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O SUL EM CIMA 26 / 2019 – MARCELO COSTA

O SUL EM CIMA dessa edição especial é dedicado ao baterista e percussionista MARCELO COSTA.


MARCELO COSTA 
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Marcelo está lançando o álbum “Vol. 1”, que tem participações especiais de Caetano Veloso, Gal Costa, Lulu Santos e Toninho Horta, entre outros convidados
Requisitado por 10 entre 10 artistas da MPB, o baterista e percussionista Marcelo Costa coleciona colaborações e admiradores. A lista inclui Caetano Veloso (com quem gravou 11 CDs e fez 7 turnês nacionais e internacionais), Lulu Santos, Adriana Calcanhotto, Maria Bethânia, Marisa Monte, Jaques Morelenbaum, Gal Costa, Zizi Possi, Ana Carolina, Bebel Gilberto, Chico Buarque, Flávio Venturini, Gilberto Gil, Mart’nália, Maria Gadú, Roberta Sá, Zeca Baleiro e muitos outros.
O disco “vol. 1”  traz um pequeno fragmento de uma carreira que já conta 45 anos. Mas que, de alguma maneira, começou bem antes: aos 4 anos, Marcelo ganhou do pai um agogô que usa até hoje em shows e gravações. 
barca do solFoi seu irmão, Muri Costa, que o puxou para os instrumentos de forma irremediável. Marcelo tinha 12 anos quando Muri apareceu em casa com um amigo, Nando Carneiro, para “fazer um som”. E comentou que seu irmão mais novo levava jeito para percussão. Formou-se o trio, núcleo do que viria a ser A Barca do Sol. 
Marcelo Costa começou a ganhar visibilidade aos 14 anos, como integrante do grupo A Barca do Sol, com o qual gravou 3 discos. Com apenas 16 fez a sua primeira gravação profissional no álbum “Limites das Águas” , de ninguém menos do que Edu Lobo.  Com o final da Barca do Sol, passou a tocar com grandes nomes da nossa música, alguns deles presentes no álbum que começou a se desenhar há alguns anos e que agora está sendo lançado pela gravadora Biscoito Fino.
Marcelo Costa Vol. 1 reúne registros feitos em estúdio, entre 1994 e 1999, com exceção de “Na Cadência do Samba”, gravada há 2 anos. A ideia inicial era comemorar os 25 anos de profissão, que agora já somam 45: “Ao invés de dar uma festa , fiz esse disco. Com um repertório escolhido por mim, ele é um encontro de artistas e amigos que estiveram e estão na minha vida. Cantando, tocando e celebrando a música do Brasil”, comenta Marcelo. 
É antigo – gravado na era pré Pro Tools – e novo, porque só agora chega ao público. “Toda a minha alegria e felicidade em pertencer ao que aprendi a chamar de MPB, que para mim é toda música que se produz no Brasil, está presente nesse disco”.
 
Músicas:
01 – MEU BOM (Marcelo Costa Santos) – Intérprete: Caetano Veloso
02 – NA CADÊNCIA DO SAMBA (Ataulpho Alves / Mathilde  Alves de Souza / Paulo Gesta) 
Citação :  “POÉTICA I” (Vinicius de Moraes )
Incidental: Meu Mundo é Hoje (Wilson Batista / José Batista)
Intérprete: Marcelo Costa
Participação Especial de Everson Moraes 
03 – BEIJA-ME (Roberto Martins / Mário Rossi) – Intérprete: Gal Costa  – Part. Especial: Caçulinha
04 – DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO (Erasmo Carlos / Roberto Carlos ) – Intérprete: Adriana Calcanhotto
05 – PESAR DO MUNDO (José Miguel Wisnik / Paulo Neves)  – Intérpretes: Eveline Hecker e José Miguel Wisnik – Participação Especial de Laudir de Oliveira 
06 – ELE FALAVA NISSO TODO DIA (Gilberto Gil)  – Intérprete: Lulu Santos
07 – QUEM NASCEU (Péricles) – Intérpretes: Marcelo Costa / Péricles Cavalcanti  – Participação Especial de Jaques Morelenbaum 
08 – FEITIÇO DA VILA (Noel Rosa / Vadico)  – Intérprete: Caetano Veloso  – Participação especial: Zeca Assumpção
09 -IGREJA DO PILAR (Toninho Horta ) – Intérprete: Toninho Horta – Participação especial: Yuri Popoff
10 – ALEGRIA (Arnaldo Antunes ) – Intérprete: Boca Livre  –  Participação Especial de Trio Madeira 
11 – MONSIER (Muri Costa) –  Intérprete: Muri Costa  –  Participação Especial de Davi Ganc
12 – VARIAÇÕES SOBRE CORAÇÃOZINHO  (Trilha do filme Tieta do Agreste) – (Caetano Veloso) – Intérprete: Jaques Morelenbaum e orquestra


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O SUL EM CIMA 25 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Expresso Rural, Celina Fernandes, João Maldonado Quinteto e Nicolás Molina. 

EXPRESSO RURAL – Um dos ícones da música Catarinense dos anos 80. O Expresso Rural nasceu na época do boom dos festivais de música com o encontro dos músicos Zeca Petry e Daniel Lucena que compartilhavam o gosto comum por grupos como “Almôndegas” do RS (de onde surgiu a dupla Kleiton & Kledir), pelo trio Sá, Rodrix e Guarabyra, James Taylor, Cat Stevens e América. Sob esta forte influência, o Expresso Rural, sem saber, estava alavancando no Brasil o estilo que marcaria sua carreira em Santa Catarina, o “Rock Rural”. Em 1982 entram os músicos Volnei Varaschin e Paulo Back que juntamente com Marcos Guiorzi fecham a formação do grupo.
Em 2015, o Expresso Rural grava o DVD “35 anos de Rock Rural” ao Vivo. Atualmente o grupo é composto por Daniel Lucena (voz e violão), Zeca Petry  (voz, violão, guitarra e banjo), Paulo Back (voz, baixo elétrico e Harmônica), Ricardo Malagolli (bateria) e Jack Moa (voz e violão).
Discografia:  Nas manhãs do sul do mundo  (1983), Certos Amigos (1985), Ímpar (1988), Expresso Ao Vivo (1991), Romance em Casablanca (1993), Rock Rural – Coletânea (2014) e 35 Anos de Rock Rural – CD/DVD Ao Vivo (2016). 
Músicas: 01 – Nas Manhãs do Sul do Mundo / 02 – Banho das Seis / 03 – Certos Amigos
 
CELINA FERNANDES – Celina iniciou a carreira na música muito cedo, em 1993, com apenas 9 anos. Estudou violão clássico a partir dos 11 anos, com o músico e educador Lony Rosa, aprendendo também técnica vocal. Em 2001 ganhou o prêmio “Revelação do Ano”, no Festival de Música do Sesc. 
No ano seguinte, formou um trio chamado Calibre 3 ao lado do contrabaixista Neto Nunes e do percussionista Rodrigo Campos, fazendo turnês e aberturas de shows pelo sul do Brasil. Em 2004 o grupo Calibre 3 gravou o primeiro CD. Na trajetória musical, Celina fez participações nos shows de Kleiton & Kledir, Nando Reis, uma participação especial no show Loopcínio com Thedy Correa (vocalista do Nenhum de Nós) e o tecladista e produtor Sacha Amback, e abertura de shows como do cantor Zeca Baleiro, Guilherme Arantes, 14 Bis, Beto Guedes, entre outros. No ano de 2008, gravou o CD e DVD “Canto Eu, Canto Elas”, ao vivo no teatro Célia Belizária com um evento memorável para a cidade de Araranguá. Atualmente, Celina faz shows e participa de muitos eventos. 
Músicas: 01 – Nau (André Lufema) / 02 – Planos e Projetos (Celina Fernandes) / 03 – Mix Circense  (Marco Oliveira e Calibre 3 )
 
JOÃO MALDONADO QUINTETO –  Porto Alegre é uma cidade musicalmente rica e tem público fiel para todos os estilos, inclusive para o jazz instrumental, que tem ganhado força em solo gaúcho nos últimos anos.
João Maldonado Quinteto surgiu em 2016 – inicialmente como trio e quarteto – e, agora, integram o grupo João Maldonado (piano), Amauri Iablonovski (sax tenor), João Marcos Rizzo (trompete), César Audi (bateria) e Everson Vargas (contrabaixo acústico).
O primeiro álbum, intitulado BEAUTY, foi gravado no estúdio Porta da Toca, com o engenheiro de som Bruno Klein, e masterizado por Ciro Moreau. Maldonado assina todas as composições, arranjos e direção musical. Além do quinteto, Beauty tem as participações especiais de Júlio Rizzo (trombone); Huberto Martins “Boquinha” (trombone); Nega Jaque (voz e letrista da música Beauty); Gunter Kramm Jr (sax tenor); Alex Prinz “Anjinho” (trumpete); e do índio da Amazônia, Buú Kennedy, declamando a poesia “Tem Beleza em Tudo” na língua dos tucanos. 
Sobre Beauty – é um trabalho autoral de João Maldonado com doze composições jazzística. No disco percebem-se influências de New Orleans, Be Bop, Blues, jazz europeu e hard bop, considerada mainstream na era do jazz moderno. A lembrança é nítida: John Coltraine, Chick Corea, Keith Jarrett, Família Marsalis, John Cristensen, Eberhard Weber, J. Garbarek e Egberto Gismonti, bem como os quintetos mais tradicionais de Miles Davis e Wayne Shorter.
Músicas: ZAP – Participações especiais: Gunter Kramm Jr. (sax tenor) e Júlio Rizzo (trombone) / 02 – Tem beleza em todo lugar – Poesia na língua tukana recitada pelo chaman tukano Buú Kennedy / 03 – Prelúdio do Entardecer / 04 – With Ernesto – Participação especial de Ernesto Fagundes (bombo leguero) e Júlio Rizzo (trombone).
 
NICOLÁS MOLINA – é um músico uruguaio marcado pelo cruzamento de rotas que ligam o Uruguai e o Brasil.
Tem 3 discos “El Desencanto”, “El Folk de la Frontera” (Molina y los Cósmicos) e “Querencia”, o seu mais recente trabalho onde mescla folk com western, psicodelia e altcountry.
Desde o começo chamou a atenção de diferentes mídias como KEXP (Seattle), onde Molina viajou para se apresentar ao vivo e gravar uma “Full Performance”, esse mesmo ano se apresentou no festival SXSW (Austin) sendo destacado por Billboard (USA) como um dos 10 artistas de 2016. 
Em 2017, a canção ¿ Qué Pasó? ganha o prêmio da música (Ministério de Cultura de Uruguay) e com seu trabalho “El Folk de la Frontera” é premiado como “Melhor álbum Indie” e “Solista do Ano” no Prêmio Graffiti. Seu mais recente trabalho, Querencia, é um disco gravado principalmente de maneira caseira em seu home estúdio em Paso del Bañado (Uruguay) e mixado nos Estados Unidos em Tucson, Arizona pelo conhecido produtor musical Craig Schumacher.
Esses anos de carreira se tem traduzido em viagens, turnês e apresentações na Argentina,  Brasil, Estados Unidos, México e Uruguai.
Músicas:  01 – El Grán Día / 02 – ¿Que Pasó? / 03 – Volver al Mar 
Contatos:
 
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O SUL EM CIMA 24 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Nath Rodrigues, Yanto Laitano, The Beatles no Acordeon  e Pirisca Grecco. 

NATH RODRIGUES – Revelação dos recentes nomes da nova MPB e dona de uma voz marcante e de uma habilidade ímpar para tocar instrumentos de corda, Nath Rodrigues lança seu primeiro álbum, “Fractal”.
O álbum nasceu oficialmente em 2018, durante o projeto “Pulso”, residência musical do Red Bull Music Station, que reuniu músicos de todo o Brasil para criar novos sons e trocar experiências. Com direção de Rafael Dutra, “Fractal” sintetiza um pouco as influências de Nath que, desde a infância, tem mostrado seu talento não só com a voz marcante, mas também como compositora e instrumentista. 
Nath iniciou seus estudos musicais tocando clarineta aos 9 anos e se apaixonou pelo violino aos 11 e, a partir daí, começou a explorar outros instrumentos como berimbau, violão e bandolim. “Na minha trajetória passei por caminhos que me fizeram abraçar estudos técnicos e formais, referentes à música erudita, e aproximá-los da minha experiência com a música popular brasileira. Criei amor pelos instrumentos e pelo canto, que também trato como instrumento. A partir daí, fui criando laços e interesse por outros timbres e cores que a música, como a arte em geral, nos apresenta” , diz Nath.
Músicos: Camila Rocha – Baixo elétrico e coros / Hadassa Amaral – bateria e coros /  Verônica Zanella – Guitarra e coros /  Rafael Dutra: Programações /  Maurício Pazz – violão tenor / Nath Rodrigues – violino e voz /  Richard Neves – piano elétrico / Pandeiros: Daniel Guedes /  M’Bira: Sérgio Pererê / Timbal e Agogô:  Débora Costa
MÚSICAS:
01 – Janaína – Nath Rodrigues // 02 – Liquinha – Nath Rodrigues  – Áudio de introdução: Vó Liquinha /  André Xina (Ha Kwai) – programações // 03 – Embolado, Engolido – Nath Rodrigues  e Makena  – Participação: Chico César // 04 – Obirin  – Guilherme Ventura e Nath Rodrigues 
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YANTO LAITANO – Nasceu em 1973 em Curitiba, mas foi criado em Jaborá, uma pequena cidade na região do Contestado, oeste de Santa Catarina. Na década de 90 mudou-se para Porto Alegre. É compositor, cantor, pianista e produtor. Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também recebeu o título de Bacharel em Música. Suas atividades artísticas abrangem a música erudita contemporânea, eletrônica, diversos gêneros da música popular, sobretudo o rock além de música indígena e música para cinema, teatro, dança e circo.
Em 2010, lança o álbum Horizontes e Precipícios e em 2017, o álbum Yantux que é  um disco conceitual, com uma série de músicas conectadas que contam a história de um personagem excêntrico que vive entre viagens psicodélicas e paixões que terminam tão rápida e intensamente quanto começaram. Ouvidas em sequência, as 18 faixas revelam uma história, paisagens sonoras e uma série de personagens. Ao mesmo tempo, as canções são independentes e, quando ouvidas separadamente, não dão a impressão de possuir uma narrativa.
Músicas (todas de autoria de Yanto Laitano):  01 – Meus Inimigos Caíram – (do CD Horizontes e Precipícios (2010)) / 02 – Camarada –  03 – Neo Hippie –   ambas do CD YANTUX (2017)
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THE BEATLES NO ACORDEON – O The Beatles no Acordeon está vivendo um momento mágico  após conquistar Liverpool em agosto de 2018. O quarteto, liderado pelo acordeonista Diego Dias, foi convidado por Julia Baird, irmã de John Lennon, para participar da International Beatleweek, fazendo 11 shows, incluindo o clássico The Cavern Club, palco onde os Beatles começaram a carreira. 
Os músicos aproveitaram a viagem e um dos palcos mais importantes da música mundial para gravar o álbum The Beatles No Acordeon Ao Vivo Cavern Club Liverpool. Desde o dia 7 de junho o trabalho pode ser conferido em todas as plataformas digitais. 
Líder do projeto, Diego Dias é músico desde os 6 anos de idade quando começou tocando acordeon. Natural da cidade de Tupanciretã (RS), foi morar em Santa Maria aos 14 anos onde foi apresentado ao Rock, estilo que mudou sua vida para sempre. Teve várias bandas na adolescência até 2002 quando montou a Vera Loca, hoje uma banda reconhecida nacionalmente. Diego Dias já tocou nas principais bandas de rock do Rio Grande do Sul, como Cidadão Quem, Acústicos e Valvulados, Nei Van Sória, Alemão Ronaldo. “Estamos celebrando essa conquista que foi gravar e depois conseguir as autorizações de quem cuida da obra dos Beatles”, resume Diego.
O acordeonista é acompanhado por uma banda especialista em The Beatles, formada pelos irmãos Diogo e Cassiano Farina (Blackbirds) e Robledo Rock. “Acordeon é um instrumento símbolo do Rio Grande do Sul e até mesmo de todo Brasil e The Beatles uma banda clássica e unânime da música mundial. Essa mistura tem nos levado aos mais diferentes lugares e para nós é uma honra apresentarmos esse show nas principais capitais e também nas cidades do interior do país”, projeta o músico.
Músicas (todas de autoria de John Lennon e Paul McCartney) – 01 – Lucy in the Sky with Diamonds // 02 – Hey Jude //  03 – Eleanor Rigby
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PIRISCA GRECCO – Nascido em 30 de novembro de 1971 em Uruguaiana, fronteira com Argentina e Uruguai, já percorreu 5 continentes, entre giras pelo Brasil e excursões para fora do país e do continente. Pirisca alimenta agora junto aos comparsas, a crença na união e coletividade, fatores sempre muito notáveis em sua trajetória. Sua obra se apresenta como uma resposta aos anseios de atualização da música regional, suavizando a dureza dos rótulos ao unir o Rio Grande e o mundo com toda a naturalidade de um gaúcho cosmopolita. 
Em 2000 levou sua música pela primeira vez a um palco de festival, a Coxilha Nativista de Cruz Alta, desde então não parou mais de abocanhar premiações. Entre a exitosa e premiada trajetória em festivais de música do sul do Brasil, acumula ainda 8 prêmios Açorianos de Música, entre eles o DVD do Ano 2015/2016 com Comparsa Elétrica – O Filme.
Comparsa Elétrica – Formada por Paulinho Goulart (acordeon), Texo Cabral (flauta), Rafa Bisogno (bateria) e Duca Duarte (baixo), a Comparsa Elétrica já acompanha Pirisca Grecco há mais de dez anos. A mescla entre o tradicional e o contemporâneo está marcada na identidade da banda. Foi ao lado da Comparsa que Pirisca alcançou a maturidade artística de seu trabalho.
Músicas: 01 – Eu, o Baio e  o Temporal (Pirisca Grecco / Tukano Netto / Tulio Urach) / 02 – Quem eles são (Carlos Omar / Pirisca Grecco) / 03 – Trem da Fumaça (Pirisca Grecco). 
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Contatos:
https://www.facebook.com/NathRodriguesOficial/
https://www.facebook.com/YantoLaitano1/
https://thebeatlesnoacordeon.com
https://www.facebook.com/pirisca.grecco.35
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O SUL EM CIMA 23 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de GERSON CONRAD, RENATO XIMÚ, MIRIANÊS ZABOT e LUCIANO MELLO.

GERSON CONRAD – Gerson ficou conhecido ao ingressar no ano de 1973 no grupo Secos & Molhados, que contava com João Ricardo e Ney Matogrosso. Foi o responsável por uma das canções mais clássicas do grupo e da época: “Rosa de Hiroshima”, um poema de Vinícius de Moraes musicado por Gerson. No segundo disco do grupo, de 1974, foi compositor de mais uma canção, “Delírio”.
Com o término do grupo no ano de 1974, Gerson se juntou ao letrista Paulo Mendonça e a atriz e cantora Zezé Motta, e lançou em 1975 o disco Gerson Conrad e Zezé Motta, no qual se destacaram as canções “Trem Noturno” e “A dança do besouro”. Em 1981, fez um outro trabalho solo, Rosto Marcado, lançado pela gravadora Som Livre, seu último disco lançado até então.
Hoje, Gerson tem sua banda “Trupi”, que mantém em seu repertório algumas canções dos Secos & Molhados e canções de blues e rock.
Em 2018, Gerson lançou o álbum Lago Azul. Essencialmente inédito e autoral, o repertório do álbum Lago Azul inclui parcerias de Conrad com Alessandro Uccello,  Aru Jr, Pedro Levitch e Paulinho Mendonça. Produzido por Gerson com Aru Jr.
Músicas: 01 – Rosa de Hiroshima (Música de Gerson Conrad – Versos de Vinícius de Moraes)  / 02 – Delírio (Gerson Conrad / Paulinho Mendonça) ambas com Secos & Molhados.
03 – Lago Azul (Gerson Conrad) / 04 – Estação (Gerson Conrad) / 05 – Antes que Amanheça (Gerson Conrad / Paulinho Mendonça). Essas 3 músicas são do álbum mais recente de 2018 “Lago Azul”.
 
RENATO XIMÚ – Crescido em um ambiente musical, Renato se apaixonou pelo rock’n’roll ainda criança e começou a tocar violão aos 13 anos. Em 1998 morou por um ano no Texas e em meados dos anos 2000 se mudou para Califórnia, onde se aprofundou ainda mais no universo da música, se descobrindo como compositor aos 21 anos. Foi nesta época também que começou a atuar na área de produção musical, tendo como mentor o renomado produtor e engenheiro de som Alan Sanderson, que já havia trabalhado  com Michael Jackson, Elton John, B.B. King, Ricky Martin, Ziggy Marley, The Rolling Stones, entre outros. 
Após passar um tempo em Memphis, Nashville, New Orleans, Texas e Nova Iorque, Ximú volta ao Brasil, se destacando na cena curitibana com seu trabalho solo de violão, voz e harmônica, tocando o melhor do rock e suas vertentes como o folk, blues e country. 
O compositor curitibano Renato Ximú agora apresenta o segundo álbum da carreira solo com composições em inglês, trazendo o melhor do bom e velho Rock Clássico com sua pegada setentista. Cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor, Ximú é um apaixonado pela sonoridade das décadas de 50, 60 e 70, suas músicas se destacam pelas melodias e letras marcantes. THE UMIX TRIP traz toda essa essência transformando o álbum em uma obra prima para os apaixonados por boa música. 
Músicas: 01 – Silk and Rag (música: Chandra Pimentel, versão em inglês: Renato Ximú)  / Participações: Gilberto Zanelatto: arranjo de cordas, Roger Assis: bateria
02 – Curtains Of Hope (Renato Ximú) / Participações: Marco Ookla: guitarra , Marcos Gonzatto: baixo, João Strapasson: piano, Yuri Vasselai: bateria
03 – Rock and roll River (Renato Ximú / Marcos Gonzatto – versão em inglês: Renato Ximú) – Participações: Jeferson Krul: bateria, Adair Torres: pedal steel, Amanda Lyra: backing vocals,  Thiago Bernardi: órgão e piano elétrico
 
MIRIANÊS ZABOT – Cantora e compositora nascida em Ciríaco/RS. Estudou violão, canto e teoria musical com vários professores e técnica vocal na Universidade de Passo Fundo.  Já em São Paulo onde mora desde 2006, continuou os estudos na EM&T e também com as cantoras Izabel Padovani, Pat Escobar, Magali Mussi entre outros. A história profissional de Mirianês Zabot é rica e diversificada. Ela já fez de tudo: participou de festivais, cantou em corais, fez parte de bandas de baile, trabalhou com publicidade, integrou grupos de música nativista, cantou em bandas de forró e reggae, fez participações especiais em gravações de discos e DVDs de músicos dos mais diversos gêneros, deu aulas de canto, atuou em espetáculos teatrais musicais. 
Em 2009, lança seu primeiro CD/DVD “Mosaico Foto-Prosaico”. O repertório traz música popular brasileira (passeia por diversos ritmos musicais, como samba, baião, valsa e outros) com canções inéditas de novos compositores e algumas releituras de nomes já consagrados. Em 2016, lança o álbum “Mirianês Zabot canta Gonzaguinha – Pegou um sonho e partiu”. Vamos mostrar no programa, algumas músicas desse álbum:
01 – Sangrando / 02 – De Volta ao Começo – participação especial de Claudette Soares / 03 – Caminhos do Coração
 
LUCIANO MELLO – Homem de Mal é o terceiro álbum do artista brasileiro Luciano Mello. Dividido entre produção musical, trilhas para teatro e shows, Mello diz que só lança um álbum quando tem algo muito importante para dizer. Afirmação que não parece ser de todo verdade quando nos deparamos com sua intensa produção, a exemplo dos lançamentos dos álbuns  “Universo Barato” (2007) e “Histórias em torno da queda” (2015), dos EPs “Três Caetanos” (2009) e “Depois da Queda” (2018), e da música “Dentro de cada um”, recentemente gravada por Elza Soares em seu aclamado álbum Deus é Mulher.
Em “Homem de Mal”, Luciano Mello se coloca em lado oposto ao chamado “homem de bem” em um trabalho político, com letras que se opõe ao atual governo brasileiro. A sonoridade atual do álbum vem da soma de referências clássicas que vão do rock dos anos 60, MPB dos anos 70, pós punk dos anos 80, beats e timbres atuais, numa mistura inteligente que faz com que tudo soe novo.
Luciano Mello recebeu o prêmio Rumos – Itaú Cultural – cartografia musical brasileira 2000 pelas composições “Peixe” e “Casa Vaga”, duas indicações para o Prêmio Açorianos (2007 e 2016) pelo álbum “Universo Barato” e pela trilha da peça “No que você está pensando”.
Músicas: 01 – Pra ver o Caos (Luciano Mello) – Participação de Marina Lima // 02 – Você só me estraga (Luciano Mello) – Participação da Banda Cê // 03 – Da Maior Importância (Caetano Veloso) // 04 – Histórias de Estátuas (Luciano Mello).
 
Contatos:
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O SUL EM CIMA 22 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Carminho, MPB4,  Mateus Porto e Paola Kirst. 

CARMINHO (Lisboa) – Carminho é a grande voz do fado e uma das artistas portuguesas com maior projeção internacional.
Carminho nasceu no meio das guitarras e das vozes do fado, filha da conceituada fadista Teresa Siqueira, começou a cantar em público aos doze anos, no Coliseu.
“Fado”, o seu primeiro disco, foi lançado em 2009, e se tornou num dos mais aclamados álbuns do ano e da década. Alcança a platina – resultado invejável para uma estréia – e vê “Fado” abrir os corações de Portugal à sua voz, e as portas do mundo ao seu talento: melhor álbum de 2011 para a revista britânica “Songlines”, atuações nas principais capitais européias, no Womex 2011 em Copenhagen e na sede parisiense da UNESCO no âmbito da candidatura do Fado a patrimônio mundial.
No mesmo ano, colabora com Pablo Alborán em “Perdoname” e torna-se na primeira artista portuguesa a atingir o número 1 do top espanhol. Em 2012, o segundo álbum, “ALMA” esteve no primeiro lugar de vendas em Portugal e alcança posições de destaque em vários tops internacionais.
No final de 2014 lança “Canto”, e sua relação com o Brasil ganha raízes ainda mais profundas, com a primeira parceria de Caetano Veloso com o seu filho mais novo Tom que lhe oferecem o inédito “O Sol, Eu e Tu”. “Canto” inclui também o dueto com Marisa Monte e participações especiais de Jaques Morelenbaum, Antonio Serrano, Carlinhos Brown, Javier Limón, Naná Vasconcelos, Dadi Carvalho, Jorge Hélder e Lula Galvão.
Em 2016, na sequência de um convite endereçado pela família de um dos maiores compositores do mundo, grava “Carminho canta Tom Jobim”, com a última banda que o acompanhou ao vivo nos seus últimos dez anos, partilhando temas de Marisa Monte, Chico Buarque e Maria Bethânia.
“Maria” é o título que Carminho escolheu para seu novo álbum, o quinto da sua carreira e o mais pessoal. Um álbum que assina a produção e inclui várias canções de sua autoria. Um disco verdadeiramente emocionante. Um diálogo constante, sempre sintonizado no respeito por tudo aquilo que Carminho aprendeu diretamente das suas raízes do fado, respeitando a verdade das palavras e da linguagem tradicional, mas ao mesmo tempo com um olhar livre e contemporâneo sobre o mundo que a inspira, reinterpretando muito do que aprendeu com o fado desde pequena.
Todo o seu percurso tem revelado em Carminho uma artista de decisões firmes e ponderadas, que nunca se esquece das suas origens, que transporta em si uma linguagem de vários séculos, mas que se revela atual na sua geração, com os olhos postos no mundo e no futuro.
Músicas: Estrada do Sol (Dolores Duran / Tom Jobim) – com participação de Marisa Monte, do álbum “Carminho canta Tom Jobim” // 02 – A Mulher Vento – Carminho // 03 – O Menino e a Cidade – Joana Espadinha // 04 – Estrela – Carminho. Essas três últimas músicas estão no álbum “Maria” de 2018.
 
MPB4 – O histórico do grupo remonta a 1962, inicialmente com formação de trio, integrado por Ruy, Aquiles e Miltinho, responsáveis pelo suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE) em Niterói. Em 1963, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC. No ano seguinte, com a extinção dos CPCs, Magro e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB4. O quarteto sofreu algumas modificações em sua formação original. Em 2004, Ruy Faria saiu do MPB4 e foi substituído por Dalmo Medeiros, ex-integrante do grupo Céu da Boca. Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti, também ex-membro do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Desde então, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti.
Em 2016 foi lançado pelo Selo Sesc, o CD “MPB4 50 anos – O Sonho, a Vida, a Roda Viva!” que comemora s 50 anos de carreira do MPB4.
Músicas: 01 – Vira Virou (Kleiton Ramil) -Interpretação de Kleiton & Kledir e MPB4 – do DVD “O Sonho, A Vida, A Roda Viva!” do MPB4 // 02 – A Ilha (Kleiton Ramil e Kledir Ramil) // 03 – Milagres (Breno Ruiz / Paulo César Pinheiro) – Essas duas músicas estão no álbum “MPB4 50 anos – O Sonho, A Vida, A Roda Viva!”
 
MATEUS PORTO – Mateus Porto é compositor, violonista  e guitarrista. Natural de Pelotas(RS), Mateus foi criado em uma família de músicos e muito cedo começou sua formação, tanto no sentido informal – na própria convivência familiar – quanto no sentido formal – no Conservatório de Música  da cidade. Com a certeza da escolha pela música como profissão, deu início ao curso de Bacharelado em Violão na Universidade Federal de Pelotas e começou a trabalhar como músico acompanhando artistas locais dos mais variados gêneros, além de ministrar aulas. 
A carreira solo de Mateus Porto começou, oficialmente, em 2012, quando realizou o primeiro show e lançou um EP, ambos totalmente autorais. 
O álbum Canto foi viabilizado  através de uma bem sucedida campanha de financiamento coletivo  está sendo lançado pelo selo Escápula Records. O repertório do disco dialoga com os ritmos latino-americanos, mas especificamente da região do Prata (Uruguai, sul do Brasil e norte da Argentina).
Em Canto, Mateus assume violão, guitarra e ronroco, acompanhado das cantoras Tatiana Parra e Thamires Tannous e dos músicos Neymar Dias (contrabaixo), Pedro Ito (percussão), Paulinho Goulart (gaita) e Michael Ruzitschka (violão) – este também responsável pela produção musical do disco.
Músicas: 01- Só (Juliano Guerra / Mateus Porto) – participação de Thamires Tannous  – 02 – Inquieta Calma (Victoria Saavedra / Mateus Porto) – participação de Thamires Tannous // 03 – Qualquer Dia ( Juliano Guerra / Mateus Porto ) – participação: Tatiana Parra. 
 
PAOLA KIRST (Rio Grande) – Paola sempre experimentou diferentes linguagens artísticas como a dança, o teatro e a música. Natural do extremo sul do estado, cidade do Rio Grande (RS) e hoje com sus 29 anos , é bacharela em Artes Visuais e atua como cantora e performer apresentando seu trabalho autoral em formato quarteto, junto dos músicos do KIAI Grupo: Dionísio Souza no baixo, Lucas Fê na bateria e Marcelo Vaz no piano. A cantora busca traçar uma trajetória de experimentação para uso do corpo e de sua voz como instrumento de expressão poética. Seu trabalho autoral bebe da fonte do samba às vertentes jazzistas, do grito ao sussurro. Em suas canções aborda o cotidiano vivenciado pelo olhar feminino, experimental e faminto de uma artista. 
Em 2018, lança seu primeiro álbum “Costuras que me bordam marcas na pele” que foi produzido em dezembro de 2017 e outubro de 2018 no Estúdio da Pedra Redonda, Porto Alegre/RS. Produção musical, engenharia de som, mixagem, masterização de Wagner Lagemann, Direção Musical de Dionísio Souza e arranjos do KIAI Grupo.
Músicas: 01 – Pão com Mel (Letra:Thielle Pinho / Música: Paola Kirst e Dionísio Souza)  // 02 – Dois Rios (Andrei Corrêa) // 03 – Olívia (Cleiton Oliveira e Paola Kirst).
 
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