O SUL EM CIMA 07 / 2025

O SUL EM CIMA 07_2025_Beto Rensi e Tatiéli Bueno


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Beto Rensi e Tatiéli Bueno
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Beto Rensi lançou em 2024 o álbum ‘Beto Rensi e Parceiros’. Gravado nos estúdios do prestigiado músico e compositor Mário Gil, o álbum tem direção artística de Cezinha Oliveira e estelar constelação de músicos e intérpretes. Um álbum de autor, todas as músicas tem as letras assinadas exclusivamente por Beto Rensi. Paulistano de nascença,  viveu intensamente a infância e a adolescência na cidade natal de seu pai, Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, resultando para que algumas das composições tenham pegada fortemente inspiradas nos ambientes rurais, embora seu repertório vá muito além disso, com sambas, choros e boleros. Santa Cruz do Rio Pardo não é apenas um ponto no mapa para o poeta e compositor Beto Rensi. É um cenário que  povoa suas memórias da infância e juventude, alimentando sua arte. E essa conexão profunda é celebrada em seu disco de estréia “Beto Rensi e Parceiros”, distribuído pela Tratore, e já disponível nas plataformas digitais . Algumas das faixas do álbum são uma verdadeira homenagem às suas raízes. 
O disco termina com versos precisos e biográficos para homenagear Paulo Vanzolini, grande inspiração e modelo para Beto Rensi. A música ‘Samba pra Vanzolini’ tem composição musical e interpretação de Mau Sant’Anna, mais um expoente das noites paulistanas.
Rensi faz questão de destacar a influência de parceiros como Karla Dallmann, que o incentivou a continuar escrevendo e experimentando com a composição. “Sem ela, este disco não existiria”, afirma. Ele revela que já está trabalhando em um novo álbum, onde muitas das letras foram compostas diretamente para as melodias, ao  contrário do disco atual, que nasceu de poesias musicadas.
Músicas: 01 Jornada de Peão – Karla Dallmann, Victor Mendes e Beto Rensi – part. Victor Mendes // 02 – Rosas para Santa Cruz – Karla Dallmann e Beto Rensi – part Renato Braz // 03 – Vento Forte – Pratinha Saraiva e Beto Rensi – part Elaine Morie e Victor Mendes // 04 – Chorando ao Amanhecer – Pratinha Saraiva e Beto Rensi – part Cezinha Oliveira e Pratinha Saraiva // 05 – Olhos de Atriz – Karla Dallmann e Beto Rensi – part Karla Dallmann e Renato Braz // 06 – Mau Sant’Anna e Beto Rensi – part Mau Sant’Anna 
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A cantora Tatiéli Bueno é reconhecida por sua carreira dedicada à música regional gaúcha urbana, com influências da música latino-americana e brasileira. Tatiéli está lançando o projeto “Meu Lugar”.  Os seis singles do projeto “Meu Lugar” estão disponíveis para quem ama música e todas as emoções e reflexões que ela traz.  
Seguindo o caminho de seus instintos, com uma conexão de “dentro para fora”, como Tatiéli Bueno define essa nova experiência, é que foram selecionadas as músicas que contemplam “Meu lugar”.  As músicas foram lançadas individualmente como singles e trazem como elemento comum entre elas, a mostra de um trabalho totalmente inovador, diferente de todos os projetos já realizados pela cantora. Tatiéli Bueno, vem mostrar que versatilidade combina perfeitamente com sua personalidade artística. Neste novo trabalho coloca toda sua maestria na interpretação da música gaúcha urbana. Como o próprio nome diz, “Meu Lugar” traz em sua temática, a essência da cantora e busca nas canções a representatividade da sua verdade, da forma como vê e sente o cotidiano. “Meu lugar é o refúgio da autenticidade, onde a liberdade para ser quem sou se manifesta através da minha voz”. Para a gravação dos singles a cantora Tatiéli Bueno conta com a direção e produção musical de Eder Bergozza e de sua experiente banda que lhe acompanha há bastante tempo, com Ezequiel de Toni, no acordeon, Gustavo Viegas, no contrabaixo e Rodrigo Zorzi, na bateria e, ainda, com os músicos convidados: Luis Carlos Zeni, no saxofone e Rodrigo Maciel, no violino.  
Músicas: 01 – Tango do Mal – Luciano Salvador Bahia // 02 – De bem com a Vida – Tuny Brum // 03 – Inacabado – Tuny Brum e Bianca Bergmam // 04 – Quando eu ouvir a minha voz – Ivani Graciola e Fernando Graciola // 05 – Um novo amanhã agora – Gabriel Sater e Daniel Rondon // 06 – Em Obras – Bebeto Alves 
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O SUL EM CIMA 06 / 2025

O SUL EM CIMA 06_2025_Sons Nikkei e Fernanda Takai

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do Sons Nikkei e Fernanda Takai
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SONS NIKKEI – propõe uma fusão musical entre Brasil e Japão, com influências culturais dos dois países.
O Sons Nikkei é formado pelos músicos João Egashira (violão), Lilian Nakahodo (piano) e Saemi Murakami (taiko, shakuhachi e fue). Essa formação, que alia instrumentos brasileiros com japoneses, foi criada exclusivamente para o projeto. O DVD Sons Nikkei foi lançado em 2023 com o trio e os convidados Naomi Kumamoto (flauta), Yuzo Akahori (Shamisen), Arthur Endo (violão) e Fernanda Takai (voz) que também participaram do show de lançamento.
O termo “Nikkei” tem origem na língua japonesa e é utilizado para denominar os descendentes de japoneses que vivem de forma regular em outros países. O Paraná é o segundo estado com maior número de descendentes japoneses no Brasil. Alguns deles são bastante atuantes no cenário musical da cidade. Para o projeto foram escolhidos três representantes nikkei da cidade: João Egashira, Lilian Nakahodo  e Saemi Murakami. Os arranjos foram construídos coletivamente sob orientação do diretor musical João Egashira.
As influências musicais dos artistas envolvidos são múltiplas, indo da música tradicional japonesa até o Choro e a Bossa Nova, passando pela música erudita, o forró, o jazz e até a música contemporânea. Tal fato poderá ser percebido pela diversidade e variedade de gêneros e estilos dos repertórios, que também contou com composições próprias do trio feitas exclusivamente para o projeto. Pode-se dizer que isso se configura em uma miscigenação musical com um sabor bastante brasileiro.
A música pode ser um poderoso fator de aproximação, de união entre diferentes povos, diferentes culturas. E é exatamente isso que ‘Sons Nikkei – fusão musical: Brasil- Japão’ pretende: que a música funcione como um elo de ligação emocional, afetiva, cultural e artística. Respeitando as diferenças e ao mesmo tempo convergindo, mirando para o mesmo lugar, algo tão necessário nos dias de hoje.
Músicas: 01 – Sobre o Tempo – John Ulhoa // 02 – Sons Nikkei – João Egashira // 03 – Miagete Goran – Taku Izumi e Rokusuke Ei // 04 – Asa Branca / Assum Preto – Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira // 05 – Made in Japan – John Ulhoa e Robinson Mioshi // 06 – Odeon – Ernesto Nazareth e Vinícius de Moraes // 07 – Rio na Chuva – Naomi Kumamoto 
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FERNANDA TAKAI  – Cantora e compositora, vive em Belo Horizonte, Minas Gerais. Formada em Relações Públicas, UFMG, 1993. É cantora, compositora e escritora. Vocalista da banda mineira Pato Fu há 31 anos, há 16 lançou-se numa carreira solo com repercussão nacional e internacional, chegando a gravar um CD de inéditas com o guitarrista Andy Summers (The Police) em 2012. Fernanda lançou 20 álbuns e 9 DVDs. Tem 5 Discos de Ouro. Artista multipremiada pela APCA, Grammy Latino, MTV Brasil, Multishow, Revista Bravo!, Prêmio da Música Brasileira, entre outros. Tem 5 livros publicados (editoras Panda Books, Cobogó, SESI e Cachecol) e conquistou um prêmio Jabuti com o livro digital “O Cabelo da Menina”. Músicas: 01 – Diz que fui por Aí – Zé Keti e Hortêncio Rocha // 02 – Não Esqueça – Nico Nicolaiewsky // 03 – Pra Curar essa dor – George Michael / vers. John Ulhoa – Part Samuel Rosa // 04 – Estrada do Sol – Antonio Carlos Jobim / Dolores Duran 
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O SUL EM CIMA 05 / 2025

O SUL EM CIMA 05_2025_Rogerio Botter Maio e Louis Na Bossa

 
Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Rogério Botter Maio e Louis Na Bossa
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Rogério Botter Maio é  baixista acústico e elétrico, compositor, arranjador e produtor musical. Original de São Paulo, dos 17 anos a viver fora do Brasil, esteve 5 em New York, onde tocou com Paquito d’Rivera, Lionel Hampton, Cláudio Roditi, Manfredo Fest e Leny Andrade e gravou com Gerry Mulligan & Jane Duboc, Naná Vasconcelos, Dom Salvador entre outros.  Ao viver em Roma atuou como músico em “O Poderoso Chefão III” em 1989. 
Rogério lançou os álbuns “Crescendo” (1996), “Aprendiz” (2009), “Prazer da Espera” (2006), “Tudo por um Ocaso” (2009), “Sobre o Silêncio” (2012), “Por um triz” (2020) – somente de canções – e “Sem palavras” (2024). Escreve para formações camerísticas, orquestrais, combos de jazz,  trilhas para filmes e para dança. Além de ter ministrado seu workshop de música brasileira por três continentes há mais de 20 anos, toca sua música em diferentes formações pela Europa. Estudou música na UNICAMP, Musik Hochschule em Graz (Áustria) e no Berklee College of Music (EUA).  
Músicas: 01 – Luzes – Rogério Botter Maio – part. Vanessa Moreno e Hector Costita – do CD Por um Triz // 02 – Rendez-Vous – Rogério Botter Maio – part. Jane Duboc – do CD Crescendo gravado em Nova York e lançado em 1996 //   03 – Voltando ao Fio da Meada – Rogério Botter Maio – part Dom Salvador – do CD Crescendo // 04 – Uma Mulher – Rogério Botter Maio e Vanessa Bumagny – part Ná Ozzetti –  do disco Prazer da Espera // 05 – Ano Novo – Rogério Botter Maio – part Carlos Aguirre – do CD Sobre o Silêncio lançado em 2012 // 06 – Muro ou Ouro – Rogério Botter Maio e Vanessa Bumagny – part Sérgio Santos – do CD Por um Triz // 07 – Que Assim Seja – Rogério Botter Maio – do CD Sem Palavras (2024) – composição inspirada no ritmo cubano Danzón 
 
Louis Na Bossa – Cantor, violonista e compositor, nascido em Paris (França). Louis é um artista francês que viveu muitos anos no Brasil. Ele descobriu a Bossa Nova ainda na infância e ficou profundamente marcado por esse estilo. Influenciado por João Gilberto e Djavan, lançou seu primeiro EP no final de 2024, com três faixas. O EP de Penedo a Paraty conta com a participação do percussionista guianês Fabrice Thompson, da baixista holandesa Fanny Van Dijk e do guitarrista de jazz parisiense Cédric Baud, que também realizou a gravação. 
De Penedo a Paraty é uma mensagem de amor ao Brasil, traduzida em uma viagem musical da Serra da Mantiqueira ao litoral do Rio de Janeiro, lugares onde Louis passou grande parte de sua infância. A música de Louis é marcada pela busca da essência de uma Bossa Nova depurada, procurando por nitidez e simplicidade tanto na voz quanto no violão. 
Louis seguiu uma formação musical clássica. Estudou violino e canto lírico por mais de dez anos. Hoje, ele mora no centro de Paris e apresenta seu trabalho nos clubes de jazz parisienses. Nos próximos meses, Louis planeja lançar novos projetos, explorando as sonoridades do jazz brasileiro. Ele também sonha em voltar ao brasil para se apresentar com sua banda nos lugares icônicos da Bossa Nova. 
Músicas: 01 – De Penedo a Paraty – Louis Na Bossa / 02 – É Preciso Perdoar – Carlos Coqueijo e Alcyvando Luz // 03 Lígia – Tom Jobim 
 
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O SUL EM CIMA 04 / 2025

O SUL EM CIMA 04_2025_Ricardo Silvestrin

Essa edição de O SUL EM CIMA, é dedicado ao trabalho de RICARDO SILVESTRIN 

RICARDO SILVESTRIN  está lançando o álbum RS&B, sigla de Ricardo Silvestrin & Banda, que é um trabalho autoral que traz o artista cantando suas composições. O álbum traz 12 faixas, sendo que 10 das composições tem letra e música de Ricardo Silvestrin. Uma delas, Numas de Filosofia, tem citação da frase “Tudo é tudo, nada é nada”, de Tim Maia. Há também uma parceria com Kleiton Ramil, Prazo, com música de Kleiton e letra de Ricardo, e outra com Silvio Marques, My Love, com música do Sílvio e letra de Ricardo. Silvestrin canta em todas as faixas e é acompanhado por: Robson Serafini (guitarra, violão, baixo, piano, teclado), Angelo Primon (guitarra, violão, baixo, teclado), Everson Vargas (baixo), Lucas Fê (bateria), Cesar Audi (bateria), César Ratão (baixo), Marcelo Figueiredo (sax), Chiquinho Gomes (flugelhorn), Edo Portugal (strings). A produção é da Loop Discos e foi lançada nas plataformas de áudio, no dia 17 de janeiro de 2025.
Ricardo Silvestrin tem um trabalho musical como vocalista e compositor desde os anos 1990, integrando as bandas Os 3 Poetas, Os Ladinos, os poETs. Desenvolve desde 2015 seu trabalho solo Ricardo Silvestrin & Banda, tendo lançado o EP DUK7 em 2015, o álbum SILVESTREAM em 2019 e agora RS&B, todos pela Loop. Ele vem fazendo vários shows, acompanhado por um quarteto formado pelo guitarrista Angelo Primon, o baixista Everson Vargas, o pianista Robson Serafini e o baterista Lucas Fê. A banda se apresentou em diversos espaços da cena de Porto Alegre: Sargent Peppers, Ecarta Musical, Centro Cultural Vila Flores, Espaço 373, Casa de Espetáculos, Feira do Livro de Porto Alegre.  
Ricardo Silvestrin soma ao seu trabalho de compositor e vocalista uma premiada atuação como escritor, sobretudo como poeta, com vários livros publicados por importantes editoras brasileiras. 
Músicas: 01 – Dia a Dia  // 02 – Prazo – Kleiton Ramil e Ricardo Silvestrin // 03 – Heróis  // 04 – Numas de Filosofia – Ricardo Silvestrin e Tim Maia // 05 – Pode Crer  // 06 – My Love – Sílvio Marques e Ricardo Silvestrin // 07 – Entre Santa Maria e Botucatu // 08 – No Mar // 09 – Melodia do Passarinho //  10 – Não Vá Cantar Agora // 11 – Alguém Assim // 12 – Karminha  (Músicas: 01, 03,05, 07,08,09,10,11,12 de autoria de Ricardo Silvestrin) 
 
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O SUL EM CIMA 03 / 2025

O SUL EM CIMA 03_2025_Helena Bel_Consuelo de Paula e Regina Machado

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Helena Bel e Consuelo de Paula & Regina Machado

HELENA BEL – Cantora e violinista, Helena Bel é formada em Licenciatura em Música pela Faculdade de Artes do Paraná e especialista em Educação Musical/Coral pela Faculdade de Música e Belas Artes do Paraná. Como cantora já participou de vários grupos vocais e cênicos como “O Abominável Sebastião das Neves”, “Com Nome e Sobrenome”, “Allegro ma non Presto” e “O Tao do Trio”. Atualmente, canta no grupo “Nymphas”. Em 1993 ganhou o primeiro lugar no Concurso para Intérpretes da MPB do SESC da Esquina. Tem participação em gravações de áudios e vídeos, em CD´s e DVD´s, de vários artistas Paranaenses e Curitibanos. 
Como violinista,  foi spalla, de 1992 até 2001, da “Orquestra do Conservatório de MPB de Curitiba”, fundada por Roberto Gnatalli. Foi regente assistente da “Orquestra À Base de Corda” na sua primeira formação, com cordas de arco e é violinista da atual “Orquestra À Base de Corda”. É diretora e professora de violino na Escola de Música Suzuki, onde também dirige a parte vocal e cênica dos musicais realizados anualmente pela escola. Organizadora dos livros e CD “A Obra de Ítalo Todeschini” (2020). Dirige o Coral Brasileirinho e o Grupo Brasileiro do Conservatório de MPB de Curitiba – corpos Artísticos do ICAC e FCC  
Músicas: 01 – Acontece  –  (Cartola)  // 02 – Desfigurado   – (Cartola)  // 03 – Dom de Iludir –  (Caetano Veloso)  – Músicas 01 à 03 – Voz Solo: Helena Bel –  Vocais: O Tao do Trio –  Arranjos: Vicente Ribeiro // 04 – E daí?  – (Gerson Bientinez/ Etel Frota) –  Voz Solo: Helena Bel – Arranjo: Vicente Ribeiro // 05 – És Minha, Óh Lua Branca  – (Ítalo Todeschini/Amadeu Assad) – Voz Solo: Helena Bel  – Piano: Sérgio Justen // 06 – Novos Ares  –  (Sérgio Justen) – Voz Solo: Helena Bel –  Arranjo: Sérgio Justen
 
CONSUELO DE PAULA e REGINA MACHADO – Duas artistas, Consuelo de Paula e Regina Machado – cantoras, compositoras e instrumentistas -, uniram-se pela canção para lançar um trabalho autoral primoroso. Trata-se de Pássaro Futuro, que chegou às plataformas no dia 14 de fevereiro de 2025 pelo selo Belic Music: um álbum de 11 faixas, construído em sintonia plena entre a poesia de Consuelo, a música de Regina e o canto de ambas. Partindo do violão e da voz das artistas, os arranjos são criações coletivas dirigidas por elas com a colaboração dos músicos convidados: Mário Manga (violoncelo), Guilherme Ribeiro (piano e acordeom), André Rass (percussões) e Nicolas Farias (percussões). “Os arranjos conversam com o silêncio, com as pausas, com as danças e oferecem ao ouvinte a possibilidade de ouvir o vento, de ouvir as fugas e o bater das asas desse Pássaro Futuro”, poetiza Consuelo. E Regina completa: “Esse trabalho traduz nossa espiritualidade por meio da arte e elucida um pouco da nossa devoção à música…”
Com 10 discos gravados, Consuelo de Paula é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical.  Sua discografia teve início com a trilogia Samba, Seresta e Baião (1988), Tambor e Flor (2002) e Dança das Rosas (2004), da qual foi lançada a coletânea Patchworck, no Japão. Em 2011, lançou o DVD Negra, seguido pelos CDs: Casa (2012), O Tempo e O Branco (2015), Maryákoré (2019). O disco Beira de Folha (2020), gravado em parceria com o violeiro João Arruda, teve as letras das canções editadas em livro, junto a outros poemas da artista. Atualmente, trabalha no lançamento do álbum Pássaro Futuro.
Regina Machado é cantora, compositora, violonista e professora de canto popular. Possui seis álbuns lançados: Sobre a Paixão (2000), Pulsar (2004), Agora o Céu Vai Ficando Claro (2010), Multiplicar-se Única – Canções de Tom Zé (2015), Enquanto o Tempo Para (2022) e Canções Guardadas nas Dobras do Tempo (2023), além de participações como convidada em diversos outros trabalhos. Regina é professora da graduação em Música Popular na UNICAMP, bem como do Programa de Pós-graduação em Música.  Coordena o grupo de pesquisa Vox Mundi – grupo de estudos da voz cantada (CNPQ) e o CEMUPOP – Centro de Memória da Música Popular. 
Para Regina Machado, “o disco Pássaro Futuro representa a materialização do poder de criar, de fazer canções, insistindo em um voo que parece não ser mais percebido, que parece não mais habitar nas pessoas. Pássaro Futuro voa contra a ventania, contra o tempo do consumo, e arrisca uma musicalidade que envolve quem se deixa abraçar por ela”; E Consuelo de Paula completa: “Pássaro Futuro é um presente, um sopro de inspiração entre a brisa e a ventania, é cheio de luminosidades, frestas e brechas”.
Músicas (todas de autoria de Regina Machado e Consuelo de Paula): 01 – Ayrá // 02 – Plumagem // 03 – Canto de Chegança // 04 – Mainu // 05 – Ave Grande // 06 – Ave Passageira // 07 – Passarim Roseira // 08 – Atiaru 
 
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