Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de PEDRO BORGHETTI e do PROJETO CALEIDOSCÓPIO (Analu Paredes e Arthur Nogueira)
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PEDRO BORGHETTI – No dia 5 de maio, o cantor, compositor e multi-instrumentista Pedro Borghetti lançou seu segundo álbum solo nas plataformas de streaming de música. Intitulado Pendenga, foi gravado em dezembro de 2021 no Estúdio Pedra Redonda, em Porto Alegre, acompanhado pelo trio CeronFlachNeves formado por Guilherme Ceron (contrabaixo e produção musical), Lorenzo Flach (guitarra, efeitos e piano) e Bruno Neves (bateria e beats).
Quase quatro anos após o disco de estréia – Linhas de Tempo, Pendenga carrega conhecimentos e desejos acumulados num período misto de evolução e clausura. Em contraponto ao primeiro trabalho, no qual abordou a família e sonoridades leves apresentando o artista de forma íntima, a densidade agora aumenta e as interpretações ganham forças para gritar o momento crítico, dramático e existencial que passamos com a pandemia da Covid-19.
“Essa Pendenga, pendência, problema, desarmonia, foi concebida coletivamente. Desde as composições, sinto que os encontros com as parceiras e parceiros das canções, virtuais ou presenciais, realmente foram encontros com partes incrivelmente potentes de nós, que estavam escondidas precisando desse carinho naquele momento”, conta Pedro. Com arranjos de Guilherme Ceron (que também é o produtor musical do disco), Lorenzo Flach e Bruno Neves, concebidos em uma imersão na fazenda família Borghetti, em Barra do Ribeiro, Pendenga tem participação especial de Paola Kirst, Gabi Lamas e Jorginho do Trompete.
Pedro Borghetti é natural de Porto Alegre e com o seu primeiro álbum solo, Linhas de Tempo, lançado em 2019, levou o Prêmio Açorianos de Música de Melhor Compositor MPB. Em 2020, lançou um álbum com o quarteto OBSP e em 2021 produziu quatro videoclipes de músicas autorais inéditas através do projeto Tempo de Sina.
O compositor começou a se envolver com a arte desde cedo nos camarins dos pais, brincando com os figurinos, os cases e instrumentos. Inicialmente aderiu aos instrumentos de percussão, como bombo leguero, cajon e sapateado. Com oito anos de atuação no grupo de dança de sua mãe, Cadica Cia de Dança, participou de festivais internacionais de folclore em países como Chile, China, Portugal e Rússia. Há alguns anos acompanha seu pai nos espetáculos, tocando bombo leguero no Renato Borghetti Trio. Desde 2018 integra o coletivo de artistas, selo e estúdio Pedra Redonda, na Zona Sul de Porto Alegre.
“A espontaneidade dos nossos artistas, quando é sinônimo de ousadia, é sempre uma esperança de que nós, como espécie, possamos estar evoluindo…” “Os trabalhos de Pedro, que tem em sua família o melhor e mais reconhecido padrão de música brasileira feita em Porto Alegre, não se atém em repetir padrões de excelência, mas vai além e muito além, na busca de sua própria sina. Sua voz desnuda mostra seu coração ávido por trilhar caminhos naturalmente só seus. A música brasileira sempre terá novos valores que irão indicar os caminhos da poesia cotidiana. A arte se fará sempre presente, forte e necessária, como na arte de Pedro Borghetti (Trechos – texto de Hique Gomez).
Músicas: 01 – Pendenga de Chicó – Carlos Medeiros e Pedro Borghetti – feat Jorginho do Trompete // 02 – Peso Oco – Lorenzo Flach e Pedro Borghetti // 03 – Passarinho Passarão – Fernanda Copatti e Pedro Borghetti // 04 – Sombra – Pedro Borghetti – feat Gabi Lamas // 05 – Linhas de Nazca – Guilherme Becker e Pedro Borghetti // 06 – Hortênsia – Carlos Medeiros e Pedro Borghetti // 07 – Nóia – Paola Kirst e Pedro Borghetti – feat Paola Kirst // 08 – Descrever – Vinícius Kusma e Pedro Borghetti
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O PROJETO CALEIDOSCÓPIO formado pelo duo/casal carioca Analu Paredes e Arthur Nogueira lança seu terceiro álbum “Luz e Sombra” de forma totalmente independente, e na contramão das alternativas óbvias do mercado, reúne casting de músicos de renome da cena brasileira e participações especiais como: Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Kleiton & Kledir, Jay Vaquer, Jaques Morelenbaum, Jane Duboc, Marcus Viana, Ricardo Feghali e Alberto Rosenblit.
O álbum foi masterizado por Sidney Sohn Jr e todo gravado e mixado pelas mãos do grande músico Ricardo Feghali (integrante da banda Roupa Nova) que abraçou o projeto. A sonoridade do álbum está impecável tanto para o deleite dos ouvidos mais exigentes como para os apreciadores da boa música.
O Projeto Caleidoscópio existe desde 1999 e teve reconhecimento por vários artistas de renome internacional. O primeiro álbum “O Sete” foi prefaciado por Annie Haslam, cantora inglesa da grande banda Renaissance. Além dela, Marcus Viana da banda Sagrado Coração da Terra e de trilhas de novelas e minisséries da Rede Globo, também fez um prefácio, o que abriu muitas portas dentro do mercado de Progressivo no exterior. O Projeto Caleidoscópio contou com muitos reviews em revistas e sites internacionais e, posteriormente, ao lançar o segundo álbum, o Projeto abriu o show da Banda Holandesa Focus no Canecão, com casa mega lotada no Rio Art Festival.
As músicas do Projeto Caleidoscópio vem ganhando audiência em dezenas de rádios pelo mundo. Com influência de MPB, Pop, Fusion, Jazz e Progressivo, o projeto esbanja qualidade e identidade. Quem assina a direção de arte de “Luz e Sombra” é o designer Gabriel Paredes Sochaczewski que fez o seu debut como ‘capista’ em alto estilo assinando as 11 capas dos respectivos singles que compõe o álbum e mais a capa principal com as 11 canções. As fotos de divulgação do álbum são da artista Camila Paredes Nunes.
Músicas: 01 – Valsa do Mar – Analu Paredes, Arthur Nogueira e João Vazquez – feats de Ney Matogrosso e Jaques Morelenbaum //02 – O Amor – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feat Gilberto Gil // 03 – Luz e Sombra – Analu Paredes e Arthur Nogueira // 04 – Na Varanda – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feats Kleiton & Kledir e Marcus Viana // 05 – Minas Gerais – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feats Ricardo Feghali e Marcus Viana // 06 – Quando o Encontro é Mais – Arthur Nogueira, Analu Paredes e Jane Duboc – feat Jay Vaquer
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