeno, Pepeu Gomes, Marina Lima, Djavan, Nico Assumpção, entre outros. Na bagagem destes excelentes músicos, há muita história para contar: tours no exterior, participações especiais em estúdio e shows com vários artistas renomados, a fábrica de instrumentos de Martau… Como grupo, o Cheiro de Vida gravou dois álbuns históricos. O primeiro, em 1984, contou com participações de Paulo Supekóvia, Pedro Tagliani, Renato Alscher e Augusto Licks. O segundo álbum ao vivo (1988) contou com Dudu Trentin que participou do grupo por um período. 
Atualmente separados, André, Martau e Alex continuam sendo músicos altamente requisitados em estúdios e em shows por todo o país. Gravada entre 1983 e 1984, a estréia do grupo gaúcho Cheiro de Vida tornou-se referência em todo o País para a música instrumental. O álbum registra o virtuosismo e o talento do quarteto distribuído entre o funk, o jazz e o rock progressivo, homenagens a Stanley Clarke, Hyeronymus Bosch e referências a “Nosferatu”. Recheado de grandes momentos do guitarrista Carlos Martau e do baixista André Gomes, “Cheiro de Vida” é um grande disco, mesmo ouvido décadas após seu lançamento. Músicas do álbum Cheiro de Vida (1984): 01 – Fechado para Balanço  – Cheiro de Vida // 08 – Asas Longas  – Cheiro de Vida // 09 – Entre Estrelas  – Cheiro de Vida // 10 – Crepúsculo – Carlos Martau, Paulo Supekóvia e Pedro Tagliani //  11 – Hieronymus Bosch   – Cheiro de Vida – Part de Augusto Licks // 12 – Nosferatu  – André Gomes e Paulo Supekóvia 
 
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O SUL EM CIMA 20 / 2024

O SUL EM CIMA 20_2024

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Alice Passos & Breno Ruiz, Cristiano Varisco e Paula Souto. 
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1) ALICE PASSOS e BRENO RUIZ – A cantora carioca Alice Passos tem se destacado como importante intérprete da música popular brasileira. Com dois álbuns solos: “Voz e Violões” (Fina Flor) e “Ary” (Biscoito Fino), disponíveis nas plataformas digitais, ela lança agora um disco de piano e voz com Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro.
“Milagres”, disco em que Alice é acompanhada ao piano por Breno Ruiz, conta também com a pianista Érika Ribeiro, os percussionistas Magno Julio e Marcus Thadeu e o violonista Rogério Caetano. Edu Lobo divide com ela a última faixa “Acalanto pra quem tem filha”. O álbum Milagres foi gravado em junho de 2023 no estúdio da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), sob direção musical de Alice Passos e Breno Ruiz. 
A ideia de criar “Milagres” partiu da cantora, grande admiradora do trabalho do pianista. Inicialmente, a dupla iria lançar apenas um EP. “Na prática, foi a Alice quem teve a ideia de fazer o álbum e me chamou para dividir. Como é uma cantora especialíssima e muito segura, que imprime à interpretação seu caráter singular, com respeito máximo à obra que canta, pensei: que sorte a minha!”, contou Breno Ruiz,  que acredita que o novo trabalho contribui por dar continuidade e renovar o legado deixado por artistas que formaram a identidade musical e literária do Brasil, como exemplo Dorival Caymmi e Tom Jobim, na música, a Manuel Bandeira, na poesia, e Guimarães Rosa, na prosa. Para o pianista, estes e outros artistas conseguiram “traduzir” a verdadeira alma dos brasileiros e foram capazes de tornar o país um lugar que se reinventa de várias formas a todo momento. 
Ambos professores, ele de piano em São Paulo, ela de canto no Rio, Breno Ruiz e Alice Passos tem em comum também sólidas e criteriosas trajetórias artísticas. Ainda muito jovens, já são muito admirados.  Ele participou de vários shows e discos coletivos, e já lançou dois discos solo, “Cantilenas brasileiras” (também de sua parceria com Paulo César Pinheiro) e, este ano, “Pequenas Impressões sobre o caos”, de sua nova parceria com o letrista Roberto Didio, que aponta para outra dimensão de sua inspiração, mais urbana. Já Alice, pesquisadora nata, lançou em 2016 “Voz e Violões”, uma magnífica pesquisa sobre a obra de compositores contemporâneos que fazem suas músicas ao violão, e, em 2020, “Ary”, desta vez um mergulho no passado (mas de forma contemporânea, acompanhada pelos violonistas André Siqueira e Maurício Massunaga), na obra de Ary Barroso.  Músicas de Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro –  na voz de Alice Passos:  01 – Milagres // 02 – Cantiga de Menina // 03 – Marajoara // 04 – Viola de Mágoa – part Rogério Caetano // 05 – Contradança // 06 – Acalanto pra quem tem filha – part Edu Lobo 
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2) CRISTIANO VARISCO – Aline (2013) é a primeira incursão solo do compositor e músico Cristiano Varisco. É uma das novidades mais bem-vindas da cena musical brasileira contemporânea. Desvendando suas peças musicais, o álbum retrata uma ruptura recente na caminhada de Varisco, isto é: a divisão de seu cotidiano entre as coisas fúteis da metrópole e a vida inspiradora no campo. As sonoridades que você encontrará em Aline refletem as idas e vindas do guitarrista, cuja vida diária é dividida entre os caminhos bucólicos do interior e as ruas e avenidas da capital. Em seus 50 min de música instrumental, o álbum viaja entre estilos, às vezes incomuns, às vezes tradicionais: folk, psicodélico, clássico, rock, blues, entre outras sonoridades. Na verdade, o álbum pertence a uma trilogia. O segundo volume: Trilhas Sonoras Para Filmes Imaginários (2014), seguido por Lúcia McCartney (2015) um tributo à literatura. 
Cristiano Varisco, além de guitarrista, é graduado em jornalismo e licenciado em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele é, também, professor de música nas escolas públicas, radialista e produtor musical. Por um longo tempo foi guitarrista do legendário outsider, músico e compositor Júlio Reny. Além disso, trabalhou ao lado do maestro Tiago Flores (Orquestra de Câmara da ULBRA) como solista nos concertos DANA em 2009. 
Músicas do álbum Aline (de Cristiano Varisco): 01 –  Solitude 118 // 02 – Tempo // 03 – Pedal da Cidade // 04 – O Lago dos Afazeres // 05 – Espiral Lunar // 06 – The Ultrajeto 
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3) PAULA SOUTO – Começou a estudar canto na Fundação das Artes de São Caetano do Sul ao mesmo tempo em que fazia aulas particulares de música popular com a cantora Ná Ozzetti, com quem começou a conhecer repertório de música brasileira. Em 1998 foi estudar canto e música na Los Angeles College of Music. Um ano intensivo de aulas com muito repertório de Jazz, R&B e Pop e também muita música brasileira. 
Paula Souto comenta sobre suas novas canções: Sua Canção e Ciclos de Mim:
A “Sua Canção” é uma canção minha, letra e música, com arranjo de Deni Domenico (que tocou todos os instrumentos e fez backing vocals também), foi lançada em 2023. Uma canção que fala sobre como vem a inspiração de compor. Tenho um carinho enorme por ela!
A “Ciclos de Mim” é uma canção minha com letra de minha amiga escritora e poetisa Valéria Pandjiarjian, foi lançada em março deste ano. Uma canção bem feminina, inspirada num momento de vida de uma amiga nossa, a cantora Railídia Carvalho, que é uma fortaleza de mulher! Arranjo de Deni Domenino, com Deni no violão e cavaco, Elisa Goritzki nas flautas, Gê Cortes no baixo e Lucas Brogiolo nas percussões. Uma canção inspiradora e amorosa. 
Músicas (Singles): 01 – Sua Canção – Paula Souto // 02 – Ciclos de Mim – Paula Souto e Valéria Pandjiarjian
 
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O SUL EM CIMA 19 / 2024

O SUL EM CIMA 19_2024_BADI_LUIZA

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de BADI ASSAD e LUIZA BRINA
 
BADI ASSAD – A virtuosa cantora, violonista, compositora, percussionista, autora e atriz Badi Assad emergiu como uma das artistas mais versáteis de sua geração. Tem 20 álbuns lançados em todo o mundo e mais de 40 países visitados. O filme sobre sua vida “Badi” (2018) dirigido por Edu Felistoque, ganhou prêmio de melhor documentário no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival). Na imprensa musical norte-americana, Badi foi identificada como a “one woman band” (em tradução livre, banda de uma mulher só), carinhosamente apelidada, devido a seu virtuosismo. Transcendendo suas raízes brasileiras, Badi faz uma mistura que vai desde a MPB, pop e world music, até o jazz e sons étnicos de todo o mundo. O resultado é um gênero de música emocionante que, literalmente, desafia qualquer categorização. 
Olho de Peixe (1993) é um disco influente que ainda ecoa no universo pop brasileiro e que projetou Lenine como cantor e compositor há 31 anos, tendo sido gravado e assinado pelo artista pernambucano com o percussionista carioca Marcos Suzano. Tanto que Badi lançou em maio/24, um álbum também intitulado Olho de peixe
Para gravar o seu álbum, Badi se juntou à Orquestra Mundana Refugi, criada em 2017 por Carlinhos Antunes e que reúne músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo, como Palestina, Cuba, Turquia, Irã, Guiné e Congo. Sua formação inclui desde instrumentos tradicionais, como piano, saxofone, flauta e bateria, até outros incomuns na música brasileira, como bouzouki, kanun árabe, alaúde e rebab. A intenção é reapresentar no álbum, sob outra visão, o repertório do disco de 1993, composto por músicas assinadas por Lenine com diversos parceiros.  Além de Badi, de Antunes e do produtor Pedro Ito, quatro integrantes da Orquestra Mundana Refugi – Daniel Muller, Danilo Penteado, Maiara Moraes e Rui Barossi – também assinam os arranjos. Ela diz que o objetivo era amalgamar diferentes visões dentro do novo trabalho.
Tanto Badi quanto Antunes consideram o álbum Olho de Peixe um ‘divisor de águas’ na música brasileira e nas vidas dos artistas pela singularidade da sonoridade acústica, calcada na fricção do violão de Lenine – de forte acento percussivo e toque mais suingado do que melódico – com o arsenal percussivo manuseado por Marcos Suzano de forma artesanal. 
Músicas: 01 – Leão do Norte – Lenine, Paulo César Pinheiro // 02 – Caribenha Nação / Tuaregue Nagô – Lenine e Bráulio Tavares // 03 – Acredite ou Não – Lenine e Braúlio Tavares // 04 – O que é Bonito – Lenine e Bráulio Tavares // 05 – O Último Pôr do Sol – Lenine e Lula Queiroga // 06 – Olho de Peixe – Lenine
 
LUIZA BRINA – Novo álbum de Luiza Brina, “Prece” é um trabalho ambicioso, que representa a concretização de um sonho da artista. “Prece” reúne as ‘orações’ compostas pela artista ao longo de mais de 10 anos – algumas delas já registradas em álbuns como “Tão tá” (2017) e “Tenho saudade mas já passou” (2019). Luiza assina todos os arranjos, tanto das percussões do músico chileno José Izquierdo quanto dos 22 instrumentos de uma orquestra composta por 19 mulheres, integrantes da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e da Orquestra Ouro Preto.  A direção musical também está em suas mãos e a produção é dividida com Charles Tixier. Músico e produtor de extrema competência, Charles também se encarrega das intervenções eletrônicas, demonstrando uma perfeita sintonia com Luiza e com o conceito do álbum.
Luiza Brina destaca que o que une as ‘orações’ e as distingue em seu repertório são a intenção e a estética. “Tem a ver mesmo com esse lugar do sagrado, de um encontro com a calma. Tem uma oração que é um pedido a uma cobra grande para que proteja o rio. As temáticas variam, mas passam sempre por esse lugar de um pedido por alguma coisa.” Luiza ressalta que sempre quis escrever para orquestra e, com o projeto aprovado pelo programa Natura Musical, pôde realizar esse sonho. 
Músicas: 01 – Oração 1 – Luiza Brina // 02 – Oração 2 – Luiza Brina e Júlia Branco – part especial: Silvana Estrada // 03 – Oração 18 (Pra Viver Junto) – Luiza Brina //  04 – Oração 13 (Coração Candongueiro) – Luiz Brina e Sérgio Pererê – part Sérgio Pererê // 05 – Oração 19 (Oração pra Oxum) – Luiza Brina e Iara Rennó – Part Iara Rennó // 06 – Oração 15 (Oração à Cobra Grande) – Luiza Brina e Thiago Amud – part. Maurício Tizumba 
 
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O SUL EM CIMA 18 / 2024

O SUL EM CIMA 18_2024_O Terço_Rafael Beck e Felipe Montanaro

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos da Banda O TERÇO e do Duo RAFAEL BECK e FELIPE MONTANARO
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O TERÇO – É uma banda formada no Rio de Janeiro em 1968. Inicialmente era um trio: Jorge Amiden (guitarra), Sérgio Hinds (contrabaixo) e Vinícius Cantuária (bateria). Em linhas gerais, o Terço originou-se de dois grupos anteriores, denominados Joint  Stock Co. e Hot Dogs. A banda começou tocando rock clássico, mas logo tendeu ao rock progressivo e ao rock rural e pop caracterizando o som e a diversidade musical da banda. 
O Terço nessa época tocava em diversos festivais. Com a Canção “Velhas Histórias”, composta por Renato Correa e Guarabyra, o grupo ganhou o Festival de Juiz de Fora. Em um Festival universitário, a banda ficou em 2º lugar defendendo a música “Espaço Branco” de Vermelho e Flávio Venturini. A banda também classificou as músicas “Tributo ao Sorriso” e o “Visitante”, em duas edições do Festival Internacional da Canção (FIC), o que levou a banda a se tornar o grupo revelação pela mídia especializada.
No pico de sua arte, o Terço era Sérgio Hinds no vocal e guitarras, Sérgio Magrão no baixo, Luiz Moreno nas baquetas e, único mineiro entre cariocas, Flávio Venturini nos teclados, último a integrar a trupe, indicado que foi por um conterrâneo famoso de apelido Bituca. Juntos gravaram em 1975, o terceiro disco, Criaturas da Noite. Já em 1976, os músicos foram morar juntos em uma fazenda, em São Paulo. Lá, conceberam um novo álbum, intitulado Casa EncantadaO disco seguiu a mesma linha do anterior, com rock progressivo, músicas instrumentais e a influência do rock rural. Casa Encantada foi mais um gol d’O Terço, que se consolidou em definitivo como uma banda diferenciada dentro do rock e da música brasileira. 
A formação atual d’O Terço é Sérgio Hinds (guitarra e vocal), Flávio Venturini (teclado e vocal), Sérgio Magrão (baixo e vocal) e Fred Barley (bateria e vocal). Paralelamente, Sérgio Hinds (fundador e único membro a participar de todas as fases do grupo, em atividade há mais de 50 anos), construiu uma carreira solo como instrumentista e colaborou em shows e gravações de artistas consagrados da MPB, da qualidade de Jorge Ben Jor, Ivan Lins e Marcos Valle, entre outros. Outro reconhecimento foi sua inclusão como um dos 70 Mestres Brasileiros da Guitarra e do Violão, em lista elaborada pela revista Rolling Stone Brasil. Em 2021, Sérgio Hinds ao lado do jornalista e pesquisador Nélio Rodrigues, lançou o livro “O Terço – 50 Anos” pela Editora Ibrasa.  Músicas do programa: 01 – Hey Amigo – Cézar de Mercês // 02 – Tributo ao Sorriso  – Sérgio Hinds e Jorge Amiden // 03 – Criaturas da Noite  – Luiz Carlos Sá e Flávio Venturini // 04 – Jogo das Pedras  – Flávio Venturini e Cézar de Mercês // 05 – Pássaro – Sá / Guarabyra // 06 – Casa Encantada  – Sá / Flávio Venturini 
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DUO RAFAEL BECK e FELIPE MONTANARO – O flautista Rafael Beck e o pianista Felipe Montanaro apresentam seu primeiro álbum “Fantasia Brasil”, que foi lançado pela Gravadora Biscoito Fino. O repertório é formado por canções e temas instrumentais da música brasileira, com composições de Djavan, Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Ivan Lins, além de um tema autoral do duo. Os músicos se conheceram em janeiro de 2023 e encontraram em comum a paixão pela música instrumental e referências de artistas como Hermeto Pascoal, César Camargo Mariano, Egberto Gismonti, entre outros. Nascidos em São Paulo, Rafael mora em Atibaia e Felipe em Bragança Paulista, interior da capital. 
RAFAEL BECK – O músico hoje com 23 anos, iniciou seus estudos de flauta doce aos seis anos de idade. Aos sete, gravou seu primeiro CD, com um repertório bastante eclético que ia de Tom Jobim a Beatles, passando por Dorival Caymmi e Pixinguinha. Dos onze aos dezessete anos, cursou a Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP – Tom Jobim, ingressando em seguida na Faculdade Souza Lima, em São Paulo, onde em 2022 concluiu o curso e se formou Bacharel em música. Com mais de sete anos de carreira, Rafael já teve participações em shows dos artistas Dominguinhos, Ivan Lins, Hermeto Pascoal, além de dividir palco  com vários instrumentistas, entre eles, o genial Proveta. Participou de diversos Festivais de Música Instrumental por todo país e shows em vários Sescs, incluindo o importante “Instrumental Sesc Brasil”. 
FELIPE MONTANARO – Atualmente com 18 anos, iniciou os estudos musicais no piano aos oito e foi descobrindo outros instrumentos, como sanfona, baixo, violão e escaleta. Ao longo desses dez anos, estudou com músicos como André Marques, Itiberê Zwarg, Benjamim Taubkin e Toninho Ferragutti.
Felipe integra também o Trio Maniva, um grupo de música instrumental com composições autorais que trazem elementos da música brasileira como baião, frevo, samba e maracatu, além de releituras de consagrados artistas brasileiros.
Músicas do programa: 01 – Pedro Brasil  – Djavan // 02 – Estrada do Sol / Chovendo na Roseira  – Dolores Duran e Tom Jobim  / Tom Jobim // 03 – Receita de Samba  – Jacob do Bandolim // 04 – Tema Pro Ricardo – Rafael Beck e Felipe Montanaro // 05 – Frevo Novo  – Hermeto Pascoal // 12 – Galope’s Dance  – Ivan Lins – part especial: Ivan Lins
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