O SUL EM CIMA 08 / 2023

O SUL EM CIMA 08 2023


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de JOHN MUELLER e CARO PIEROTTO
JOHN MUELLER – Cantor e compositor, nasceu em Blumenau  (SC). É vencedor do Prêmio Grão de Música 2019, sendo o único catarinense entre os 15 artistas brasileiros premiados no Teatro Olido (SP), entre eles, Rolando Boldrin. Três indicações no Prêmio Profissionais da Música 2021 nas categorias, Autor, Cantor e Videoclipe. 
Possui três álbuns: “Por um Fio”, gravado em 2014, no Rio de Janeiro, com produção de Jorge Helder e com os músicos Armando Marçal (na percussão), Cristovão Bastos (no piano), Jorge Helder (no baixo), Kiko Freitas (na bateria) e Ricardo Silveira (na guitarra). O segundo álbum, “Na Linha Torta” (2018) foi gravado no Estúdio The Magic Place, em Florianópolis, e teve participações especiais de Guinga, Cristovão Bastos, Bruno Moritz, Fabi Félix e Ana Paula da Silva, com produção, novamente, de Jorge Helder.
John Mueller foi o único brasileiro selecionado para o Festival Internacional de Cantautores, na Costa Rica, em 2018. Foi vencedor da categoria Melhor Cantor no Prêmio da Música Catarinense 2018. Ainda em 2018, tornou-se internacional e registrou críticas nos melhores jornais e estatísticas brasileiras sobre os discos, entre eles Mauro Ferreira, da G1 Globo; Tarik de Souza, jornalista e crítico musical de gabarito da música brasileira; também por Carlos Calado, citando o álbum “Na Linha Torta” entre os melhores discos de 2019; matéria na Folha de São Paulo, por Carlos Bozzo, e também no Zero Hora, por Juarez Fonseca. Em 2021, gravou o terceiro disco e primeiro DVD “Sintonia” ao vivo em duo com o guitarrista, Mazin Silva. 
Músicas: 01 – Maré Rasa (Canção de Partida) – John Mueller e Gregory Haertel  – feat. Ana Paula da Silva // 02 – Para-Tempo – John Mueller e Gregory Haertel // 03 – Por um mundo bem melhor – John Mueller e Gregory Haertel // 04 – Coisa de Momento – John Mueller e Gregory Haertel // 05 – A gente precisa desse carnaval – John Mueller e Serginho de Almeida – feat. Moyseis Marques 
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CARO PIEROTTO – Nascida em Novo Hamburgo, RS, Caro Pierotto mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, em 2008, onde estudou música no Santa Monica College e iniciou sua carreira musical. A cantora brasileira vem conquistando os palcos norte-americanos com sua voz cativante e sua presença contagiante. Com um catálogo de mais de 60 canções originais, Caro Pierotto sempre explorou gêneros musicais em suas produções. Como compositora, Caro segue em constante atividade, levando os ritmos do Brasil para produções mundiais, como é o caso da Trilha Sonora do filme “Trash – A Esperança vem do Lixo” com o produtor Pharrell Williams e a artista Maxine Ashley e na trilha sonora da série “Servant” Apple TV com a música “É tão bom o nosso amor”. 
“Em Português”, seu último álbum lançado no Brasil em 2020 pelo renomado selo YB Music, trazia a música “Mera Ilusão”, um clássico do samba de roda. Depois de explorar gêneros musicais em suas produções anteriores, Caro ressurge agora com um álbum otimista embalado pelos ritmos do samba. Após o sucesso de Mera Ilusão, Caro e seu produtor/parceiro Grecco Buratto, decidiram focar no samba. O disco será lançado em breve e foi gravado em Petrópolis, RJ, no estúdio da Gravadora Rocinante. O novo álbum, intitulado “Sambalismo”, é composto por dez músicas inéditas, todas em português.  Desse álbum, vamos ouvir no programa, dois singles já disponíveis nas plataformas digitais. Mais adiante, com certeza vamos mostrar mais músicas desse trabalho. 
Com este álbum, Caro Pretende consolidar suas raízes como representante da música brasileira no mundo, sempre homenageando os que vieram antes e abrindo caminho para os que virão, além de espalhar mensagens de esperança e amor. 
Músicas (de Caro Pierotto) do álbum “Caro Pierotto em Português” de 2020: 01 – Mais Simples // 02 – Além do Mar // 03 – A Chance // 04 – Mera Ilusão 
Músicas do novo álbum “Sambalismo” – 05 – Mal Acostumado – Grecco Buratto e Caro Pierotto // 06 – Espaçonave – Caro Pierotto 
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O SUL EM CIMA 07 / 2023

O SUL EM CIMA 07 2023

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de  Ná Ozzetti e Marcoliva & Cláudio Schuster.
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NÁ OZZETTI – Maria Cristina Ozzetti, conhecida como Ná Ozzetti, nasceu em São Paulo no dia 12 de dezembro de 1958. A prática musical se iniciou em casa em companhia de seus irmãos. Estudou piano na infância, começou a cantar na adolescência e, já adulta, formou-se em artes plásticas. Em 1979 iniciou sua carreira musical com o Grupo Rumo, com o qual fez muitos shows e gravou 6 LPs.
Lançou o primeiro álbum solo em 1988, intitulado NÁ OZZETTI, pelo qual recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina na categoria MPB. No segundo disco, NÁ, lançado em 1994, passou a apresentar suas composições. Com este disco conquistou o Prêmio Sharp do ano nas categorias de ‘melhor disco’ e ‘melhor arranjador’ (Dante Ozzetti) no segmento pop-rock.  
Depois lançou os álbuns Love Lee Rita (1996), Estopim (1999), Show (2001), Piano e Voz (com André Mehmari 2005), DVD Piano e Voz (com André Mehmari 2006), Balangandãs (2009), Meu Quintal (2011), Embalar (2013), Ná e Zé (2015), Thiago França (com o grupo Passo Torto 2015). Ao longo de sua carreira participou de projetos com outros artistas, entre eles Zé Miguel Wisnik, Luiz Tatit, Suzana Salles, Itamar Assumpção, Zélia Duncan, Mônica Salmaso, etc
Em fevereiro de 2023 chegou as plataformas digitais o EP “Ná Ozzetti canta Zécarlos Ribeiro”. Há tempo Zécarlos vem burilando a idéia de um trabalho solo. Em dezembro, o artista abriu seu baú de inéditas com o lançamento de ‘Roupas no Varal’, single que anunciou o EP. Zécarlos Ribeiro e Ná Ozzetti começaram a carreira juntos no grupo Rumo, um dos principais nomes da Vanguarda Paulista nos anos 1980. Principal compositor junto com Luiz Tatit, Zécarlos é autor de clássicos como ‘Ladeira da Memória’, ‘Falta alguma Coisa’, ‘Bem Alto’, ‘Jackson Jovem’, ‘Quero Passear’ e continua produzindo. 
‘Ná Ozzetti canta Zécarlos Ribeiro’ reúne duas composições solo de Zécarlos, duas parcerias com Geraldo Leite – outro companheiro do Rumo, e uma com Danilo Penteado, responsável pela produção, direção musical e arranjos do EP. A gravação, mixagem e masterização são de Jonas Tatit. 
Músicas: 01 – Sonho – Zécarlos Ribeiro e Danilo Penteado // 02 – Laura – Zécarlos Ribeiro // 03 – Vamos Desembarcar – Zécarlos Ribeiro // 04 – Uma Receita de Amar – Zécarlos Ribeiro e Geraldo Leite // 05 – Roupas no Varal – Zécarlos Ribeiro e Geraldo Leite
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MARCOLIVA & CLÁUDIO SCHUSTER –  A parceria entre o cantor e compositor Marcoliva e o poeta Cláudio Schuster chegou às plataformas digitais no Dia Mundial da Poesia, dia 21 de março. O álbum ‘Há um blues no fim do túnel’ celebra paixão e transgressão. Com diversidade de ritmos, a unidade percorre as oito faixas pela intensidade das interpretações, pelos delírios poéticos e pelos arranjos de Rafael Calegari, que criam o clima para paixões insanas, transgressão e inconformismo. Se o blues é o caminho, por essa estrada passeiam ainda a MPB, o pop e a milonga, que se cruzam para resultar essencialmente em música brasileira. 
‘A criação de Marcoliva amplificou meus delírios poéticos. O álbum é um convite a uma experiência com emoções que remetem à liberdade, prazer, rupturas e, por isso mesmo, à utopia e à esperança’, aponta Cláudio Schuster.
‘É um projeto de vida. Conseguimos reunir artistas inspirados e inspiradores, numa ambiência de criação coletiva que resultou em um álbum surpreendente. No show de pré estréia, realizado em novembro, percebemos que o resultado foi tão encantador para o público quanto tem sido para nós’, lembra Marcoliva. 
A parceria iniciou após se conhecerem no sarau PalavrAcanção, em Florianópolis (SC), em 2019. Em 2021, Marcoliva e Cláudio Schuster iniciaram as composições. O projeto é levar o show, que tem ainda participação de poetas convidados, com performances feitas da platéia, para turnês por Santa Catarina e outros estados. 
MARCOLIVA – Gaúcho de Carazinho, radicado em Florianópolis (SC) desde 1994, tem cinco álbuns gravados com Tatiana Cobbett: Parceiros (2001), Bendita Companhia (2009), Sonora Parceria (2012), Corte Costura (2014) e Sawabona Shikoba (2016).  É autor de três livros: Dupla Poesia (2018), De A a Z: Uma História Poética do Boi-de-mamão na Ilha de Santa Catarina (Ed.Bernúncia, 2012) e Paralelepípedo Poema (Editora Lesma, 2016). Lançou os singles Todos Os Santos, Pela Janela, Aeroplanos, Meu Senhor dos Desgraçados, Xote Para Ti e seu primeiro EP, Cara a Cara, ao final de 2021.
CLÁUDIO SCHUSTER – Jornalista e escritor, é gaúcho de Pelotas e vive em Florianópolis desde 1986. Tem sete livros publicados: crime perfeito (publicação do autor – 1994), risco (publicação do autor – 1997), bluz (Blocos – 1999), beba poesia (Insular – 2016), beba poesia volume II (Mondrongo – 2019), Vai dar merda (crônicas – Editora Mondrongo – 2021) e beba poesia volume III (Editora Mondrongo – 2022). Este é seu primeiro trabalho como letrista.
Músicas (de Marcoliva & Cláudio Schuster): 01 – Os Elefantes tocam Blues // 02 – Aguardente // 03 – Blues de Breque // 04 – Leve // 05 – Solidão – em parceria com Rafael Meksenas // 06 – Sem Cabimento 
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O SUL EM CIMA 06 / 2023

o sul em cima 06_2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de SANDRO SOUZA e de SOCORRO LIRA.

SANDRO SOUZA – Músico, compositor e arranjador. Suas principais canções autorais estão gravadas  nos seus quatro álbuns intitulados (re)verso, Etnopop, Alma-me e Terra Gêmea; que já foram indicados em cinco categorias do Prêmio Açorianos de Música de Porto Alegre. Já interpretou suas canções em Concerto oficial da Orquestra Sinfônica da Ucs e Concerto para formandos da Orquestra Unisinos. Sua música “Nação” foi escolhida para trilha sonora do documentário “A democracia na América Latina” do cineasta americano Michel Fox. 
Sandro tem participação em mais de cinquenta festivais de música popular no Brasil. Participação em festivais de folclore na Alemanha e na Áustria. Participação em festivais da FIFA, Cioff e Festival Internacional do Folclore na Coréia do Sul. 
Terra Gêmea é o quarto álbum de Sandro Souza, com onze canções inéditas feitas durante a pandemia. O álbum foi gravado em 2022 e conta com as participações dos músicos Douglas Gutjahr, Fabio Alves, Daniel Castilhos e Calil Souza; e as participações especiais de Hique Gomez e Raquel Leão. 
Neste quarto álbum de Sandro Souza, a aproximação entre a música regional e linguagem urbana brasileira norteia a sonoridade das canções; Por isso  o álbum Terra Gêmea quer ser moderno e universal sem abrir mão de um lirismo que sempre permeou o cancioneiro brasileiro. Quer ser cosmopolita sem deixar de cantar sua aldeia e traduzir em música as nuances culturais da atualidade e as questões relevantes de nosso tempo. Além disso, tem-se, para as canções desse projeto, arranjos musicais que aproximam as vertentes urbana e regional do próprio autor, se propondo a captar com antenas sulinas uma sonoridade brasileira e universal. 
Músicas (todas de Sandro Souza) : 01 – Terra Gêmea / 02 – Do Céu – participação de Hique Gomez // 03 – Pedra de Toque // 04 – Provocanção – participação de Raquel Leão // 05 – Onde Deus Virou Arte // 06 – Chão de Estrelas
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SOCORRO LIRA foi premiada em 2012 e indicada em 2016 e 2017 ao Prêmio da Música Brasileira. Maria do Socorro Pereira, em artes, Socorro Lira.  Nasceu na zona rural de Brejo do Cruz, sertão da Paraíba, no ano de 1974.
Poeta, compositora, intérprete, instrumentista e produtora cultural. Formada em Psicologia Social pela Universidade Estadual da Paraíba. Inicia-se ao violão como autodidata, vindo a estudar técnica violonística e introdução ao violão clássico no Departamento de Artes da Universidade Federal de Campina Grande. Reside em São Paulo, capital, desde 2004. 
Como artista, apresentou-se em vários países da Europa, África e América Latina, incluindo o Brasil. Iniciou sua carreira na música em 2001. Apresenta uma vasta discografia e conta com várias realizações na área de audiovisual, produção e direção artística, publicações literárias etc.
Socorro Lira é idealizadora, organizadora e diretora artística do Prêmio Grão de Música e cofundadora e presidenta da Associação Cultural Mata Branca, entidade mantenedora do Espaço Mata Branca, em sua cidade natal, Brejo do Cruz, Paraíba, entidade que desenvolve atividades artístico-culturais junto e para a comunidade, especialmente crianças.
Socorro Lira lança o 15º álbum de carreira “Dharma” que celebra seus 22 anos de trajetória artística, com parcerias musicais e participações de Ana Costa, Chico César, Jorge Ribbas, Ná Ozzetti, Ricardo Vignini, Zélia Duncan e Swami Jr.  Em Dharma, Socorro Lira amplia o leque de parceiros, alinhando no repertório autoral, ao longo de 13 faixas. O disco foi gravado com produção musical de Jorge Ribbas e Ricardo Vignini, sob direção artística da própria Socorro Lira. 
Músicas: 01 – Dharma – Ricardo Vignini e Socorro Lira – participação de Ricardo Vignini // 02 – Deusa Livre – Chico César e Socorro Lira – participação de Chico César // 03 – Lilith – Socorro Lira e José Eduardo Agualusa // 04 – Como el Amor – Socorro Lira – participação de Swami Jr // 05 – Assobio – Patrícia Bastos e Socorro Lira – part. de coro de artistas e ativistas indígenas // 06 – Gaza Jacarezinho – Ná Ozzetti e Socorro Lira – participação de Ná Ozzetti 
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O SUL EM CIMA 05 / 2023

O SUL EM CIMA 5 _2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do grupo EXPRESSO RURAL e de FELIPE CERQUIZE.
 
O grupo EXPRESSO RURAL está com uma programação intensa em 2023, com lançamentos de novas músicas e a realização de shows por todo estado. Grandes encontros com o público de uma das maiores referências da música catarinense mostram toda a originalidade do Expresso Rural ao longo de toda a existência do grupo de mais de 40 anos. 
Atualmente, o Expresso Rural é formado por Zeca Petry (violões, banjo, guitarra e vocais), Ricardo Malagoli (bateria), Jack Moa (violão e vocais), Robson Dias (baixo e vocais) e Luciano Nogueira (teclados e vocais).
O grupo Expresso Rural começou com o encontro de Zeca Petry e Daniel Lucena no começo da década de 80. Em 1983, com uma formação mais consolidada, grava seu primeiro LP, “Nas Manhãs do Sul do Mundo”. Este disco foi sucesso de público e mídia e dois anos depois o grupo grava outro ícone da música regional, “Certos Amigos”. Depois de um tempo e cada músico seguindo carreiras independentes, em 2007 o Expresso Rural se reúne para um show em homenagem ao tecladista Márcio Corrêa e retoma a carreira com o lançamento de vários trabalhos, marcando a progressiva história de sucesso do grupo.
Em 2020, os fundadores do Expresso Rural decidem que é hora de lançar um álbum com canções inéditas e juntamente com os integrantes atuais do grupo, iniciam os ensaios e seleção do repertório para o próximo álbum. Mas no meio do processo, o maior compositor do grupo, Daniel Lucena, faleceu, causando uma interrupção no trabalho do grupo. Passado o tempo do luto, o grupo decidiu continuar o legado de Daniel Lucena e entrou em estúdio para gravar a base das novas músicas. No ano passado o Expresso Rural fez uma parceria com a Orth Produções, da empresária Eveline Orth, que começou a fazer a gestão de carreira do grupo. O Expresso Rural fez shows com artistas que os inspiram, como Kleiton & Kledir, Guarabyra e Tavito. Ao mesmo tempo terminou a gravação do álbum “Na Estrada”, marcando a continuidade do trabalho do grupo com força total nos palcos. Ao longo do ano, o Expresso Rural lançará 10 músicas, sempre voltado às origens, num clima bem “Rock Rural”. A música Paraíso foi a escolhida para o lançamento desta nova fase, que terá parcerias inéditas com grandes nomes da MPB. Nas parcerias também o reencontro com a Camerata Florianópolis, em shows que já começaram e prosseguem ao longo do ano. 
Músicas: 01 – Jurerê – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 02 – Paraíso – Zeca Petry // 03 – Ilha – Daniel Lucena e Gazú //04 – Reggae na Casa Amarela – Daniel Lucena // 05 – Certos Amigos – Daniel Lucena
 
FELIPE CERQUIZE é cantor, compositor, poeta e engenheiro químico. Em 1999, lançou o CD Léguas, com apresentação do compositor Guttemberg Guarabyra. Em 2003, foi classificado em 1º lugar no concurso de poesias da FEUC (RJ) com a obra Poema Transverso. Também em 2003, classificou-se em 6º lugar no festival de música popular do Clube dos Compositores do Brasil com a música Apático Pacto, selecionada entre mais de 1600 canções. Em 2007, lançou o livro de poesias Conversa Rimada, em parceria com a cantora, compositora e poetisa Luhli, livro este premiado pela União Brasileira dos Escritores, em 2008, ano em que também recebeu Menção Distinta no prêmio Internacional Nósside (Itália) com a ‘poesia em canção’ intitulada A Cada Passo. Ainda em 2008, teve a sua parceria MEDIDA, com Felipe Radicetti, indicada para a final do prêmio Internacional Hollywood Music Awards, que aconteceu em Los Angeles (EUA). Em 2011, lançou o livro ‘Pelos Caminhos da Estrada Real’, com prefácio de Fernando Brant, no qual faz uma narrativa ilustrada com mais de cem fotos coloridas de suas experiências de viagem por cidades de Minas Gerais que estão no circuito da Estrada Real. Em 2012, lançou o CD Minas Real, com o objetivo de estender seu trabalho artístico sobre Minas Gerais para a música, no qual apresenta canções em parceria com Fernando Brant, Márcio Borges, Tavito, Murilo Antunes, Heitor Branquinho e Célio Mattos.
Em março de 2018, lançou o álbum ‘Integridade’, com o cantor e compositor Cláudio Nucci. No segundo semestre de 2020, Felipe Cerquize lançou o álbum O Silêncio do Infinito, no qual são apresentadas dez parcerias suas com o cantor e compositor paraense Nilson Chaves. No segundo semestre de 2022, lançou o livro de poesias intitulado ilusão e o CD (EP) Tiros de Luz com quatro músicas suas em parceria com Márcio Borges, grande parceiro de Milton Nascimento. Como melodista e letrista, Felipe Cerquize possui mais de quinhentas obras, incluindo parcerias com Ana Terra, Cláudio Nucci, Felipe Radicetti, Fernando Brat, George Israel, Luhli, Luiz Carlos Sá, Márcio Borges, Roberto Menescal, Tavito, entre outros nomes importantes da música brasileira. 
Músicas: 01 – Descatequese – Felipe Cerquize – álbum Léguas 1999 // 02 – Cães & Gatos – Felipe Cerquize, Célio Mattos e Fernando Brant – intérprete: Maurício Maestro – álbum Minas Real 2012 // 03 – Sempre Só – Cláudio Nucci e Felipe Cerquize – intérprete: Cláudio Nucci – álbum Integridade 2018 // 04 – Destino – Nilson Chaves e Felipe Cerquize – Intérprete: Nilson Chaves – álbum O Silêncio do Infinito de 2020 // 05 – Tiros de Luz – Felipe Cerquize e Márcio Borges – Intérprete: Renato Braz – álbum Tiros de Luz de 2022 // 06 – A Dona do Baile – Felipe Cerquize e Márcio Borges – Intérprete: Paula Santoro – álbum Tiros de Luz de 2022 // 07 – Nossos Filhos – Felipe Cerquize e Márcio Borges – Intérprete: Cláudio Nucci – álbum Tiros de Luz de 2022 
 
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O SUL EM CIMA 04 / 2023

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Carol Andrade e do Projeto Musical “A Voz Suprema do Samba é a Liberdade”. 
 
CAROL ANDRADE – Quatro anos após lançar Canção pra dois (2018), gravado com o violonista Alex Maia, a cantora e compositora paulistana Carol Andrade lança O FIO DA VIDA, um álbum com 11 canções inéditas compostas durante o auge da pandemia.  Produção, arranjos e violão de Alex Maia e que conta também com a participação de Fábio Marrone na bateria, Rafa Clarim no sax e flauta e Rodrigo de Oliveira no contrabaixo. 
A triste experiência do distanciamento social e o cenário de luto e luta pela vida, que todos vivenciamos, provocou uma torrente de reflexões que culminou na produção desse novo trabalho –  quinto disco da sua carreira – definido pela autora como ‘herança de um futuro presente’. Mas que futuro é esse? Para a artista o que vem pela frente é um tempo de reconstrução de uma sociedade que tenha como valores supremos a dignidade da vida humana, a preservação do meio-ambiente e o respeito à diversidade, em todos os sentidos. 
Gente sendo gente foi a primeira música surgida no decorrer do que Carol Andrade conceitua como ‘conversa com minha alma compositora’. Adentrando nele, revelou-se ‘O Fio da Vida’, o poder da fé – independente de religião – que nos inspira, religa e nos move na direção da vida.  Nas tramas desse fio, nossa conversa não parou mais e fomos multiplicando os assuntos: iluminação em ‘No avesso dos meus olhos’, identidade em ‘Rara beleza’, filosofia em ‘Dilema’, amor verdadeiro em ‘Conto de mar’, libertação em ‘Num canto meu’, impermanência em ‘Rascunho Vivo’, reconstrução em ‘Sonho de Pandora’, revolução em ‘Querer é Poder’ até uma provável conclusão na progressista ‘Herança de Caminhar’: ‘O mundo anda pra frente, não tem como segurar’. O que trago é um álbum de retratos sonoros dessa viagem humanista, um diálogo profundo de alma pra alma, de gente pra gente, herança de um futuro presente conduzido por um único fio: O FIO DA VIDA! diz Carol.
Músicas: 01 – Gente sendo gente // 02 – O Fio da Vida // 03 – Rara Beleza // 04 – Num Canto Meu // 05 – Rascunho Vivo // 06 – Herança de Caminhar
 
PROJETO MUSICAL “A VOZ SUPREMA DO SAMBA É A LIBERDADE”  é um projeto de álbum de música autoral, interpretado por artistas negras e LGBTQIAP+, que também são protagonistas no enfrentamento à intolerância racial, de gênero e outras violências correlatas. Nesse propósito, o samba – para além de sua notória importância cultural e musical – foi escolhido como referencial sonoro e rítmico desse trabalho, já que também foi forjado na resistência contra a intolerância racial e cultural. E por ter nascido, também na diversidade, o samba aqui, dialoga com outras sonoridades, outros ritmos contemporâneos e/ou atemporais, tematizando a multiplicidade cultural e as mazelas sofridas pelas minorias sociais, principalmente pelas mulheres negras e a população LGBTQIAP+. O álbum será o resultado de seis músicas, em formato de single, todas acompanhadas de clipes. Os três primeiros singles do álbum, “A Nossa Dor”, “Transradioativa” e “Um Sambinha pra você”, já se encontram disponíveis nas principais plataformas digitais. A quarta música, “Nesse meu samba”, em fase de pré produção terá como convidada a cantora e ativista cultural Marietti Fialho. 
Produção Executiva / artística: Selo MUNDODETEMPO / Edison Guerreiro / Direção musical e artística: Edison Guerreiro // Produção musical e arranjos: Leo Bracht e Jefferson Marx.
Músicas: 01 – A Nossa Dor – de Edison Guerreiro, Negra Jaque e Leo Bracht – Intérpretes: Glau Barros feat: Negra Jaque e 50 Tons de Pretas // 02 – Lupicínio Rodrigues, 26 – de Edison Guerreiro – Intérprete: Glau Barros // 03 – Transradioativa – de Edison Guerreiro – Intérpretes: Valéria Barcellos Feat Cristal // 04 – Um Sambinha pra você – de Edison Guerreiro – Intérprete: Raquel Leão – Coro: Yara Lemos, Rhosangela Silvério e Maria do Carmo Carneiro 
 
Vamos ouvir também a música ‘Volte Pra mim’ de Edison Guerreiro, canção feita especialmente para Márcio Celli interpretar no projeto ‘Mundo de Tempo – Do meu cantinho’.
 
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