O SUL EM CIMA 13 / 2022
Nesta edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Arthur de Faria & Tum Toin Foin e Vanessa Longoni.
Nesta edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Arthur de Faria & Tum Toin Foin e Vanessa Longoni.
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de COLETIVO TAPERA e CANTADORES DO LITORAL.
Vamos mostrar em O Sul em Cima dessa edição, músicas do álbum Clássicos do Sul de Kleiton & Kledir.
KLEITON & KLEDIR começaram a estudar música muito cedo e, nos anos 70, lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, que foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul. Foram quatro discos, uma infinidade de shows e a mudança para o Rio de Janeiro. Quando o grupo se dissolveu, os irmãos decidiram prosseguir a carreira em dupla. Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo o Brasil. Lançaram vários discos (inclusive um em espanhol) o que lhes rendeu disco de ouro e shows nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova Iorque, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires. Suas composições foram gravadas por Simone, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Fafá de Belém, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Belchior, Emílio Santiago, Cláudia Leitte e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Páez, a cantora portuguesa Eugénia Melo e Castro e a japonesa Chie.
Kleiton & Kledir trouxeram definitivamente para a cultura brasileira a nova música gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente, uma maneira própria de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como “deu pra ti” e “tri legal”. Segundo um crítico da época, parecia “uma dupla de ingleses, cantando numa língua que lembra o português”. Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o governo do estado lhes conferisse o título de “Embaixadores Culturais do Rio Grande do Sul”
Vamos mostrar neste programa O SUL EM CIMA, as músicas do disco CLÁSSICOS DO SUL, lançado em 1999. Uma produção Universal Music, dirigida por Marco Mazzola, com direção e concepção musical de Kleiton & Kledir. Programações e concepção rítmica de Ramiro Musotto e K&K.
As músicas apresentadas são: Pára Pedro (José Mendes/José Portella Delavy), Nuvem Passageira (Hermes Aquino – participação de Bakithi Kumalo), Balaio (Folclore), Haragana (Quico Castro Neves), Gaúcho de Passo Fundo e Coração de Luto (Teixeirinha), Negrinho do Pastoreio (Barbosa Lessa), Trova (Kleiton & Kledir), Pezinho (Folclore), Felicidade (Lupicínio Rodrigues), Carreta de Quitanda, Prenda Minha e Boi Barroso (Folclore), Gauchinha Bem-Querer (Tito Madi).
Contatos:
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar músicas do álbum SIM, disco solo de Kleiton Ramil e ouvir muitas coisas interessantes a respeito desse disco, onde ele divide conosco esse momento tão importante na sua vida artística.
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Carlos Careqa e Amanda Lyra.
CARLOS CAREQA – Carlos de Souza (Lauro Muller SC 1961). Cantor, compositor e ator. Muda-se para Curitiba aos 5 anos, onde vive a infância e adolescência. Ingressa no seminário salesiano Instituto São José em Ponta Grossa, Paraná, no qual permanece dos 15 aos 18 anos, período em que estuda música e teatro. Em 1984, abandona a faculdade de direito e vai para Nova York, e inicia sua carreira artística tocando em bares. Na volta ao Brasil, trabalha com trilhas sonoras, peças de teatro e shows. Participa de comerciais de TV e curtas de cineastas curitibanos. No começo dos anos 1990 recebe uma bolsa do Instituto Goethe para estudar alemão em Berlim. Retorna ao Brasil e vai morar em São Paulo. Em 1993, Careqa faz o show de abertura de Arrigo Barnabé, que o estimula a lançar seu primeiro disco, Os Homens são todos iguais, e do qual Barnabé participa com outros nomes da vanguarda paulista como Tetê Espíndola e Itamar Assumpção. O produtor escocês David Byrne escolhe a canção Acho para integrar a coletânea Brazil Tropical 2, no ano de 1999. Como ator compõe o elenco de filmes, como o Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bodanzky, de curtas, comerciais, seriados e minisséries da TV Globo e TV Cultura.
Carlos Careqa é um artista que tem no humor uma importante ferramenta para a realização de seu trabalho na música e nas artes cênicas. Suas letras abordam temas como o amor e o cotidiano. Se muitas vezes a sátira e o humor estão presentes em suas letras, em outras ele também apresenta grande lirismo. Esses fatores o associam à vanguarda paulista, importante movimento da cena paulistana do início dos anos 1980, e o colocam como um de seus principais nomes desse movimento. Em 2021, Carlos Careqa lançou 60 mini songs concebido e produzido durante a pandemia (2020-2021) e lançado pela Barbearia Espiritual Discos. ‘Temos 30 segundos, 45 segundos, 1 minuto no máximo para expressar uma ideia no mundo virtual que nos abrange diariamente, quis abordar este tema neste trabalho. 60 mini canções onde mostro ao que veio a ideia da canção. Trabalho este desenvolvido com Márcio Nigro que dividiu os arranjos, samples e ideias. Márcio gravou, mixou e masterizou. Além de executar os instrumentos!’ diz.
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos dos projetos Tamanduá, Caleidoscópio, Cau Karam e Elian Woidello. Vamos ouvir também o novo single de Márcio Celli “Poesia Mordida”, letra de Maria Luiza Bitencourt e Música de Wanderlei Falkenberg.
TAMANDUÁ – O projeto Tamanduá nasceu da efervescência criativa do violonista Pino Arborea, músico com apurada habilidade como arranjador, qualidade que lhe permitiu retrabalhar algumas das peças mais significativas da grande cultura musical brasileira e ajustá-los sob medida para as três vozes femininas de Claudia Moretti, Cristina Rizzo e Luciana Camarda. A capacidade expressiva do vocalismo das três cantoras consegue realçar a beleza sempre presente destas peças tornando-as elegantes e elaboradas, ao mesmo tempo que dão sempre uma conotação fresca e muito agradável de ouvir. As três vozes se entrelaçam criando um enredo de linhas melódicas de onde emerge um som envolvente que vê a alternância de momentos melódicos e ritmicos. O objetivo deste projeto é fazer com que o público participe da magia de uma música e uma linguagem poética que fizeram história. Em julho de 2010 Tamanduá deu origem ao primeiro trabalho de gravação intitulado “Alquimia” produzido por Drycastle. Também com o selo Drycastle, em agosto de 2015, foi lançado o segundo álbum “Olio di Cacao”: uma combinação “aromática” e harmoniosa da tradição italiana e brasileira. O terceiro álbum “Vamos Embora” foi lançado em maio de 2022 pela GBMusic e é a expressão de um movimento, de uma migração para um futuro melhor. Músicas: 01 – Uma Canção de Esperança – Kleiton Ramil e Valdir Cechinel Filho // 02 – Colle Di Val D’Elsa – Kleiton Ramil // 03 – Brasil Nativo – Danilo Caymmi e Paulo César Pinheiro.
PROJETO CALEIDOSCÓPIO – Depois de muitos anos sem fazer um novo trabalho autoral, o Projeto Caleidoscópio começa a lançar o seu terceiro álbum “Luz e Sombra” em formato de singles em todas as plataformas digitais. O projeto é formado pelo casal de músicos cariocas Analu Paredes e Arthur Nogueira, que tem como idéia central composições próprias, arranjos, produção independente com músicos instrumentistas de renome (alguns internacionais) se alternando em cada faixa, e muitos feats da pesada formando um belo e gigante Caleidoscópio sonoro. As músicas possuem forte identidade e passeiam por vários estilos como MPB, Progressivo, Fusion, Jazz e muita influência da boa música mineira, como o “Clube da Esquina”. O mais recente single “Na Varanda”, o oitavo do álbum Luz e Sombra, do Projeto Caleidoscópio, já está disponível, desde 18 de março desse ano, em todas as plataformas de áudio digitais e tem participações especiais de Kleiton & Kledir e Marcus Viana. Músicas: 01 – Fonte – Arthur Nogueira e Analu Paredes – feat Flávio Venturini // 02 – Na Varanda – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feats de Kleiton & Kledir e Marcus Viana
CAU KARAM – O violonista, compositor e arranjador Cau Karam (Pelotas 1962), começou seus estudos de violão como autodidata com 18 anos de idade e dedica-se ainda ao cavaquinho e à viola caipira. Depois de pré-selecionado no Projeto Rumos Musicais – Tendências e Vertentes da Produção Brasileira Atual do Itaú Cultural em 2001, passou a dedicar-se mais à composição. O CD “Sambas, choros, valsas e um frevo” é o primeiro CD de Cau Karam. O álbum reúne obras criadas para formações instrumentais variadas (duos, trios, quartetos e quintetos), não se restringindo ao violão solo. A obra demonstra a concepção do autor sobre os ritmos brasileiros. Em janeiro de 2013, entra em estúdio com o Quarteto À Deriva, para a gravação do álbum “De senhores, baronesas, botos, urubus, cabritos e ovelhas”. Nesse segundo disco, a sonoridade baseada em instrumentos acústicos, o interesse em conhecer e respeitar diferentes culturas que estão ao nosso redor e o compromisso com a contemporaneidade são as características que unem os dois universos e pontos de partida na construção da parceria. Músicas: 01 – Ribeirando – Cau Karam // 02 – Moorit Yow – Rui Barossi
ELIAN WOIDELLO – Na estrada há mais de 15 anos, Elian Woidello, natural de Curitiba, é uma pessoa das artes no plural. Músico, arranjador e compositor, também é formado em jornalismo e historiador por paixão. Influenciado por Bélla Bartok, Beatles, Charly Garcia, Belarmino e Gabriela, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, entre outros, Elian se vê como um músico de gueto, e como todo artista de gueto tem suas raízes muito fortes mas também um olhar curioso e afiado para o que vem de fora. Sua primeira quebra de paradigma foi aos sete anos quando o pai colocou Beatles para tocar, Come Together mudou sua cabeça. Um pouco maior foi a vez da banda do sul do Brasil, Almôndegas mostrar que podia ser universal sem perder as raízes. Uma outra mudança foi quando ouviu pela primeira vez Charly Garcia, um quase desconhecido no Brasil, mas muito conhecido na Argentina. Aprendeu a tocar piano sozinho e desde cedo participou de orquestras populares e eruditas. Ajudou a fundar alguns movimentos artísticos como o Viola e Cantoria e o Movimento Autoral Curitibano, que proporcionou contato com músicos do mundo inteiro, e que acabou trazendo uma universalidade para sua música. Depois de um álbum em que mostrava seu lado mais obscuro e visceral, “A Terra do Quase”, lançado em 2019, Caminho Sem Volta, seu novo álbum, lançado em dezembro de 2021, é uma mensagem de esperança, de libertação de possibilidades. O álbum traz 9 músicas onde o rock predomina. Tem produção de Jefferson Sassá e Marlon Siqueira. As músicas com referências do Kaballa falam de perda e renascimento, com muita poesia, mensagens de esperança e experimentações das várias influências que Elian teve ao longo da vida. Além do rock e da música popular, fandango, milonga, tamboradas e até o candombe uruguaio aparecem nas suas composições. Músicas: 01 – Foi só por nós // 02 – Onde está você? // 03 – Você sabe o porquê
Contatos:
https://www.instagram.com/projeto_caleidoscopio/
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar as músicas do novo álbum “Avenida Angélica” de VITOR RAMIL .
Vitor Ramil nasceu em 7 de abril de 1962 na cidade de Pelotas, RS. Compositor, letrista, cantor e escritor, Vitor é autor de onze álbuns: Estrela, Estrela (1981), A paixão de V segundo ele próprio (1984), Tango (1987), À beça (1995), Ramilonga – A estética do frio (1997), Tambong (2000), Longes (2004), Satolep Sambatown (com Marcos Suzano – 2007), délibáb (CD+DVD – 2010), Foi no mês que vem (duplo – 2013) e Campos Neutrais (2017). Autor de música e letra da maior parte de seu repertório, Vitor Ramil também musicou e gravou poemas de Jorge Luis Borges, João da Cunha Vargas, Angélica Freitas, Fernando Pessoa, António Bótto, Allen Ginsberg, Juca Ruivo, Paulo Leminski, Arnaut Daniel e Emily Dickinson; compôs em parceria com Chico César, Jorge Drexler, Kleiton e Kledir, Zeca Baleiro, André Gomes e Joãozinho Gomes, entre outros parceiros; e versionou quatro canções de Bob Dylan e uma de Xöel Lopez. Suas canções já foram cantadas por intérpretes como Mercedes Sosa, Chico César, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Fito Paez, Jorge Drexler, Kátia B, Kleiton e Kledir, Adriana Maciel, Tommy Körberg, Gal Costa, Zeca Baleiro, MPB4, Pedro Aznar, Lenine, Ceumar, Maria Rita, Gutcha e Ian Ramil.
Vitor recebeu dois Prêmios da Música Brasileira: Melhor Cantor Voto Popular por Satolep Sambatown (2008) e Melhor Cantor Regional por délibáb (2011) e venceu o Prêmio Açorianos de Música dezoito vezes. Vitor Ramil lançou as novelas Pequod (1995), Satolep (2008) e A primavera da pontuação (2014); o ensaio A estética do frio – Conferência de Genebra (2004); e dois songbooks: Vitor Ramil (2013) e Campos Neutrais (2017). Seu álbum Campos Neutrais, traz no título uma referência ao tratado de Santo Ildefonso, 1777, que definia uma zona neutra entre os reinos de Portugal e Espanha. Os Campos Neutrais históricos tornaram-se emblemáticos da condição de fronteira do Rio Grande do Sul e, no imaginário contemporâneo, ficaram associados às ideias de liberdade, diversidade humana e linguística, miscigenação e criatividade. O ensaio A estética do frio – Conferência de Genebra (edição bilíngue português-francês, edição Satolep Livros) é uma reflexão do artista sobre o próprio trabalho e seu contexto social e cultural. Sobre o Rio Grande do Sul, onde vive e trabalha, Vitor Ramil afirma: “Não estamos à margem de um centro, mas no centro de uma outra história”.
Dia 07 de abril de 2022 foi lançado “Avenida Angélica”, novo trabalho de Vitor Ramil. Álbum inteiramente dedicado à poesia de Angélica Freitas (que atualmente reside em Berlim) publicada nos livros “Rilke Shake” e “Um útero é do tamanho de um punho”. Arquitetado desde 2019, Avenida Angélica é o 12º título da discografia de Vitor Ramil. Em um texto que Vitor escreveu para apresentar o álbum, ele diz: “Godard falou que uma obra de arte tem que correr riscos, do contrário, não tem valor. Joni Mitchell, depois de queixar-se que errava muito ao piano, pois não entendia o instrumento, ouviu o seguinte conselho de um músico: “siga o erro”. Em outras palavras: aceite a contribuição do acaso, do imprevisto, desacomode-se incorporando o erro e a ele reagindo criativamente. Em Avenida Angélica, gravado em duas noites, 7 e 8 de agosto, de 2021, no canteiro das obras de restauro do histórico Theatro Sete de Abril, em Pelotas, realizado depois de vários adiamentos em função da pandemia de Covid-19, corri riscos e segui os “erros”. Não que isso já não fosse quase um hábito, do processo de composição às apresentações ao vivo, mas nunca as circunstâncias foram tão favoráveis “…
“Avenida Angélica, virou um álbum ao vivo com registros em áudio e vídeo, gravado no Theatro Sete de Abril em Pelotas/RS. Inaugurado em 1834, o Theatro é um símbolo importante na cultura de Pelotas e do estado, que após um longo processo de restauro volta às atividades este ano. O trabalho teve Patrocínio da Natura Musical e Financiamento: Pró-Cultura/Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul.
Nesse programa, vamos apresentar músicas de do álbum Avenida Angélica: 01 – RILKE SHAKE (obs.: Ao final da canção o que se ouve são os sinos da Catedral Metropolitana de Pelotas, gravado com o celular de Vitor ao perceber que tocavam no tom e no andamento da música) // 02 – A MINA DE OURO DE MINHA MÃE E MINHA TIA // 03 – FAMÍLIA VENDE TUDO // 04 – STRADIVARIUS // 05 – RC // 06- MULHER DE MALANDRO // 07 – TREZE DE OUTUBRO // 08 – SIOBHAN // 09 – VIDA AÉREA // 10 – COSMIC COSWIG MISSISSIPI // 11 – MULHER DE ROLLERS // 12 – UMA MULHER INSANAMENTE BONITA // 13- ÍTACA (voz de Angélica Freitas) // 14- RINGUES POLIFÔNICOS
Contatos: www.vitorramil.com.br // www.
RAUL BOEIRA – Raul Boeira (Porto Alegre-RS, 1956) ouve música desde que nasceu. O pai era gaiteiro. Em casa, o rádio tocava o dia todo. E quando tinha uns 11 anos, não perdia os programas musicais da TV: Jovem Guarda, O Fino da Bossa, os festivais da Record, os cartoons dos Beatles, Som-Livre Exportação, Concertos para a Juventude… Em 1974, quando tinha 17 anos, a família se mudou para Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. Em 1976 se aproximou de uma turma de garotos que tocava pelas esquinas da Vila Cruzeiro. Nessa época, já comprava discos de jazz, Hermeto, Gismonti, e, claro, muita MPB. Os amigos da esquina (Alegre Corrêa, Ronaldo Saggiorato, Guinha e outros) logo se tornaram ótimos instrumentistas e ganharam o mundo. Em 1977 fez a primeira música e não parou mais. As fitas cassete que gravava e presenteava aos amigos foram se multiplicando e ganhou a fama de compositor. Em 1979 ingressou no Ministério da Fazenda, de onde saiu em 2013. No início dos anos 80 teve aulas de harmonia com Dudu Trentin. Em 1989, teve duas canções lançadas na Europa, pelo Mato Grosso Group, do qual faziam parte Alegre, Ronaldo e Dudu Trentin, além de Fernando Paiva e Marcelo Onofri. A partir daí, seu trabalho musical passou a ter visibilidade e muitos artistas, como Leonardo Ribeiro, Ana Paula da Silva, Mirianês Zabot, Lili Araújo, Ita Arnold, Vitor Kardoso, Tiago de Moura e outros, gravaram suas canções. O samba Negro Coração, uma parceria com Alegre, é um hit nos bares e está no repertório de muitos intérpretes. “Clariô”, outra parceria com Alegre, integra o cd Joe Zawinul 75, premiado com o Grammy 2010 de Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo. Em 2008, Raul Boeira lançou “Volume Um”, com doze canções autorais, também produzido pelo amigo e antigo professor Dudu Trentin, e gravado no lendário estúdio Nas Nuvens (de Liminha e Gilberto Gil). Importantes instrumentistas do país, como Lula Galvão, Ricardo Silveira e Torcuato Mariano estão no disco. Em 2016, lança o CD ” CADA QUAL COM SEU ESPANTO”. Músicas de Raul Boeira, letras de Raul Boeira e Márcia Barbosa e Direção Musical de Dudu Trentin. Músicas do pgm: 01 – Clariô – Alegre Corrêa / Raul Boeira (do álbum Volume Um) // 02 – Negro Coração – Alegre Corrêa /Raul Boeira (Volume Um) // 03 – Ventos – Raul Boeira e Márcia Barbosa (Álbum Cada Qual com Seu Espanto)
ANDRÉA BRANDÃO é cantora e compositora, natural de São Paulo, e acaba de lançar seu novo álbum autoral BONS VENTOS ao lado de um time consagrado da Música Popular Brasileira, que inclui Jaques Morelenbaum (violoncelo), Cristovão Bastos (piano), Toninho Ferragutti (acordeom), Filó Machado (violão) e Cuca Teixeira (Bateria). Iniciou sua carreira no grupo paulista de serenatas “Trovadores Urbanos” na década de 90. Após 5 anos, mudou-se para a Austrália, levando a música brasileira para o outro lado do mundo, ao lado de um trio de jazz. Depois dessa experiência, vem se apresentando há mais de 20 anos em casas de shows e Festivais pelo Brasil. Em 2019 realizou uma TURNÊ pela EUROPA (França, Holanda, Inglaterra, Luxemburgo e Suíça), onde participou do “Festival de Jazz Montreaux meets Brienz”, levando a Bossa Nova e o Samba Canção para os palcos estrangeiros. Seu primeiro disco “Três”, ao lado do Bittencourt Duo, com participação de Toninho Ferragutti no acordeom, François de Lima no trombone e Almir Clemente no sax, foi lançado em 2019. Com uma sonoridade única, esse encontro trouxe uma releitura de grandes clássicos da música brasileira em inusitados arranjos jazzísticos. Atualmente, está lançando o álbum BONS VENTOS, que além do time consagrado acima citado, conta ainda com a participação luxuosa de Leo Amuedo (guitarra), Carlinhos Noronha (baixo acústico), Cainã Cavalcante (violão), Michel Limma (piano), Chys Galante (percussão) e Jackson Lourenço (contrabaixo). As 11 faixas autorais, em parceria com os compositores Cristovão Bastos, Filó Machado, Torrado Parra e Edu Santhana, transitam entre o jazz, a bossa nova e a canção, com influências claras de Chico Buarque, Tom Jobim, Dolores Duran e Dorival Caymmi. Produzido pelo virtuoso pianista Michel Limma, que soube valorizar o belo timbre da cantora com arranjos intimistas e comoventes, o álbum definitivamente traz a sutileza e o respiro dos Bons Ventos. Músicas: 01 – Espera – Torrado Parra / Andréa Brandão // 02 – Refúgio – Cristovão Bastos / Andréa Brandão // 03 – Bons Ventos – Edu Santhana / Andréa Brandão
ANDRÉ MEHMARI – Pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista, nasceu em Niterói em 1977 e mora atualmente em São Paulo. Tornou-se conhecido pelo grande público ao vencer, em 1998, a primeira edição do Prêmio Visa de MPB. Apontado como um dos mais originais e completos músicos da cena brasileira atual, André teve suas composições e arranjos tocados por alguns dos mais expressivos grupos orquestrais, de jazz e de câmara, entre eles: OSESP, Sinfônica Brasileira, Banda Mantiqueira, Orquestra Experimental de Repertório, Quinteto Villa-Lobos. Participou como solista em importantes festivais de jazz como o Chivas Jazz, o Heineken Concerts, TIM Festival, Spoleto Festival USA (André Mehmari Trio), Juan Les Pins (França), Umbria Jazz (Itália) além de turnês nos EUA, Europa e Japão. Além da ativa carreira internacional como instrumentista, André Mehmari continua sendo um dos compositores mais requisitados do país e produz constantemente música sem fronteiras estilísticas em seu Estúdio Monteverdi, em pleno coração da mata atlântica. André lançou em 2021, o álbum Notturno 20>21. Segundo ele, o álbum revela seu estado de espírito durante a pandemia, um momento de introspecção: “A música salva a gente, ela traz uma conexão que nos norteia emocionalmente, que nos coloca em uma posição de reflexão em relação à vida”. Músicas do álbum “Notturno 20>21”: 01 – O Tema que não entrou no Filme – André Mehmari // 02 – O Farol que nos Guia – Hermeto Pascoal // 03 – Uma Valsa em forma de Árvore – André Mehmari
NERLING é um jovem cantor, poeta e compositor sul-brasileiro. Nasceu e cresceu no interior do Rio Grande do Sul, no Município de Palmeira das Missões. Nas suas muitas participações em festivais no sul do país, já conquistou mais de 60 prêmios, e tem mais de 50 canções gravadas como cantor, compositor, instrumentista ou arranjador em eventos do gênero. Sua música carrega os traços da Nova MPB, do Folk, do Pop Rock, além da influência dos ritmos regionais. Em 2020 lançou seu álbum de estréia, intitulado “Tempo do Amor”. O álbum contou com 8 canções autorais inéditas. Em 2021, lançou o single “Me Enrola Mais um Pouco”. Foi finalista do Prêmio Profissionais da Música 2020, a nível nacional, tendo sido indicado em três categorias. Músicas (de José Ricardo Maciel Nerling): 01 – Tempo do Amor // 02 – Se Você Fosse Outro // 03 – Me Enrola mais um pouco
Contatos:
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https://www.instagram.com/cantoraandreabrandao/
Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de BEBETO ALVES, HUMBERTO ZIGLER, CAMILA MENEZES e GUTO AGOSTINI.