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O SUL EM CIMA 26 / 2020

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Heitor Branquinho, Luiza Balsini, Trabalhos Espaciais Manuais e Felipe Cordeiro. 


 

HEITOR BRANQUINHO – Natural de Três Pontas, Minas Gerais, berço de ícones da música como Milton Nascimento e Wagner Tiso, Heitor Branquinho tem se destacado em sua trajetória musical como cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor cultural.
Formado nos bares da vida, Heitor iniciou sua carreira profissional como baixista, aos 13 anos, tocando no Sul de Minas, de onde seu trabalho partiu para grandes capitais em apresentações em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo. Morou em Belo Horizonte por 3 anos, onde fez aulas de canto com a renomada professora Babaya e onde também começou sua graduação em História. Mudando-se para São Paulo, formou-se em História, depois fez pós graduação em Gestão Cultural, no SENAC SP e Administração no Mackenzie.
Soma mais de cinquenta parceiros em composições musicais, dentre os mais conhecidos estão Márcio Borges e Murilo Antunes, grandes letristas do “Clube da Esquina”; Cláudio Nucci, participante da formação original do Boca Livre; Ana Terra, compositora gravada por Elis Regina, Frejat, Ângela Ro Ro, entre outros; Fernanda Mello, letrista de mais de 10 canções gravadas pelo Jota Quest, etc.
Lançou os álbuns “deu branco…” em 2004, “Um Branquinho e um violão” em 2008 e lançou em 2019 seu mais recente álbum, H3itor 3ranquinho ou “Três” (Soleira Produções) em CD, LP e digital. O disco passeia do pop ao jazz, carregando – é claro! – um tempero mineiro, em formação de quarteto, com Heitor ao violão/baixo/voz, Décio “Buga” Jr. – sax/flauta, Sidiel Vieira – baixo acústico e Thadeu Lenza – bateria, além das participações especiais de Wagner Tiso, Yuri Popoff e Hugo Branquinho.
Atualmente faz shows em diversos formatos, tanto voz e violão, como com banda, apresentando seu trabalho autoral e releituras de músicas brasileiras e jazz.
Músicas: 01 – Madeira – Cláudio Nucci / Heitor Branquinho – Part. Especial de Wagner Tiso // 02 – Calhas – Heitor Branquinho / Hugo Branquinho – Part. Especial de Hugo Branquinho // 03 – Rodopiava – Heitor Branquinho
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LUIZA BALSINI – É cantora, instrumentista e compositora e desde 1990 atua na cena musical de forma independente. A cantora é natural da cidade de Tubarão (Santa Catarina) e começou muito cedo a respirar música. Com um timbre de voz mezzo soprano com grave bem definido e aveludado, a cantora revisita em suas apresentações uma seleção dos maiores sucessos da MPB, além de suas composições próprias.
Lançou em 2019, “Plano Maior”, seu primeiro EP de músicas próprias. O álbum foi gravado no estúdio Corredor 5, no Rio de Janeiro, e conta com a produção de Alex Fonseca e a participação de músicos renomados no cenário nacional.
As músicas de Luiza Balsini – tem arranjos de Alex Fonseca e Miguel De La Torre.
Luiza Balsini – voz // Miguel De La Torre – percussão // Alex Fonseca – Arranjo, programação e bateria // Fernando Caneca – violão e guitarra // André Gomes – baixo // Donatinho – Teclados.
Músicas: 01 – Plano Maior // 02 – Ver o Mar // 03 – Cada Momento
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TEM – TRABALHOS ESPACIAIS MANUAIS (Porto Alegre) – Banda brasileira de música instrumental em atividade desde 2013 misturando Funk, Samba, Rock e Jazz.
Os integrantes da banda são: Cleomenes Jr. – Sax // Daniel Hartmann – Guitarra // Diego Schütz – Teclado // Gabriel Sacks – Bateria // Gustavo Almeida – Percussão // João Pedro Cé – MPC // Luciana de Mello – Percussão // Mateus Albornoz – Baixo // Pietro Duarte – Sax // Tomás Piccinini – Sax
A espaçonave Trabalhos Espaciais Manuais (TEM) decola em 2020 com o lançamento do seu novo single, “Terras Brasais”. A tripulação formada por 10 integrantes convida seus passageiros para uma viagem instrumental cheia de significado neste lançamento da Audio Porto Gravadora, com a produção musical de Marcelo Fruet.
A TEM, Trabalhos Espaciais Manuais, absorve o clima quente do cenário político brasileiro, as queimadas deflagradas na floresta amazônica, o caldo fervente que é a dinâmica social do país, e traduz o caos em manifesto sonoro. 
Músicas: 01 – Terras Brasais – Cleomenes Alves da Silva Jr (single de 2020) // 02 – Manobra de Dobra em Urano – composição de Ettore Sanfelice, Gabriel Sacks, Rafael Druzian.
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FELIPE CORDEIRO – Cantor, compositor e guitarrista paraense projetado no movimento musical que revalorizou sons e ritmos do norte do Brasil na primeira metade dos anos 2010, Felipe Cordeiro lançou em 2019 o quarto álbum, Transpyra. Produzido por Kassin com o próprio Felipe Cordeiro.
Transpyra sucede os álbuns Banquete (2009), Kitsch pop cult (2011) e Se apaixone pela loucura do seu amor (2013).
Felipe é filho e parceiro musical do guitarrista e produtor Manoel Cordeiro, um dos pioneiros da lambada no Pará, e de quem diz ter herdado o gosto radical pela diversidade.
Músicas: 01 – Perfil – Felipe Cordeiro – Participação: Tulipa Ruiz // 02 – Demais – Felipe Cordeiro // 03 – Lambada do Combu – Manoel Cordeiro / Felipe Cordeiro
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O SUL EM CIMA 25 / 2020

Na edição 25 de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Vitor Ramil, Luiza Brina e Trem Imperial.

VITOR RAMIL -Compositor, cantor e escritor, o gaúcho Vitor Ramil começou sua carreira artística ainda adolescente, no começo dos anos 80. Aos 18 anos de idade gravou seu primeiro disco Estrela, Estrela (1981), com a presença de músicos e arranjadores que voltaria a encontrar em trabalhos futuros, como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além de participações das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola.
1984 foi o ano de A paixão de V segundo ele próprio. Com um elenco enorme de importantes músicos brasileiros, este disco experimental e polêmico, produzido por Kleiton & Kledir, proporcionou ao público uma espécie de antevisão dos muitos caminhos que a inquietude levaria Vitor Ramil a percorrer futuramente. Eram 22 canções cuja sonoridade ia de música medieval ao carnaval de rua, de orquestras completas a instrumentos de brinquedo, da eletrônica ao violão milongueiro. As letras misturavam regionalismo, poesia provençal, surrealismo e piadas. Deste disco a grande intérprete argentina Mercedes Sosa gravou a milonga Semeadura.
Nos anos seguintes, Vitor Ramil lançou os álbuns: Tango (1987), À Beça (1995), Ramilonga (1997), Tambong (2000), Longes (2004), Satolep Sambatown (2007), Délibáb (2010), Foi no Mês que Vem (2013) e Campos Neutrais (2017), seu décimo primeiro disco e o primeiro gravado em Porto Alegre.
Sem lançar álbum desde Campos Neutrais, Vitor Ramil já arquiteta Avenida Angélica, 12º álbum de sua discografia. Ainda não gravado, mas já com repertório em processo de criação, Avenida Angélica é disco idealizado por Ramil com músicas compostas sobre versos da poeta gaúcha Angélica Freitas, também nascida em Pelotas (RS).
Músicas: 
01 – Estrela, Estrela – Vitor Ramil – Participação: Carlos Moscardini   // 02 – Noite de São João – Vitor Ramil e Fernando Pessoa – Participação de Kleiton & Kledir, Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, Vagner Cunha (arranjo de cordas), Carlos Moscardini //  03 – Loucos de Cara  – Kleiton Ramil e Vitor Ramil // 04 – Labirinto – Vitor Ramil e Zeca Baleiro // 05 – Satolep Fields Forever – Vitor Ramil
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LUIZA BRINA – Cantora, compositora e guitarrista. Estudou piano, canto e violoncelo. Graduou-se em composição pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com ênfase na música dodecafônica. Vocalista das bandas Graveola e Liquidificador.
“Como será que a música começa?” é com esse questionamento que Luiza Brina abre o seu terceiro disco autoral. Na faixa que traz a pergunta, parceria com Ceumar, a cantora, compositora e instrumentista mineira afirma: “Faz tempo que conheço esse mistério (…) Vem pelo ar, o silêncio atravessa…/ O som vai e vem, mas só vibra no profundo em mim”. A delicadeza e a poesia estão presentes no disco “Tenho saudade mas já passou”.
O disco solo chega com novidades, a começar pela sonoridade. Os dois primeiros – A toada vem é pelo vento (2012) e Tão tá (2017) – contaram com a participação de sua banda, Liquidificador. Já tenho saudade mas já passou…traz um som mais minimalista. “O grupo tinha uma formação grande, muitos sons, e agora decidi dar um novo conceito, só com trio. Yuri Vellasco toca as baterias; Davi Fonseca, pianos e teclados; eu, baixo e violão. Também escrevi os arranjos de cordas e sopros. Foi bem diferente de tudo o que já tinha feito. Não deixa de ser uma ousadia na minha carreira”, revela a artista.
Cantor e compositor de Diamantina, César Lacerda é responsável pela direção artística do projeto.
Músicas:
01 – Como Será que a Música Começa – Luiza Brina e Ceumar  02 – Acorda para ver o Sol – Luiza Brina e Ronaldo Bastos – participação: Fernanda Takai // 03 – Quero Cantar – Luiza Brina e Júlia Branco – Participação: Lay Soares e Lio Soares (Tuyo) // 04 – Esmeralda – Luiza Brina e Gustavito Amaral – Sanfona: Marcelo Jeneci
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TREM IMPERIAL – A Trem Imperial é formada por Andrei Corrêa (vocal e guitarra), Filipe Narcizo (vocal e baixo) e Lucas Kinoshita (vocal e bateria). O grupo se formou em 2007, fruto da amizade dos integrantes, que na época cursavam faculdade de Música em Porto Alegre (RS). O trio que tem em comum o gosto pelo reggae jamaicano e pelo rock inglês, decidiu então fazer uma fusão destes dois estilos, criando arranjos instrumentais e vocais trabalhados, misturando todas essas influências. Grandes nomes como Os Mutantes, Bob Marley, Pink Floyd, Steel Pulse, The Police, Gilberto Gil e Os Beatles, influenciaram a busca por um som próprio e bem característico da banda. 
O grupo prima pela construção de uma música além do conceito ou preconceito. Fazem uma apologia à liberdade de criação e ao talento, o que os impulsiona ao desafio permanente de criar e tocar com seu som as pessoas que os ouvem.
Em maio de 2016, lançaram no Theatro São Pedro (Porto Alegre), seu primeiro CD Autoral – “Louca Viagem” que tem edição da MS2 Discos. O disco teve 5 indicações ao Prêmio Açorianos: Intérpretes, Disco, Espetáculo, Produção Musical e Projeto Gráfico.
Músicas:
01 – Louca Viagem / 02 – Abra Seus Olhos / 03 – Circo Ilusão
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O SUL EM CIMA 24 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Killy Freitas e Antonio Skármeta, Bianca Obino, Ronaldo Pedra e Babadan  Banda de Rua .

KILLY FREITAS E ANTONIO SKÁRMETA – Um feliz intercâmbio entre Brasil e Chile, unindo talentos, misturando ritmos, estilos e sotaques. Um escritor chileno renomado que ama a música brasileira e um músico brasileiro com grande influência latina. Assim pode ser definido “Café Frio” lançado no final de 2014.
As canções tem letras de Skármeta, musicadas por Killy, que assina também a produção e os arranjos do trabalho. 
Killy nasceu em Santa Cruz do Sul / RS. Compositor, violonista, guitarrista e cantor, envolvido em vários projetos musicais, com uma carreira de mais de 30 anos dedicados à música. Trabalha na criação de trilhas sonoras para teatro, música instrumental, educação musical e outros projetos autorais.
Antonio Skármeta – Considerado um dos principais escritores contemporâneos, nasceu em 1940, em Antofagasta, no Chile, filho de imigrantes iugoslavos. Graduado em filosofia e literatura, é romancista, dramaturgo, diretor e roteirista cinematográfico e de TV. 
Exilou-se em Berlim entre 1975 e 1988. Foi embaixador na Alemanha entre 2000 e 2003. Seu primeiro livro, “El Entusiasmo”, foi publicado em 1967. Sua obra mais famosa é “O Carteiro e o Poeta” (1985), adaptado duas vezes para o cinema. 
Músicas do álbum Café Frio: 01 – Café Frio // 02 – Casamentero // 03 – El Contrato
 
BIANCA OBINO –  Natural de Porto Alegre (RS), Bianca Obino é cantora, compositora, violonista e professora de canto. A artista é bacharel em Canto Lírico pela UFRGS. Agrega ao seu currículo diversos cursos, workshops e masterclasses de aperfeiçoamento nas áreas de canto lírico, canto popular, técnica vocal e fisiologia do canto com reconhecidos professores e fonoaudiólogos. Bianca Obino usa o violão e a voz de maneira peculiar, combinando timbres e texturas entre os dois instrumentos numa espécie de diálogo musical. 
Tem 3 discos lançados – “Artesã” (2013) recebeu indicações ao prêmio Açorianos de Música (RS) nas categorias “Melhor Instrumentista MPB” e “Artista Revelação”, “The Intimacy Of Distance” (2014), produzido por Mark Sholtez, foi gravado na Austrália com a cantora local Melissa Forbes, e teve parceria de composição entre as 2 artistas.  E “Translated” (2017) foi resultado de sua vivência na Inglaterra, onde morou 2 anos e finalizou seu mestrado em Songwriting (composição de canção).
Bianca já se apresentou em projetos e cidades no Brasil, Europa e Oceania, dentre as quais Londres, Bath, Corsham (Inglaterra), Toowoomba (Austrália), Hong Kong (China), e recentemente no circuito off da SIM São Paulo, maior conferência de música da América Latina (2019).
Em 2020, lança o single e o EP “Volta ao Mundo de Dentro” com ritmos afro-latinos, inserido na World Music e fala sobre o mundo interior. Produzido por Diego Gadenz.
Músicas: 01 – Volta ao Mundo de Dentro // 02 – Pó // 03 – Emergir
 
RONALDO PEDRA – é intérprete e compositor nascido na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Já foi muitas vezes premiado em festivais, compôs a música “Pérolas” para o espetáculo Pólen – A Menina e as Pérolas, entre outras. Ronaldo tem também se dedicado e se especializado em outras áreas na música, tendo se diplomado pelo curso de Produção Fonográfica da UCPEL – Universidade Católica de Pelotas.
Com seu primeiro CD “Não Importa o Tempo” ele começou a divulgar seu trabalho de compositor em cidades que já conheciam sua voz cantando os sucessos da boa música nacional. Essencialmente romântico, Ronaldo Pedra em suas turnês, vai encantando e sendo reconhecido por gaúchos, catarinenses e amapaenses.
Músicas: 01 – Não Importa o Tempo // 02 – Tá Tudo Errado (Noites Vagas) // 03 – Te Desejo
 
BABADAN BANDA DE RUA  – O CD “Anunciano” de Babadan Banda de Rua já está disponível em todas as plataformas digitais. Esse é o primeiro projeto da banda mineira com direção executiva de Raquel Franco, direção artística dos músicos Camilo Gan e Juventino Dias e produção musical e arranjos de William Alves.  Com sonoridade predominantemente dos instrumentos de sopro, atabaques, djembes, dunduns, enxadas e tambores utilizados no reinado afro-brasileiro de Minas Gerais, o álbum chega como um lembrete da afro-descendência para o povo brasileiro.
Desde 2018, Babadan Banda de Rua é presença marcante nos becos e vielas, teatros, espaços culturais e carnavais de Belo Horizonte e região. A missão é exaltar uma sonoridade afro-mineira e ao mesmo tempo, reforçar a necessidade do aquilombamento e reconexão com a ancestralidade.
Formação do grupo: Percussões: Camilo Gan, Dgar Siqueira, Renan Veloso, Raquel Franco e Talles Bibiano //  Saxofones: Jonas Vítor, Lucas Coimbra e Tiago Ramos // Trompetes: José Vitor Assis e Juventino Dias // Trombones: João Paulo Alves e Miguel Praça // Tuba: Aldo Silva Bibiano // Arranjo, Regência e Trompete: William Alves 
Músicas:
01 – Rosário dos Pretos I – William Alves  // 02 – Canção do Sal – Milton Nascimento
 
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O SUL EM CIMA 23 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Isaias Elpes, Renato Ximú, Marcelo Fruet & Os Cozinheiros e Roger Deff.

ISAIAS ELPES – O muriaense Isaias Elpes é um músico e compositor premiado do Brasil, que estabeleceu suas raízes em Los Angeles há quase uma década e vem se destacando no cenário musical.
Isaias estudou Ciências Contábeis em Muriaé, mas depois foi aprender música em São Paulo, onde surgiu oportunidade de ir para os Estados Unidos a convite da Sheperd University que concedeu uma bolsa de estudos para o Mestrado em Música. Um de seus professores foi o lendário Abraham Laboriel, baixista que mais gravou álbuns na história – mais de quatro mil.
Amplamente celebrado como baixista de turnês, ele pode ser ouvido no Acústico MTV – Tiago Iorc (Ao Vivo) com convidados especiais Jorge Drexler e Duda Beat.
Ele trabalhou com lendas como os artistas vencedores do Grammy Lee Ritenour, Davi Grusin, Tiago Iorc, Gloria Estefan, Marcos Valle e muito mais – incluindo seu mentor Abraham Laboriel.
Como compositor, a música de Isaias foi apresentada em álbuns internacionais e apareceu em episódios de “Zoo” da CBS Primetime e “Rush” dos EUA.
Em julho de 2020 lançou seu EP LUA. Isaias comenta:
“Este álbum me lembra meus começos. Foi assim que comecei – tocando um pouco de todos os instrumentos que pude encontrar e passando muito tempo escrevendo músicas no meu violão quando era jovem. Espero que minhas novas composições tragam alegria e emoção às pessoas; que o ouvinte possa fechar os olhos e se perder na narrativa e nas emoções de cada música”.
Músicas (todas de Isaias Elpes); 01 – SOL // 02 – NOITE // 03 – LUA
 
RENATO XIMÚ – é cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor. Um apaixonado pela sonoridade das décadas de 50,60 e 70, suas músicas se destacam pelas melodias e letras marcantes.
Crescido em um ambiente musical, Renato se apaixonou pelo rock’n’roll ainda criança e começou a tocar violão aos 13 anos. Em 1998 morou por um ano no Texas e em meados dos anos 2000 se mudou para Califórnia, onde se aprofundou ainda mais no universo da música, se descobrindo como compositor aos 21 anos. Foi nesta época também que começou a atuar na área de produção musical, tendo como mentor o renomado produtor e engenheiro de som Alan Sanderson, que já havia trabalhado com Michael Jackson, Elton John, B.B.King, Ricky Martin, Ziggy Marley, The Rolling Stones, entre outros. Após passar um tempo em Memphis, Nashville, New Orleans, Texas e Nova iorque, Ximú volta ao Brasil se destacando na cena curitibana com seu trabalho solo de violão e harmônica tocando o melhor do rock e suas vertentes como o folk, blues e country, integrando também as bandas “Caixa Prego”, “Carne de Onça”, “Trio Jaguatirica”, “Tributo à Ivo Rodrigues – O velho homem do folk” e fazendo recorrentes participações especiais nas bandas “Paranóia”  (Tributo à Raul Seixas) e Relespública, tocando nos mais importantes bares da cidade. Tocou ao lado de Edgar Scandurra da banda IRA!, Rolando Castello Jr. da Patrulha do Espaço, Blindagem, João Lopes, Rick Ferreira, Kid Vinil e Kleiton & Kledir.
Lançou em 2019 seu primeiro álbum em inglês, “The Umix Trip” que está disponível nas plataformas de streaming e no You Tube. O disco “Orquestra das Araucárias” foi escrito e gravado durante a semi quarentena do primeiro semestre de 2020.
Músicas do álbum Orquestra das Araucárias (todas de Renato Ximú):  01 – Medo do Ar // 02 – Final de Tarde // 03 – Ithemba
 
MARCELO FRUET & OS COZINHEIROS – Marcelo Fruet nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é produtor musical, compositor, violonista e faz gravações em seu atelier. Acostumado a produzir discos de outros artistas e criar trilhas sonoras para a TV e o cinema, o gaúcho demonstra habilidades que vão além da criação e interpretação musical: produz, grava e mixa pessoalmente seus discos.
A banda, também formada por Nicola Spolidoro (guitarra), Leonardo “Brawl” (baixo), André Lucciano (bateria) e Lúcio Chachamovich (violões), tem dois discos gravados e já tocou em diversos festivais do Brasil e no exterior.
O trabalho de Marcelo Fruet & Os Cozinheiros, intitulado “AIÓN” foi primeiramente lançado no Japão e estreou em Porto Alegre/RS em novembro de 2012.
A expressão “AIÓN”, oriunda da Grécia antiga, é usada para se referir a um tempo diferente do cronológico, que não pode ser medido pela quantidade, mas pela qualidade.
Músicas: 01 – Tempo – Marcelo Fruet // 02 – Song for Tom – Guilherme Curi // 03 – Minha – Marcelo Fruet.
 
ROGER DEFF – Rapper de Belo Horizonte, Roger Deff está na cena do hip hop desde os anos 90, quando iniciou sua caminhada com o grupo Julgamento, com o qual gravou três álbuns – “No foco do CAOS” (2008), “Muito Além” (2011) e “Boa Noite” (2018).
Em 2019 lançou seu primeiro álbum solo, o “Etnografia Suburbana”, em que o artista aborda a relação entre periferia e centro e as várias questões relacionadas à identidade negra e periférica. Produzido por Edgar Filho e Ricardo Cunha,o álbum passeia pela diversidade musical de matriz africana, tendo o rap como ponto central e navegando por estilos como funk, o rock, o samba e o maracatu.
Músicas: 01 – Bem pra quem? – Roger Deff e Ricardo HD – Participação Ricardo HD // 02 – Etnografia Suburbana – Roger Deff e Celton Oliveira – participação Celton Oliveira 
 
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O SUL EM CIMA 22 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar os trabalhos de Renato Borghetti, Violas ao Sul, Júlio Cruz e Os Fagundes.

 
RENATO BORGHETTI – Renato Becker Borghetti, mais conhecido como Borghettinho (Porto Alegre, 23 de julho de 1963) é um músico instrumentista e acordeonista brasileiro. Toca gaita-ponto.
Poucos sabem que Renato é hoje um dos artistas brasileiros de mais sólida carreira internacional. Tournés européias são uma constante na vida do gaiteiro, cidades italianas (sua origem), passando ainda por festivais na Croácia, República Tcheca, Áustria e Alemanha. Na Áustria, onde se apresenta regularmente desde 2000, Renato se sente em casa, pois não há cidade em que não tenha tocado.
Renato mescla folclore e modernidade em suas composições, tendo um estilo inconfundível. Tem mais de uma quinzena de discos gravados e dezenas de participações em gravações.
Músicas: 01 – Vira Virou – Kleiton Ramil // 02 – Milonga para as Missões – Gilberto Monteiro // 03 – Corra se Puderes – Hermeto Pascoal
 
VIOLAS AO SUL – CD/Show-espetáculo com quatro músicos sulinos, Valdir Verona, Mário Tressoldi, Angelo Primon e Oly Jr., que tem a viola de 10 cordas permeando seus trabalhos ao longo dos anos, e que juntos formam a linha evolutiva do instrumento, com canções autorais e clássicos do cancioneiro gaúcho e brasileiro, e da música contemporânea. O “Violas ao Sul” ora pode ser considerado um trabalho de música instrumental e em outra, um grupo vocal acompanhando a sonoridade das violas. Este é formado por quatro músicos, quatro estilos e um só objetivo: mostrar a viola brasileira como protagonista da diversidade musical do nosso estado: o cancioneiro gaúcho, o blues, a música moura, a música de origem açoriana, a milonga, para citar apenas alguns gêneros musicais que vibram nas cordas destas violas.
Músicas: 01 – Violas do Sul do Brasil – Mário Tressoldi e Chico Saga // 02 – Cantiga de Eira – Barbosa Lessa // 03 – Canção da Meia Noite – Zé Flávio.
 
JÚLIO CRUZ – O músico Júlio Cruz reuniu em um CD, algumas de suas primeiras composições e de quebra os melhores nomes da música de Florianópolis.
Um mergulho pela cultura açoriana, as viagens dos colonizadores portugueses, as influências dos gaúchos e tudo mais que permeia a construção da história dos catarinenses foram influência em suas composições. Lançou em 2017 o álbum “Segredos de uma Ilha” que tem produção de Luiz Sebastião.
Músicas (todas de Júlio Cruz): 01 – Despedida Açoriana // 02 – Luau nos Naufragados // 03 – Bela Joaquina
 
OS FAGUNDES – é uma banda de música nativista formada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A banda Os Fagundes foi criada em 2001 pela família de músicos já consagrada no cenário musical do Rio Grande do Sul, composta por Bagre Fagundes e seus filhos Neto e Ernesto e também depois por Paulinho, além de seu irmão Nico, também conhecido na época por apresentar programas de televisão. Naquele ano, a família Fagundes reuniu-se para a gravação de um CD para a Galpão Crioulo Discos, surgindo, assim a banda. O lançamento oficial do CD de estréia do grupo, intitulado Os Fagundes, ocorreu no Theatro São Pedro. Em 2004, o grupo lançou seu segundo álbum: Para Todas as Querências. Em julho do ano seguinte, foi gravado o álbum Os Fagundes: ao Vivo no Theatro São Pedro, com participações especiais de Renato Borghetti na canção “Querência”, e de Teixeirinha Filho em “O Colono”.
Músicas do disco “Para Todas as Querências” : 01 – Me Chama que eu chego Já – Neto Fagundes // 02 – A gente canta – Ernesto Fagundes e Vaine Darde // 03 – Baita Baile – Neto Fagundes
 
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O SUL EM CIMA 21 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima vamos mostrar uma ótima entrevista e músicas do talentoso WAGNER TORRE e conhecer o novo trabalho do excelente grupo DELICATESSEN JAZZ.  

WAGNER TORRE – Cantor e compositor, Wagner Torre começou a desenvolver o seu talento musical e habilidades aos 13 anos de idade, já compondo suas primeiras canções aos 16 anos. Viveu em 3 países, onde apresentou-se em populares casas de shows, eventos, programas de TV, etc. Dentre estes, destacam-se San Diego, Encinitas e Carlsbad (Califórnia, EUA), Dubai e Abu Dhabi (Emirados Árabes), Benidorm, Santa Pola, Dénia e Moraira (Espanha).
Em seu repertório, abrangendo Pop, Rock, Soul, Funk, R&B, Jazz, MPB, música latina, entre outros estilos, Wagner Torre também interpreta canções de artistas e bandas consagrados nacional e internacionalmente, que exerceram grande influência em sua carreira, além de também utilizar como ferramenta importante seu conhecimento em Francês, Inglês, Espanhol e Italiano, dando mais credibilidade e sentimento às suas interpretações.
Em seu trabalho autoral, apresenta uma fusão de Pop, Rock, Funk/Soul, Jazz e R&B, associado a letras que refletem sobre relacionamentos, valores e a existência.
Músicas: 01 – Our love ain’t a simple song (Wagner Torre) // 02 – If I don’t love you (Wagner Torre) // 03 – Crazy Love (Wagner Torre) // 04 – At the same time (Kleiton Ramil) // 05 – It wasn’t the right time (Wagner Torre / Daniel Rayol) 
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70302871_2358041657782615_7457515590521978880_oDELICATESSEN JAZZ – A banda vem recriando, desde 2006, standards do jazz com a delicadeza e a simplicidade da bossa nova.  Formado por Rowena Jameson  (voz), Nico Bueno (baixo), Mano Gomes (bateria) e Antônio Flôres  (violão) com três discos lançados no Brasil e exterior, o grupo tem obtido grande êxito de público e crítica.
A Bossa Nova trouxe para a Música Brasileira a delicadeza harmônica e poética. Levou para a batida do violão todo universo rítmico do Samba. Cantou o amor, o sorriso e a flor, retratando novas paisagens urbanas e o infinito do oceano. Soube ainda incorporar o sofisticado jazz norte-americano nos seus acordes e no seu canto.
Em “Happy Madness”, a Delicatessen fortalece ainda mais a conversa entre jazz e a bossa. Mostra o quanto é possível entregar de volta para um dos gêneros base daquela nova música brasileira, toda a rica influência absorvida pelos jovens da Zona Sul do Rio de Janeiro na virada dos anos 50 para os 60.
Neste novo álbum, lançado pela Gravadora Audio Porto, Rowena Jameson, Antônio Flores, Mano Gomes e Nico Bueno, conduzem os ouvintes num passeio sonoro por canções marcantes da nossa música carimbando o passaporte de cada uma delas com um green card. Imprimem um visto permanente da Bossa Nova no Jazz, e vice-versa.
Mostram o quanto é possível dar uma nova cor a clássicos absolutos de compositores como Antônio Carlos Jobim, Pixinguinha, Moacir Santos, Roberto Menescal e tantos outros. A aquarela proposta pela Delicatessen entrega o equilíbrio perfeito entre dois gêneros musicais.
A mesma viagem universal que a própria Bossa Nova percorreu, trouxe para a Delicatessen uma das novidades de “Happy Madness”. A nova vocalista, Rowena Jameson, chegou da Inglaterra em 2009 e por aqui ficou. Autêntica na interpretação e no swing, já é tão brasileira quanto os demais integrantes da banda. E a Delicatessen vai além no novo álbum. Destaca no seu repertório um número maior de músicas cantadas em português reforçando ainda mais as conexões entre línguas e linguagens. Uma loucura feliz. 
Músicas: 01 – Disseram Que Eu Voltei Americanizada (Luiz Peixoto / Vicente Paiva) // 02 – Ingênuo (Pixinguinha/ Benedito Lacerda/ Paulo César Pinheiro) // 03 – Off and On (Moacir Santos) // 04 -Telefone (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli).
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O SUL EM CIMA 20 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do MPB4, Casa da Ginga, Congadar e Vanessa Longoni.

MPB4 – O histórico do grupo remonta a 1962, inicialmente com formação de trio, integrado por Ruy, Aquiles e Miltinho, responsáveis pelo suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE) em Niterói. Em 1963, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC. No ano seguinte, com a extinção dos CPCs, Magro e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB4. O quarteto sofreu algumas modificações em sua formação original. Em 2004, Ruy Faria saiu do MPB4 e foi substituído por Dalmo Medeiros, ex-integrante do grupo Céu da Boca. Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti, também ex-membro do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Desde então, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti.
Em 2016 foi lançado pelo Selo Sesc, o CD “MPB4 50 anos – O Sonho, a Vida, a Roda Viva!” que comemora os 50 anos de carreira do MPB4.
Músicas :  01 – Vira Virou – Kleiton Ramil // 02 – Maxixe – Fred Martins e Alexandre Lemos // 03 – Filigrana – Vitor Ramil // 04 – A voz na distância – Paulo Malaguti Pauleira 
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CASA DA GINGA – O grupo poético-musical Casa da Ginga foi ganhando corpo em meados de 2006 a partir dos encontros festivos e literários na casa de Ginga Vasconcelos, que vem a ser sobrinha do saudoso percussionista pernambucano, Naná Vasconcelos. Letras e melodias se formavam e se refinavam com pequenas apresentações nos bares da Ilha de Santa Catarina. O grupo formado por sete amigos com profissões das mais diversas, infelizmente, desfez-se em 2012, mas o CD de ‘guerrilha’ (A cada manhã) foi lançado em fevereiro de 2013, com um repertório de 12 canções. O Grupo poético-musical Casa da Ginga era formado pelos seguintes músicos: Angelita Mariza (backing vocal); Daniel Scopel (guitarrista); Gilberto André Borges (baixista); Janaina Canova (flautista e backing vocal); Jéferson Dantas (violão e voz); Pablo Mizraji (bateria e percussão); William Ribeiro (saxofone e trompete). Tivemos ainda a participação (letras) de Justina Sponchiado, Lisiane Freitas e Riad Al Zarba.  
Jéferson Silveira Dantas, fazia parte do grupo e nos enviou o material. Ele é Bacharel Licenciado em História e Doutor em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor Adjunto II no Departamento de Estudos Especializados em Educação do Centro de Ciências da Educação da UFSC (EED/CED/UFSC). Membro e pesquisador do Grupo de Estudos sobre Política Educacional e Trabalho (GEPETO).  
Músicas do álbum A Cada Manhã do grupo Casa da Ginga: 1) Palco da Poesia, letra de Janaina Canova e melodia-base de Jéferson Dantas // 2) Devaneios, letra e música de Jéferson Dantas //  3) A cada manhã, letra e música de Jéferson Dantas
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CONGADAR – Através da mistura do congado com o rock e o blues, o Congadar busca criar uma nova linguagem com forte ligação na identidade cultural de Minas Gerais. A proposta traz a valorização da cultura negra, com foco nos temas do congado entoados em três vozes, e a junção dos toques cruzados dos tambores mineiros com bateria, baixo e guitarra.

Retirante é o primeiro álbum da banda. Conta com as participações especiais de Lívia Itaborahy e do Coral Negras Vozes do Rosário, de Sete Lagoas/MG. O repertório do disco traz releituras de marchas de congado atribuídas ao Quilombo de Palmares e à Guarda de Moçambique, além de composições próprias e versões de compositores mineiros como Maurício Tizumba, Flávio Henrique e Chico Amaral.   MÚSICAS DO ÁLBUM RETIRANTE: 01 – 13 DE MAIO – (Domínio Público) // 02 –  BRANCA VIOLÊNCIA  –  (Marcão Avellar/Giuliano Fernandes/Saúva/Igor Félix) // 03- PRECATA (Domínio Público)

VANESSA LONGONI – Cantora de formação erudita e popular, cantou em vários grupos vocais, coros de óperas, atuou em espetáculos teatrais e participou de cds de músicos reconhecidos de Porto Alegre como Adriana Deffenti, Marcelo Delacroix, Angelo Primon, Sérgio Napp, Leandro Maia, Richard Serraria. Em 2006, Vanessa criou o premiado espetáculo “A Mulher de Oslo”, inspirado no conto “A paixão de dizer” d’O Livro dos Abraços de Eduardo Galeano. Dois anos depois, ela lança seu primeiro CD solo com o mesmo título, recebendo o Prêmio Açorianos de Música 2008 no gênero MPB como melhor disco, melhor intérprete (Vanessa Longoni), melhor instrumentista (Angelo Primon) e melhor produção musical (Arthur de Faria). O repertório é composto por canções de Arthur de Faria, Nico Nicolaiewsky, Cláudio Levitan, Elomar Figueira de Mello, Pedro Ayres Magalhães, Rossana Taddei, Omar Giammarco, Gorán Bregovic, André Abujamra, Léo Maslíah e canções folclóricas brasileiras.

Músicas do álbum “A Mulher de Oslo”: 01 – AS COISAS DE CASA (Arthur de Faria, sobre poema de Marcelo Sandmann) // 02 –  PIES DE ANAHI  ( Rossana Taddei) // 03 –  REUNIDOS POR UMA NOITE ( Nico Nicolaiewsky / Cláudio Levitan)
 

 

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O SUL EM CIMA 19 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do Conjunto Época de Ouro, Tuia, Janaina Fellini e artistas da Coletânea “Sons que vem da Serra” (Jagunço, Maria Rita Stumpf e Araucana).

CONJUNTO ÉPOCA DE OURO – O Conjunto Época de Ouro representa o choro genuíno dos tempos em que o rádio era o maior veículo de comunicação no Brasil e a música instrumental brasileira enchia os lares. Fundado em 1964 por Jacob do Bandolim,  o Conjunto tem uma carreira sólida construída com diversos espetáculos por todo o país levando às platéias, arranjos elaborados interpretados com maestria por componentes exigentes.
O Conjunto Época de Ouro é  integrado hoje por Antonio Rocha (flauta), Celsinho Silva (pandeiro), João Camarero (violão de sete cordas), Jorge Filho (cavaquinho), Luiz Flávio Alcofra (violão de seis cordas) e Ronaldo do Bandolim.
Em 2019 o Conjunto lança novo CD de músicas inéditas, pela Kuarup , com título “De Pai pra Filho” incluindo Valsas,Choros, Schocths, novos compositores como Luís Barcelos , Antonio Rocha, Joao Camarero, Jorge Filho e os mais experientes como Jorginho do Pandeiro, Juventino Maciel , Cristovão Bastos e João Lyra.
A produção do álbum é assinada por Celsinho Silva e Jorge Filho, irmãos, filhos de Jorginho do Pandeiro. A propósito, o título De pai pra filho é justificado no disco pela forma como o conjunto difunde a herança do Época de Ouro – sem qualquer intenção de modernização do choro – e pela própria composição do repertório. A música que dá nome ao CD, por exemplo, é parceria de Jorge Filho com o pai, Jorginho do Pandeiro.
Músicas do álbum “De Pai pra Filho”: 01 -Taru Taru – João Lyra // 02 – Bolinha de Cristal –  Juventino Maciel // Mestre Pixinga – Antônio Rocha // 04 – De Pai pra Filho – Jorginho do Pandeiro e Jorge Filho 
 
TUIA – Cantor e compositor, vindo do Vale do Paraíba – interior de São Paulo – Tuia despontou nos anos 90 com a banda Dotô Jéka. Surgida em 1993, com uma proposta ousada e inovadora de misturar rock com música caipira, a banda DOTÔ JÉKA se destacou pela sua originalidade.
Em 2011 lançou seu primeiro trabalho solo em CD/DVD “Tuia ao vivo”  e em 2013  o disco de estúdio “Jardim Invisível” . Em 2016 Tuia lançou seu terceiro disco “Reverso Folk”. Produzido no Vale do Paraíba (interior de SP) e São Paulo, o disco vem com esse tom natural rural urbano, mas que sai do caminho das raízes e dos novos “indies alternativos”, mantendo uma identidade mais “pop” e “brasileira”.
Em 2017 Tuia, Tavito, Guarabyra e Ricardo Vignini se juntaram para realizar o projeto “As Gerações do folk e rock rural” . 
Versões de Vitrola vol.1 é o novo lançamento pela gravadora Kuarup que traz na voz de Tuia e nos novos arranjos, inovação e modernidade para o futuro do folk e rock rural em versões ousadas de grandes clássicos.
Em sua rica trajetória profissional, Tuia consolidou uma sonoridade que tem tudo a ver com o rock rural brasileiro, pois mistura com categoria e do seu jeito rock, country, folk, MPB e música caipira. 
Músicas do álbum “Versões de Vitrola vol.1”: 01 – Céu – Tuia – Participação: Elba Ramalho // 02 – Tudo é Possível – Kiko Zambianchi // 03 – Linda Juventude – Flávio Venturini / Márcio Borges – Participação: Ana Vilela
 
JANAINA FELLINI – Janaína Fellini nasceu na pequena Vitorino, no interior do Paraná. Filha de pai sanfoneiro – e todo esse lado da família formado por músicos e cantoras – ela só aprofundou seus conhecimentos na música após se mudar para Curitiba, onde fez faculdade de Jornalismo e se dedicou ao canto. Ela diz que, para sua música, deseja a leveza. “Gosto do caminho da sutileza para o meu trabalho…”
Influenciada pela estética sonora da world music, do afrobeat e do dub, a cantora Janaina Fellini tem dois CDs lançados:  JANAÍNA FELLINI (2012) e CASA ABERTA (2015)
O álbum homônimo lançado em 2012 traz composições de Felixbravo, Estrela Leminski e Téo Ruiz, ao lado de nomes como Itamar Assumpção, Kiko Dinucci e Junio Barreto, além de composições de Dú Gomide, principal parceiro da cantora e produtor musical do trabalho. 
Casa Aberta tem arranjos do maestro Letieres Leite e produção de Beto Villares. O projeto foi selecionado pelo Programa Rumos Itaú Cultural entre mais de 15 mil propostas. Gravado em seis dias na Chácara Asa Branca, em Campina Grande do Sul, no Paraná em fevereiro de 2015.
Músicas: 01 – Varanda – Alessandra Leão // 02 – Argila – Carlinhos Brown – vozes: Janaína Fellini e Dú Gomide // 03 – Elo – Alice Ruiz / Estrela Leminski / Flávio Alves / Téo Ruiz
 
COLETÂNEA “SONS QUE VÊM DA SERRA” –  A música gaúcha ganha um novo capítulo com a coletânea “Sons que Vêm da Serra”, lançada com a Natura Musical. O álbum reúne diferentes estilos musicais da Serra Gaúcha com o objetivo de captar a essência da música produzida atualmente na região, tendo a natureza, as características sócio-culturais e as vivências de criação como principais pilares direcionadores da obra.
Com produção de Francisco Maffei e engenharia de som de Carlos Balbinot e Fábio Zanco, “Sons que Vêm da Serra” traz nove composições autorais inéditas e uma versão da canção “Cântico Brasileiro nº4”, de Maria Rita Stumpf, em uma lista musicalmente diversa com produções de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, São Marcos e Gramado, além de músicos nascidos em outras cidades da região, como São Francisco de Paula, Farroupilha, Antônio Prado e Serafina Corrêa.
O disco tem curadoria dos produtores Jonas Bustince e Anderson Foca. “O objetivo maior do projeto como coletânea musical foi buscar artistas e composições que de alguma forma representassem a essência de viver nessa região específica do país em 2019”, conta Jonas. “Por trás de cada som tem uma história envolvida, vidas entrelaçadas, parcerias, resgates, desabafos”.  
O álbum foi lançado pela Honey Bomb Records
Músicas: 01 – Sais – Jagunço // 02 – Cântico Brasileiro nº 4  – Maria Rita Stumpf & João Gôsto // 03 – Deus Sol – Araucana & Valdir Verona 
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O SUL EM CIMA 18 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Cardo Peixoto, Tulipa Ruiz, Alysson Salvador e Dany López / Marcelo Delacroix. Esse programa é dedicado ao poeta, jornalista e radialista uruguaio Atílio Perez da Cunha (Macu).

CARDO PEIXOTO – Cardo Peixoto, é compositor gaúcho e mora nas montanhas do sul do Brasil, em Caxias do Sul. Sua discografia conta com 4 álbuns: Rota da estrela (2002), Canções de armar e desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017).   Através de sua atuação em redes sociais, mantém parcerias com letristas de  diversos lugares  do Brasil.  Costuma dizer que este fato confere à sua música um selo de brasilidade. Compositor irrequieto, transita por diversos gêneros musicais.
A música de Cardo Peixoto é diversa, em relação aos gêneros e ritmos, e carregada de sutilezas e nuances, conhecidas e apreendidas em múltiplas experiências sonoras.  Na formação estético-musical do artista, mesclam-se elementos da música erudita, da música regional brasileira, do rock inglês dos anos 70 e 80, do blues estadunidense, da canção folclórica sul-americana e centro-americana, do jazz e da bossa nova, do samba tradicional e da MPB. Todas essas informações, utilizadas em formato puro ou híbrido, resultam numa música brasileira e universal ao mesmo tempo.
Como intérprete, Cardo Peixoto empresta às suas melodias uma voz com técnica e emoção na medida correta, transitando com segurança entre as diferentes regiões de sua extensão vocal. Possui um timbre quente e que lhe permite atacar as notas de forma suave ou mais estridente e que soa muito bem em suas usuais improvisações vocais.
MÚSICAS: 01 – INVERNOS – CARDO PEIXOTO / LUCIANE LOPES // 02 – MENINO BRASILEIRO – CARDO PEIXOTO  //  03 – MATITA – PERÊ  –  CARDO PEIXOTO / NINA ARAÚJO 
 
TULIPA RUIZ –  Tulipa Ruiz Chagas (Santos, São Paulo, 1978). Cantora, compositora e desenhista. Tem como principal matéria de produção a poesia da natureza, seja das paisagens bucólicas e litorâneas de sua memória, seja da natureza dos corpos. Também trabalha o feminino e sua representação de liberdade.
Muda-se para a cidade mineira de São Lourenço ainda criança e tem contato com uma paisagem que  influencia suas composições. Estuda canto lírico durante cinco anos com a maestrina Edna de Sousa Neves durante a adolescência. Muda-se para São Paulo, onde faz o curso de comunicação na Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP). Paralelamente à faculdade, apresenta-se em bandas de amigos como a cantora Tiê (1980) e o cantor Tatá Aeroplano (1975), da banda Cérebro Eletrônico. Posteriormente, trabalha em agência de publicidade. Em 2008, dedica-se à carreira musical e à ilustração. 
Lançou os álbuns EFÊMERA (2010), TUDO TANTO (2012), DANCÊ (2015) e TU (2017). 
Em 2019, Tulipa lançou em parceria com João Donato um disco que é um single duplo fabricado em vinil com tiragem limitada, com as músicas Gravidade Zero (primeira parceria de Donato com Tulipa) e Manjericão (composição de Tulipa com o irmão Gustavo Ruiz gravada com a adesão do rapper Edgar).
Tulipa Ruiz transita entre possibilidades de comunicar. As ilustrações que cria acompanham suas composições musicais, ligadas à natureza, liberdade e às relações humanas, além de representarem o feminino, muitas vezes como “autorretratos” nas capas de seus discos. Promove um encontro entre imagem e som por meio de diferentes estilos musicais e áreas de expressão.
Músicas: 01 – GRAVIDADE ZERO – TULIPA RUIZ e JOÃO DONATO  // 02 – VIROU – TULIPA RUIZ / FELIPE CORDEIRO/ GUSTAVO RUIZ/ MANOEL CORDEIRO / LUIZ CHAGAS  – Participação de Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro  //  03 – TU – GUSTAVO RUIZ e TULIPA RUIZ  
 
ALYSSON SALVADOR – Alysson Salvador é músico, cantor e compositor, com trabalho voltado à música popular brasileira, tem como influência desde a bossa de Tom Jobim ao baião de Luiz Gonzaga e ainda passeia por vários estilos musicais brasileiros, como samba, samba-rock, maracatu, congado mineiro, entre outros. Desde 2011 vem tocando, atuando e assinando os arranjos em musicais de temática Negra (Cia. Burlantins – MG, montagens do Diretor João das Neves, entre outros). Atualmente reside em São Paulo Capital onde toca com vários artistas importantes da cena musical brasileira .
Sua música encantou o público, músicos e o teatro. Desde 2011 vem tocando e atuando em três musicais, assinando os arranjos de quatro deles. Em 2013 iniciou sua carreira internacional mostrando seu trabalho na Europa e EUA. 
Agora parte para o primeiro disco solo com um repertório autoral influenciado por toda sua história.
Músicas do álbum Maré da Sorte (2019): 01 – AMOR E VOZ – ALYSSON SALVADOR / EVERTON VINICIUS ROMÃO DOS SANTOS (CORONÉ) //  02 – MARÉ DA SORTE – ALYSSON SALVADOR  //  03 – RÉ COM VERSO – ALYSSON SALVADOR 
 
DANY LOPEZ E MARCELO DELACROIX 
DANY LÓPEZ – Compositor, instrumentista, arranjador e produtor artístico, Dany López é um importante representante uruguaio no intercâmbio musical entre o Rio Grande do Sul (BR), Uruguai e Argentina. 
Foi pianista no show Sin Fronteras (Porto Alegre em Cena 2009), onde conheceu Marcelo Delacroix e formou uma “parceria”, que resultou no disco Canciones Cruzadas, lançado em turnês no Rio Grande do Sul e Uruguai em 2013. 
MARCELO DELACROIX –  Músico, compositor, cantor, arranjador, produtor e educador musical. Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou o Bacharelado e licenciatura em Música na UFRGS, com ênfase no violão. Tem três discos individuais lançados: Marcelo Delacroix (2000), Depois do Raio (2006) e Tresavento (2020).
MACUMúsicas do disco Canciones Cruzadas (Dany López e Marcelo Delacroix): 01 – PERDIDO POR PERDIDO – DANIEL LÓPEZ / MANUEL MENDIZABAL  – Versão: MARCELO DELACROIX  //  02-  SIGNOS – MARCELO DELACROIX /  SÉRGIO NAPP   – Versão: DANIEL LÓPEZ  // 03 -UIRAPURU – WALDEMAR HENRIQUE  – Versão: DANIEL LOPEZ  e MARCELO DELACROIX  – Participação Especial na parte recitada:    PÁSSARO DA AURORA por Atílio Perez da Cunha – “Macunaíma” (Macu)
Macu como gostava de ser chamado, era  radialista, jornalista, poeta e  Importante nome da comunicação do Uruguai. Seus programas de rádio estavam sempre carinhosamente de portas abertas para os músicos gaúchos, brasileiros. Infelizmente nos deixou dia 5 de junho. Dedicamos esse programa a este querido amigo.
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O SUL EM CIMA 17 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Rhaissa Bittar, Rodrigo Garcia Lopes, Bernardo Pellegrini e Chama o Síndico. 

RHAISSA BITTAR  – Cantora, atriz e compositora. Com três álbuns lançados (João-2019; Matéria Estelar-2014; Voilà-2010), integra diferentes expressões artísticas de maneira lúdica. Mais do que um show, uma viagem pela literatura, artes plásticas, audiovisual, moda e música. Como intérprete, conduz o público por histórias, personagens, amargas tristezas, doces realizações e, ainda, traz uma mistura de gêneros que passeiam desde o frevo e o samba, até o capricho do jazz e de um folk cantado em chinês. Em 2017, estreou no cinema nacional ao participar do curta A Ponte de Rafael Câmara produzido pela TNT BR. Em junho de 2019, lançou seu terceiro álbum, João. Sabe aquele velho ranzinza que mora em cada um de nós, que às vezes só sabe reclamar da vida, mas em outras é capaz de dizer algo simples e sábio? Pois bem, a Rhaissa Bittar resolveu viajar para dentro e conversar com esse senhor rabugento que mora lá. O trabalho está em todas as plataformas digitais.   Músicas do álbum JOÃO:  01 – Livro Aberto – Vitor Ramil // 02 – Você tá bem? – Arthur de Faria e Daniel Galera // 03 – Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar – Siba 

RODRIGO GARCIA LOPES – poeta, cantor, violonista e compositor (Londrina, PR 1965). Reconhecido como escritor e tradutor, um dos poetas mais representativos e relevantes de sua geração, reverenciado por seus pares, seu trabalho musical que explora de maneira singular a inter-relação da palavra-música-voz, ainda é desconhecido do grande público. A proposta estética de Rodrigo Garcia Lopes deve ser contextualizada dentro de uma tradição de artistas que se especializaram na arte de combinar palavras e música. De poetas que não resistiram à tentação da canção. Afinal, como escreveu o grande Ezra Pound, a poesia começa a atrofiar quando se afasta demais da música. Sua pesquisa poético-musical, sintetizada nos álbuns “Polivox” (2001) e “Canções do Estúdio Realidade” (2013), provoca um diálogo singular entre a canção brasileira, o jazz, a “spoken word” e a tradição trovadoresca medieval, estilos como funk, rap, blues, a MPB e a música instrumental, comprovando a capacidade de reinvenção da música popular brasileira contemporânea. Num álbum surpreendente, com arranjos primorosos de André Siqueira e outros, em “Canções do Estúdio Realidade” ele mostra que a canção brasileira está mais viva do que nunca, sem perder a capacidade de dialogar de maneira visceral com nosso tempo, de aumentar nossas percepções, do mundo e de nós mesmos.    Músicas do álbum “Canções do Estúdio Realidade”: 01 – Vertigem (Um corpo que cai) // 02 -Fugaz // 03 – New York

BERNARDO PELLEGRINI – Nasceu em 1958 em Londrina e passou a infância e adolescência no norte do Paraná. Começou sua trajetória musical no Paraná, nos anos 1970. Fez trilhas para o teatro e apresentou seu primeiro show, Mina D’Água, em 1976. Depois mudou-se para São Paulo para ser jornalista – mas acabou, mais do que nunca, mergulhando de cabeça na música. Tanto que em 1980 gravou seu primeiro disco: Humano Demais. Na década de 1990 viriam mais dois: Dinamite Pura (1994) e Quero Seu Endereço (1998). Os 90’s também seriam o cenário para uma intensa agenda de peregrinações e shows, incluindo o espetáculo Big Bando do Cão Sem Dono, em que Bernardo se fez acompanhar por uma big band. O ano de 2010 marcaria seu retorno aos palcos após um hiato na carreira musical, e também o lançamento do álbum “É isso que vai acontecer”. Desde 2010 sem gravar, o álbum “Outros Planos” lançado em 2018, pode ser considerado o resultado de uma maturidade sonora e poética de Pellegrini.  Músicas do álbum “Outros Planos” : 01 – A Lua é minha – Bernardo Pellegrini e Mário Bortolotto //  02 – Fêmeo – Bernardo Pellegrini // 03 – Outros Planos – Bernardo Pellegrini

CHAMA O SÍNDICO  –  O bloco Chama o Síndico começou a ocupar as ruas de Belo Horizonte no Carnaval de 2012. Entoando músicas de Tim Maia e Jorge Ben Jor, o bloco conquistou o público, arrastando milhares de pessoas ao longo dos anos no Centro da capital.  Em 2012, surgiram convites para que o bloco também se apresentasse nos palcos, fazendo uma espécie de metamorfose para o formato banda. Em julho do mesmo ano, a banda do Chama o Síndico fez seu primeiro show e acabou sendo o primeiro bloco da retomada do carnaval de BH a se apresentar nesse formato.  De lá pra cá já foram mais de uma centena de shows, de grandes festivais a formaturas, eventos de rua, ocupações, casamentos e festas corporativas, dividindo o palco com grandes artistas como Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, Criolo e Planet Hemp, para platéias de mais de 10 mil pessoas, em Belo Horizonte, cidades do interior de Minas Gerais, Bahia e em São Paulo.  Sempre reverenciando Jorge Ben Jor e Tim Maia, a banda num show apoteótico promove uma mistura rítmica de samba-funk-afoxé-xote-soul-carimbó-reggae-power, em que uma bateria da pesada se junta a cordas, metais e um trio vocal para ecoar os sons de Tim e Ben, num repertório que une uma intensa pesquisa aos grandes sucessos dos mestres.

Em 2019 a banda lança  “Um Dia Eu Chego Lá”, primeiro disco da carreira. Uma homenagem a Tim Maia.  Músicas: 01 – Imunização Racional (Que Beleza) – Tim Maia // 02 – Um dia eu chego Lá -Tim Maia – participação: Matéria Prima // Terapêutica do Grito – Tim Maia – Participação: Bnegão

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