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O Sul em Cima 6 – PAULINHO FAGUNDES

Parte 1 


Parte 2

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de PAULINHO FAGUNDES, em especial músicas dos álbuns Pedra Moura e Janeiro.

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A sonoridade de uma música universal é a principal característica do guitarrista Paulinho Fagundes. Nascido na cidade de Alegrete, o contato com música veio desde muito cedo, através de sua família. Com o passar dos anos, morando em Porto Alegre, Paulinho tornou-se um guitarrista bem conceituado, mostrando o seu trabalho em diversas cidades da América Latina, Europa, incluindo Cuba e Honk Kong.

Desde muito pequeno, Paulinho já observava o pai, Bagre Fagundes, e os dois irmãos, Neto e Ernesto Fagundes nas apresentações do grupo Inhanduy. O violão, sempre ao alcance como um objeto da casa no Alegrete era apenas um desafio para ele. A primeira manifestação do dom musical se deu durante os preparativos do grupo para uma apresentação em Porto Alegre quando Paulinho tinha cerca de seis anos. Enquanto a família preparava o palco do Teatro Dante Barone para a apresentação histórica que reunia Darcy Fagundes, Nico, Bagre, Neto e Ernesto, Paulinho teve o primeiro contato com um piano de calda. Sem cerimônias, se acomodou no instrumento e após um primeiro contato com o som das teclas, tocou a introdução de uma das músicas do grupo. A atitude despertou a atenção de todos e ao retornar para casa foi incentivado a ter aulas de piano. O interesse imediato não durou muito. Paulinho não gostava da proposta de tocar aquelas clássicas canções de iniciação em piano e não demorou para abandonar as aulas e voltar às brincadeiras de qualquer criança. Mas o violão ainda estava ali, ao alcance das mãos.

A carreira musical da família já estava consolidada quando Paulinho Fagundes decidiu que voltaria aos estudos. Desta vez começaria com aulas de violão para atingir o objetivo maior: queria ser guitarrista. Seu primeiro professor foi o guitarrista Edilson Ávila que orientou Paulinho pelos caminhos da teoria musical incentivando para todas as influências e gêneros existentes. Aos poucos ele foi percebendo e admirando a diversidade da chamada world music. Assim, a música instrumental, em especial o jazz, foi se tornando uma paixão. Paulinho já se sentia preparado para tocar profissionalmente ao lado dos irmãos e do pai. Em 1990, aos 18 anos, Paulinho Fagundes assumia como o mais novo integrante da banda do irmão Neto Fagundes . Com o outro mano Ernesto, Paulinho produziu três CD’s: Ernesto Fagundes, Guevara Vivo e A hora do mate, projetos que repercutiram em show em Havana, Hong Kong, e nos Açores.

Desde então, Paulinho Fagundes vive a música intensamente atuando também como arranjador e diretor musical. Passou a ser respeitado e admirado por grandes músicos e intérpretes. Participou de projetos nacionais e internacionais atuando ao lado de músicos conceituados mundialmente. Paulinho Fagundes orgulha-se de parcerias com músicos gaúchos como Alegre Corrêa, Guinha Ramires, Geraldo Flach, Totonho Villeroy, Bebeto Alves, entre tantos outros com quem ele teve a oportunidade de participar de grandes eventos como o Projeto Pixinguinha, Circular Brasil Instrumental, Jazz Fest, na Áustria, Festival de La Pataya, no Uruguai. Em 2006 Paulinho fez participação especial no show do músico Ivan Lins, no Theatro São Pedro.

No grupo Os Fagundes, Paulinho é o estudioso. Aquele que aconselha musicalmente o grupo e que empresta o seu virtuosismo para a música regional reconhecendo ali a origem de tudo.

Seu primeiro álbum, lançado em 2010, foi intitulado de Pedra Moura.

Lança agora em 2018 seu muito elogiado disco “Janeiro”. São sete faixas de um diálogo livre entre artistas que trazem em suas origens o sul do Brasil. Os músicos que fazem parte desse disco são Paulinho Fagundes (guitarra), Bebê Kramer (acordeon), Guto Wirtti (baixo) e Kiko Freitas (bateria).

Vamos apresentar no programa O Sul em Cima,  músicas dos álbuns Pedra Moura e Janeiro que são:  Pedra Moura e Cais do Porto (Paulinho Fagundes) do CD Pedra Moura de 2010. As músicas De Mano (Paulinho Fagundes / Alessandro Kramer ), Velho Zé (Guto Wirtti), Xamã (Alessandro Kramer), My Little Boat (Guto Wirtti), De Volta as Origens (Paulinho Fagundes / Kiko Freitas), O Sanfoneiro é Bom(Alessandro Kramer / Moacyr Luz) e Heleninha no Fervo (Paulinho Fagundes) do CD Janeiro de 2018.

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O Sul Em Cima 5 – Anaadi e Tess

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho da cantora e compositora ANAADI em especial músicas do CD NOTURNO de 2017. Vamos ainda apresentar a música “Um Brinde” da cantora e compositora TESS.

Parte 1

Parte 2


ANAADI
ANAADI
A cantora Ana Lonardi abriu mão do sobrenome italiano para assumir a identidade de ANAADI, artista que canaliza suas diferentes influências musicais na apresentação de um som espontâneo e múltiplo, sem rótulos. A nova etapa é marcada pelo lançamento do primeiro disco da carreira da gaúcha, Noturno – início de uma trilogia que seguirá com os álbuns Iluminar e Vermelho.

– É o resultado de um processo em busca de leveza e autenticidade. Meu nome era mais formal, sisudo. Coisa de cantora de MPB classuda – explica a artista de 31 anos, cujo novo nome significa “eterno” na língua hindi. – Meu som está mais despojado, e Anaadi marca essa nova fase de se comunicar com o mundo – completa.

Noturno é um combo de sonoridades que embala o amor boêmio cativado na noite. Os caminhos percorridos por Anaadi em sua formação musical se apresentam nas 11 faixas do disco, atravessando gêneros como R&B, soul, reggae, afro, jazz, MPB e samba. As letras versam sobre o efêmero nas relações líquidas. falam sobre os desejos e desconfortos dos relacionamentos e dão poder de escolha à mulher.

Anaadi soa os sons de um mundo urbano, instigante, miscigenado. Com nuances afro, jazz, pop e samba, o disco reflete as interações musicais de seus 12 anos de carreira, e conta com participações como Roberto Menescal, Jorginho do Trompete e Serginho Moah. O álbum, inspirado no universo da noite, da sensualidade e dos prazeres da vida urbana, tem 9 composições próprias e duas releituras: “Samba e Amor”, de Chico Buarque e “A Flor e o Espinho”, de Nelson Cavaquinho.

Como cantora e compositora, já cativou ouvidos de grandes nomes da música como Ivan Lins, Ronaldo Bastos e Carlinhos Brown, trabalhando em colaborações com artistas nacionais e internacionais como Rick Wakeman, Roberto Menescal, Max de Castro e Guinga, de cujo próximo disco participa como intérprete convidada.

ANAADI começou aos 5 anos os estudos de canto e piano. Aos 16, passou a compor suas próprias canções e, descobrindo o jazz, aos 17 passou a se apresentar como intérprete, ao lado dos grandes músicos de sua cidade, Porto Alegre. Após concluir a faculdade de Psicologia da UFRGS, decidiu mergulhar, em 2010, na carreira musical.

Destaque na segunda edição do The Voice Brasil, ANAADI tornou-se comentarista oficial do programa RBSTV (afiliada Globo) em 2015, atuando como apresentadora semanal das novidades do programa na TV. No cinema interpretou “Maria Rosa”, ao lado de Arrigo Barnabé, dirigida por Maurice Capovilla no filme musical “Nervos de Aço”, inspirado na obra de Lupicínio Rodrigues. Ainda para as telas, idealizou e produziu o documentário “Arte das Musas?” (Canal Brasil/2015) sobre mulheres na Música, e compôs a trilha sonora do documentário “Madrepérola” (2016) sobre mulheres gordas, beleza e autoestima. O filme recebeu, entre outros, o Prêmio de Júri Popular da Mostra Film Series em Chicago (2017).

ANAADI foi eleita Melhor Intérprete no Festival das Rádios Públicas/RS. Seu show, voz e canções já percorrem palcos, rádios e festivais de Jazz no Brasil e na Europa. O disco “NOTURNO” faz parte de uma trilogia baseada em três estados de consciência: Purgatório, Céu e Inferno; e já se encontram pistas dos próximos capítulos nas redes sociais da artista.

Vamos apresentar no programa O SUL EM CIMA, as músicas de seu CD Noturno que são:

01 – INTRO NOTURNO (Anaadi/ Guto Wirtti/ Leo Bracht/ Luiz Mauro Filho),  02 – SEXYANTAGONISTA (Anaadi), 03 – É FAKE (HOMEM BARATO) (Anaadi/ Allan Dias Castro/ Angela dos Passos/ Eduardo Pitta/ Rodrigo Allende), 04 – SAMBA E AMOR (Chico Buarque), 05 – DEIXA DE PAPO (Anaadi / Allan Dias Castro / Eduardo Pitta / Rodrigo Allende), 06 – PLANO B (Anaadi / Rodrigo Panassolo), 07 – A FLOR E O ESPINHO (Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito / Alcides Caminha), 08 – JAZZY  (Anaadi), 09 – DE OLHOS FECHADOS  (Anaadi / Allan Dias Castro / Eduardo Pitta / Rodrigo Allende / Serginho Moah), 10 – POR QUERER ( Roberto Menescal / Anaadi / Allan Dias Castro), 11- BYE BYE, ADIÓS,  AU REVOIR  (Anaadi / Allan Dias Castro / Eduardo Pitta / Rodolpho Bittencourt / Rodrigo Allende)

Contatos:
https://www.anaadimusic.com/anaadi
https://www.facebook.com/perfilanaadimusic

TESS
TESS
Carioca, a cantora e compositora cresceu no meio artístico: seu pai é o músico Vermelho, tecladista da banda 14 Bis. Na adolescência, aprendeu a tocar violão e passou a estudar canto. Começou a compor e a partir de então seguiu paralelamente os estudos na faculdade de Direito com suas gravações musicais. Tem como influências musicais ícones da música nacional como: Adriana Calcanhotto, Marisa Monte, 14 Bis, Lô Borges, Beto Guedes.

A artista resgata nesse trabalho o melhor do Pop Contemporâneo, com diferentes ritmos e estilos musicais. A música de trabalho, Um Brinde, é seu primeiro single distribuído nas plataformas digitais, trazendo uma pegada latina. A cantora traz na bagagem musical e cultural grandes influências e muitos sonhos e não nega essa vertente que nos remete aos anos 70, onde sonhar era o melhor caminho para compor. E essa é, com certeza, sua maior característica; o toque sonhador em suas composições.

Contato: E-mail:
tessmoniz@gmail.com
facebook.com/tessmusica

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O Sul em Cima 03 – Danny Calixto

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho  da cantora e compositora DANNY CALIXTO, em especial músicas de seu CD Quintais do Mundo.

Parte 1

Parte 2

 

Danny Calixto

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Nascida em Porto Alegre, Danny viveu 10 anos em Curitiba a partir da adolescência. Um dos primeiros momentos no palco foi como vocalista de uma banda de rock progressivo “A Banda da Terra”. Depois disso, Danny junto com Rogéria Holtz (cantautora curitibana) estrearam um show de “MPB Lado B” num bar emblemático da cidade, o Trem Azul.

Danny estudou violão clássico na Escola de Música e Belas Artes e trabalhou em teatro como atriz, cantora e violonista. Nessa época fez sua primeira trilha para o espetáculo “No Balanço desse Trem” de Mário Schoemberger e Regina Bastos. Pela peça infanto-juvenil A Cegonha Boa de Bico, foi indicada ao Troféu Gralha Azul, premiação do teatro paranaense na categoria Composição Musical.

Com Paula Giannini (atriz, diretora e roteirista carioca) criaram a companhia de teatro Mandrágora e montaram o espetáculo E o Bichomem Como é que Será? de Luiz Rettamozzo, Paulo Vítola e Marinho Gallera, com direção de Hieronymus Parth.

De 84 a 94 fez shows em teatros, festivais e bares de Curitiba, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Natal e João Pessoa com diversas formações musicais e repertórios de MPB, standards do pop e do jazz.

Voltou à capital gaúcha em 1995 e em 1998 montou a banda Os Waldos, de black music, com a qual atuou até 2002. No ano seguinte veio o primeiro álbum solo, Abracadabra, que teve duas indicações ao Açorianos nas categorias: Revelação e Intérprete Pop/Rock.

Em 2006, morando em Londres, seu CD teve matéria na Revista Real, com distribuição no Reino Unido, Suiça, Irlanda e Bélgica. Vendeu discos pra lojas inglesas em Leicester Square e Camden Town e foi pra playlist da casa de shows Guanabara.

Desde a volta pro Brasil tem feito muitos shows em Porto Alegre, São Paulo e interior do Rio Grande do Sul.

Participou também de alguns discos:
– CD Suíte Xangri-lá de Fausto Prado e Caetano Silveira, junto com Nelson Coelho de Castro, Gelson Oliveira e Marisa
Rotenberg (2004).
– CD Prabaticum, Esplatifum, Brasimbolá de New e Luiz Mauro Vianna (2008).
– Coletânea de compositores no CD Música na Casa da Casa de Cultura Mario Quintana(2009)
– CD Rogéria Holtz Na Tocaia de Rogéria Holtz – Curitiba(2014)
– CD Singular e Plúrimo de Jerônimo Jardim (2015)

Tem formação acadêmica em Artes Plásticas, diversos cursos de artes gráficas e uma série de experiências também em televisão (na frente e atrás das câmeras). Foi diretora de arte em agências de publicidade e até hoje trabalha com design.

Quintais do Mundo

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O CD Quintais do Mundo, lançado em 2016,  é o 2º disco de Danny Calixto, resultado de seu trabalho de composição solo e em parceria com outros artistas do sul do Brasil. Um disco que transita pelo universo rítmico do samba, samba funk, ijexá, maracatu, chacarera. Canções do universo das lendas, reflexões sobre os amores e dores de amor, o olhar feminino sobre a vida, suas contradições e contemplações. Arranjos que ora nos levam pro aconchego do sol, ora pra caminhos mais densos com texturas surpreendentes e pulsantes. Tem a pegada de alguém que nasceu do sul do Brasil mas que olha o mundo como um vasto quintal.

Vamos apresentar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas do CD Quintais do Mundolançado em 2016. As músicas são:

OÁSIS (Danny Calixto), TEMPO, TEMPO (Danny Calixto  / Márcio Celli), SALAMANDRA(Danny Calixto), CONTINENTE (Danny Calixto / Eliana Chiossi), COBRA NORATO (Danny Calixto / Luís Mauro Vianna), AS HORAS (Danny Calixto / Eliana Chiossi), ODUM (Danny Calixto / Márcio Celli), CHACAL (Danny Calixto / Rogéria Holtz), BAILE DA PELE (Danny Calixto / Eliana Chiossi), POVO DA CIDADE SÓ (Danny Calixto / Marcelo Cougo), CONDIÇÃO (Danny Calixto / Rodolpho Bittencourt), DO AVESSO (Danny Calixto).

Ficha técnica de “Quintais do Mundo”:

Produção musical e arranjos: Angelo Primon

Exceto nas faixas: “Cobra Norato” (arranjo e produção musical de Thiago Carreteiro – Coletivo Itororó)

“Continente” (arranjo e produção musical de Toneco da Costa

“Chacal” (arranjo e produção musical de Sérgio Machado)

Gravado nos estúdios Tamborearte por Lucas Kinoshita, Mubemol por Gilberto Ribeiro Jr. e Transcendental por Leo Bracht durante o ano de 2015

Edição: Lucas Kinoshita

Mixagem: Gilberto Ribeiro Jr – Mubemol

Mixagem de “Continente”: Leo Bracht – Transcendental

Masterização: Ciro Moreau

Co produção musical, direção geral, produção executiva e projeto gráfico: Danny Calixto

Contatos Danny Calixto:

http://www.dannycalixto.com.br
https://www.facebook.com/dannycalixtomusic/

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O Sul em Cima 02 – Grupo Mato Grosso

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho do GRUPO MATO GROSSO, em especial músicas do disco BRASILEIRO, lançado em 1989.

Parte 1

Parte 2

 

Grupo Mato Grosso
capaO Mato Grosso foi um grupo que se formou na Europa numa viagem de alguns músicos catarinenses que levaram junto o músico baiano Letieres Leite. Peregrinando por lá, foram parar na Áustria. Alguns desistiram no caminho e retornaram, mas dois músicos do antigo e extinto grupo Engenho (de Santa Catarina) Alisson Mota e Claudio Frazê, mais Letieres Leite  (Bahia) e o percussionista Laurinho Bandeira (também de Florianopolis) fixaram raízes em Viena. Lá, por sugestão de um produtor local, adotaram o nome MATO GROSSO por ser possível de pronunciar na língua alemã, conta Dudu Trentin.

Juntou-se a eles Marcelo Onofri que depois, Dudu Trentin veio a substituir. Porém o  Dudu se afastou um tempo do grupo Mato Grosso e chamou os gaúchos Alegre Corrêa, Ronaldo “Gringo” Saggiorato e Fernando Paiva para formar uma outra banda, a YES BRASIL, mas depois de um tempo, foram todos para o grupo Mato Grosso.

Em 1989, lançaram o disco “Brasileiro” e mais adiante lançaram o CD “Dez Anos”,  que é uma espécie de coletânea, com duas faixas do disco “Brasileiro” (Vamos Lá e Alô Brasil), três inéditas (Santa Marta, Kotô e Moçambique), mais uma faixa com Alegre Corrêa (Essa Canoa), uma com Denise Fontoura (Guerra e Paz), uma com Diana Miranda (Filhas da África) e uma com o grupo Samba do Beko (Ser pai, ser mãe).

A sede do grupo sempre foi Viena – Áustria,  porém a atuação do grupo Mato Grosso se estendia em boa parte da Europa (Austria, Alemanha, Itália e Suiça principalmente).  Na suíça, vivia o produtor do disco BRASILEIRO, chamado URS – ALBERT da empresa Face Music.

O disco Brasileiro foi lançado em 3 versões. Primeiramente em LP, na Europa pela Face Music em 1989, mais tarde lançado em CD na Europa e depois, uma edição americana com outro design de capa.

Os músicos que participaram desse trabalho foram Alegre Corrêa (violão, guitarra), Dudu Trentin (teclados), Marcelo Onofri (piano, vocal), Ronaldo Saggiorato (baixo), Fernando Paiva (bateria), Laurinho Bandeira (percussão) e Cláudio “Frazê” Rodrigues (percussão). Convidadas: Paula Trentin-Jenner e Rita Scodeler (vocal).

Produzido por Cláudio Rodrigues (Mato Grosso) e Urs-Albert (Face Music). Gravado por Uli Bleicher no Estúdio Soundmill em outubro de 1989 – Viena.

Músicos

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Dudu Trentin:   pianista, tecladista, compositor, arranjador, orquestrador e regente –  de Marau/RS.  Iniciou a carreira artística no final dos anos 1970. Mudou-se, em 1983, para Porto Alegre, onde acompanhou alguns artistas, como Nei Lisboa e Vítor Ramil, além de integrar o grupo instrumental Cheiro de Vida.
Em 1987, foi para Viena, onde estudou no Franz Schubert Konservatoriun e no Konservatoriun Der Stadt Wien. Voltou para o Brasil em 1996. Ao longo de sua carreira, atuou ao lado de vários artistas no Brasil e Europa.

Alegre Corrêa – nasceu em 1960, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Já aos 13 anos de idade – como violonista, cantor, percussionista e compositor – imigrou para a sua residência atual: a música. Em 1989, se mudou para Viena – Áustria, fundando, quatro anos mais tarde, o Alegre Corrêa Sextett, com o qual realizou diversas turnês pela Europa, tocando em importantes espaços culturais como Opera de Viena, Vienna Konzerthaus, Jazzherbst Salzburger.

Como sideman, tocou ao lado de renomados músicos da cena jazzística da Áustria em inúmeras turnês na Alemanha, Suiça, Itália, Hungria, Luxemburgo, Croácia, Eslovênia, Turquia e Israel. Destaque para a Vienna Art Orchestra, onde permaneceu de 2000 a 2006. Em 2005, Alegre Corrêa passou a integrar o The Zawinul Syndicate, liderado pelo lendário tecladista Joe Zawinul (que tocou com Cannonball Adderley, Miles Davis, Weather Report), permanecendo no grupo por dois anos, e realizando turnês e shows por toda a Europa, Estados Unidos, América do Sul e Ásia.

Ronaldo Saggiorato (de Passo Fundo) é uma referência no baixo elétrico de seis cordas. Tocou com nomes de peso e morou muitos anos na Europa. Possui dois CDs de composição gravados e participação em dezenas de CDs com artistas como Renato Borguetti, Letieres Leite, Vitor Ramil, Alegre Corrêa, Dante Ozzetti, Guinha Ramires, Mohamed Mounir, Sandra Pires, Elias Meiri, Timna Brauer, Marcelo Onofri, Alessandro Kramer, entre muitos outros.

Marcelo Onofri  –  Marcelo Onofri nasceu em Teófilo Otoni/MG. Pianista, cantor, compositor, arranjador. Atualmente é professor do Departamento de Artes Cênicas da UNICAMP, responsável pelas disciplinas Música e Ritmo e Canto para o ator.

Estudou na Escola de Música de Brasília, no Conservatório Carlos Gomes (Campinas, São Paulo) e em seguida cursou composição e regência na UNICAMP, criando nesta época o primeiro Coral Cênico da cidade: Coral Latéx.

Em 1987 mudou-se para Viena (Áustria), onde viveu durante 15 anos. Ingressou no curso de Regência Orquestral na Escola Superior de Música de Viena e realizou vários trabalhos: foi formador do Grupo Brasileiro Mato Grosso, pianista do Libertango Trio (trabalho de releituras da obra do compositor argentino, AstorPiazzola); regeu durante 4 anos o Coral”JedwederKüchenChor”.

Fernando Paiva – Baterista, compositor, arranjador  – De Porto Alegre. / Vive e trabalha em Viena.

Cláudio “Frazê” Rodrigues – De SC  – Fez parte do Grupo Engenho, um dos mais importantes grupos musicais de SC.

Laurinho Bandeira – DE SC – Percussionista

Vamos apresentar no programa O Sul em Cima, as músicas:

Alô Brasil (Dudu Trentin / Nei Lisboa), Vamos Lá (Alegre Corrêa), Cunhataí(Toninho Porto), For All (Marcelo Onofri), Festa na Floresta (Ronaldo Saggiorato / Marcelo Onofri / Laurinho Bandeira), Couvert (Alegre Corrêa / Raul Boeira), Vai Iluminar (Alegre Corrêa), Reza (Marcelo Onofri / Raul Boeira) do disco “Brasileiro” de 1989  e as músicas Kotô  (Alegre Corrêa / Laurinho Bandeira) e Moçambique (Toninho Porto) do CD Mato Grosso “Dez Anos“.

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O Sul Em Cima 01 – Kleiton & Kledir

No primeiro O SUL EM CIMA de 2018, vamos mostrar músicas do disco CLÁSSICOS DO SUL de KLEITON & KLEDIR.

Parte 1

Parte 2

 

Kleiton & Kledir

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Kleiton e Kledir começaram a estudar música muito cedo e, nos anos 70, lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, que foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul. Foram quatro discos, uma infinidade de shows e a mudança para o Rio de Janeiro. Quando o grupo se dissolveu, os irmãos decidiram prosseguir a carreira em dupla.

Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo o Brasil. Lançaram vários discos (inclusive um em espanhol) o que lhes rendeu disco de ouro e shows nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova Iorque, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires.  Suas composições foram gravadas por Simone, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Fafá de Belém, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Belchior, Emílio Santiago, Cláudia Leitte e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Páez, a cantora portuguesa Eugénia Melo e Castro e a japonesa Chie.

Kleiton & Kledir trouxeram definitivamente para a cultura brasileira a nova música gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente, uma maneira própria de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como “deu pra ti” e “tri legal”. Segundo um crítico da época, parecia “uma dupla de ingleses, cantando numa língua que lembra o português”.  Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o governo do estado lhes conferisse o título de “Embaixadores Culturais do Rio Grande do Sul”

Em 1987, apesar de tanto sucesso, a dupla resolveu se separar. Depois de alguns anos, retomaram a carreira. Lançaram os CDs Dois (Som Livre 1997), Clássicos do Sul (Universal 1999) e coletâneas que venderam mais de meio milhão de cópias. Estiveram em Paris apresentando uma série de shows no Museu do Louvre e viajaram duas vezes em turnê pelos EUA. No carnaval carioca de 2002 foram homenageados pela Escola de Samba Caprichosos de Pilares, que desfilou com um enredo inspirado na canção Deu pra ti.

Lançaram em 2005, o CD/DVD Kleiton & Kledir – ao vivo, onde fazem uma releitura da carreira de tanto sucesso. O disco é um lançamento Som Livre/RBS – com produção do britânico Paul Ralphes – e recebeu o Prêmio TIM de Melhor Disco do Ano, na categoria canção popular.

O CD e DVD Autorretrato, lançado em 2009 é um projeto de músicas inéditas. O DVD, em formato documentário, reúne as músicas inéditas e as histórias que permeiam suas criações, contando um pouco da vida da dupla gaúcha. Autorretrato a música título, é uma conversa entre dois amigos, onde cada um desabafa e revela seus segredos.

No ano de 2011 lançam “Par ou Ímpar”, seu primeiro CD infantil. Deste trabalho lançam no ano seguinte o CD/DVD “Par ou Ímpar ao vivo” em parceria com o Grupo Tholl, contando ainda com a participação de Fabiana Karla. O CD do show musical Par ou Ímpar recebeu o Prêmio da Música Brasileira como Melhor Álbum Infantil, durante cerimônia no Theatro Municipal do Rio e o Prêmio Açorianos de Melhor CD Infantil, em Porto Alegre, em junho de 2013.

Em 2015 lançam pela Biscoito Fino seu novo CD “Com Todas as Letras” onde contam com participação de grandes escritores do Rio Grande do Sul como parceiros nas composições inéditas. Entre os escritores estão nomes como Caio Fernando Abreu, Luis Fernando Veríssimo, Martha Medeiros, Fabrício Carpinejar, Letícia Wierzchowski, Daniel Galera, Paulo Scott, Cláudia Tajes, Alcy Cheuiche e Lourenço Cazarré.

Vamos mostrar neste programa O SUL EM CIMA, as músicas do disco CLÁSSICOS DO SUL, lançado em 1999. Uma produção Universal Music, dirigida por Marco Mazzola, com direção e concepção musical de Kleiton & Kledir. Programações e concepção rítmica de Ramiro Musotto e K&K.

As músicas apresentadas são: Pára Pedro (José Mendes/José Portella Delavy), Nuvem Passageira (Hermes Aquino – participação de Bakithi Kumalo), Balaio (Folclore), Haragana (Quico Castro Neves), Gaúcho de Passo Fundo e Coração de Luto (Teixeirinha), Negrinho do Pastoreio (Barbosa Lessa), Trova (Kleiton & Kledir), Pezinho (Folclore), Felicidade (Lupicínio Rodrigues), Carreta de Quitanda, Prenda Minha e Boi Barroso (Folclore), Gauchinha Bem-Querer (Tito Madi).

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O Sul Em Cima 41 – Gabriella Di Laccio

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado ao trabalho de GABRIELLA DI LACCIO, em especial as músicas do álbum BRAVURA , onde a soprano  acompanhada pela Orquestra Música Antiqua Clio sob a direção de Fernando Cordella, apresentam um programa eletrizante com árias virtuosas e aberturas de óperas barrocas.

Parte 1

Parte 2

 

GABRIELLA DI LACCIO
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Vencedora do prêmio Air Europa Lukas Award sendo escolhida “Classical Act of the Year” em Londres, Março de 2013; Gabriella Di Laccio, com sua voz de soprano lírico coloratura, vem ganhando cada vez mais espaço no cenário musical. Radicada na Inglaterra desde 2001 a artista foi reconhecida como “uma cantora de talento excepcional” pelo maestro Sir Charles Mackerras.

Gabriella ganhou notoriedade nos últimos anos devido a suas interpretações do repertório virtuosístico de coloratura em especial Vivaldi e Handel. Suas várias apresentações na Europa tem estabelecido Gabriella Di Laccio como uma artista de extrema inteligência musical, dona de uma voz expressiva e cativante presença de palco.

Com um vasto repertório sinfônico, operístico e de música de câmara, Gabriella apresenta-se como solista e membro de diversos grupos abrangendo repertórios do barroco ao contemporâneo marcando presença em renomadas salas de concerto como Wigmore Hall, Purcell Room at Southbank Centre, Megaron Opera House, St. John’s Smith Square, Banqueting House, Whitehall, Théâtre des Variétés Mônaco, Theatro São Pedro entre outros.

Atuou com diversos grupos de música antiga como Amaryllis Consort, Ensemble Florilegium, Il Festino entre outros trabalhando com célebres nomes da música barroca como Dame Emma Kirkby, Michael Chance, Laurence Cummings, Rodolfo Richter e Jean Claude Malgoire.

Pós-graduada no Royal College of Music of London onde recebeu os títulos de Especialista em Música Antiga e Performance em Ópera, Gabriella também foi vencedora de dois concursos na Inglaterra recebendo os prêmios: Peter Pears e Richard III em performance.

www.gabrielladilaccio.com

 

FERNANDO CORDELLA
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Cravista e regente, diretor artístico do Musica Antiqua Clio e da Sociedade Bach Porto Alegre. Vencedor do Prêmio Açorianos 2011 como melhor intérprete da categoria música erudita pelo disco “CRAVOS – de Frescobaldi a Mozart”. Em 2007 recebeu o título honorífico comenda “O Bombeador” pelos relevantes serviços prestados a cultura e comunidade.

Recentemente Cordella recebeu em São Paulo o prêmio TOYP JCI Brasil 2015 como a figura do ano mais expressiva no Brasil da categoria “Exito cultural”.

Vem atuando como solista e cravista de diversas orquestras do Brasil: Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, Camerata Antíqua de Curitiba, Sinfonietta de Belo Horizonte, Orquestra Fundarte, Orquestra de Câmara de Fortaleza – Eleazar de Carvalho, Orquestra Ouro Preto, Orquestra UNISINOS, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica da UCS e Orquestra de Câmara de ULBRA. Sob a direção de Peter van Heyghen, Rodolfo Richter, Luís Otávio Santos, Emmanuele Baldini, Juan Manuel Quintana, Roman Garrioud, Michaela Comberti entre outros.

Entre suas gravações destacam-se o Réquiem de Mozart, gravado com a Orquestra Barroca do 24 Festival de Música Antiga de Juiz de Fora, sob a regência de Luis Otávio Santos; os Concerti per Archi de Vivaldi, com a Orquestra Ouro Preto, sob a regência de Rodrigo Toffolo, e o seu CD de cravo solo “CRAVOS – de Frescobaldi a Mozart”, do selo StudioClio.

 

MUSICA ANTIQUA CLIO

É um ensemble de música antiga dedicado à performance da música dos séculos XVII e XVIII em instrumentos de época. O objetivo do grupo é recuperar a sonoridade, paixão e energia da música da forma como foi composta pela primeira vez.

O grupo é formado por especialistas em música barroca com reputação internacional que têm como meta comum a criação da música com espírito de pesquisa e consciência histórica. A união do talento e imaginação musical de todos os membros torna cada concerto uma nova experiência, sempre cheia de energia e entusiasmo, unida com uma profunda compreensão da música como teria sido executada originalmente.

ARTE, HISTÓRIA E CELESTIALIDADE NAS ÁRIAS DE BRAVURA

Árias, a busca do etéreo celestial, em sua origem musical no século XVII, air (grafada também aire e ayre): foi com esta palavra que se desenvolveu a expressão máxima da voz humana, nas alturas alcançadas pelas cantoras de voz soprano. Desde a música barroca, o engenho dos compositores explorou esta potência artística, produzindo obras de grande brilho e extraordinária elaboração técnica, destinadas a produzir encanto pleno, na voz de sopranos; são as árias de bravura, que testemunham, portanto, a busca do celestial e virtuosismo artístico expandindo a expressão da arte.

Estas árias de bravura, gravadas com o talento de Gabriela Di Laccio, com o ensemble Musica Antiqua Clio, sob a direção do maestro e cravista Fernando Cordella, sob os auspícios do ministro Fernando Cacciatore de Garcia, no cenário iluminado do StudioClio (em Porto Alegre) e como lançamento do selo Drama Musica, representam soma multissecular e também bastante atual de esforços para o desenvolvimento das artes e da condição humana, e também razão forte para nosso deleite e encanto, pois tudo isto é muito belo.

CD  BRAVURA  (2016)

Local de Gravação: Solar Coruja, Porto Alegre – nov 2014 / Engenheiro de som: Marcos Abreu / Engenheiro Assistente: Bruno

Bertshinger/  Produtor Musical: Augusto Maurer / Edição: Pedro Figueiredo / Masterização e Mixagem: Marcos Abreu

Produção e realização: StudioClio Instituto de Arte & Humanismo

 

Vamos apresentar em O Sul em Cima, as músicas:

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

  1. 1. Armatae face, et anguibus  – ( Juditha Triumphans, RV 644)
  2. Agitata da due venti  (Griselda RV 718)
  3. Sinfonia – Allegro  (L’Olimpiade RV 725)
  4. Siam navi all’onde algenti  (L’Olimpiade, RV 725)

 

George Friederich Handel (1685 – 1759)

  1. Lascia ch’io pianga  (Rinaldo, HWV 7)
  2. Overture: Largo  (Rinaldo, HWV 7)
  3. Overture: Adagio  (Rinaldo, HWV 7)
  4. Overture: Allegro  (Rinaldo, HWV 7)
  5. Recitative: E pur così in un giorno  (Giulio Cesare, HWV 17)
  6. Piangerò la sorte mia  (Giulio Cesare, HWV 17)
  7. Da Tempeste  (Giulio Cesare, HWV 17)

Contatos:

https://www.facebook.com/GDiLaccio/

https://www.facebook.com/fernandoturconicordella/

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O Sul Em Cima 40 – Daniel Drexler

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a obra de DANIEL DREXLER e mostra em especial, as músicas do seu mais recente álbum “UNO”

Parte 1

Parte 2

 

DANIEL DREXLER
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DANIEL DREXLER é cantor e compositor uruguaio, com sete discos editados. Seus primeiros CD’s ‘La Llave en la Puerta’ (1998) e ‘Full Time’ (2001) foram editados em seu país.  Com “Vacío” (2006), terceiro disco, Daniel Drexler ultrapassou as fronteiras do Uruguai, com turnês e distribuição do CD na Argentina, Uruguai e Chile. Recebeu a indicação ao Prêmio Gardel 2007 de Melhor Disco Pop e desde então tem realizado importantes turnês na América Latina e Europa. ‘Micromundo’, quarto disco de Daniel foi editado na Espanha, Uruguai e pela primeira vez no Brasil. O CD recebeu destaque na imprensa espanhola e brasileira, integrando a lista dos melhores CD’s do ano nos dois países.

‘Mar Abierto’, quinto CD do artista, foi concebido sob dois signos: o clássico disco Kind of Blue, de Miles Davis, as ideias do pensador polonês Zygmunt Bauman sobre a “modernidade líquida”, com distribuição na Argentina, Uruguai, Brasil e Canadá. Recebeu o Prêmio Gardel de Melhor Disco do Ano de Autor e integrou a lista dos melhores discos de 2013, segundo a crítica na Argentina, Uruguai, Espanha e Brasil. A turnê homônima percorreu mais de sete países em um ano e meio de duração e no Brasil foi apresentada em nove cidades no Sul, Sudeste e Nordeste.

‘Tres Tiempos’, um dvd-livro com a seleção de 13 músicas gravadas ao vivo nos estúdios Ion de Buenos Aires, junto a um livro com o substrato conceitual de seus últimos três discos de estúdio “Vácio”, “Micromundo” e “Mar Abierto”, que foi criado a partir da ideia de que o público vê somente a ponta de um iceberg onde os outros 90% estão abaixo da superfície.

Neste trabalho o artista abriu o seu processo de criação além dos acontecimentos determinantes para criação de cada um dos discos. O DVD-Livro foi editado no Brasil, Argentina e Uruguai chegando a sua segunda edição cinco meses após o lançamento. As músicas do DVD integram as listas as músicas mais executas no Spotify México por três semanas consecutivas, entre destaques em outros países. O projeto foi indicado ao Prêmio Graffiti da Música Uruguai nas categorias de Melhor DVD, Melhor Arte e Melhor Disco Pop Alternativo.

Ao longo de 16 anos de carreira como solista, o artista uruguaio tem realizado turnês em todos os países da América Latina, Europa e México, participado de importantes festivais da América Latina, América Central e Espanha.

Daniel Drexler é o criador do termo “Templadismo” para referir-se a influência geoclimática do sul do continente americano no processo de composição de artistas argentinos, uruguaios e brasileiros sobre a criação e uma atitude criativa aberta, antropofágica e tropicalista. Hoje é um dos três principais artistas uruguaios com maior visibilidade e atuação internacional.

 

DANIEL DREXLER LANÇA NOVO DISCO DE ESTÚDIO COM 12 MÚSICAS INÉDITAS

 

Chegou às lojas e plataformas digitais na sexta-feira, 10 de novembro, o novo álbum de estúdio de Daniel Drexler. “UNO”, sétimo disco da carreira, traz 12 faixas inéditas, incluindo os três primeiros singles, em lançamento desde outubro: “Febril Remanso”, “Al Menos un Segundo”, que tem a participação de Marcelo Jeneci, e “Los Peones de la Guerra”.

Com produção musical de Alexandre Kassin, o álbum contou com músicos renomados do Uruguai, Argentina e Brasil, países onde foi gravado, como Marcos Suzano, Davi Moraes, Domenico Lancelloti, Johnny Neves e Martin Ibarpuru, entre outros.

SOBRE “UNO”

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Após fechar o ciclo de discos conceituais com o DVD-Livro “Tres Tiempos, onde o artista revisitou as músicas dos CD’s “Vacío”, “Micromundo” e “Mar Abierto”, em seu novo trabalho, Daniel mergulhou no universo percussivo e inicia uma nova fase em sua carreira, disco com maior sonoridade pop.

O processo de criação das músicas de “UNO” aconteceu entre 2015 e 2016, durante a turnê de seu último trabalho “Tres Tiempos”, entre voos, quartos de hotel e camarins de teatro. Ao longo de 12 faixas, das quais 8 são de autoria exclusiva do artista, traz à tona outra faceta do músico. A diferença entre seus discos anteriores, onde a presença da ciência (Daniel Drexler também é médico e pesquisador de formação) e a filosofia tinham forte influência sobre sua criação, em “UNO” vem à tona outra faceta do artista que olha o mundo através de uma dimensão poética, dos pequenos acontecimentos do cotidiano além da sua percepção de mundo e o amor nas atitudes, para além dos relacionamentos afetivos. Estas mudanças é o resultado de um processo pessoal, onde concluiu que o mundo dos afetos, da sensibilidade e das empatias é o realmente vale a pena, mas sem negar os outros planos que completam sua existência.

“As músicas de “UNO” tem uma forte influência do pulso rítmico da minha cidade, Montevidéu. Principalmente a da música de raiz afro-uruguaia, do candombe. Mas, de alguma maneira, as músicas começaram a pedir um tratamento ligado a certa exuberância rítmica e harmônica”, explica Daniel. “Pouco a pouco fui em direção ao norte, a uma cidade que sempre esteve presente em meu universo musical, o Rio de Janeiro. No final o disco termina sendo um ponto de encontro entre a música de raiz afro do Rio da Prata e o universo percussivo e harmônico carioca. Gostei da ideia de percorrer uma ponte imaginária entre Buenos Aires, Montevideo e Rio de Janeiro”, completa.

O resultado deste disco é um salto do artista como compositor e intérprete. A escolha de Alexandre Kassin como produtor do disco aconteceu em função da estética e sonoridade que o artista procurava e que teve a aproximação promovida pelo músico Marcelo Jeneci, quando participou do show de lançamento de “Tres Tiempos”, em São Paulo, no Teatro Paulo Autran. Jeneci disse que, ao escutar as novas músicas de Daniel Drexler, elas tinham a “cara” do produtor carioca.

Mas como o objetivo era encontrar o local onde o pulso sonoro uruguaio se encontrava com o carioca, Daniel Drexler somou ao projeto os coprodutores Matias Cella (argentino, produtor de discos de Kevin Johnasen, Jorge Drexler, entre outros) e os uruguaios Dany López (um dos principais produtores uruguaios, que trabalhou ao lado de Daniel no disco “Mar Abierto”, disco de inéditas de Drexler, vencedor do Prêmio Gardel de Melhor Disco Autoral) e Gonzalo Gutiérrez (produtor com o qual trabalha desde o seu primeiro disco).

Gravado entre outubro de 2016 e março de 2017, nas cidades no Rio de Janeiro, Montevidéu e Buenos Aires, reúne músicos expressivos dos três países. O intuito era o de encontrar a combinação e a potência sonora para cada faixa. Além da participação dos produtores como instrumentistas e do próprio Daniel Drexler (violão, guitarra elétrica e back vocal), o disco conta com participações de Marcos Suzano, Davi Moraes, Marcelo Jeneci com o qual divide a faixa “Al Menos un Segundo”, Leo Reis Danilo Andrade e Domenico Lancelloti (Brasil), Martín Ibarpuru, Johnny Neves, Ana Prada (Uruguai), Alejandro e Maria Laura (Peru), Pablo Grinjot, Marta Roca, Mariano Malamud, Lucas Argomedo (Argentina) e Theon Cross (Inglaterra), entre outros.

Outra novidade encontrada neste disco é a presença de metais, gravados pelos músicos Altair Martins, Marlon Sete e Zé Bigorna, e a utilização de teclados originais da década de 60, 70 e 80, como Mellotron, Hammond, Juno e o piano elétrico Wurlitzer.

“Em relação aos meus trabalhos anteriores, a principal diferença está no protagonismo percussivo na condução das músicas, pois nos anteriores o meu violão era o condutor melódico. O ritmo, o groove e o corpo são os condutores deste trabalho, iniciando desde o processo de composição até a escolha dos músicos e a forma como o disco foi gravado”, conta. É um trabalho que caminha para o universo pop, inclusive nas músicas mais intimistas”, destaca Daniel Drexler.

Em “UNO”, Daniel Drexler expõe os resultados de seu mergulho cada vez mais profundo no universo onde a percussão é o condutor sonoro e a união de elementos sonoros vintage, clássicos (violinos, clarinete e flautas), programações eletrônicas e contemporâneos para criação de seu novo universo sonoro.

 

A escolha do nome do disco

Além de indicar o início de uma nova fase sonora e de composição em sua carreira, a escolha de “UNO” como faixa título do disco nasceu por ser uma palavra que possui o mesmo significado na língua espanhola e portuguesa. Pela necessidade do artista em acreditar que hoje não é possível criar muros, mas sim pontes para que as pessoas se encontrem. Além disso, traz a ideia de “unicidade”, onde é possível unir diferentes pessoas e elementos, que aparentemente estão separados para criação de algo novo. Por ser o disco onde, segundo o próprio artista, mostra as suas diferentes facetas, um disco: “onde criei e me permiti trabalhar sem nenhuma censura, UNO também é a minha busca de unir a letra com o ritmo”.

O CD “UNO” tem produção artística de Alexandre Kassin, co-produção artística de Dany López, Matías Cella e Gonzalo Gutiérrez. Produção executiva de Diego Coiro Tortorelli, MS2 Produtora e coordenação de projeto de Sandra Narcizo e Diego Coiro, MS2 Produtora.  Gravado no Estúdio Marini, Rio de Janeiro.

Vamos apresentar em O SUL EM CIMA as músicas: La Rambla de Montevideo (Daniel Drexler), Febril Remanso (Daniel Drexler / Zelito), Palermitana (Marcelo Cuello / Daniel Drexler), Salvando La Distancia (D.D), Amo (D.D / Zelito), Los Peones de la guerra (D.D), UNO (D.D), Mariposas (D.D), De cada Ocasíon que caí (D.D), Al menos um segundo (D.D – feat. Marcelo Jeneci ), El más laico catequismo (D.D) e Vívida Vida (D.D / Zelito), músicas do álbum “UNO”.

 

CONTATOS:
https://www.facebook.com/danieldrexleroficial/
imprensa@ms2produtora.com

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O Sul Em Cima 39 – Luís Nenung (Nenung & Projeto Dragão / Os The Darma Lóvers)

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de Luís Nenung que faz parte das bandas Os The Darma Lóvers e Nenung & Projeto Dragão

Parte 1

Parte 2

 

NENUNG
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Gravado por Paula Toller, Mariana Aydar, Dado Villa-Lobos e celebrado por uma porção de artistas, o cantor e compositor gaúcho Luís Nenung completa 32 anos de atividade artística, uma aventura que começou quando ele cantava na banda  A Barata Oriental. Seu trabalho mais conhecido é no “Os The Darma Lóvers”, que Nenung divide com a cantora Irinia. Participa também da banda Nenung & Projeto Dragão.

Em 2010 Nenung se reúne a seu parceiro de longa data, o baixista e produtor TH Heinrich, ao guitarrista Maurício Fuzzo  (Locomotores) e ao baterista Rafael criando o Projeto Dragão. É o BigBang de um universo de influências, imagens e poesias com sonoridades básicas lapidados para inspirar o resgate poético da música como rito sonoro, estético e poético.

NENUNG & PROJETO DRAGÃO
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Em 2014, a banda lança o álbum SERENOATO. Sobre esse trabalho, ARTHUR DAPIEVE escreveu:

Fogo nos Grilhões        

                O trabalho de Luís Nenung está para a esmagadora maioria da música pop que se ouve(?) hoje em dia no Brasil e no mundo como a slow food está para a fast food. Demanda não apenas uma velocidade diferente de fruição, mas uma relação inteiramente distinta com a música. É assim na “nave-mãe”, Os The Darma Lóvers,    é assim no Projeto Dragão, cujo primeiro trabalho nasce agora, depois de três anos de gestação, com o álbum – e talvez eu devesse grafar ÁLBUM – Serenoato.

 Por que ÁLBUM? Nenung me ajuda a explicar. “É um disco completo”, diz. “Faz mais sentido sendo ouvido todo (eu recomendaria no escuro) e não sendo de forma alguma uma sequência de jingles singles como tooodo mundo insiste em enfatizar a respeito da música que larga por aí. Não tou pra fazer singles nem jingles, quero compadrilhar.” As faixas se interligam, tanto na forma – tipo a chuva que começa em A tempestade e avança sobre A cada novo adeus – quanto no conceito: uma maratona aquática contra a corrente contemporânea do materialismo emocional.

 Aliás, as faixas de Serenoato se interligam também com o trabalho de Nenung com Irínia, nos The Darma Lóvers. A principal diferença é que o duo dos gaúchos – que criou um culto fidelíssimo também no eixo Rio-São Paulo – pode ser classificado como folk-rock enquanto Nenung e o Projeto Dragão são, definitivamente, uma banda de rock. Uma banda de proporções pink-zeppelianas, eu diria. Além de Nenung e de seus vocais mezzo serenos mezzo desesperados, fazem parte dessa big band Maurício “Fuzzo” Chaise (guitarra), Thiago Heinrich (baixo e baixo), Rafael Bohrer (bateria) e Gustavo Chaise (guitarras e violões). Tocam furiosamente.

A principal semelhança entre o Projeto Dragão e os The Darma Lóvers está, naturalmente, na alta qualidade das letras de Nenung, perpassadas pelos ensinamentos do budismo. Num panorama onde a regra é ser tatibitate, ele tem o que dizer e sabe como dizê-lo, seja com indignação seja com poesia.

Que tal “Na imensidão da manhã/ Meu amor se mudou pra Lua/ Eu quis te ter como sou/ Mas nem por isso ser sua”? Familiar? Claro. Meu amor se mudou para a Lua brilhava em Só nós, disco solo que Paula Toller lançou em 2007. Se lá ouvia-se uma balada soul, em Serenoato a música ressurge como um baladão roqueiro, que conta com vocais da argentina Vika Mora.

Não é só a Paula Toller, do Kid Abelha. Todo o pessoal dos anos 80, acostumado a trabalhar com grandes letristas, reconhece em Nenung um dos bons. Em O passo do colapso (2012), de Dado Villa-Lobos, da Legião Urbana, cinco das 12 músicas tinham Nenung como autor ou co-autor. Em Serenoato, a faixa-título, Dado toca uma prima chinesa da harpa. Moreno Veloso toca violoncelo em A cada novo adeus. Outra argentina, Alejandra Estepa, mais conhecida como Anamoli, canta com Nenung em Houve um tempo. E uma cantora-compositora revelação de Porto Alegre, Carmen Corrêa, participa de Poeta e de O navegador. Isto para citar apenas alguns dos que colaboraram em Serenoato. Assim como nos discos dos The Darma Lóvers, o espírito da produção – feita e mixada por Edo Portugal – foi comunitário.

Comunitária é também a mensagem. Pegue-se, por exemplo, três músicas separadas no álbum, mas unidas no conceito, a raivosa Quem serve a quem, a enojada Maque dia feliz (olha a menção à fast food aí) e a sombria Bebê baleia, dos versos “não chore, bebê baleia/ Sua mãe já vai voltar/ Se os homens que saíram para a pesca/ Não conseguirem lhe pegar”.

É uma terrível canção de ninar. As três expressam um mesmo mal-estar, seja diante das forças de segurança do Estado, do consumismo alimentar ou da matança de outros habitantes do planeta. Faz sentido essa minha leitura? “Olhando daqui é uma sequência de provocações e questionamentos vestidos com poesia, procurando debater a adulteração da palavra e a manipulação da realidade dos fatos com fins egoístas”, avalia Nenung, fã de Who e Clash. “A ignorância monitorada.” Se é assim, o Projeto Dragão cospe fogo para derreter nossos grilhões.

OS THE DARMA LÓVERS
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Surgidos em 1998 como uma dupla a partir da colagem de meditação budista + rock´n roll + MPB + psicodelia + tropicalismo & poesia conquistaram rápida e naturalmente seu espaço pela sua sonoridade e temática que vai do amor à impermanência e da alegria à reflexão.

Reconhecidos pela harmonia das composições e das vozes uníssonas de Nenung e Irínia, OTDL já cruzou fronteiras viajando o Brasil de norte a sul e excursionando em 2008 pela França para lançar seu CD “Laranjas do Céu”, que foi eleito pelo Jornal francês Libèration como um dos 10 melhores CDs do ano.

Ao longo de 19 anos de carreira, a dupla já virou banda, já foi dupla novamente e agora atua como trio, além de suas músicas terem sido gravadas por artistas como Paula Toller, Mariana Aydar e Dado Villa-lobos.

Os the DL lançaram em 2013 o CD “Espaço!” com produção de Marcelo 4nazzo, masterizado por Edo Portugal e lançado em parceria com o selo Loop Discos; atualmente navega em resgate constante de sua essência inicial e do que o tempo deixou meio solto por aí por andar acelerado demais ou será que somos nós?

O desafio de sermos humanos nestes tempos de velocidade e mudança incessante traduzidos em música, amor e poesia.

— Os Darma têm uma onda pacífica, de serenidade, com uma poesia que apresenta uma questão e uma possível leitura dela. Já o Projeto Dragão, cuja onda é mais provocativa, apresenta uma questão e deixa isso em aberto para o ouvinte — explica Nenung. O grupo é a soma da vivência de todos os seus integrantes. Somos um todo.

Vamos mostrar em O SUL EM CIMA as músicas: Meu Amor se mudou pra Lua, A cada novo adeus, Tempestade, O Navegador, Serenoato e Maque Dia Feliz do álbum SERENOATO (2014); Devolva meu Cais, Flores no Zumbi e Meu Coração Livre do EP VAMPIROCRACIA (2016), de Nenung & Projeto Dragão. Vamos ouvir ainda as músicas: Frágil Felicidade, Depois da Tempestade, 1 Milhão de Anos e Espaço! Do álbum ESPAÇO (2013) de Os the Darma Lóvers .

 

Contatos:

https://www.facebook.com/nenungeprojetodragao/

https://www.facebook.com/OsTheDarmaLovers/

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O Sul Em Cima – Keco Brandão

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a obra de KECO BRANDÃO, em especial as músicas de seu novo álbum KECO BRANDÃO COM VIDA

Parte 1

Parte 2

 

KECO BRANDÃO

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Keco Brandão é compositor, arranjador, programador, vocalista, instrumentista e produtor musical. Trabalhou como criador, arranjador e produtor musical na produtora de som Lua Nova e na gravadora Lua Music, sob direção do produtor e compositor Thomas Roth. Ali permaneceu por 10 anos.

Em 2005 foi indicado pelo pianista e arranjador César Camargo Mariano para compor a nova banda da cantora Gal Costa, exatamente na época em que Gal completava 60 anos, entrava para o casting da gravadora Trama e saía em turnê nacional para apresentar o show do CD “Hoje”.

Em 2007 ingressou na Rede Record de televisão, contratado como produtor musical exclusivo para a inauguração do novo canal de notícias Record News e para a programação geral da emissora. Nas produções para as novelas, arranjou e produziu para artistas como Zizi Possi, Fafá de Belém, Leila Pinhero, Ângela Ro Ro, Lupa Mabuze, Zé Luíz Mazziotti e Grupo Cantrix.

Sua eclética discografia hoje é composta por 10 CDs: “Tatanka”, no estilo World Music, em homenagem aos índios das três Américas; “Classical’n’Bossa”, uma seleção de 10 obras da música erudita, relidas em ritmo de bossa nova; “Paisagens do Vento”, composições de etnias variadas com o elemento Vento como elo e tônica do trabalho; “Jazz’n’Bossa”, uma seleção de 10 tradicionais standards da canção norte-americana, arranjados sob a estética do estilo bossa nova; a coleção “Música e Natureza”, para fins terapêuticos, composta por 4 CDs (“Passarinhos”, “Baleias e Golfinhos”, “Floresta” e “Cosmos”), em que a música se funde com sons da natureza; “France’n’Bossa”, terceiro volume da série ‘n’Bossa, lançado em 2005 pela gravadora Lua Music e que reúne 13 clássicos da canção francesa, tais como “La Vie En Rose”, “Ne Me Quitte Pas” e “Je T’aime Moi Non Plus”.

Keco já atuou ao lado de importantes nomes da MPB, como Zizi Possi, Jane Duboc, Virgínia Rodrigues, Leila Pinheiro, Toquinho, Toninho Horta, Pedro Mariano, Roberta Miranda, Fábio Junior, Ivan Lins, Jair Rodrigues, Cida Moreira, César Camargo Mariano, Vânia Bastos, grupo vocal Boca Livre, entre outros.

Foi diretor musical do programa Cia. da Musica (CNT/Gazeta), em parceira com o produtor João Marcelo Bôscoli, diretor musical da gravadora Trama, onde criou arranjos para artistas como Milton Nascimento, João Bosco, Luiz Melodia, Elza Soares, Zélia Duncan, Carlos Lyra, Chico César, Flavio Venturini, Roberto Menescal, Baby do Brasil, Daúde, Raul de Souza, Pepeu Gomes, Margareth Menezes, Verônica Sabino, Rosa Passos, Wagner Tiso, Sivuca, Joyce, Cássia Eller, Fátima Guedes, Ná Ozzeti, Itamar Assumpção, entre outros.

Em seus CDs de carreira solo e shows já contou com a participação de músicos e artistas como Marlui Miranda, Mônica Salmaso, Virgínia Rosa, Lula Barboza, grupo vocal IAKIRANA, Simone Guimarães, Teco Cardoso, Amador Longuinni, Guello, Toninho Ferragutti, Sylvinho Mazzucca, Otávio de Moraes, Max Robert, Daniel D’Alcântara, Paulinho Paulelli, Thomas Roth, Proveta, Léa Freire; as cantoras Tatiana Parra, Lucila Novaes, Graça Cunha e Daisy Cordeiro; os violonistas Marcus Teixeira, Conrado Góes, Tuco Marcondes, Dinan Machado e Camilo Carrara; o pianista e clarinetista Jether Garotti; o gaitista Vitor Lopes; os cantores Tito Bahiense, Heitor Branquinho, Lupa Mabuze, Josias Damasceno, Edson Montenegro; os bateristas Pepa D’elia, Eduardo Ribeiro, Sergio Rezze, Celso de Almeida; os cellistas Julio Ortiz, Fabiana Mino e Marisa Silveira, entre outros expressivos nomes da música.

Acompanhou artistas finalistas das edições “Intérprete e Compositor”, do reconhecido Prêmio VISA de Música (supervisionado pelo maestro Nelson Ayres), como a cantora Lucila Novaes e os cantores e compositores Rafael Altério e Cláudio Nucci.

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2003
Em 2003 foi produtor, arranjador e diretor musical do álbum “Disco de Ouro”, da cantora Ângela Maria, em comemoração aos 50 anos de carreira da artista.

2007
Em 2007 foi indicado como pianista para acompanhar a apresentação no Teatro Municipal de São Paulo da artista plástica, compositora e viúva do Beatle John Lennon, Yoko Ono.

2008
Em 2008 participou da temporada exclusiva de três meses da cantora Zizi Possi na casa de shows Tom Jazz, em São Paulo. Cada apresentação teve um convidado diferente, entre os quais Alcione, Eduardo Dussek, Alceu Valença, Luíza Possi, Ana Carolina, João Bosco, Ivan Lins, Edu Lobo, Toninho Ferragucci e Roberto Menescal. Seus trabalhos já foram comentados por importantes nomes da publicidade brasileira, como Washington Olivetto, então da W/Brasil, na revista About, e Christina Carvalho e Pinto, da Full Jazz, no jornal Meio e Mensagem.

2009
Em 2009 lança “Collection’n’Bossa”, pela gravadora Lua Music, reunindo em uma única caixa seus 3 CDs da coleção ‘n’Bossa, respectivamente: “Jazz’n’Bossa”, “France’n’Bossa” e “Classical’n’Bossa”. Também passa a integrar o grupo da cantora baiana Virgínia Rodrigues em turnê no Brasil e no Canadá.

2010
Em fevereiro de 2010 apresenta-se ao lado de Virgínia Rodrigues no Place des Arts, em Montreal, no Canadá, durante o festival Montréal en Lumière, onde divide a noite com o grupo cubano Buena Vista Social Club.

Ainda em 2010 lança pela gravadora Lua Music o CD “Paisagens”, em parceria com a empresária Christina Carvalho Pinto e a empresa Conteúdo com Conteúdos. “Paisagens” é um trabalho em estilo World Music que passa por diferentes culturas de quase todos os continentes. Permeado pelos quatro elementos, Terra, Fogo, Ar e Água, é uma homenagem declarada ao planeta Terra e propõe ao ouvinte um mergulho na riqueza e na diversidade sonora do nosso planeta.

Também em 2010 participa como convidado especial da gravação do DVD do cantor Cauby Peixoto, no show “Cauby Sings Sinatra”, acompanhando ao piano o cantor em sua interpretação da canção “Laura”.

2011
Em 2011 é convidado para participar como tecladista e arranjador da gravação do DVD da cantora Luiza Possi no show “Seguir Cantando”, gravado ao vivo na casa de espetáculos City Bank Hall. Ainda em 2011, segue excursionando por todo o Brasil como tecladista da banda de Luiza Possi.

2012
Em 2012 participa do novo show de Zizi Possi, “Tudo se Transformou”, gravado ao vivo na casa de espetáculos Tom Jazz.

2013
Em 2013 é contratado pela editora de obras musicais MJC para prestar assessoria musical na organização e recuperação do acervo das obras feitas exclusivamente para a programação de toda a Rede Record.

2017
No ano de 2017 lança KECO BRANDÃO COM VIDA, CD de canções produzido por Keco Brandão com diversos artistas convidados, entre músicos e intérpretes. Atualmente segue realizando shows pelo Brasil ao lado das cantoras Zizi Possi e Luiza Possi. Também produz jingles e trilhas como free lancer para várias produtoras de som e emissoras de TV.

No programa O SUL EM CIMA com KECO BRANDÃO, vamos apresentar as músicas: En Aranjuez con tu Amor (Joaquin Rodrigo/Alfredo Garcia Segura – voz: Simone Guimarães), Viagem (Rafael Altério / Élio Camalle- voz:Filipe Catto), Pasarero (Carlos Aguirre – Voz: Tatiana Parra), Sweet Bird of Youth (Johnny Alf & Jack Segal – Voz: Sachal Vasandani), Encontro dos Rios (Ivan Lins / Celso Viáfora – Voz: Ivan Lins), A Força (Ivan Lins / Vitor Martins – Voz: Zizi Possi), Filho do Mar (Keco Brandão / Rita Altério – Voz: Simone Guimarães), Emília (Lyle Mays e Pedro Aznar – Voz, piano, teclados e arranjo: Keco Brandão), Para Sempre Nunca Mais (Keco Brandão / Rita Altério – Voz: Sueli Vargas) e Na Contramão (Keco Brandão / Denise Mello – Vocal: Denise Mello) do álbum Keco Brandão Com Vida.

Contatos:
www.kecobrandao.com.br
www.facebook.com/kecobrandaomusica

Shows e entrevistas: (11) 95377-1111
kecobrandao@gmail.com

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O Sul Em Cima – Comunidade Nin-Jitsu e Erick Endres

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos da COMUNIDADE NIN-JITSU e ERICK ENDRES

Parte 1

Parte 2

 

COMUNIDADE NIN-JITSU

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Completando 22 anos em 2017, a Comunidade Nin-Jitsu – formada por Mano Changes (voz), Fredi “Chernobyl” Endres (guitarra, vocais e programações), Nando Endres (baixo e vocais) e Gibão Bertolucci (bateria) nasceu no underground de Porto Alegre e se transformou na banda que mais emplacou hits no sul do Brasil. Desde o primeiro show a banda percorre um caminho de grandes conquistas, prêmios e recordes.

Em 1997, antes mesmo de lançar seu primeiro disco, a banda ganhou prêmio de melhor Demo-Clipe no VMB (Video Music Brasil) da MTV, com a música “Detetive”.

No fim de 1998, após uma turnê pelo subúrbio do Rio de Janeiro, o primeiro álbum – “Broncas Legais” – produzido por Edu K, foi lançado. O estilo inovador da banda conquistou à todos de primeira. Batidas de miami bass com guitarras hard rock era a fórmula que fez com que surgissem dezenas de hits que tomaram conta das rádios e da cabeça da galera. São deste disco os hits “Melô do Analfabeto”, “Rap do Trago”, “Merda de Bar”, “Quero te Levar”, além da faixa “Detetive”.

O segundo disco oficial – “Maicou Douglas Syndrome” – foi produzido por Dudu Marote e lançado nacionalmente pela Sony Music em 2002. Com este CD a banda bateu recordes de hits em um mesmo álbum. Diversas músicas, como “Arrastão do Amor” e “Não Aguento Mais” despontaram, mas foi o clássico “Ah! Eu Tô sem Erva”, que desbancou os Top 20s jabazeiros com pedidos de fãs fiéis, virando grito de guerra nos shows até hoje. No mesmo ano, o quarteto faturou o segundo prêmio VMB/MTV e se apresentou no Free Jazz Project, no RJ. Este segundo álbum afirmou a Comunidade Nin-Jitsu como precursora na mistura de rock com funk carioca, o que acabou influenciando diversos artistas com um estilo que, anos depois, virou sucesso em todo o mundo.

O álbum “Atividade na Laje” de 2008, teve faixas que foram executadas em rádios da Espanha, Portugal e Alemanha, rendendo uma turnê da Comunidade Nin-Jitsu pela Europa.

A cada ano aumenta o currículo com participações nos maiores festivais do país. Quando esteve no palco do Porão do Rock, em Brasília, foi considerada um dos melhores shows, levantou 80 mil pessoas e arrancou elogios da crítica e do público presente. Nos últimos anos esteve pelos principais festivais nacionais e internacionais, tais como Se Rasgum (Pará), Bananada (Goiânia), Casarão (Roraima), 53 HC (Minas Gerais), Rec Beat (Pernambuco), e Planeta Atlântida RS e SC (recorde em participações, 17 edições), entre outros.

Discos lançados :  King Kong Diamond (2015), Atividade na Laje (2008), Comunidade no Baile (2005), Aproveite Agora (2003), Maicou Douglas Syndrome (2001), Broncas Legais (1998) e o dvd Ao Vivo no Opinião (2013) – o grupo se mantém fiel às suas origens de fazer uma música bem humorada juntando rock, funk carioca e o que mais puder.

ERICK ENDRES

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Quem acompanha a Comunidade Nin-Jitsu sabe que a primeira vez que Erick (filho de Fredi e sobrinho do Nando) subiu no palco foi no memorável Planeta Atlântida de 2005 com apenas 07 anos de idade pra 20 mil pessoas! Alem da participação no  DVD do Nin-Jitsu, na abertura do Foo Fighters e em diversos shows da CNJ, ERICK ENDRES vem se dedicando a guitarra, a composição e a pesquisa intensa musical desde seus 05 anos.

Nascido em julho de 1997, Erick Endres lançou o primeiro álbum (Erick) em 2013, quando tinha somente 15 anos. Erick também integra o grupo gaúcho Dis Moi. Para o conterrâneo Edu K, nome lendário do universo musical gaúcho, ele é o “Jack White brasileiro”.

A música sempre foi pilar fundamental para a construção da identidade dos jovens. A partir do momento que eles têm a discoteca do mundo no seu bolso eles passam a absorver todas essas referências e a transitar por elas de maneira livre. Nascido após a revolução digital, Erick Endres é um reflexo das mudanças causadas pelo fácil acesso a informação que a sua geração teve. Lançou o primeiro álbum aos 15 anos pela Sony.  Após 3 EPs lançados pela Loop Discos ( Falling, In, A) , chegou o momento de lançar o álbum  Mystic Love.

Cada um dos EPs tem quatro faixas, todas compostas e gravadas por Erick. Graças aos sintetizadores e às experimentações incansáveis, o som tem uma pegada mais ácida, mas sem perder a energia e o groove. Comparado muitas vezes a ninguém menos que John Frusciante, o estilo de Erick tem cada vez mais sintonia com o desprendimento de estilos e com o comprometimento em se manter, mesmo que passeando por referências diversas, sempre original. As capas foram criadas pelo artista plástico Acauã Novais.

Mystic Love é a união dos três EPs, mais uma música inédita com participação especial do Renan (Dr. Hank).  O álbum, um lançamento Loop Discos, foi disponibilizado nas plataformas de streaming dia 08 de Setembro.

As músicas apresentadas no programa O SUL EM CIMA são: Fazê a Cabeça, Me Faz Bem, Carburou, Aperitivado e Maremoto da Comunidade Nin-Jitsu e as músicas Mystique Goddess Of Simplicity And Love, Não Acredite no Vento (feat. Dr. Hank), Afinal, You Have Lost Your Soul, Moon Path, Icarus e Come On Feel Your Love do álbum Mystic Love de Erick Endres.

CONTATOS:

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