O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho de GABRIELLA DI LACCIO, em especial as músicas do álbum BRAVURA , onde a soprano acompanhada pela Orquestra Música Antiqua Clio sob a direção de Fernando Cordella, apresentam um programa eletrizante com árias virtuosas e aberturas de óperas barrocas.
Parte 1
Parte 2
GABRIELLA DI LACCIO
Vencedora do prêmio Air Europa Lukas Award sendo escolhida “Classical Act of the Year” em Londres, Março de 2013; Gabriella Di Laccio, com sua voz de soprano lírico coloratura, vem ganhando cada vez mais espaço no cenário musical. Radicada na Inglaterra desde 2001 a artista foi reconhecida como “uma cantora de talento excepcional” pelo maestro Sir Charles Mackerras.
Gabriella ganhou notoriedade nos últimos anos devido a suas interpretações do repertório virtuosístico de coloratura em especial Vivaldi e Handel. Suas várias apresentações na Europa tem estabelecido Gabriella Di Laccio como uma artista de extrema inteligência musical, dona de uma voz expressiva e cativante presença de palco.
Com um vasto repertório sinfônico, operístico e de música de câmara, Gabriella apresenta-se como solista e membro de diversos grupos abrangendo repertórios do barroco ao contemporâneo marcando presença em renomadas salas de concerto como Wigmore Hall, Purcell Room at Southbank Centre, Megaron Opera House, St. John’s Smith Square, Banqueting House, Whitehall, Théâtre des Variétés Mônaco, Theatro São Pedro entre outros.
Atuou com diversos grupos de música antiga como Amaryllis Consort, Ensemble Florilegium, Il Festino entre outros trabalhando com célebres nomes da música barroca como Dame Emma Kirkby, Michael Chance, Laurence Cummings, Rodolfo Richter e Jean Claude Malgoire.
Pós-graduada no Royal College of Music of London onde recebeu os títulos de Especialista em Música Antiga e Performance em Ópera, Gabriella também foi vencedora de dois concursos na Inglaterra recebendo os prêmios: Peter Pears e Richard III em performance.
FERNANDO CORDELLA
Cravista e regente, diretor artístico do Musica Antiqua Clio e da Sociedade Bach Porto Alegre. Vencedor do Prêmio Açorianos 2011 como melhor intérprete da categoria música erudita pelo disco “CRAVOS – de Frescobaldi a Mozart”. Em 2007 recebeu o título honorífico comenda “O Bombeador” pelos relevantes serviços prestados a cultura e comunidade.
Recentemente Cordella recebeu em São Paulo o prêmio TOYP JCI Brasil 2015 como a figura do ano mais expressiva no Brasil da categoria “Exito cultural”.
Vem atuando como solista e cravista de diversas orquestras do Brasil: Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, Camerata Antíqua de Curitiba, Sinfonietta de Belo Horizonte, Orquestra Fundarte, Orquestra de Câmara de Fortaleza – Eleazar de Carvalho, Orquestra Ouro Preto, Orquestra UNISINOS, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica da UCS e Orquestra de Câmara de ULBRA. Sob a direção de Peter van Heyghen, Rodolfo Richter, Luís Otávio Santos, Emmanuele Baldini, Juan Manuel Quintana, Roman Garrioud, Michaela Comberti entre outros.
Entre suas gravações destacam-se o Réquiem de Mozart, gravado com a Orquestra Barroca do 24 Festival de Música Antiga de Juiz de Fora, sob a regência de Luis Otávio Santos; os Concerti per Archi de Vivaldi, com a Orquestra Ouro Preto, sob a regência de Rodrigo Toffolo, e o seu CD de cravo solo “CRAVOS – de Frescobaldi a Mozart”, do selo StudioClio.
MUSICA ANTIQUA CLIO
É um ensemble de música antiga dedicado à performance da música dos séculos XVII e XVIII em instrumentos de época. O objetivo do grupo é recuperar a sonoridade, paixão e energia da música da forma como foi composta pela primeira vez.
O grupo é formado por especialistas em música barroca com reputação internacional que têm como meta comum a criação da música com espírito de pesquisa e consciência histórica. A união do talento e imaginação musical de todos os membros torna cada concerto uma nova experiência, sempre cheia de energia e entusiasmo, unida com uma profunda compreensão da música como teria sido executada originalmente.
ARTE, HISTÓRIA E CELESTIALIDADE NAS ÁRIAS DE BRAVURA
Árias, a busca do etéreo celestial, em sua origem musical no século XVII, air (grafada também aire e ayre): foi com esta palavra que se desenvolveu a expressão máxima da voz humana, nas alturas alcançadas pelas cantoras de voz soprano. Desde a música barroca, o engenho dos compositores explorou esta potência artística, produzindo obras de grande brilho e extraordinária elaboração técnica, destinadas a produzir encanto pleno, na voz de sopranos; são as árias de bravura, que testemunham, portanto, a busca do celestial e virtuosismo artístico expandindo a expressão da arte.
Estas árias de bravura, gravadas com o talento de Gabriela Di Laccio, com o ensemble Musica Antiqua Clio, sob a direção do maestro e cravista Fernando Cordella, sob os auspícios do ministro Fernando Cacciatore de Garcia, no cenário iluminado do StudioClio (em Porto Alegre) e como lançamento do selo Drama Musica, representam soma multissecular e também bastante atual de esforços para o desenvolvimento das artes e da condição humana, e também razão forte para nosso deleite e encanto, pois tudo isto é muito belo.
CD BRAVURA (2016)
Local de Gravação: Solar Coruja, Porto Alegre – nov 2014 / Engenheiro de som: Marcos Abreu / Engenheiro Assistente: Bruno
Bertshinger/ Produtor Musical: Augusto Maurer / Edição: Pedro Figueiredo / Masterização e Mixagem: Marcos Abreu
Produção e realização: StudioClio Instituto de Arte & Humanismo
Vamos apresentar em O Sul em Cima, as músicas:
Antonio Vivaldi (1678 – 1741)
- 1. Armatae face, et anguibus – ( Juditha Triumphans, RV 644)
- Agitata da due venti (Griselda RV 718)
- Sinfonia – Allegro (L’Olimpiade RV 725)
- Siam navi all’onde algenti (L’Olimpiade, RV 725)
George Friederich Handel (1685 – 1759)
- Lascia ch’io pianga (Rinaldo, HWV 7)
- Overture: Largo (Rinaldo, HWV 7)
- Overture: Adagio (Rinaldo, HWV 7)
- Overture: Allegro (Rinaldo, HWV 7)
- Recitative: E pur così in un giorno (Giulio Cesare, HWV 17)
- Piangerò la sorte mia (Giulio Cesare, HWV 17)
- Da Tempeste (Giulio Cesare, HWV 17)
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