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O Sul em Cima 47 – TREM IMPERIAL.

A Trem Imperial é formada por Andrei Corrêa (vocal e guitarra), Filipe Narcizo (vocal e baixo) e Lucas Kinoshita (vocal e bateria). O grupo se formou em 2007, fruto da amizade dos integrantes, que na época cursavam faculdade de Música em Porto Alegre (RS). O trio, que tem em comum o gosto pelo reggae jamaicano e pelo rock inglês, decidiu então fazer uma fusão destes dois estilos, criando arranjos instrumentais e vocais trabalhados, misturando todas estas influências. Grandes nomes como Os Mutantes, Bob Marley, Pink Floyd, Steel Pulse, The Police, Gilberto Gil e Os Beatles, influenciaram a busca por um som próprio e bem característico da banda.

O grupo prima pela construção de uma música além do conceito ou preconceito. Fazem uma apologia à liberdade de criação e ao talento, o que os impulsiona ao desafio permanente de criar e tocar com seu som as pessoas que os ouvem. Dispensam rótulos, fazem música, o que mais gostam de fazer e o fazem por necessidade biológica e primam pela estética, técnica e arte, cuidando das estruturas, traçando um estilo próprio, em um cuidadoso repertório. O trio revela o desejo de tocar as pessoas através da música com mensagens positivas e reflexivas, e a clara intenção de entregar um som de alta qualidade.

Em 2012, lançaram o EP “Ser Feliz” com três faixas gravadas em Porto Alegre e mixadas e masterizadas em Londres, sendo uma destas faixas, uma parceria com os músicos Nê Kisiolar e Sander Frois, da banda gaúcha Chimarruts. Ainda no mesmo ano, foi lançado o DVD “Chá das Cinco”, gravado no Teatro Renascença, em Porto Alegre.

Em setembro de 2013, a banda fez uma turnê que iniciou no interior do estado – Santo Antônio da Patrulha e Bagé, seguiu para Uruguai – Maldonado e Montevideo, e encerrou na Argentina – Quilmes e Buenos Aires. Ainda em 2013, tocou no Morrostock, um dos maiores festivais de rock do Rio Grande do Sul, fazendo o show de encerramento do evento. Participaram ainda de programas de TV como Radar e Estação Cultura (TVE), Programa do Roger (TVCom), Buscadores (Televisón Nacional – Uruguai) e Garajão (Ulbra TV), divulgando o EP e o DVD.

Em maio, lançaram, no Theatro São Pedro (Porto Alegre), seu primeiro CD Autoral – “LOUCA VIAGEM”, que tem edição da MS2 Discos. O álbum começou a ser gravado em janeiro de 2014 no estúdio Soma, com o power trio gravando as bases ao vivo, como costumam tocar nos shows. Depois foram captados overdubs de guitarras, teclados, percussões, vocais e backing vocais no estúdio Monostereo. Por último, o disco foi levado ao Tamborearte Estúdio Móvel (comandado por Lucas Kinoshita, o baterista da banda) para receber as edições e tomadas extras. Com produção da própria banda, o disco já passou das 400 horas e, graças ao sucesso do financiamento coletivo, ele recebeu o tratamento final: mixagem de Átila Viana, com supervisão de Marcelo Fruet no Estúdio 12 Experiência Sonora. A masterização ficou por conta do argentino Andrés Mayo. A editora é a MS2 Discos. O disco teve 5 indicações ao Prêmio Açorianos:  Intérpretes, Disco, Espetáculo, Produção Musical e Projeto Gráfico.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA dessa edição, uma deliciosa entrevista e as músicas do CD Louca Viagem do Trem Imperial. O programa está imperdível!!

Aproveitamos também para desejar Boas Festas e um maravilhoso 2017 para todos!

Vamos entrar em férias e voltamos ano que vem com programas novos e muitas novidades! Mas antes disso, convidamos todos a participarem da nossa  PROMOÇÃO DE NATAL!!!!

Para saber mais, é só acessar o link:  http://bit.ly/2hpV2gv e participar!!!!

 

PARTE A

http://www.4shared.com/mp3/PzhIzFB_ba/O_SUL_EM_CIMA__47_-A.html

 

PARTE B

http://www.4shared.com/mp3/FfhW94Eyce/O_SUL_EM_CIMA_47_-B.html

 

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O Sul em Cima 46 – DUDU SPERB e MICHEL DORFMAN:

Os cancioneiros norte-americano e brasileiro, que estão entre os grandes legados da arte popular no mundo, possuem muito em comum: harmonias sofisticadas, letras de enorme riqueza poética, ritmos contagiantes e, sobretudo, o fato de traduzirem a experiência de viver em seu tempo e seu lugar.

Procurando trazer ao público um pouco desse exuberante acervo musical, o cantor Dudu Sperb criou, junto com o pianista Michel Dorfman, o espetáculo So in love, no qual interpretam dez canções de Cole Porter e propõem, ao mesmo tempo, um diálogo com a canção brasileira através de obras de alguns de nossos maiores compositores. Nesse trabalho, Dudu Sperb dá seguimento ao seu ofício de intérprete, expondo suas influências, buscando caminhos e novos desafios, comentando a vida através de sua música.

Cole Porter, um dos mais importantes cancionistas do século XX, criou uma obra sem igual, que, apesar de ter sido em sua maioria composta para musicais da Broadway, terminou por ganhar vida própria além do teatro e do cinema. Suas composições continuam a ser interpretadas mundo afora e se mantêm atuais por sua exuberância e sua preciosa representação da natureza humana. Da mesma forma, no Brasil, artistas como Noel RosaChico BuarqueVinicius de Moraes e Zé Miguel Wisnik, entre outros, possuem uma obra de grande envergadura, além de também terem criado para a cena teatral e cinematográfica canções que se tornaram clássicos.

No repertório de So in Love, outro ponto de encontro entre Cole Porter e os compositores brasileiros se dá através de canções de temática semelhante. Easy to Love e Último desejo, de Noel Rosa, ambas compostas nos anos 1930 e narradas na primeira pessoa, falam de amor. It’s De-lovely e Noturno Copacabana, de Guinga e Francisco Bosco, tiveram como inspiração a noite carioca. Ev’ry time we say goodbye e Valsa de Eurídice, de Vinicius de Moraes, tratam sobre despedidas, enquanto Miss Otis regrets e Se meu mundo cair, versam sobre situações dramáticas. E há belas composições dedicadas a duas cidades: I Love Paris, para a capital francesa, e Povoado das águas, dos gaúchos Antonio Villeroy, Gelson Oliveira, Bebeto Alves e Nelson Coelho de Castro, para Porto Alegre.

O CD So in love foi realizado de forma independente. As dezesseis canções que integram o repertório  foram registradas pela Transcendental Áudio, em Porto Alegre, entre 2014 e 2016.

DUDU SPERB começou a cantar profissionalmente em Porto Alegre, em 1988, apresentando-se em diversos locais da cidade como o Café-Teatro Porto de Elis, Blue Jazz Bar, Theatro São Pedro, Café Concerto Majestic, Music Hall, Solar dos Câmara, Santander Cultural,  Teatro do Museu do Trabalho, Teatro de Arena e Café Fon Fon, entre outros, além do interior, e também fora do estado, na Europa e no Uruguai. Atuou ao lado de músicos como Adão Pinheiro, Paulo Dorfman, Cau Karam, Toneco da Costa, Fernando do Ó, Giovani Berti, Pedrinho Figueiredo, Leandro Maia, Maurício Marques, Vagner Cunha, Luiz Mauro Filho, apresentou-se junto a outros artistas como Marcelo Delacroix, Kiko Freitas, Mônica Tomasi, Vanessa Longoni, Gisele De Santi, Guinga, Zé Miguel Wisnik, Ná Ozetti, Arthur Nestrovski e Milton Nascimento, e também com formações como a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro e a Orquestra Villa-Lobos. Lançou os CDs “Comptines à jouer” (2003), com canções francesas para crianças, “Arrabalero” (2008), trabalho inspirado no tango e noutras influências da música do RS, e “Coração Sol” (2015), dedicado à obra de Caetano Veloso. Recebeu indicação ao Prêmio Açorianos de Música de Melhor Espetáculo, em 2009, pelo show “Arrabalero”, e de Melhor Intérprete de MPB, em 2015, por “Coração Sol”. Em novembro de 2016, lança seu novo CD, “So in Love”, com repertório de Cole Porter e de compositores brasileiros, ao lado do pianista Michel Dorfman, no StudioClio, em Porto Alegre. Dudu também possui algumas composições, canções que estão atualmente em processo de registro.

MICHEL DORFMAN – Pianista, produtor musical e arranjador, Michel estudou com seu pai, o maestro Paulo Dorfman. Tem atuado como compositor, pianista e arranjador em diversos projetos e shows, destacando trabalhos com Frank Solari, Hique Gomes, Gelson Oliveira, Renato Borgueti, Nelson Coelho de Castro, James Liberato, Jorginho do Trumpete, Open Station, Júlio Herrlein, Marcelo Corsetti, Paralelo 30 (Orquestra de Camara da Unisinos), Ernesto Fagundes, Renata Adegas, Dudu Sperb, Almir Sater, Paulo Simões, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola e Geraldo Rocca, Chico César, Ná Ozetti e Totonho Villeroy, entre outros. Como instrumentista, foi indicado repetidas vezes a prêmios de música na categoria de música popular, sendo por duas vezes premiado com o Troféu Açorianos (1996 e 1999).

 

Contatos:

sperbprod@gmail.com  – (51) 8406.7116

www.dudusperb.com.br/

www.facebook.com/dudusperbcantor/

 

Parte A

Parte B

 

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O Sul em Cima 45 – BAJOFONDO

Bajofondo (anteriormente conhecido como Bajofondo Tango Club) é um grupo musical de tango eletrônico formado por músicos argentinos e uruguaios. Seus integrantes são: Gustavo Santaolalla, Juan Campodónico, Luciano Supervielle, Verónica Loza, Martín Ferrés, Javier Casalla, Adrián Sosa e Gabriel Casacuberta.

Desde que foi criado em 2002, o grupo multinacional Bajofondo –  percorreu uma trajetória impar. Ganhou vários outros prêmios, revolucionou um gênero musical tido até então como intocável, vendeu milhares de cópias em todo o mundo, ganhou fama internacional, para muito além das fronteiras da língua original. No Brasil ficaram famosos quando a canção Pa´Bailar foi escolhida como tema de abertura da novela “A Favorita”.

Embora pioneiro do que se conhece em todo mundo pelo nome de “tango eletrônico”, o Bajofondo não considera que essa definição seja apropriada para sua música. O projeto que recebeu o nome de Bajofondo Tango Club, inicialmente foi uma aliança de produtores, músicos e cantores que tomou forma no estúdio de gravação, processo que culminou com o lançamento de seu primeiro álbum, “Bajofondo Tango Club” em 2002. Com o passar do tempo e das múltiplas excursões, esse grupo de artistas, com destacadas trajetórias individuais, foi convertendo-se em uma autêntica banda cujas performances ao vivo causam sensação em todo mundo. E à medida que a música do Bajofondo cresce, evolui e se expande, a denominação “tango eletrônico” se torna cada vez mais insuficiente.

O duas vezes vencedor do Oscar, fundador e produtor  Gustavo Santaolalla diz “O que fazemos não é nem tango, nem eletrônica. Acreditamos que fazemos música do Río de la Plata, e se querem fazer uma música que representa  lugares como Buenos Aires e  Montevideo , obviamente, gêneros como o tango, murga , milonga , e candombe vão estar presentes, porque eles fazem parte do mapa genético-musical dessa parte do mundo. Mas a história de 40 anos do rock argentino e  uruguaio,  mais o hip hop e música eletrônica nesses locais também fazem parte do mapa. ” Tango Club (2002), que contou com uma longa lista de artistas convidados tais como o vencedor do Oscar Jorge Drexler, Adriana Varela, Cristóbal Repetto, Adrián Iaies, Didi Gutman, e Pablo Mainetti, entre outros, rapidamente causou um rebuliço na Argentina (onde as vendas + 300.000 alcançaram Triplo Platinum). Ele ganhou da Argentina o prestigiado Premio Gardel  como “Melhor Álbum Eletronico” e um Grammy Latino de “Melhor Álbum Pop Instrumental.”

Em 2005 foi lançado o Bajofondo Remixed, composto de remixes de músicas dos álbuns Bajofondo Tango Club e Supervielle. Em 2007 foi lançado o CD MAR DULCE e em 2013 o CD PRESENTE.

Nos últimos  anos, Bajofondo excursionou incessantemente por todo o mundo, participando dos  maiores e mais diversificados festivais de rock, e música eletrônica  do mundo: Coachella nos EUA, Roskilde na Dinamarca, Womad na Inglaterra, Festival Cactus na Bélgica, Pirineos Sur Festival na Espanha, Pohoda na Eslováquia, World Music Festival na Coréia do Sul, bem como China, Japão, 15 países da União Europeia, incluindo dois shows no Glastonbury em 2014. a banda já percorreu os Estados Unidos duas vezes , tocou em lugares como UCLA’s Royce Hall, em Los Angeles e Lincoln Center em Nova Iorque. Através dos anos, Bajofondo apareceu várias vezes em Londres, incluindo espetáculos embalados no prestigiado Barbican Center e do lendário Roundhouse. Em maio de 2009, Bajofondo abriu as festividades do Bicentenário da Argentina no Obelisco, em Buenos Aires, em frente de 200.000 pessoas. No mesmo ano, o seu hit “Pa ‘bailar” foi usada como tema de uma novela brasileira, A Favorita (TV Globo), e em janeiro de 2010, a mesma canção se tornou a música para o comercial Acura TV mostrada durante Super Bowl de domingo.

Com tantas excursões e o consequente entrosamento, o que no começo era uma combinação de programações e samplings com instrumentos acústicos e elétricos – com certa preponderância do primeiro – o Bajofondo converteu-se em uma banda onde praticamente tudo é interpretado ao vivo, com uma porcentagem mínima de sequências e programações. Atualmente, o grupo tem oito integrantes, sendo 7 músicos e uma VJ, que dispara imagens em tempo real junto com a música.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima dessa semana, músicas do álbum MAR DULCE lançado em 2007. O título do álbum reafirma a tentativa de localização cultural e histórica. “Mar Dulce” era o modo como o espanhol Juan Diaz de Solís, primeiro europeu a navegar as águas do rio da Prata, em 1516, nomeou o local -“mar” por ser tão largo a ponto de não se poder ver a outra margem; e “dulce”, porque, apesar de lembrar o oceano, se trata de um rio. “Mar Dulce” é o terceiro álbum do Bajofondo e o primeiro em que surge sem o “sobrenome” “tango club”. Santaolalla diz que o objetivo é internacionalizá-lo, ampliando o contato com o pop e a eletrônica.

 

Parte A

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