O SUL EM CIMA 02 / 2025

O SUL EM CIMA 02_2025_Projeto Caleidoscópio e Banda Nave


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos do Projeto Caleidoscópio e Banda NAVE.
 
 
PROJETO CALEIDOSCÓPIO
O Projeto Caleidoscópio é formado pelo duo de músicos / casal carioca, Analu Paredes e Arthur Nogueira e reúne nos seus três álbuns lançados o maior casting de músicos de renome e feats do brasil sendo ele autoral e independente. “Estamos em processo do lançamento do nosso 4⁰ álbum em formato de singles, antes dele completo. Todas as músicas são autorais, com dezenas dos maiores instrumentistas e muitas participações especiais, fazendo o nosso Caleidoscópio girar e brilhar”.
As músicas do Projeto Caleidoscópio possuem forte identidade e passeiam por vários estilos como MPB, Progressivo, Fusion, Jazz e muita influência da boa música mineira, como o “Clube da esquina”. O Projeto Caleidoscópio existe desde 1999 e teve reconhecimento de vários artistas de renome internacional. O primeiro CD foi prefaciado por Marcus Viana ( Sagrado Coração da Terra) e Annie Haslam da banda Renaissance , ícones do cenário progressivo mundial. O segundo CD foi considerado uma das maiores produções independentes feitas no Brasil. O terceiro CD “Luz e Sombra” foi masterizado por Sidney Sohn Jr e todo gravado e mixado pelas mãos do grande músico Ricardo Feghali (integrante da banda Roupa Nova) que abraçou o projeto. A metáfora do Caleidoscópio é composta da ideia de que cada faixa dos CDs temos diversos músicos tocando, dando luz, forma, cores e matizes diferentes para cada uma, como se sonoramente formassem imagens de um lindo Caleidoscópio.
Músicas:  01 – Viajante das Estrelas – Analu Paredes e Arthur Nogueira – part. Milton Guedes // 02 – Os Três – Analu Paredes, Arthur Nogueira e Zé Maria Pescador – Part. Zé Maria Pescador (voz) // 03 – Tão Clara – Analu Paredes e Arthur Nogueira – part Camila Paredes (voz e vocais de apoio) // 04 – Diário de Giz – Analu Paredes e Arthur Nogueira – Part. Biafra // 05 – Minas Gerais – Analu Paredes e Arthur Nogueira – part Marcus Viana e Ricardo Feghali // 06 – Na Varanda – Analu Paredes e Arthur Nogueira – part Kleiton & Kledir e Marcus Viana  (músicas 5 e 6 fazem parte do álbum Luz e Sombra lançado em 2023). 
 
 
NAVE – Inicialmente, um conjunto que trazia em seu repertório clássicos do Rock Progressivo, como Yes, King Crimson, Gentle Giant, etc, em 1992, a Nave foi convidada pelo produtor Alberto Vanasco, a desenvolver um trabalho autoral visando integrar a coletânea “Tales of Brazilian Rock” (1993) que estava a ser lançada pelo selo Record Runner. 
Com importantes mudanças na formação, a Nave foi convidada a se apresentar no projeto “Progressivos” do Centro Cultural de São Paulo (1994), junto com importantes nomes nacionais do estilo, como O Terço, Terreno Baldio e Sagrado Coração da Terra, trazendo as músicas que viriam a integrar seu primeiro álbum, lançado no final de 1996.
Assim, o grupo passou a fazer apresentações em casas de shows e festivais, obtendo notoriedade em publicações especializadas do Brasil e do exterior (Itália, Japão, França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha e EUA), pela originalidade de suas composições, mesclando elementos da Música Progressiva com a World-Music, o Jazz e diferentes vertentes da Música Brasileira. Em 2007, a Nave lançou o álbum “Segredos do Chão”, que traz temas e canções com letras em português que traduzem sua bagagem musical assimilada com os anos, somada aos estilos já incorporados pelo conjunto: do rock progressivo ao jazz-rock, com muita música brasileira, especialmente as influências e a inspiração do Clube da Esquina e de grupos como A Cor do Som e 14 Bis, que resultaram em novas composições que foram trabalhadas pouco a pouco, de maneira artesanal. A Nave é formada por Estevão Kalaany (guitarras e violões), Benigno Sobral Jr (Baixo e voz), Roger Troyjo (voz e percussão), Marcos Vita (teclados e voz) e Ricardo Stuani (Bateria e percussão). Hoje, a Nave está reunida novamente e pronta para novas jornadas musicais. 
Músicas do álbum ‘Segredos do Chão”: 01 – Sobrevôo – Marcos Vita, Ricardo Stuani e Roger Troyjo // 02 – A Seu Tempo   – Marcio Porto · Roger Troyjo · Mauricio Nascimento // 03 – D’Alma – Estevão Kalaany // 10 – Céu de Cachoeira  – Estevão Kalaany · Ricardo Stuani · Roger Troyjo // 11 – Águas Claras  – Estevão Kalaany · Benigno Sobral Jr
 
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O SUL EM CIMA 01 / 2025

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Nessa 1ª edição/2025 de O Sul em Cima, vamos mostrar o trabalho de VANIA ABREU 
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VANIA ABREU – Após uma pausa, Vania Abreu está de volta com o lançamento de seu novo álbum, Pode ser que o amor seja outra coisa, pela Faro Fino Music. O trabalho convida à reflexão sobre o amor e suas complexidades. Com uma carreira sólida na MPB, Vania traz em suas canções uma visão contemporânea sobre sentimentos, dúvidas e transformações. 
Neste novo álbum, a cantora explora novas maneiras de entender e expressar o amor em um mundo de incertezas. “Vivemos na era da pós verdade, onde cada um define o certo e o errado, e onde o amor e sexo assumem novas formas. Eu trago mais dúvidas e sugiro que talvez o amor seja algo diferente”, reflete sobre o processo criativo. 
O destaque do álbum é a faixa Sal do Himalaia, primeira canção em que Vania assina como autora, em parceria com o paulistano Simão Abbud,  com produção e arranjos de Giovani Goulart, que também tocou todos os instrumentos. A música traz uma abordagem pop sofisticada.
Vania Abreu é baiana e cantora de alma brasileira. Construiu repertório e identidade própria na música com vários álbuns e singles lançados. Possui diversas participações em trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão e mais de 21 participações como convidada em álbuns de outros artistas. 
Entre os seus lançamentos, estão álbuns marcantes como Vania Abreu (1995), Pra mim (1996), Seio da Bahia (1999), Eu sou a multidão (2003), Pierrot e Colombina (2006), Misteriosa dona esperança (2007) e Flor da Bahia (2010).  Além disso, Vania produziu o CD do sambista Riachão, Mundão de Ouro (2012), indicado ao Prêmio da Música Brasileira 2013, na categoria samba como melhor álbum e melhor cantor, e atuou na direção artística do selo Friends Music. 
Com uma trajetória marcada pela profunda conexão com a música  brasileira, tal qual suas referências sempre fizeram, “Pode se que o amor seja outra coisa” chega com diferentes sonoridades e abordagens. O álbum reafirma sua constante evolução na MPB, provando que sua música continua a dialogar com o público contemporâneo. 
O álbum Pode ser que o amor seja outra coisa foi lançado em outubro de 2024. Produção, arranjos, instrumentos, mixagem e masterização: Giovani Goulart
Músicas: 01 – Isso – Chico César (single)  // 02 – Minha Palavra  – Alexandre Leão, Manuca Almeida e Ivan Huol  // 03 – Sal do Himalaia – Simão Abbud e Vania Abreu // 04 – Cheia de Graça – Mário Adnet e Carlos Rennó // 05 – Versos de Amor – Alexandre Leão e Manuca Almeida // 06 – Os Faróis Acesos – Tenison Del Rey // 07 – Língua de Babel – Carlos Careqa, Edson Vulcanis e Thadeu // 08 – Tempo Velho – Douglas Germano (Cuca) // 09 – Voz Interna – Fernando Silva e J. Velloso // 10 – Quem gostou de mim – Jonas Tatit e Luiz Tatit // 11 – Começar de Novo – Ivan Lins e Vitor Martins // 12 – Carne Crua (single) – Tenison Del Rey, Jauperi Lazaro dos Santos e Gerson Guimarães – Márcio Nigro (arranjo, guitarras, baixos, teclados, produção e mixagem)
 
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O SUL EM CIMA 41 / 2024

O SUL EM CIMA 41_2024_Anis e Tatiana

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Anis de Flor e Tatiana Dauster
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ANIS DE FLOR – Cantora e compositora nascida em Florianópolis (SC), Anis de Flor expõe vivências e experiências como mulher negra e indígena no sul do Brasil ao longo das cinco músicas autorais apresentadas no primeiro EP da artista catarinense, Fértil. Editado via Lab Fantasma, gravadora de Emicida, o disco Fértil foi lançado em 2022.  As cinco músicas que compõem o repertório do EP, foram gravadas com produção musical de Dessa Ferreira, direção musical de Marissol Mwaba e arranjos da própria Anis de Flor. O EP Fértil tem participações especiais de Alegre Corrêa, François Muleka, Marissol Mwaba e Sam Machado. “Com Fértil, eu aposto muito na força de expressão, na escolha de não mais calar e, sim, dar voz à mim mesma, à minha jornada e aos lugares que muitas vezes me são negados. Quando comecei a escrever, não fiz isso com a intenção de transformar em música, mas aos poucos fui entendendo que uma coisa não se separava da outra, principalmente quando você reconhece sua existência como política e se dá conta de que compartilhar impressões sobre as coisas pode ser acalanto e força para quem ouve e se identifica”, relata Anis de Flor. O lançamento do EP Fértil foi viabilizado através do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2021, edital cultural de Santa Catarina.
Músicas (autoria Anis de Flor) do EP Fértil: 01 – Quente // 02 – Solta // 03 – Forte // 04 – Fértil // 05 – Grande 
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TATIANA DAUSTER –  Surgida na cena musical no final dos anos 90, quando cantava com a banda Acabou La Tequila, Tatiana Dauster desde o início da carreira deu voz à turma que agitava o circuito carioca no período. Seu primeiro EP (1998) foi produzido por Pedro Luís. Em seu álbum de estreia, Tatiana Dauster (2004), com produção de Celso Fonseca, começava a desenvolver-se como compositora. No CD Medo e Força (2014), produzido por Alexandre Kohl, Tatiana assinou a autoria de quase todas as faixas do projeto. A multiartista Tatiana Dauster se desdobra em muitas em seu novo álbum de estúdio, “Origami”. Produzido por Emiliano Sette, o álbum reune poemas recriados em música, gravados com um espírito de performance livre ao vivo. O repertório do álbum é uma junção de composições com parceiros de longa data, como Jam da Silva, Wagner Pá e Magali, e inclui uma parceria com Jorge Mautner em “O Amor é Fatal”. “O Origami tem dobras, tem papel, tem poesia, tem brincadeira. Você cria diversas formas, é divertido e poético! Achei uma boa analogia para o que penso sobre esse disco, que se desdobra em diversos ritmos sem perder a unidade tímbrica”, conta Tatiana. 
E o disco passa pelo samba (como “Mar” de Beto Brown com poesia de Fernando Pessoa), por uma explosão de alegria carnavalesca (“Chuá”, uma marchinha em parceria com Magali) e uma MPB leve (como em “Azul”, em parceria com Guilherme Guimarães e Wagner Pá). Tudo para falar, com um olhar feminino, sobre o amor, a sensualidade, a boêmia, a política e o humor. Essa multiplicidade é a base de criação do álbum que tem como destaque a parceria com Mautner. 
Músicas: 01 – O Amor é Fatal – Tatiana Dauster e Jorge Mautner // 02 – Mar – Poema de Fernando Pessoa musicado por Beto Brown // 03 – Azul – Tatiana Dauster, Guilherme Guimarães e Wagner Pá // 04 – Origami – Tatiana Dauster, Emiliano Sette e Rodrigo Sebastian // 05 – Chuá – Tatiana Dauster e Magali 

FELIZ NATAL!!!

 

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O SUL EM CIMA 40 / 2024

O SUL EM CIMA 40_2024_Jéssica_Grupo Tá_Raul

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Jéssica Berdet, Grupo Tá e Raul Boeira

JÉSSICA BERDET –  Com músicas inéditas em voz e violão, Jéssica Berdet lança novo EP. Som da Casa – live session é um trabalho singelo e potente, que marca um retorno às origens e traduz bem quem é a Jéssica através de uma experiência musical autêntica e sem amarras, onde a voz e o violão extravasam suas múltiplas camadas. Gravado em sua cidade natal, a session é um convite para desfrutar da música em seu estado mais puro: desnuda, orgânica e direta. Composto por quatro faixas inéditas, o EP inclui a música ‘Pra quem tem o dom de ouvir’, que traz muitas reflexões a quem dedica um tempo para contemplação. Em seguida, ‘Um sim pra dar’, ‘Quarto crescente’ e ‘Duas rotas’ completam o repertório.  O EP Som da Casa foi lançado em novembro de 2024 e está disponível nas plataformas de streaming.  Jéssica Berdet é cantora, compositora, instrumentista e produtora musical independente que já colaborou com artistas como Tati Portella, Pedro Borghetti e Duda Raupp. Foi indicada ao prêmio Açorianos de Música na categoria revelação com seu primeiro trabalho fonográfico “(in)visível” (2018).   Músicas do EP Som da Casa (autoria Jéssica Berdet): 01 – Pra quem tem o dom de ouvir // 02 – Um sim pra dar // 03 – Quarto Crescente // 04 – Duas Rotas 

2) GRUPO TÁ – Criado, inicialmente, como forma de resistência à degradação das instituições democráticas no Brasil e ao retrocesso dos avanços e conquistas sociais ocorridos nas últimas décadas, o TÁ é um grupo formado por músicos e cantores experientes, que têm, em comum, o desejo de expressar visões semelhantes de mundo, bem como explorar as possibilidades de um novo ambiente de performance coral que emergia na época de sua criação: o espaço virtual.   Música: 01 – Falha Humana, música de Douglas Germano, que traz pra  roda questões relacionadas à tecnologia e ao mundo do trabalho na perspectiva da racionalidade neoliberal. O lucro desenfreado se impondo às custas da precarização das condições de trabalho, da flexibilização de direitos e do descarte humano. Lançado em novembro/2024.

3) RAUL BOEIRA – O porto-alegrense Raul Boeira começou a tocar em 1972 e mesmo trabalhando no serviço público federal, continuou compondo. “Não sou e nunca almejei ser profissional. A música sempre foi a dona das minhas horas vagas. Compor era, e continua sendo, o grande barato. Acontece que as composições alçam voo. As fitas cassete que gravava em casa, e que foram se reproduzindo e se popularizando, chegaram aos músicos ‘de verdade’, que começaram a gravar aquelas canções. De repente, virei compositor.”  Só em 2007 é que Raul Boeira decidiu gravar o “Volume Um”, CD com 12 faixas autorais, lançado em 2008. Oito anos depois, em 2016, saiu o segundo, “Cada qual com seu espanto”, que reunia 13 melodias antigas, e até então inéditas, que Márcia Barbosa e ele letraram em apenas dois meses.  Agora, Raul Boeira está lançando “Sambas e Canções”. O álbum conta com grandes músicos como Dudu Trentin, Marco Vasconcellos, André Vasconcellos, Jurim Moreira e André Siqueira. Além de contar com convidados como Luís Filipe de Lima, Celso Fonseca e Sérgio Chiavazzoli. Dudu Trentin é responsável pelos teclados, piano, orquestra, arranjos e direção Musical.  Todas as faixas do álbum “Sambas e Canções” são resultados de parcerias. Raul Boeira escreveu as letras e as entregou para seis parceiros, que compuseram as melodias. “Desde que voltei a viver em POA, em 2020, tenho escrito muitas letras, hábito que se intensificou na quarentena da pandemia. Vi que não teria condições de musicar tanto material e passei a enviar as letras para alguns compositores. Felizmente, as parcerias têm sido muito gratificantes”.

Músicas do álbum Sambas e Canções: 01 – Celebração – Maurício Castelo Branco, Raul Boeira e Márcia Barbosa // 02 – Fugidia – Orestes Dornelles e Raul Boeira // 03 – Garimpo – Roberto Haag e Raul Boeira // 04 – Floricultura – Mário Falcão e Raul Boeira – part Márcia Barbosa (diz o poema ‘Vaidade’ de Florbela Espanca (Livro de Mágoas 1919) // 05 – Cardiobeat – Zé Caradípia e Raul Boeira // 06 – Amanhã eu vou Tocar – Paulinho Saggiorato e Raul Boeira

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O SUL EM CIMA 39 / 2024

O SUL EM CIMA 39_2024_MARIA JOÃO & ANDRÉ_DUO GISBRANCO

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Maria João & André Mehmari e Duo Gisbranco
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MARIA JOÃO e ANDRÉ MEHMARI
Maria João, a grande dama do jazz português e o pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista André Mehmari  apresentam Algodão, um álbum que os dois músicos caracterizam como uma aventura. Editado pela Galileo Music Germany, o álbum teve seu lançamento mundial em setembro de 2024. 
Maria João e André Mehmari começaram a trabalhar juntos no Brasil, há cerca de sete anos. Ele chama a cantora da mesma forma como os amigos dela em Portugal: a João. “Começou com um projeto que ela fez para o selo Sesc, com a obra de Aldir Blanc, em que eu fui convidado a colaborar. Desde então, a gente acalenta esse projeto que se tornou o Algodão. Mas conheço a obra da João como um grande fã, e hoje eu tenho a alegria de tê-la como parceira”, afirma Mehmari. 
A carreira de Maria João tem sido pautada pela participação nos mais conceituados festivais de música do mundo. Um percurso iniciado na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e que, em poucos anos, extrapolou fronteiras, fazendo de Maria João uma das poucas cantoras portuguesas aclamadas globalmente.  Possuidora de um estilo único tornou-se num ponto de referência no difícil e competitivo campo da música improvisada. Uma capacidade vocal notável e uma intensidade interpretativa singular valeram-lhe, não só o reconhecimento internacional, como a figuração na galeria das melhores cantoras da atualidade. Na visão de Mehmari, o que Maria João consegue fazer com a voz torna o trabalho com ela especial. “Entendo a João como uma orquestra de vozes. Acredito que há aspecto camaleônico na voz dela, que é muito impressionante…”  “Ela tem uma pluralidade de vozes que a coloca num lugar único como cantora”, define. 
André Mehmari é considerado um dos maiores expoentes da música criativa brasileira contemporânea e sua vasta produção é absolutamente singular, indo do piano solo ao jazz e à ópera, ao choro, passando pela música orquestral e de câmara, até canções populares em mais de cinquenta e cinco álbuns lançados desde 1998, muitos deles produzidos em seu próprio Estúdio Monteverdi, localizado no coração da Mata Atlântica. Nascido na cidade de Niterói-RJ em 1977 e criado em Ribeirão Preto-SP, tornou-se conhecido pelo grande público ao vencer a primeira edição do Prémio Visa de MPB, já estabelecido em São Paulo capital. Duas vezes nomeado para o Grammy Latino,  André teve as suas composições e arranjos tocados por muitos grupos orquestrais e de câmara, no Brasil e no exterior.
MÚSICAS DO ÁLBUM “ALGODÃO”: 01 – Duplo Falso Par  – André Mehmari e Felipe Franco Munhoz // 02 – Festa dos Pássaros  – André Mehmari e Bernardo Maranhão // 03 – Lendas Brasileiras  – Guinga e Aldir Blanc // 04 – Alpendre  – Maria João e André Mehmari // 05 – O Sonho – André Mehmari e Aldir Blanc 
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O DUO GISBRANCO é formado por duas pianistas, compositoras e cantoras que trazem em sua trajetória uma afinidade musical rara. Com um repertório único para dois pianos, Bianca Gismonti e Cláudia Castelo Branco desenvolvem um trabalho inovador e singular, explorando ao máximo a sonoridade do instrumento.  As musicistas se conheceram quando foram colegas na graduação de piano na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem se apresentado em diversos espaços culturais e festivais, sendo sempre aclamado pelo público e pela crítica. Lançaram ao longo da carreira os CDs “Gisbranco” (2008), “Flor de Abril” (2011), o DVD “Duo Gisbranco 10 anos” (2016), em 2018, o CD “Pássaros” e em 2021, O CD Pássaros Ao Vivo – Homenagem a Chico César. 
Em 2018, o Duo lança o CD “Pássaros”, com participações especiais de Mônica Salmaso, Jaques Morelenbaum, Sérgio Santos, Maria João, André Mehmari e Eugênio Dale.  As letras são poemas do cantor e compositor Chico César, que foram feitos especialmente para as artistas. Cláudia e Bianca, que é filha do multi-instrumentista, cantor e arranjador Egberto Gismonti, conheceram o músico paraibano em 2009, quando ele fez participação no show do duo em São Paulo.  Chico César comparece na belíssima Vejouço e em Turuna. A conexão entre palavra, som e o universo da poesia se mostra presente em cada uma das composições, que ganharam arranjos sofisticados. Entre os instrumentistas estão os músicos Rodrigo “Pacato” (percussão), Fabio Nin (violão), André Mehmari (piano e sintetizador), Jaques Morelenbaum (violoncelo) e José Batista Jr. (clarineta e clarone). 
Músicas do álbum Flor de Abril: 01 – Flor de Abril – Cláudia Castelo Branco // 02 – Festa no Carmo – Bianca Gismonti
Músicas do álbum Pássaros: 03 – Pássaros – Bianca Gismonti e Chico César – part. Sérgio Santos // 04 – Solua – Bianca Gismonti e Chico César – part. Mônica Salmaso // 05 – Vejouço – Cláudia Castelo Branco e Chico César – part Chico César 
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O SUL EM CIMA 38 / 2024

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Nessa edição Especial de O Sul em Cima, vamos mostrar a trajetória e músicas marcantes da carreira de JANE DUBOC.
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Jane Duboc é paraense de Belém e canta desde criança. Com treze anos de idade, já fazia apresentações filantrópicas no colégio onde estudou, na televisão e em festivais.  Ainda em Belém, ela formou o conjunto Ilusão, que depois se chamou Quarteto do Tri, devido ao fato de todas as integrantes terem sido tricampeãs em esportes.   Jane atuou como esportista, ganhando muitas medalhas em competições estaduais de natação, voleibol, tênis e tênis de mesa. Por suas qualidades esportivas, a Assembléia Legislativa de Belém criou o prêmio “Jane Duboc Vaquer” para incentivar todos os esportistas paraenses. 
Aos dezessete anos, Jane ganhou uma bolsa de estudos e foi morar e estudar nos Estados Unidos, na cidade de Columbus, no estado da Georgia. Ficou por lá cerca de seis anos e casou-se com o músico Jay Anthony Vaquer. Com ele teve um filho, Jay Vaquer, que atualmente investe na carreira de cantor e já acumulou cinco indicações para o Grammy. Nos EUA, atuou como cantora, compositora e instrumentista, tocando em bares, boates, clubes e igrejas. Duboc também trabalhou com publicidade, sendo premiada por seus comerciais. Também lecionou História da Música em escolas de segundo grau. “Graças às minhas atividades desportivas, tive várias oportunidades, entre elas, essa bolsa para estudar nos EUA. Estudei piano, harmonia, teoria, orquestração, canto lírico, flauta e arte dramática. Foi um período muito bom, aprendi inúmeras técnicas para vivenciar a música por inteiro”, diz. 
Jane Duboc retornou ao Brasil na década de 70. Formou o “Grupo Fein”, que se apresentava cantando somente em inglês. Gravou o compacto “Pollution”, na época produzido por Raul Seixas. A letra da música composta por Jane foi vetada pela censura (considerada subversiva para a época) e ela gravou tudo em “scat”. Trabalhou com Raul Seixas e participou de seus discos. Foi integrante da ‘Banda Veneno’ do maestro Erlon Chaves. Também integrou o coral da Rede Globo gravando várias aberturas de programas e participou de um disco de Chico Anysio. Com o ex-marido americano Jay Anthony Vaquer, gravou um LP para a RCA: “Morning The Musicians” com a participação de Luiz Eça, Paulo Moura, Noveli e Bil French. 
A década de 1980 foi crucial para alavancar a carreira de Jane Duboc. Em 1980, lançou Languidez, seu primeiro LP solo, que contou com participações ilustres como Toninho Horta, Djavan e Sivuca.
Em 1988, Jane Duboc compôs e gravou o LP Minas em Mim, onde a maioria das composições pertencia a artistas de Minas Gerais. Em 1995 prestou nova homenagem a Minas Gerais por meio do CD Partituras, que serviu como um verdadeiro songbook de Flávio Venturini.
Outro grande momento na carreira de Jane Duboc foi ter gravado o CD “Paraíso” com o já falecido saxofonista Gerry Mulligan, um dos mais respeitados nomes do jazz mundial. Como diz Jane, um namoro musical que começou desde o tempo em que Jane excursionava com Toquinho pela Itália e que se transformou em um belíssimo disco lançado inclusive no Japão. 
Em 2007 e 2008 Jane Duboc lançou dois discos pela gravadora Biscoito Fino: “Uma Porção de Marias” e “Canção da Espera”. Os dois discos foram elogiados pela crítica por causa da qualidade de produção: “Canção da Espera” é um disco em homenagem ao músico e amigo Egberto Gismonti. 
No início de 2011, com a reabertura da sua gravadora JAM Music, Jane Duboc lançou o CD “Sweet Face Of Love – Jane Duboc sings Jay Vaquer” que reúne 11 músicas de seu filho Jay com letras em inglês. O disco que foi produzido pela própria Jane, contou com arranjos primorosos de Rob Mounsey, Nigel Shore, Toninho Horta e tem a participação vocal de Pedro Mariano, Isabella Taviani, Jay Vaquer, Jorge Vercillo e Milton Nascimento. Em 2024, Jane Duboc e o pianista, compositor, arranjador e maestro Gilson Peranzzetta lançaram o álbum “The Smiling Hour – Celebrando Ivan Lins”, uma homenagem ao amigo comum Ivan Lins. 
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Músicas: 01 – VIESTE –  Ivan Lins e Vitor Martins – do CD ‘The Smiling Hour – Celebrando Ivan Lins’ de Jane Duboc & Gilson Peranzzetta // 02 – TEMPO E DESTINO – Nilson Chaves e Vital Lima – participação Dominguinhos – do CD Da Minha Terra de Jane Duboc e Sebastião Tapajós // 03 – MANOEL, O AUDAZ – Toninho Horta  e Fernando Brant – do CD Languidez // 04 – BESAME – Flávio Venturini e Murilo Antunes – do CD Partituras // 05 – PARTITURAS – Flávio Venturini e Jane Duboc  – do CD Partituras // 06 – SOB A ESTRELA – Gerry Mulligan / Jane Duboc –   do CD Paraíso  de Gerry Mulligan with Jane Duboc // 07 – MEMÓRIA E FADO – Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro – do CD Canção da Espera – part Hamilton de Holanda // 08 – SOMEONE TO TAKE YOUR PLACE – Jay Vaquer – vers. Jeff Gardner e Jane Duboc – do CD Sweet Face of Love – participação: Milton Nascimento // 09 – TALKING TO THE WALLS –  Jay Vaquer – vers. Jeff Gardner – do CD Sweet Face of Love // 10 – THE ANGEL – Jane Duboc e Egberto Gismonti – do CD Duetos – part. Bianca Gismonti //  11 – ILUMINADOS – Ivan Lins e Vitor Martins – do CD ‘The Smiling Hour – Celebrando Ivan Lins’ de Jane Duboc & Gilson Peranzzetta
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O SUL EM CIMA 37 / 2024

O SUL EM CIMA 37 2024_FATIMA E LUCINA

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FÁTIMA REGINA e LUCINA 
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FÁTIMA REGINA – Dona de uma voz inconfundível e extremamente afinada. Ela faz parte de um reduzido grupo de intérpretes da Música Popular Brasileira, que canta com emoção e criatividade. Além de cantora e compositora, ela é violonista, pianista e graduada em educação pela Universidade de Campinas (UNICAMP). 
Fátima Regina da Cruz Martins nasceu a 29 de outubro de 1953, em Nitéroi / RJ. Fátima Regina começou sua carreira ainda adolescente, em Porto Alegre, onde deu início à carreira musical quando teve seu primeiro grupo vocal, o Quarteto em Fá, que participou de vários festivais estudantis e diversos programas de televisão no sul do país. Depois de uma passagem por Campinas para estudar, graduou-se em 1977, retornando nesse ano para o RJ. Ali, em 1978, profissionalizou sua atividade musical. De 1979 a 1985, atuou como vocalista de shows e gravações de Roberto Carlos. Já participou de inúmeros projetos e emprestou sua voz para engrandecer diversos trabalhos de outros artistas. Em 2016, Fátima Regina inicia um novo trabalho, ao lado do violonista Pedro Braga. Seguindo seu instinto de olhar com atenção as novas tendências, Fátima mergulha em um novo universo musical, que parte da gravação de um CD Autoral, “O Beijo, o Erro e o Toque” com músicas do jovem e talentoso cantor e compositor Pablo Martins. A discografia de Fátima Regina, reúne compactos de 1974 e 79; e os álbuns Velas ao Vento, de 1988; Ventos a Favor, de 1990; Mãos de Afeto, de 2005; Minha Praia é a Bossa, de 2008; O Beijo, o Erro e o Toque, de 2017; e participação em diversas coletâneas.
Músicas: 01 – Espantalho – Fátima Regina, Kleiton Ramil e Kledir Ramil – do CD Mãos de Afeto // 02 – É Suísso Aí – Luhli e Lucina – do CD Minha Praia é a Bossa // 03 – A Verdade das Nuvens // 04 – Disco Voador // 05 – O Beijo, o Erro e o Toque – Músicas (3 à 5) do álbum O Beijo, o Erro e o Toque de autoria de Pablo Martins 
 
LUCINA – “Nave em Movimento”, o novo disco de Lucina, traz 11 faixas compostas por ela e sua parceira Luhli. Heloísa Orosco Borges da Fonseca (1945-2018) – cantora, compositora e instrumentista carioca projetada nos anos 1970 com o nome artístico de Luli – faria 78 anos em 19/06/2023, data de lançamento do álbum Nave em Movimento – A música artesanal de Luli & Lucina. Nessa data, Luli – ou Luhli, como a artista passou a assinar a partir de 1996 – teve a obra e a musicalidade reavivadas pela parceira de vida e música, Lúcia Helena Carvalho e Silva, cantora, compositora e multi-instrumentista mato-grossense batizada artisticamente como Lucelena na década de 1960 e como Lucinha de 1972 a 1982, mas conhecida atualmente como Lucina. Lucina remexeu afetuosamente no vasto baú da dupla e, de um acervo de cerca de 800 composições, escolheu 11 músicas inéditas. Juntamente com outras duas músicas já registradas em disco, o cancioneiro inédito foi gravado por Lucina, entre dez estúdios de Rio de Janeiro e São Paulo, com músicos de várias escolas e gerações. Luhli faleceu em decorrência de uma pneumonia, em 2018. Cantora, compositora e multi-instrumentista, foi ela quem apresentou Ney Matogrosso aos músicos do Secos e Molhados. A carioca é coautora de ‘O Vira’ e ‘Fala’, sucessos da banda, em parceria com João Ricardo, integrante do grupo. A cuiabana Lucina conheceu a carioca Luhli no Rio de Janeiro, Quando a dupla se desfez, em 1997, seguiram carreiras solo, mas prosseguiram compondo. “Queria muito fazer essa homenagem a Luhli, que se foi em 2018. Foi um grande desafio esse álbum solo, mas o fiz sem qualquer pretensão. Acho que consegui ter a nossa assinatura num disco que é meu”, orgulha-se Lucina.
Músicas do álbum NAVE EM MOVIMENTO – a música artesanal de Luli e Lucina (de autoria de Luhli e Lucina) – 01- É tudo um // 02 – Tempo Tapuia // 03 – Nave em Movimento – part. Júlia Borges (vocal) // 04 – Barra Leblon – Luhli e Lucina – part especial Zélia Duncan // 05 – Misturada Cabana – Luhli, Lucina e Joãozinho Gomes // 06 – Na Noite de um amanhã – Luhli, Lucina e Mário Avellar – part especial: Poeta Arruda
 

O SUL EM CIMA 36 / 2024

O Sul em Cima 36_2024_Danny Calixto e Marcos Delfino ok

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Danny Calixto e Marcos Delfino. 
 
 
DANNY CALIXTO – Baby Meu Bem é o novo single de Danny Calixto.  É uma canção que conversa com “Coração Selvagem”, canção de Belchior, numa possível perspectiva de sua musa inspiradora, em uma narrativa solta sobre o amor e o estado de presença que ele traz. Belchior é uma referência como compositor que acessa como poucos em suas canções o estado de paixão em toda a sua grandeza, com propriedade e eloquência. A canção toca em algumas chaves poéticas, hora reafirmando, hora trazendo novas perspectivas e imagens. Foi produzida por Térence Veras, músico e arranjador de Porto Alegre que já desenvolve há mais de 20 anos diversas atividades musicais com a autora. 
Danny Calixto, cantora e compositora radicada em São Paulo desde 2019, tem na sua trajetória experiências como atriz e musicista em teatro e TV. Lançou dois discos: “Abracadabra” álbum de estreia indicada nas categorias revelação e intérprete pop rock e “Quintais do Mundo” que recebeu das 8 indicações 3 prêmios, dentre elas como “melhor intérprete MPB 2018” no Prêmio Açorianos (premiação mais importante do estado do RS). Em Porto Alegre produziu e atuou em um espetáculo cênico chamado “Brasinaria” de releituras de músicas dos anos 40 e 50 contando curiosidades da história da implementação da rádio e da televisão no Brasil. Participou de diversos discos de autores do sul do Brasil como intérprete. Compôs trilhas para espetáculos de teatro em Curitiba e São Paulo. Participou de importantes festivais como o Sonora Brasil e recentemente no Music in The Forest Hybrid Festival, transmitido da Irlanda. Seus álbuns e singles podem ser ouvidos em todas as plataformas de música e são parte da programação em diversas rádios no Brasil, Suíça, Holanda e Portugal, Nova Zelândia e EUA. Em 2020 em São Paulo, concluiu sua especialização em Canção Popular, desenvolve um projeto de pesquisa de ritmos e folclore brasileiro e é integrante como violonista e cantora da “Magnífica Orchestra de Músicas do Mundo”. 
Músicas: 01 – Baby meu Bem  – Danny Calixto // 02 – Tempo, tempo – Danny Calixto e Márcio Celli // 03 – Maçã – Danny Calixto // 04 – Mas Zé! – Danny Calixto //  05 – Territórios – Danny Calixto e Eliana Chiossi 
 
MARCOS DELFINO – DELFINO” é o nome do primeiro álbum solo do cantor, compositor e intérprete gaúcho Marcos Delfino. Marcos é conhecido pelos Tributos Cazuza (CAZUZA – O Poeta Vive) e o Secos e Molhados (Secos & Molhados – Especial 50 anos). Com o lançamento do álbum ele busca uma afirmação no cenário nacional com suas próprias produções.  O álbum Delfino, que saiu no dia 21 de outubro pelo selo carioca Ternário Music, tem seis canções inéditas e uma releitura de Romance, um dos maiores sucessos de Nei Lisboa.  A produção de 6 faixas ficaram por conta de Stanis Soares e o Single Agora (parceria de Gerson Conrad e Márcio Celli) é assinado por Paulo Inchauspe. A carreira de Marcos Delfino começou na adolescência. Aos 15 anos, fundou a banda Sigma 7, com a qual lançou dois discos “Começamos nos anos 2000 e sai nos anos 2019 porque não dava mais conta de ajustar a minha agenda com os compromissos da banda. Tivemos muitos êxitos, mas minha carreira solo estava me exigindo mais espaço”, lembra. No caminho solo, o cantor, compositor e intérprete ganhou vários palcos com dois projetos: os tributos ao lendário grupo Secos & Molhados e ao eterno poeta do rock Cazuza. E também espalhou sua voz cristalina por vários bares, pubs e espaços, levando um repertório recheado de clássicos do pop e rock, nacional e internacional, e também da nossa MPB.
MÚSICAS: 01 – Agora  – Gerson Conrad e Márcio Celli // 02 – Romance – Nei Lisboa // 03 – Flor da Seca  – samba inédito do ator, cantor e compositor Antonio Carlos Falcão – Arranjos de Guinter Vieira // 04 – Cigana  – Tiago Ramos – participação especial de Diego Dias (Vera Loca / The Beatles no Acordeon)  no acordeon // 05 – QUE CRIME É ESSE?  – Tiago Ramos, Rodrigo Viegas e Cassiano Andrade (compositor que teve canções  gravadas por Maria Rita e Alcione) // 06 – Coisas do Coração  – Paulinho Mendonça e Sueli Costa – participação especial de Arthur de Faria no Piano. Essa canção é uma parceria inédita de Paulinho Mendonça (letrista de Sangue Latino/O Doce e o Amargo/Assim Assado do repertório dos Secos e Molhados) com Sueli Costa uma das maiores compositoras femininas da MPB que compôs canções que fizeram parte do cancioneiro de Elis, Gal e Bethânia // 07 – Livro Aberto – Marcos Delfino 
 
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