O SUL EM CIMA 32 / 2024

O SUL EM CIMA 32_2024_GRUPO TÁ_VÂNIA_RICARDO


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos do Grupo Tá, Vânia Abreu e Ricardo Herz Trio.
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GRUPO TÁ – Criado, inicialmente, como forma de resistência à degradação das instituições democráticas no Brasil e ao retrocesso dos avanços e conquistas sociais ocorridos nas últimas décadas, o TÁ é um grupo formado por músicos e cantores experientes, que têm, em comum, o desejo de expressar visões semelhantes de mundo, bem como explorar as possibilidades de um novo ambiente de performance coral que emergia na época de sua criação: o espaço virtual.
Seu primeiro trabalho, “Meia palavra bas”, surgiu em meio à pandemia da Covid-19 como forma de repúdio aos avanços da  extrema direita, capciosa, negacionista.  A música O que se cala (de autoria de Douglas Germano e consagrada na voz de Elza Soares) é o segundo trabalho do Grupo Tá. A música trata do direito de fala a partir das próprias experiências e perspectivas de grupos historicamente silenciados ou marginalizados.
O terceiro trabalho é a canção Olha o Menino. A letra é um quadro vívido da dura realidade da juventude urbana, os desafios enfrentados pelos meninos e meninas de classes sociais da base que crescem em ambientes urbanos. Embora retrate um lado mais sombrio da vida urbana nas grandes cidades brasileiras, a música carrega uma mensagem de esperança e resiliência, apontando, no senso de comunidade e na solidariedade, uma das formas de superação destes desafios.  O quarto trabalho é a canção Vira-lata caramelo, uma das mais recentes composições de Barro & Chico César. Para os autores, a miscigenação, no Brasil, é um processo ainda indigesto, desconfortável, doloroso, complexo, difícil. Contudo, tantas influências, fusões e contaminações culturais, decorrentes dessa nossa capacidade de fundir muitas coisas nos torna, também, um povo mais “solto”, criativo, extrovertido, fluídico. A figura do viralata caramelo, para eles, faz-se a metáfora que traduz a potência de nossa brasilidade mestiça. Com atmosfera leve e praiana, a canção pulsa entre o reggae, o samba (em nossa versão) e outras influências de raizes nordestinas, resultando em uma sonoridade manante e harmônica que sintetiza nossas várias identidades culturais.  Os arranjos vocais são de Luciano Lunkes e os arranjos instrumentais são de Mateus Zanolla. Radicado na Irlanda, Zanolla assina, também, as edições de áudio e vídeo. A produção, concepção e curadoria é de Márcia Donat e Luciano Lunkes.  
Músicas: 01 – MEIA PALAVRA BAS – Carlos Rennó, Pedro Luis e Roberta Sá  //  02 – O QUE SE CALA – Douglas Germano // 03 – OLHA O MENINO – Negra Li e Helião  // 04 – VIRA LATA CARAMELO – Barro e Chico César 
 
VÂNIA ABREU – Sal do Himalaia é a primeira canção que Vania Abreu assina como coautora junto a Simão Abbud.  Produzida e arranjada por Giovani Goulart que também tocou todos os instrumentos da faixa.  Sal do Himalaia é uma mistura de composição de sons que soam como acústico com timbres de sintetizadores. Uma produção que enaltece a canção sem perder a musicalidade em torno dela. Vania Abreu é baiana e cantora da alma brasileira. Construiu repertório e identidade própria na música com 8 álbuns de carreira e 03 singles. Possui diversas participações em trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão e mais de 21 participações como convidada em álbuns de outros artistas. Música: SAL DO HIMALAIA – Vania Abreu e Simão Abbud
 
RICARDO HERZ TRIO – Neste ano comemorando 20 anos de carreira, com o lançamento do seu 11º álbum, o “Sonhando o Brasil”, Ricardo Herz reinventou o violino brasileiro. Sua técnica leva ao instrumento o resfolego da sanfona, o ronco da rabeca e as belas melodias do choro tradicional e moderno. Com a influência de Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Egberto Gismonti, Jacob do Bandolim entre outros, o violinista mistura ritmos brasileiros, africanos e o sentido de improvisação do jazz. 
Graduado em violino erudito pela USP, sua sólida formação começou aos 6 anos, tendo passado pela escola Fukuda em São Paulo. Estudou na renomada Berklee College of Music, nos Estados Unidos, e no Centre des Musiques Didier Lockwood, escola do violinista francês, uma lenda do violino jazz. 
O novo álbum instrumental tem o nome de Sonhando o Brasil. Além de Ricardo Herz, a formação-base da gravação tem Fábio Leandro no piano e Pedro Ito na bateria e na percussão. O disco conta ainda com a participação da cantora Tatiana Parra, de Léa Freire na flauta  e de Zé Luis Nascimento na percussão.
‘Sonhando o Brasil é um disco de celebração de um país imaginário. A nossa imaginação usa muito da realidade, claro, mas pra esse sonho de Brasil, eu escolhi o que o nosso país tem de melhor: a alegria, a espontaneidade, a dança, as melodias, o carinho, a receptividade, generosidade e o amor. Nesses tempos loucos em que vivemos, tanto interna como externamente, espero que a minha música venha cheia desse lado bom, militando pela celebração da vida em comunidade. ‘ (Ricardo Herz)
Músicas do álbum ‘Sonhando o Brasil’ (autoria: Ricardo Herz) : 06 – CÔCO EMBOLADO  // 07 – SOMBO CHAMBADO – part Zé Luís Nascimento – percussão   /    Tatiana Parra: vozes  // 08 – SIRIBOBÉIA   // 09 – CENAS DO MAGREBE  (músicas 8 e 9 – part. Tatiana Parra)
 
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