O SUL EM CIMA 01 / 2023

O Sul em Cima 01_2023


No programa O Sul em Cima dessa semana, vamos mostrar os trabalhos de Leandro Maia e Rogério Botter Maio. 
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LEANDRO MAIA   é cantor, violonista e compositor.  Possui três discos autorais: Palavreio (2008, produzido por Pedrinho Figueiredo), Mandinho (2012, produzido por Leandro e Luiz Ribeiro) e Suíte Maria Bonita e Outras Veredas (2014, produzido por André Mehmari). Recebeu o 1º Prémio Ibermúsicas de Composición de Canción Popular, concedido pela Organização dos Estados Ibero-Americanos. Recebeu o Troféu Brasil-Sul de Música como intérprete, melhor projeto visual e melhor disco infantil (para Mandinho). Possui cinco Prêmios Açorianos de Música (Grupo MPB, Revelação, Intérprete, Disco Infantil), um Troféu RBS Cultura e diversas indicações como compositor e melhor espetáculo. Em 2020, lançou o filme “Paisagens”, dirigido por Juliano Ambrosini e Nando Rossa.
Leandro Maia é PhD em Música (Songwriting) pela Bath Spa University, Mestre em Letras (UFRGS) e Licenciado em Música (UFRGS). É professor do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), junto aos Cursos de Bacharelado em Música e Especialização em Artes.
Guaipeca é o single que abre a série de lançamentos do álbum Guaipeca: uma ilusão autobiográfica, quarto disco de Leandro Maia e que terá um total de 12 músicas. Produzido por Luciano Mello, cantor e compositor radicado em Portugal, o registro conta com a participação da atriz Maria Falkembach e do baterista Marcelo Callado. A faixa caracteriza-se como um “punk-rock-de-galpão”, numa canção-manifesto com voz, violão, bateria e megafone.
Guaipeca é como se chama o cachorro vira-lata. Uma palavra de origem indígena, muito utilizada no sul do país para o “cachorro de rua”, “bicho solto”. Guaipeca é avatar, o alter ego, o duplo que Leandro Maia escolheu para contar a sua “ilusão autobiográfica”, que se desenvolve em três eixos narrativos interligados: o amor, o humor e a política (crítica social).
Em Guaipeca, não se trata de louvar o complexo de vira-lata criticado por Nelson Rodrigues, mas de celebrar a vira-latinice do sul global. Guaipeca não tem complexo de vira-lata. A vira-latinice guaipeca descoloniza, ao mesmo tempo em que problematiza identidades e estereótipos. Para o vira-latino, fronteiras não são barreiras ou divisórias, mas superfícies de contato.
Guaipeca é uma reflexão sobre identidade”, conta Leandro. Depois de duas décadas de carreira, o músico sentiu a necessidade de transbordar os limites do corpo e se transformar em som. Juntou tudo o que construiu durante a vida e usou como matéria-prima do disco. O álbum é uma autobiografia, mas ilusória. Todo o exercício de se contar uma biografia é uma ilusão, pois a vida não se encaixa nos trilhos contínuos da narrativa. “A vida não cabe na linearidade, segundo Bourdieu”, explica. Mas se a vida é muito grande para a biografia, ela cabe perfeitamente na arte. Ela encontra na música o espaço para voar livre nas notas, o caminho para seguir sua jornada e a concretude para se tornar eterna.
Para o financiamento do disco em vinil, o autor recebe contribuições em campanha na plataforma Catarse, de 3 de fevereiro  até 04 de Abril. O link para apoiar o projeto é:  www.catarse.me/guaipeca
Músicas:
01 – Guaipeca – Leandro Maia // 02 – Quem Já Viu – Leandro Maia e Ronald Augusto // 03 – Perto de Você – Leandro Maia // 04 – Deus Na Laje – Pablo Lanzoni e Leandro Maia // 05 – Feito São Thomé – Leandro Maia e Jerônimo Jardim // 06 – On The Same Side – Leandro Maia 
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ROGÉRIO BOTTER MAIO – É baixista, compositor, arranjador e produtor musical. Estudou música na Unicamp, na Hochschule Für Musik, em Graz, na Áustria e na Berklee College of Music em Boston.  Viveu 15 anos no exterior, atuando como músico. Em 1989 morou em Roma e, nessa ocasião, atuou como músico em “O Poderoso Chefão III”. Entre 1992 e 1997 viveu em New York, onde tocou com Paquito D’rivera, Lionel Hampton, Cláudio Roditi, Manfredo Fest e Leny Andrade. Gravou com Gerry Mulligan e Jane Duboc, Naná Vasconcelos, Nelson Ayres entre outros. Em 2004 tocou com seu grupo no Indonesia Open Jazz Festival. De volta ao Brasil, dentre outros projetos, tocou com Jovino Santos Neto, Danilo Caymmi, Ná Ozzetti entre outros. 
Rogério Botter Maio lançou os álbuns  ‘Crescendo’ (1996), ‘Aprendiz’ (2000), ‘Prazer da Espera’ (2006), ‘Tudo por um ocaso’ (gravado em 2008), e ‘Sobre o Silêncio’ (2012 – pré indicado ao Prêmio Brasileiro de Música 2013). Nos últimos anos tem estado de volta aos palcos europeus e também ministra seu workshop sobre música brasileira.
O sexto CD de Rogério Botter Maio intitulado ‘Por um Triz’ foi lançado em novembro de 2020 e é seu primeiro trabalho dedicado exclusivamente a canções e conta com convidados especiais como Jane Duboc, Renato Braz, Sérgio Santos, Fátima Guedes, Vanessa Moreno, Ana Paula da Silva e Jazzafari. 
Músicas:
01 – Rendez-Vous – Rogério Botter Maio – part.especial de Jane Duboc e Dario Eskenazi (pianista argentino) – está no CD ‘Crescendo’ // 02 – Aprendiz – Rogério Botter Maio e Silvana Vasconcelos – está no CD ‘Aprendiz’ // 03 – Tudo por um Ocaso – Rogério Botter Maio e Giana Viscardi – part especial de Israel Álvares na gaita cromática – está no CD ‘Tudo Por um Ocaso’ // 04 – Luzes – Rogério Botter Maio – part especiais: Vanessa Moreno (voz) e Hector Costita (sax tenor) – está no CD ‘Por um Triz’  //05 – Ano Novo – Rogério Botter Maio – part especial: Carlos Aguirre (acordeon)  – está no CD ‘Sobre o Silêncio’ 
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Retrospectiva 2022

Mais um ano se passou…um ano difícil para todos, com muitos desafios, mas também de muitas alegrias!  A Equipe do Programa O Sul em Cima vai fazer uma pequena pausa para recarregar as baterias.  Então, durante esse período de férias, vamos reprisar alguns programas que foram destaque no ano de 2022. Serão esses:  

01 – O Sul em Cima 12/ 2022- Coletivo Tapera e Cantadores do Litoral 
02 – O Sul em Cima  04 / 2022 – Bebeto Alves,  Humberto Zigler, Camila Menezes e Guto Agostini
03 – O Sul em Cima 08 / 2022 – Projetos Tamanduá e Caleidoscópio, Cau Karam e Elian Woidello 
04 – O Sul em Cima 09 / 2022 – Carlos Careqa e Amanda Lyra
05 – O Sul em Cima 10/2022 – Kleiton Ramil (Sim)
06 – O Sul em Cima  11 / 2022 – Kleiton & Kledir (Clássicos do Sul)
07 – O Sul em Cima  17 / 2022 – Paula Santoro e Leandro Bertolo
08 – O Sul em Cima 20 / 2022 – Judy: O Arco-Íris é Aqui e Laura Dalmás
09 – O Sul em Cima 24 / 2022 – Paulo Malaguti Pauleira e Ghadyego Carraro
10 – O Sul em Cima  28 / 2022 – Nil Lus 
11 –  O Sul em Cima 29 / 2022 – Julie Wein e Marcos Jobim
 

Espero que curtam!

Desejamos  um Feliz Natal e um maravilhoso Ano Novo com muita Saúde, Amor, Alegrias e tudo de melhor para todos!

Beijos e até logo!

EQUIPE O SUL EM CIMA! 

O SUL EM CIMA 41 / 2022

O SUL EM CIMA 41 2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar o trabalho de VITOR RAMIL.
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VITOR RAMIL – Compositor, cantor e escritor, Vitor começou sua carreira artística adolescente, no começo dos anos 80. Aos 18 anos de idade gravou seu primeiro disco Estrela, Estrela (1981), com a presença de músicos e arranjadores que voltaria a encontrar em trabalhos futuros, como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além de participações das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola. 1984 foi o ano de A paixão de V segundo ele próprio. Com um elenco enorme de importantes músicos brasileiros, este disco experimental e polêmico, produzido por Kleiton & Kledir, proporcionou ao público uma espécie de antevisão dos muitos caminhos que a inquietude levaria Vitor Ramil a percorrer futuramente. Deste disco a grande intérprete argentina Mercedes Sosa gravou a milonga Semeadura.
Nos anos seguintes, Vitor Ramil lançou os álbuns: Tango (1987), À Beça (1995), Ramilonga (1997), Tambong (2000), Longes (2004), Satolep Sambatown (2007), Délibáb (2010), Foi no Mês que Vem (2013) e Campos Neutrais (2017), seu décimo primeiro disco e o primeiro gravado em Porto Alegre. Em 2019 estreou Avenida Angélica, espetáculo de canções inéditas compostas a partir de poemas da poeta Angélica Freitas. O álbum foi lançado em 2022. As canções de Vitor foram interpretadas por artistas como Mercedes Sosa, Chico César, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Ney Matogrosso e Gal Costa. Vitor já venceu dezoito vezes o Prêmio Açorianos e recebeu dois Prêmios da Música Brasileira: Melhor Cantor Voto Popular (2008) por Satolep Sambatown e Melhor Cantor Regional (2011) por délibáb
Ramilonga – a estética do frio (1997), quinto álbum de Vítor, é obra que abriu novos caminhos à música produzida no sul do Brasil, questionando estereótipos tanto da brasilidade quanto da gauchidade e conferindo cidadania brasileira à milonga (gênero musical de origem afro-platina). Esse clássico, ganhou edição super especial em outubro, por conta dos 25 anos de seu lançamento comemorados em 2022, via Satolep Music. Além do formato físico, em cd, remixado e remasterizado, o álbum traz um caderno de anotações com páginas brancas e quadriculadas para o usuário além de manuscritos de Vitor Ramil, letras e fotos. O álbum ressurge com sua sonoridade aprimorada por cuidadosos trabalhos de remixagem (Walter Costa) e remasterização (Classic Master-USA), sempre com produção de Vitor Ramil. A performance dos músicos aparece ainda mais valorizada. É comovente voltar a escutar os geniais Nico Assumpção (contrabaixo) e Zé Gomes (violino), já falecidos. Os demais músicos são igualmente brilhantes: André Gomes (sitar), Alexandre Fonseca (tablas, percussão e bateria) e Roger Scarton (harmonium). Kleiton Ramil participa tocando violão em Deixando o pago. Voz e violões são de Vitor Ramil.
O bonus track Milongamango é uma colagem musical de três milongas do repertório, MilongaIndo ao pampa Milonga de sete cidades, mais a voz do poeta João da Cunha Vargas, extraída de fita cassete, dizendo de forma comovente  seu poema Mango, que Vitor Ramil também musicou e gravou no álbum délibáb (2010). A poesia de João da Cunha Vargas (1900-1980) é de marcante musicalidade. Exímio declamador, ele costumava guardar seus poemas na memória. Milongamango é uma homenagem a este grande poeta.
Músicas: 01 – Ramilonga // 02 – Indo ao Pampa // 03- Noite de São João – poema de Fernando Pessoa // 04 – Causo Farrapo // 05 – Milonga de Sete Cidades (A Estética do Frio) // 06 – Milonga – poema do folclore uruguaio // 07 – Deixando o Pago – poema de João da Cunha Vargas // 08 – Memória dos Bardos das Ramadas – poema de Juca Ruivo  // 09 – Último Pedido – poema de João da Cunha Vargas // 10 – Milongamango – feat João da Cunha Vargas 
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O SUL EM CIMA 40 / 2022

O SUL EM CIMA 40 2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Pirisca Grecco e James Liberato. 
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PIRISCA GRECCO  é cantor, compositor e instrumentista nascido em Uruguaiana em 1971.  Em sua carreira, foi premiado em diversas oportunidades no Prêmio Açorianos e na Califórnia da Canção, tendo sido agraciado com a Calhandra de Ouro.  É um dos líderes do movimento que dá um ar criativo para o regionalismo gaúcho, principalmente a partir de seu ecletismo, que mistura elementos da música nativista  com o folclore latino, o pop-rock, o jazz e a MPB. Por conta do caráter moderno que entrega à tradição gaúcha, atualizando a música regional, é considerado um cantor autêntico e vanguardista, características que foram potencializadas pelo trabalho junto à banda Comparsa Elétrica.
Em 2022 foi lançado o álbum Ilexlândia  com Pirisca Grecco Y La Comparsa Elétrica que conta com participações de Serginho Moah, Victor Hugo, Mauro Moraes, Daniel Drexler, Luiz Marenco e Thedy Corrêa, Tonho Crocco, Esteban Tavares, Pedro Ribas, Arthur Seidel e Maria Fernanda Costa, Humberto Gessinger e Rafael Ovídio. 
“Vários parceiros percorrem o álbum, que tem milonga, zamba, toada, aqui e ali com clima pop , belas melodias mesclando  ares filosóficos, vivências, fraternidade, romantismo, português e espanhol. As participações especiais sublinham a universalidade” comenta Juarez Fonseca em sua coluna sobre o álbum Ilexlândia. 
Pirisca Grecco é acompanhado pela banda Comparsa Elétrica que é  formada por Paulinho Goulart (acordeon), Texo Cabral (flauta), Rafa Bisogno (bateria) e Duca Duarte (baixo). A Comparsa Elétrica já acompanha Pirisca Grecco há mais de dez anos. A mescla entre o tradicional e o contemporâneo está marcada na identidade da banda. Foi ao lado da Comparsa que Pirisca alcançou a maturidade artística de seu trabalho.
Músicas do álbum Ilexlândia: 01 – Re Existir – Pirisca Grecco e Pedro Ribas  – participação: Pedro Ribas // 02 – Na Alma e na Voz – Pirisca Grecco e Carlos Omar Vilella Gomes –  participação: Victor Hugo // 03 – Sentidos – Pirisca Grecco e Zelito – participação: Daniel Drexler // 04 – Cada Um – Pirisca Grecco, Pedro Ribas e Erick Corrêa – participação: Luiz Marenco e Thedy Correa // 05 – Campo Aflora – Pirisca Grecco e  Túlio Souza – participação: Serginho Moah  // 06 – Milongueando uns Troços – Mauro Moraes – participação: Humberto Gessinger e Rafael Ovídio 
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JAMES LIBERATO lança em 2022,  o álbum “Aos que chegam” – James Liberato toca canções de Raul Boeira. Sobre o trabalho, James fala:  ”  Aos que chegam é o meu mais novo trabalho no qual tenho orgulho e me sinto honrado em poder apresentar a vocês as canções deste compositor e amigo querido, Raul Boeira. Conhecer o universo deste compositor e gravar suas obras foi uma honra. Tudo como sempre, feito com cuidado, dedicação e alegria. Sem esquecer dos músicos maravilhosos que me ajudaram neste trabalho. Daquelas canções com belas poesias extraímos a essência melódica e transformamos em um trabalho “quase” instrumental da melhor qualidade. Com a participação ativa de um grupo de instrumentistas brilhantes, as melodias de Raul se transformaram em um trabalho de jazz Brasileiro.” 
Os músicos que participaram desse trabalho foram: Ricardo Arenhaldt (bateria e percussão), Luiz Mauro Filho (piano elétrico), Diego ferreira (flauta, sax alto e sax tenor), Claudio Sander (sax tenor e flauta), Nana Sakamoto (trombone de vara) , Guilherme Goulart (acordeon), Anacris Bizarro (voz) e Jorginho do Trompete (flugelhorn).
James Liberato é músico, compositor e arranjador nascido em Porto Alegre.  Iniciou sua carreira como músico profissional em 1979 e durante a década de 80, participou de várias formações de música popular, apresentando-se com frequência em bares e casas noturnas. Em 1995, lançou o CD Off Road, com o qual recebeu o Prêmio Açorianos de Música. O trabalho “Sons do Brasil e do Mundo”, seu 2º CD, lançado em 1998, traz composições próprias e participações de outros nomes importantes da música gaúcha. Em 2004, lançou seu 3º CD, “Sotaque Brasil”, de forma independente e em 2019, lançou o álbum MANACÔ.
Sobre o compositor Raul Boeira – Nasceu em Porto Alegre, em 1956. Toca violão desde os 15 anos. Embora nunca tenha atuado profissionalmente como músico, lançou dois álbuns autorais, ambos produzidos no Rio de Janeiro por Dudu Trentin: Volume Um (2008) e Cada qual com seu espanto (2016). Algumas de suas canções foram gravadas no exterior (Mato Grosso Group/1988 Viena, Alegre Correa Sextett / 1996 Viena, Nuno Bastos/2017 Portugal) e no Brasil (Ana Paula da Silva, Leonardo Ribeiro, Lili Araújo, Mirianês Zabot, Ita Arnold e outros). O samba ‘Clariô’, uma de suas parcerias com Alegre Corrêa, integra o CD Joe Zawinul 75, premiado com o Grammy 2010 de melhor álbum de jazz contemporâneo. 
Sobre a letrista Márcia Barbosa – Natural de Quaraí/RS, é doutora em Teoria da Literatura pela PUCRS e foi professora titular da Universidade de Passo Fundo. Publicou dois livros de poesia: Duas  Fomes e No Faro das Migalhas. Em 2016, estreou como letrista no CD Cada qual com seu espanto, de Raul Boeira.
Músicas: 01 – Negro Coração – Alegre Corrêa e Raul Boeira – Participação de Anacris Bizarro (voz) // 02 – O Poder da Benzedura – Raul Boeira // 03 – Na Pausa – Raul Boeira e Márcia Barbosa  // 04 – Aos que Chegam – Raul Boeira e Márcia Barbosa // 05 – A Cidade Sumiu – Raul Boeira e Márcia Barbosa 
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O SUL EM CIMA 39 / 2022

O SUL EM CIMA 39 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de NILA BRANCO e ROMULO CARVALHO

NILA BRANCO –  A cantora “mineiro/goiana” Nila Branco começou a cantar nos bares da capital de Goias, no final dos anos 80 e lançou seu primeiro CD Nila Branco em 1997, sendo uma pioneira da música pop no estado. Em 2001, a música “Diversão” incluída na trilha sonora da novela “Desejos de mulher”, da Rede Globo, ficou entre as 10 mais executadas nas rádios de todo o país. A partir daí, vieram os contratos com gravadoras, os shows, os programas de TV’s nacionais, videoclipes, músicas em novelas do SBT e TV Record. Nos anos seguintes vieram novos trabalhos, como o CD Seus olhos, (2003), o CD Tudo o que eu quis, (2004), o primeiro DVD Nila Branco ao vivo, (2006), o DVD Confidência, (2009) que teve a música Farsa, (Zeca Baleiro/Lúcia Santos) feita especialmente para a cantora. Em 2012, foi lançado o CD Sete mil vezes, produzido pela artista e por Renato Faleiro.  O DVD Sete mil vezes ao vivo, (2014), gravado em Goiânia, teve exibição em vários canais de música brasileira e excelente repercussão Nacional e internacional. Em 2018, chegou ao mercado o excelente CD Azul Anil, com ótimas criticas e aceitação na mídia.

O mais recente trabalho, o álbum Lilith, lançado no final de 2021 com uma “pegada” Pop Rock, lembra a Nila do começo da carreira, em uma releitura bem descontraída e madura.  Lilith: Deusa, demônio, a “primeira mulher de Adão”, associada a ventos e tempestades. Este é o nome escolhido para o 10º (décimo) trabalho da cantora Nila Branco que tem 25 anos de carreira. Concebido para ser um álbum majoritariamente de compositoras, Lilith conta com músicas das experientes Laura Finocchiaro (RS) e Sylvia Patricia (BA) e as novatas Karine Bizinoto (TO), Juliana Lima (SP), Tainá Pompêo (GO) e da própria Nila, que criou 06 (seis) músicas das 10 faixas que compõem o CD.  Produzido por Leandro Carvalho, Lilith já esta presente em todas as plataformas digitais.  Músicas: 01 – Diversão (2001) – Jeff Garcia, Guilherme Bicalho e Mauro Cardim // 02 – Chama (2001) – Jeff Garcia e Guilherme Bicalho // 03 – Depois da Chuva (2012) – Jullio Fontti // 04 – Libertar – Beto Márcio e Nila Branco // 05 – Link – Laura Finocchiaro e Leca Machado //06 – It Must Be Love – Leandro Carvalho / Nila Branco e Beto Márcio (músicas 4,5 e 6 do álbum Lilith)

RÔMULO CARVALHO – Um dos expoentes do novo rock catarinense, Romulo Carvalho apresenta seu EP de estreia, Bem-vindo ao Fim, lançado em 2021. Com seis músicas, o trabalho também traz as faixas Bem-vindo Ao Fim,  Dose Limitada, Guardei, Uniforme Azul e Até o Fim. As canções foram lançadas separadamente como singles e para o lançamento do EP foi incluída a faixa Bem-Vindo ao Fim Acústico. Todas as canções de Romulo Carvalho são autorais e imprimem nas suas letras o seu olhar do cotidiano e das interações humanas.

Multi-instrumentista, Romulo Carvalho iniciou na música com aulas de teclado. Mais tarde veio o violão e as rajadas de guitarra comuns na adolescência punk rock. Participou de diversas bandas nos últimos anos e hoje apresenta seu trabalho como artista solo. Na bagagem traz canções melódicas influenciadas pelo folk rock, mesclando novas sonoridades e, claro, o simples e puro rock and roll. Para 2022 o artista segue com as apresentações ao vivo do EP Bem-Vindo ao Fim, juntamente com releituras de músicas conhecidas. Em seus shows, Romulo Carvalho traz uma banda formada por músicos experientes que expressam sua energia e força nos palcos.  Romulo Carvalho também lançou esse ano seu novo single intitulado “AGOSTO”. Conflitos e desencontros dão o clima desse novo trabalho onde ele mistura rock, pop e punk usando guitarras marcantes e sintetizadores. Músicas: 01 – Bem-Vindo ao Fim // 02 -Dose Limitada // 03 – Guardei // 04 – Uniforme Azul // 05 – Até o Fim // 06 – Agosto (single)

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O SUL EM CIMA 38 / 2022

Programa O Sul em Cima 38 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do grupo Cordas e Rimas e Bruna Ave Cantadeira
 
Nesse programa, vamos ouvir músicas dos álbuns OLHAR VIAJANTE  do Cordas e Rimas e AVE CANTADEIRA de Bruna Ave Cantadeira, além do lançamento nacional do Single O LUTO, A LUTA E O BRASIL.
Bruna Ave Cantadeira e o pessoal do Cordas e Rimas se conheceram no Circuito Dandô, um movimento de fomento à diversidade cultural em que poetas e músicos independentes do Brasil e alguns países da América Latina e Europa circulam, contando com uma rede de apoio local nas cidades envolvidas. Criaram identificação, e perceberam que estão na mesma fase da carreira: de divulgação dos álbuns de estréia. Por isso, o Cordas e Rimas convidou Bruna para participar do seu mais recente trabalho: O Luto, a Luta e o Brasil.
 
CORDAS E RIMAS – Quarenta anos depois que Paulo de Campos e Zé Caradípia, entre outros, ajudaram no surgimento da Música Popular Gaúcha, uma nova geração assumiu o nome Cordas e Rimas, apresentando outra sonoridade e uma linguagem própria, sem, porém, deixar para trás as influências e hereditariedades musicais. Seus integrantes atuais acumulam larga experiência: Cattulo de Campos, Ivana Munari e Patrick Hertzog. Com eles, na parte técnica e produção, o carisma e competência de Ezequiel Antoni.
Se lançaram artisticamente em junho de 2022, com o Álbum de inéditas Olhar Viajante e o Espetáculo e Documentário Categorias de Base. No momento, lançam o EP O Luto, a Luta e o Brasil. Ele tem três composições, cada uma representando uma das fases do título. A primeira, ELEGIA, retrata tudo o que foi vivido nos últimos anos, quando houve negação da ciência e uma aproximação muito grande – de muita gente – com o que há de mais perigoso na humanidade. COR DA MATA representa a luta diária, o grito que ecoa e resiste à tentativa de volta do mal que foi a ditadura civil-militar. Já ARUNDAIA é uma representação de tudo que há de bom. O que dá orgulho aos brasileiros não são cores ou discursos, e sim a quantidade de gente maravilhosa e a quantidade de cultura que esse país abriga e oferece pro mundo. A palavra Arundaia significa uma junção de coisas boas! É o grito pelo resgate do Brasil do amor, das cores e da pluralidade.
Músicas (1 à 4 do álbum Olhar Viajante): 01 – Olhar Viajante – Cattulo de Campos // 02 – Depois do Pôr do Sol – Ezequiel Antoni // 03 – Santo Lamento – Cattulo de Campos e Patrick Hertzog // 04 – Clareia – Ivana Munari  // 05 – Elegia – Cattulo de Campos e Patrick Hertzog // 06 – Cor da Mata – Cattulo de Campos e Felipy Camargo // 07 – Arundaia – Cattulo de Campos e Patrick Hertzog (músicas 5,6,7 do EP O Luto, A Luta e o Brasil com participação de Bruna Ave Cantadeira) 
 
BRUNA AVE CANTADEIRA – Nascida na comunidade de Linha Andréas, em Venâncio Aires, filha de agricultores familiares, sempre teve ensinamentos sobre a importância da agricultura, do alimento saudável e do cuidado com a terra. Sua infância ao lado de pais agricultores, que cantavam em bandas e eventos da comunidade, e de um avô gaiteiro e outro trompetista, se intensificou quando foi estudar na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC), onde se formou técnica agrícola. Lá, começou a ter contato com outros eventos culturais e a se interessar por trilhar também o caminho da música. “A minha música vem da terra”. A origem de Bruna enquanto cantadora é nas lutas sociais, nos movimentos sociais, nas lutas pela agricultura familiar e pela agroecologia. É sobre isso que falam as suas composições: a realidade do campo, trazendo crítica, mas também palavras de esperança, sentimento de carinho pela terra. Sua música vem da terra e fala da vida das pessoas que vivem do campo e da terra.
Ao se formar, em 2016, seguiu trabalhando com agricultura e fazendo feiras com um grupo de agricultores ecológicos de Venâncio Aires. Em 2018, começou a trabalhar na feira pedagógica e como monitora na EFASC. Em 2019, iniciou o bacharelado em Agroecologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) para Santa Cruz do Sul. Em paralelo, seguiu trilhando o caminho da música.
 Músicas: 01 – Canção da Terra – Pedro Munhoz // 02 – Ave Cantadeira – Bruna Richter Eichler // 03 – Apaga Não – Bruna Richter Eichler e João Paulo Reis Costa // 04 – Margarida – Bruna Richter Eichler 
 
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O SUL EM CIMA 37 / 2022

O SUL EM CIMA 37 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Iara Germer e Duda Brack. 
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IARA GERMER é gaúcha, tem 66 anos e há 50 anos reside em Florianópolis. Iara cria, a partir da cidade-ilha, música brasileira! Brasilidade que sentimos ao ouvir suas canções com o cheiro da mata, o frescor das águas e a força dos Orixás. Iara, cujo nome vem da mitologia indígena, e significa SEREIA de águas doces, também canta o amor, o cotidiano, canta a vida.  Atuou durante muitos anos como advogada. Sempre cantou, mas atua profissionalmente como cantora desde o ano de 2008 com repertórios de clássicos de bossa e samba. Em 2014, a composição passou a fazer parte de sua trajetória, de uma forma quase que inusitada – acordou com um samba na cabeça, escreveu e registrou em um gravador, ligou para um amigo músico, cantou e perguntou de quem era, ao que ele respondeu que não conhecia. Então pensou, se não é de ninguém, é meu. E assim, tomada pelo susto, abriu um portal de onde saíram mais de 100 composições, a maioria ainda não gravada, muitas parcerias com músicos da ilha e também sua produção solo. Seu potencial criador se expandiu ainda mais quando passou a frequentar saraus, na casa da artista plástica Tita Schames e do instrumentista Gilnei Silveira.
Iara já fez diversos shows temáticos, como “Canto Negro”, “Iara Canta Baden Powell”, “Som pra Orixá”, dentre outros, sempre acompanhada por músicos de excelência da cena musical catarinense. Criou e se apresentou com diversos projetos, tais como “Samba da Saia”, “Mulheres do Samba”, “Sarau de Iaiá”, “Tem Bossa no Samba” e também se apresentou em festivais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em 2016, fez parte da organização do Sonora – Ciclo Internacional de Compositoras Florianópolis, onde apresentou duas canções. Entre seus projetos estão sua carreira solo, o Coletivo “Elas por Elas”, o “Duo Feito à Mão” e o “Coletivo Odara”.
Atualmente, com 2 CDs gravados  – Proteção, de 2017 e Canção da Terra, de 2020, ambos com direção do baixista e parceiro Rafael Calegari –  apresenta-se com seu repertório autoral ao lado dos filhos e também parceiros Pedro Germer, no violão e guitarra, e Neno Moura, na bateria e percussão. Além de 2 CDs e vários singles gravados, Iara tem um livro de poemas lançado, pela Editora Insular, com ilustrações de Tita Schames – O fio da palavra –  e está escrevendo sobre Violeta Parra.  
Músicas do álbum ‘Proteção’ (1 a 3):  01 – Pequena Serenata – Iara Germer // 02 – Proteção – Iara Germer e Rafael Calegari // 03 – Sete Orixás – Iara Germer // 04 – País (single) – Iara Germer, Neno Moura e Pedro Germer // 05 – Canção da Terra – Iara Germer e Pedro Germer //06 – Grito do Tambor – Iara Germer (músicas 5 e 6 do álbum Canção da Terra).
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DUDA BRACK – Duda Brack é atriz e cantora. Nascida em Porto Alegre (RS). Iniciou seus estudos e vivências musicais na capital. Em 2011, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na faculdade de música da UNIRIO e começou a se apresentar no circuito de shows autorais. Entre 2012 e 2013 a artista flertou com a cena paulistana, gravou no projeto “Música de Graça” e acumulou prêmios em festivais pelo país. Em 2014, Duda Brack trabalhou na construção de seu primeiro álbum, intitulado “É”. No disco a artista recompõe oito canções inéditas de compositores contemporâneos. “É” flerta com o rock sem renegar o signo de brasilidade inerente à sua essência; mixa suas referências e constrói uma nova linguagem musical híbrida, forte e singular. Lançou seu álbum de estréia em 2015. Dois anos depois, passou a integrar o grupo Primavera nos Dentes, um tributo aos Secos & Molhados, juntamente a Charles Gavin, Paulo Rafael, Pedro Coelho e Felipe Ventura. A estreia na televisão, como atriz, foi na novela Além da Ilusão (2022), da Globo.  Caco de Vidro (2021) é o segundo álbum em carreira solo de Duda Brack. O trabalho que conta com lançamento pelos selos  Matogrosso e Alá, de Ney Matogrosso, mais uma vez reforça a parceria entre a artista gaúcha e Gabriel Ventura. O álbum traz uma sonoridade pop experimental que bebe da fonte da MPB e também de ritmos latinos e  conta com participações de Ney Matogrosso, BaianaSystem, Lúcio Maia (Nação Zumbi), e Cuca Ferreira (Bixiga 70). “É um disco extremamente feminino e também feminista. Num contexto subjetivo, fala de muitos fins de ciclos na minha vida, e sobretudo de um processo de superação e retomada de poder pessoal. Já no contexto coletivo, traz provocações a respeito do momento sociopolítico que estamos atravessando no Brasil“, comentou Brack.  
MÚSICAS: 01- Ouro Lata – Duda Brack – Vozes: Duda Brack e Ney Matogrosso  – ft BaianaSystem // 02 – Saída Obrigatória – Chico Chico e Duda Brack // 03 – Tu – André Vargas e Júlia Vargas // 04 – Sueño con Serpientes  – Silvio Rodriguez // 05 -Macho Rey – Ian Ramil e Juliana Cortes // 06 – Caco de Vidro – André Vargas // 07 – Man – Alzira Espindola e Itamar Assumpção 
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O SUL EM CIMA 36 / 2022

O SUL EM CIMA 36 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Maíra Baumgarten e Osso Project (Luciano Granja e Adal Fonseca)

MAÍRA BAUMGARTEN – Socióloga, escritora, compositora e cantora, Maíra tem formação também em comunicação pública. Fez curso de Gestão da Produção Cultural com Dedé Ribeiro e dedica-se à música desde o ano 2000, quando participou da montagem do show A MPB saiu no Brasil Dourado produzido pela Escola Cordas & Cordas e dirigido por Ernani Poeta. É criadora do Clube da MPB, um projeto de valorização e popularização da música brasileira que, em 11 anos de existência, apresentou mais de 20 edições homenageando grandes compositores brasileiros, sempre com artistas locais convidados. Também projetos de encontros com o Clube de Jazz e com a Oficina de Choro e Samba fazem parte da rotina do Clube da MPB onde Maíra é curadora, cantora e percussionista. Maíra integra a Oficina de Choro do Instituto Ling e realizou algumas edições da Oficina Panderô. 
Maíra Baumgarten lançou o álbum Rodatempo em fevereiro de 2022. Com direção musical de Mathias Pinto, o disco traz canções de Maíra, Priscila Meira, Orestes Dornelles, Marco Farias, Mário Falcão e Mathias Pinto. Gravado em 2021, em um mundo atravessado por uma pandemia que interferiu diretamente na forma das relações, o disco fala de amor e outros temas, incorporando a tensão e os medos trazidos pelo momento que atravessamos, assim como a necessidade de preservar a natureza, o coletivo e os afetos. Além disso, esse novo trabalho se debruça sobre as sonoridades do Sul, Transita pela estética do frio, mas também contém o calor do baião, do samba e do ijexá, a dramaticidade do bolero e a delicadeza da valsa. 
Músicas: 01 – Linha – Tiago Rinaldi // 02 – Medo do Escuro – Priscila Meira // 03 – Gira – Maíra Baumgarten // 04 – Manias de Amor – Priscila Meira // 05 – Premonição – Orestes Dornelles 
 
OSSO PROJECT  nasceu  em 2002, criado por Adal Fonseca e Luciano Granja, amigos de adolescência de Porto Alegre. Um laboratório onde bateria e guitarra se encontram em sessões inspiradas, com o rec ligado. Na edição, os registros de loops e samples totalmente originais viram trilhas perfeitas para muitas histórias.  Uma mistura de rock e música eletrônica, o selo de qualidade da dupla garante um resultado singular. Parceiros durante cinco anos na banda Engenheiros do Hawaii, atualmente Luciano Granja é guitarrista de Armandinho e Adal Fonseca é baterista de Paula Toller. A dupla segue firme com o Osso Project e lançou em 2020 o primeiro  disco intitulado – OSSO (com dez faixas originais) – disponível nas principais plataformas digitais de música. 
O álbum foi produzido, gravado e mixado por Adal Fonseca e Luciano Granja  e masterizado por Tiago Becker
Luciano Granja, nasceu em Porto Alegre em dezembro de 1972.  É  guitarrista renomado por seu extenso currículo ao lado de grandes nomes como Engenheiros do Hawaii, Kleiton e Kledir, Pitty e Armandinho. Além de desenvolver trabalhos independentes como Osso, IndiviDuo e Leme (com Deleve e Flu).  Também desenvolve o projeto Luciano Granja Grupo, tendo dois discos lançados ( Luciano Granja Grupo Vol 1 e Vol II de 2016 e 2018).  Adalberto da Costa Fonseca Filho, mais conhecido como Adal Fonseca,  nasceu em Porto Alegre em outubro de 1972, é baterista e ficou no Engenheiros do Hawaii por alguns anos – de 1996 até 2001  e em 2011 na volta da banda Kid Abelha  passou a integrá-la. Mas sua carreira é longa e ele já tocou com diversos artistas, como Lobão, Preta Gil, Ritchie, Pepeu Gomes, Roberto Menescal, Gilberto Gil, entre outros. Atualmente trabalha no projeto solo da Paula Toller, Kleiton e Kledir entre outros. 
Músicas (de Adal Fonseca e Luciano Granja): 01 – Linha Vermelha // 02 – Morph // 03 – Atalaia // 04 – Bioled // 05 – Kotoloko – André Fonseca, Adal Fonseca e Luciano Granja – feat. André Fonseca e Luciano Mendes  // 06 – Milongaço – feat. Beto Machado // 07 – Sambasurf – feat Fernando Peters   
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O SUL EM CIMA 35 / 2022

O SUL EM CIMA 35 2022

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Consuelo de Paula, Gabriel Martins, Bruce Medeiros e Luciana Costa.

CONSUELO DE PAULA – Cantora e compositora de Pratápolis (MG) que mora atualmente em SP, lançou em julho / 2019 o álbum Maryákoré, sétimo disco de sua carreira. Nele, a mineira selecionou músicas que contêm elementos de duas matrizes da raça brasileira: a negra e a indígena. Maryákoré é um trabalho autoral desafiador, forte, transcendente. O título é como uma nova assinatura de Consuelo de Paula: maryá (Maria é o primeiro nome de Consuelo), koré (flecha na língua paresi-haliti), oré (nós em tupi guarani), yakoré (nome próprio africano).
Consuelo é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical de seus próprios trabalhos. A trilogia Samba, Seresta e Baião (1998), Tambor e Flor (2002) e Dança das Rosas (2004) compõem seus primeiros lançamentos, seguidos do DVD Negra (2011), Casa (2012) e o Tempo e o Branco (2015). Consuelo de Paula é uma das poucas artistas de sua geração que possui, de fato, uma obra auto-referente na forma e no conteúdo. Refinamento erudito, elegância popular e boas idéias são elementos constantes em sua obra, o que lhe tem assegurado profundo respeito, admiração e reconhecimento do público e da crítica especializada.
Músicas do álbum Maryákoré:  01 – VENTOYÁ –  Consuelo de Paula e Déa Trancoso //  02 – MARYÁKORÉ – Consuelo de Paula  // 03 – OS MOVIMENTOS DO AMOR – Consuelo de Paula // 04 – REMANDO CONTRA A MARÉ –  Consuelo de Paula / Rafael Altério 
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GABRIEL MARTINS  é músico e compositor, nascido em São Paulo, filho de Vitor Martins – um dos mais prestigiados compositores do país. Seu convívio com a música surgiu na infância, devido ao ofício de seu pai. Gabriel já trabalhou e compôs com grandes figuras da música como Ivan Lins (seu padrinho musical), Bocato e outros artistas consagrados, tendo inclusive canções e trilhas inseridas em novelas e programas de TV.  Lançou seu primeiro álbum “Mergulho” (2017), um instrumental diferente e conceitual, inspirado na natureza com uma sonoridade universal com sabor brasileiro, minimalista e muito elegante. Um som viajante, sensorial e total “good vibes”. Neste trabalho, Gabriel mostra toda sua sensibilidade artística, uma espécie de contemplação à natureza através da música sem fronteiras.
Músicas: 01 – PLANADOR – Gabriel Martins  // 02 – OS ENCANTOS DA LUA – Ivan Lins e Gabriel Martins –  participação especial: Ivan Lins // 03 – VALSINHA DO MAR  (Acoustic Version) – Ivan Lins / Gabriel Martins – Participação especial: Ivan Lins 
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BRUCE MEDEIROS  é natural de São Borja – RS, cidade que faz fronteira com San Tomé na Argentina.
Na adolescência, em 1984, ao chegar em Porto Alegre, conheceu o movimento chamado ‘MPG’ – Música Popular Gaúcha, que contava com artistas como: Nelson Coelho de Castro, Gelson Oliveira, Zé Caradípia, Bebeto Alves, Raul Elwanger e muitos outros. Tornou-se fã do jeito gaúcho de fazer música popular.
Em 1990, mudou-se para Passo Fundo onde profissionalizou-se músico e passou a tocar em bares e festas daquela região e também no oeste catarinense. Através do músico passofundense Ricardo Camargo, conheceu pessoalmente Nelson Coelho de Castro, Gelson Oliveira, Zé Caradípia e Leonardo Ribeiro. Passou a abrir os shows de seus ídolos e com eles fez amizade. Em 2000, retornou a Porto Alegre e começou a compor. Realizou seu primeiro show autoral ao lado de Marcos Wacker, chamado ‘Lado a Lado’, no Teatro do IPE. Em 2014 montou o show ‘Quatro nomes da MPG’. Em 8 de abril de 2022 lançou o álbum ‘Bruce Medeiros’ em todas as plataformas digitais, com a produção de Márcio Celli e arranjos de Aleh Ferreira (maestro Paulista). 
Músicas: 01 – UNS E OUTROS – Bruce Medeiros, Zé Caradípia e Raul Boeira – Participação de Zé Caradípia // 02 – A AMIZADE – Bruce Medeiros, Cecília Medeiros e Ilde Medeiros // 03 – UM GESTO TEU – Bruce Medeiros // 04 – PORTO ALEGRE É DO SAMBA – Bruce Medeiros  – Participação de Nelson Coelho de Castro 
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LUCIANA COSTA –  Natural de São Leopoldo / RS, Luciana recebeu título de cantora revelação pelo jornal Zero Hora (grupo RBS), apresentou-se com Adriana Calcanhotto, abriu shows de Angela Ro-Ro, foi entrevistada por Jô Soares ao lado de Flora Almeida, com o projeto “The Country Gurias” e foi carinhosamente comparada à Janis Joplin na “Semana Elis” em São Paulo. Com sua arte musical recebeu o FUMPROARTE (fundo de apoio à cultura da prefeitura de POA), gravou seu 1º CD – Ilustre Rebeldia e recebeu 3 prêmios Açorianos de música: melhor disco, melhor compositora e melhor intérprete.
Com sua voz singular, segue sua trajetória na música com canções autorais e releituras da MPB. 
Músicas: 01 – Vapor Barato (Jards Macalé / Waly Salomão) // 02 – Corro Perigo (Luciana Costa )
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O SUL EM CIMA 34 / 2022

O SUL EM CIMA 34 2022 - Lula Ribeiro e Su Paz

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Lula Ribeiro e Su Paz

 
LULA RIBEIRO – O cantor, compositor, violonista e arranjador  Lula Ribeiro, está lançando novo álbum intitulado ‘Vida haverá’. Com dez canções inéditas (com exceção da romântica, “Primeiro amor”, lançada como single em dezembro de 2021), trata-se de um disco que se poderia chamar de puro-sangue, uma novidade na carreira de Lula Ribeiro, sergipano radicado em Belo Horizonte, parceiro de grandes nomes da música brasileira, como Zeca Baleiro, Vander Lee, Alexandre Nero, Paulinho Pedra Azul, Gabriel Moura, entre outros.

Pela primeira vez, todas as faixas de um trabalho de Lula são parcerias com um único letrista, o escritor mineiro-carioca Sérgio Rodrigues, autor do premiado romance “O drible”. Isso dá a “Vida haverá” uma coesão autoral rara. Fruto artístico dos anos pandêmicos de angústia e isolamento, nele os parceiros trabalharam à distância. A gravação de cada instrumentista também seguiu os melhores protocolos de segurança. Longe de se curvar à tristeza do distanciamento social e ao luto por tantas vidas perdidas, o resultado foi uma obra que levanta desde o título um grito de alegria e desafio: “Vida haverá”. Cada uma a seu modo, as canções apontam o futuro, festejando a vida em suas múltiplas dimensões: amor, dor, paixão, trabalho, sonho, poesia. Acima de tudo, o disco é uma celebração de som e palavra, de letra e música – do poder que têm as canções de acender lanternas na escuridão.  Com produção e direção musical do próprio Lula Ribeiro, “Vida haverá” conta com participações luxuosas de nomes como Sérgio Chiavazzoli, Marcelo Mariano, Enéias Xavier, Federico Puppi, Luiz Cláudio Ramos, Marco Lobo, Cláudio Infante, Wilson Lopes, Guilherme Gê, Fernando Nunes, e muitos outros.

Sobre os autores: Lula Ribeiro é um cantor e compositor sergipano que mora há anos em Belo Horizonte. Com carreira construída a partir dos anos 1980, inicialmente em Aracaju, sua terra natal e depois no Rio de Janeiro, e parcerias com nomes importantes da música brasileira, tem em sua discografia os álbuns “Cajueiro dos papagaios” (com Paulo Lobo e Irineu Fontes), “Janeiros”, “O sono de Dolores”, “Muito prazer”, “Algum alguém” e “O amor é sempre assim” (com participações de Zeca Baleiro, Chico César, Flavio Venturini, Fernanda Takai, Flávio Renegado e Tony Bellotto), além do ao vivo “Palavras que não dizem tudo”, que foi lançado também em DVD e traz como convidados Paulinho Moska e Luiz Melodia. Sérgio Rodrigues é escritor, jornalista, roteirista e letrista. Mineiro que vive no Rio desde os 17 anos, é autor de romances como o recém-lançado “A vida futura” e “O drible” (prêmio Portugal Telecom 2014) e de livros de contos como “A visita de João Gilberto aos Novos Baianos” e “O homem que matou o escritor”, além de títulos de não ficção como “Viva a língua brasileira!”, todos pela Companhia das Letras. Como compositor assina, com Markus Silva, a coautoria de “Disco de samba”. Tem uma coluna na Folha de São Paulo.   Músicas: 01 – Vida Haverá // 02 – Anjos // 03 – Primeiro Amor // 04 – Nasce Outra Vez // 05 – Linda Melodia // 06 – Lugar

SU PAZ – é uma cantora e compositora gaúcha, nascida em Sapucaia do Sul. Começou a cantar em rodeios e festivais Nativistas do Rio Grande do Sul. Em 2008 o projeto Acorde Fronteiro, grupo formado por 5 jovens lhe abriu um leque de oportunidades. Foi cantora do Conjunto Folclórico Os Tropeiros ULBRA representando o Brasil em festivais de folclore no Uruguai, RS e SC.  No circuito de festivais Nativistas esteve nos palcos do Canto de Luz – Ijuí, Festival  de Música de Gramado, Coxilha Nativista – Cruz Alta, Canto Xucro – Viamão, Tertulia Nativista – Santa Maria, entre outros. Já acompanhou como backing vocal, Elton Saldanha e Paulo Costa, além de gravações em estúdio e trabalhos com Jingle e locução. Fez parte do Grupo Mas Bah!, durante dois anos, cantando e também produzindo. Susane Paz, traz ao público seu primeiro álbum autoral, Florescida Raiz, com letras e melodias suas e em parcerias com Clarissa Ferreira, Caio Martinez, Joaquim Velho, Lucas Ferrera, Charlise Bandeira e Sandra Goulart. O trabalho marca um novo tempo em sua trajetória, voltado a composição e ao feminino na música gaúcha. O álbum Florescida Raiz que possui 7 faixas, faz um passeio entre ritmos, chamamé, choro, zamba e até mesmo forró fazem parte. A compositora contextualiza suas influências apostando na fusão do contemporâneo com o tradicional. Nas suas letras a figura feminina é o norte para contar sobre momentos, história e sentimentos. Su acredita que a música gaúcha pode desbravar novos horizontes sem deixar de ser regional.  Músicas: 01 – Mudança – Su Paz // 02 – Cantarolar – Su Paz e Lucas Ferrera // 03 – Tua – Su Paz e Caio Martinez // 04 – Flor de Pedra – Su Paz e Clarissa Ferreira // 05 – Su Paz e Joaquim Velho // 06 – Su Paz. Sandra Goulart e Charlise Bandeira 

Contatos:

https://www.instagram.com/lularibeiro/

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