Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do grupo Cordas e Rimas e Bruna Ave Cantadeira
Nesse programa, vamos ouvir músicas dos álbuns OLHAR VIAJANTE do Cordas e Rimas e AVE CANTADEIRA de Bruna Ave Cantadeira, além do lançamento nacional do Single O LUTO, A LUTA E O BRASIL.
Bruna Ave Cantadeira e o pessoal do Cordas e Rimas se conheceram no Circuito Dandô, um movimento de fomento à diversidade cultural em que poetas e músicos independentes do Brasil e alguns países da América Latina e Europa circulam, contando com uma rede de apoio local nas cidades envolvidas. Criaram identificação, e perceberam que estão na mesma fase da carreira: de divulgação dos álbuns de estréia. Por isso, o Cordas e Rimas convidou Bruna para participar do seu mais recente trabalho: O Luto, a Luta e o Brasil.
CORDAS E RIMAS – Quarenta anos depois que Paulo de Campos e Zé Caradípia, entre outros, ajudaram no surgimento da Música Popular Gaúcha, uma nova geração assumiu o nome Cordas e Rimas, apresentando outra sonoridade e uma linguagem própria, sem, porém, deixar para trás as influências e hereditariedades musicais. Seus integrantes atuais acumulam larga experiência: Cattulo de Campos, Ivana Munari e Patrick Hertzog. Com eles, na parte técnica e produção, o carisma e competência de Ezequiel Antoni.
Se lançaram artisticamente em junho de 2022, com o Álbum de inéditas Olhar Viajante e o Espetáculo e Documentário Categorias de Base. No momento, lançam o EP O Luto, a Luta e o Brasil. Ele tem três composições, cada uma representando uma das fases do título. A primeira, ELEGIA, retrata tudo o que foi vivido nos últimos anos, quando houve negação da ciência e uma aproximação muito grande – de muita gente – com o que há de mais perigoso na humanidade. COR DA MATA representa a luta diária, o grito que ecoa e resiste à tentativa de volta do mal que foi a ditadura civil-militar. Já ARUNDAIA é uma representação de tudo que há de bom. O que dá orgulho aos brasileiros não são cores ou discursos, e sim a quantidade de gente maravilhosa e a quantidade de cultura que esse país abriga e oferece pro mundo. A palavra Arundaia significa uma junção de coisas boas! É o grito pelo resgate do Brasil do amor, das cores e da pluralidade.
Se lançaram artisticamente em junho de 2022, com o Álbum de inéditas Olhar Viajante e o Espetáculo e Documentário Categorias de Base. No momento, lançam o EP O Luto, a Luta e o Brasil. Ele tem três composições, cada uma representando uma das fases do título. A primeira, ELEGIA, retrata tudo o que foi vivido nos últimos anos, quando houve negação da ciência e uma aproximação muito grande – de muita gente – com o que há de mais perigoso na humanidade. COR DA MATA representa a luta diária, o grito que ecoa e resiste à tentativa de volta do mal que foi a ditadura civil-militar. Já ARUNDAIA é uma representação de tudo que há de bom. O que dá orgulho aos brasileiros não são cores ou discursos, e sim a quantidade de gente maravilhosa e a quantidade de cultura que esse país abriga e oferece pro mundo. A palavra Arundaia significa uma junção de coisas boas! É o grito pelo resgate do Brasil do amor, das cores e da pluralidade.
Músicas (1 à 4 do álbum Olhar Viajante): 01 – Olhar Viajante – Cattulo de Campos // 02 – Depois do Pôr do Sol – Ezequiel Antoni // 03 – Santo Lamento – Cattulo de Campos e Patrick Hertzog // 04 – Clareia – Ivana Munari // 05 – Elegia – Cattulo de Campos e Patrick Hertzog // 06 – Cor da Mata – Cattulo de Campos e Felipy Camargo // 07 – Arundaia – Cattulo de Campos e Patrick Hertzog (músicas 5,6,7 do EP O Luto, A Luta e o Brasil com participação de Bruna Ave Cantadeira)
BRUNA AVE CANTADEIRA – Nascida na comunidade de Linha Andréas, em Venâncio Aires, filha de agricultores familiares, sempre teve ensinamentos sobre a importância da agricultura, do alimento saudável e do cuidado com a terra. Sua infância ao lado de pais agricultores, que cantavam em bandas e eventos da comunidade, e de um avô gaiteiro e outro trompetista, se intensificou quando foi estudar na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC), onde se formou técnica agrícola. Lá, começou a ter contato com outros eventos culturais e a se interessar por trilhar também o caminho da música. “A minha música vem da terra”. A origem de Bruna enquanto cantadora é nas lutas sociais, nos movimentos sociais, nas lutas pela agricultura familiar e pela agroecologia. É sobre isso que falam as suas composições: a realidade do campo, trazendo crítica, mas também palavras de esperança, sentimento de carinho pela terra. Sua música vem da terra e fala da vida das pessoas que vivem do campo e da terra.
Ao se formar, em 2016, seguiu trabalhando com agricultura e fazendo feiras com um grupo de agricultores ecológicos de Venâncio Aires. Em 2018, começou a trabalhar na feira pedagógica e como monitora na EFASC. Em 2019, iniciou o bacharelado em Agroecologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) para Santa Cruz do Sul. Em paralelo, seguiu trilhando o caminho da música.
Ao se formar, em 2016, seguiu trabalhando com agricultura e fazendo feiras com um grupo de agricultores ecológicos de Venâncio Aires. Em 2018, começou a trabalhar na feira pedagógica e como monitora na EFASC. Em 2019, iniciou o bacharelado em Agroecologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) para Santa Cruz do Sul. Em paralelo, seguiu trilhando o caminho da música.
Músicas: 01 – Canção da Terra – Pedro Munhoz // 02 – Ave Cantadeira – Bruna Richter Eichler // 03 – Apaga Não – Bruna Richter Eichler e João Paulo Reis Costa // 04 – Margarida – Bruna Richter Eichler
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