O SUL EM CIMA 41 / 2024

O SUL EM CIMA 41_2024_Anis e Tatiana


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Anis de Flor e Tatiana Dauster
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ANIS DE FLOR – Cantora e compositora nascida em Florianópolis (SC), Anis de Flor expõe vivências e experiências como mulher negra e indígena no sul do Brasil ao longo das cinco músicas autorais apresentadas no primeiro EP da artista catarinense, Fértil. Editado via Lab Fantasma, gravadora de Emicida, o disco Fértil foi lançado em 2022.  As cinco músicas que compõem o repertório do EP, foram gravadas com produção musical de Dessa Ferreira, direção musical de Marissol Mwaba e arranjos da própria Anis de Flor. O EP Fértil tem participações especiais de Alegre Corrêa, François Muleka, Marissol Mwaba e Sam Machado. “Com Fértil, eu aposto muito na força de expressão, na escolha de não mais calar e, sim, dar voz à mim mesma, à minha jornada e aos lugares que muitas vezes me são negados. Quando comecei a escrever, não fiz isso com a intenção de transformar em música, mas aos poucos fui entendendo que uma coisa não se separava da outra, principalmente quando você reconhece sua existência como política e se dá conta de que compartilhar impressões sobre as coisas pode ser acalanto e força para quem ouve e se identifica”, relata Anis de Flor. O lançamento do EP Fértil foi viabilizado através do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2021, edital cultural de Santa Catarina.
Músicas (autoria Anis de Flor) do EP Fértil: 01 – Quente // 02 – Solta // 03 – Forte // 04 – Fértil // 05 – Grande 
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TATIANA DAUSTER –  Surgida na cena musical no final dos anos 90, quando cantava com a banda Acabou La Tequila, Tatiana Dauster desde o início da carreira deu voz à turma que agitava o circuito carioca no período. Seu primeiro EP (1998) foi produzido por Pedro Luís. Em seu álbum de estreia, Tatiana Dauster (2004), com produção de Celso Fonseca, começava a desenvolver-se como compositora. No CD Medo e Força (2014), produzido por Alexandre Kohl, Tatiana assinou a autoria de quase todas as faixas do projeto. A multiartista Tatiana Dauster se desdobra em muitas em seu novo álbum de estúdio, “Origami”. Produzido por Emiliano Sette, o álbum reune poemas recriados em música, gravados com um espírito de performance livre ao vivo. O repertório do álbum é uma junção de composições com parceiros de longa data, como Jam da Silva, Wagner Pá e Magali, e inclui uma parceria com Jorge Mautner em “O Amor é Fatal”. “O Origami tem dobras, tem papel, tem poesia, tem brincadeira. Você cria diversas formas, é divertido e poético! Achei uma boa analogia para o que penso sobre esse disco, que se desdobra em diversos ritmos sem perder a unidade tímbrica”, conta Tatiana. 
E o disco passa pelo samba (como “Mar” de Beto Brown com poesia de Fernando Pessoa), por uma explosão de alegria carnavalesca (“Chuá”, uma marchinha em parceria com Magali) e uma MPB leve (como em “Azul”, em parceria com Guilherme Guimarães e Wagner Pá). Tudo para falar, com um olhar feminino, sobre o amor, a sensualidade, a boêmia, a política e o humor. Essa multiplicidade é a base de criação do álbum que tem como destaque a parceria com Mautner. 
Músicas: 01 – O Amor é Fatal – Tatiana Dauster e Jorge Mautner // 02 – Mar – Poema de Fernando Pessoa musicado por Beto Brown // 03 – Azul – Tatiana Dauster, Guilherme Guimarães e Wagner Pá // 04 – Origami – Tatiana Dauster, Emiliano Sette e Rodrigo Sebastian // 05 – Chuá – Tatiana Dauster e Magali 

FELIZ NATAL!!!

 

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O SUL EM CIMA 40 / 2024

O SUL EM CIMA 40_2024_Jéssica_Grupo Tá_Raul

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Jéssica Berdet, Grupo Tá e Raul Boeira

JÉSSICA BERDET –  Com músicas inéditas em voz e violão, Jéssica Berdet lança novo EP. Som da Casa – live session é um trabalho singelo e potente, que marca um retorno às origens e traduz bem quem é a Jéssica através de uma experiência musical autêntica e sem amarras, onde a voz e o violão extravasam suas múltiplas camadas. Gravado em sua cidade natal, a session é um convite para desfrutar da música em seu estado mais puro: desnuda, orgânica e direta. Composto por quatro faixas inéditas, o EP inclui a música ‘Pra quem tem o dom de ouvir’, que traz muitas reflexões a quem dedica um tempo para contemplação. Em seguida, ‘Um sim pra dar’, ‘Quarto crescente’ e ‘Duas rotas’ completam o repertório.  O EP Som da Casa foi lançado em novembro de 2024 e está disponível nas plataformas de streaming.  Jéssica Berdet é cantora, compositora, instrumentista e produtora musical independente que já colaborou com artistas como Tati Portella, Pedro Borghetti e Duda Raupp. Foi indicada ao prêmio Açorianos de Música na categoria revelação com seu primeiro trabalho fonográfico “(in)visível” (2018).   Músicas do EP Som da Casa (autoria Jéssica Berdet): 01 – Pra quem tem o dom de ouvir // 02 – Um sim pra dar // 03 – Quarto Crescente // 04 – Duas Rotas 

2) GRUPO TÁ – Criado, inicialmente, como forma de resistência à degradação das instituições democráticas no Brasil e ao retrocesso dos avanços e conquistas sociais ocorridos nas últimas décadas, o TÁ é um grupo formado por músicos e cantores experientes, que têm, em comum, o desejo de expressar visões semelhantes de mundo, bem como explorar as possibilidades de um novo ambiente de performance coral que emergia na época de sua criação: o espaço virtual.   Música: 01 – Falha Humana, música de Douglas Germano, que traz pra  roda questões relacionadas à tecnologia e ao mundo do trabalho na perspectiva da racionalidade neoliberal. O lucro desenfreado se impondo às custas da precarização das condições de trabalho, da flexibilização de direitos e do descarte humano. Lançado em novembro/2024.

3) RAUL BOEIRA – O porto-alegrense Raul Boeira começou a tocar em 1972 e mesmo trabalhando no serviço público federal, continuou compondo. “Não sou e nunca almejei ser profissional. A música sempre foi a dona das minhas horas vagas. Compor era, e continua sendo, o grande barato. Acontece que as composições alçam voo. As fitas cassete que gravava em casa, e que foram se reproduzindo e se popularizando, chegaram aos músicos ‘de verdade’, que começaram a gravar aquelas canções. De repente, virei compositor.”  Só em 2007 é que Raul Boeira decidiu gravar o “Volume Um”, CD com 12 faixas autorais, lançado em 2008. Oito anos depois, em 2016, saiu o segundo, “Cada qual com seu espanto”, que reunia 13 melodias antigas, e até então inéditas, que Márcia Barbosa e ele letraram em apenas dois meses.  Agora, Raul Boeira está lançando “Sambas e Canções”. O álbum conta com grandes músicos como Dudu Trentin, Marco Vasconcellos, André Vasconcellos, Jurim Moreira e André Siqueira. Além de contar com convidados como Luís Filipe de Lima, Celso Fonseca e Sérgio Chiavazzoli. Dudu Trentin é responsável pelos teclados, piano, orquestra, arranjos e direção Musical.  Todas as faixas do álbum “Sambas e Canções” são resultados de parcerias. Raul Boeira escreveu as letras e as entregou para seis parceiros, que compuseram as melodias. “Desde que voltei a viver em POA, em 2020, tenho escrito muitas letras, hábito que se intensificou na quarentena da pandemia. Vi que não teria condições de musicar tanto material e passei a enviar as letras para alguns compositores. Felizmente, as parcerias têm sido muito gratificantes”.

Músicas do álbum Sambas e Canções: 01 – Celebração – Maurício Castelo Branco, Raul Boeira e Márcia Barbosa // 02 – Fugidia – Orestes Dornelles e Raul Boeira // 03 – Garimpo – Roberto Haag e Raul Boeira // 04 – Floricultura – Mário Falcão e Raul Boeira – part Márcia Barbosa (diz o poema ‘Vaidade’ de Florbela Espanca (Livro de Mágoas 1919) // 05 – Cardiobeat – Zé Caradípia e Raul Boeira // 06 – Amanhã eu vou Tocar – Paulinho Saggiorato e Raul Boeira

Contatos:

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O SUL EM CIMA 39 / 2024

O SUL EM CIMA 39_2024_MARIA JOÃO & ANDRÉ_DUO GISBRANCO

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Maria João & André Mehmari e Duo Gisbranco
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MARIA JOÃO e ANDRÉ MEHMARI
Maria João, a grande dama do jazz português e o pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista André Mehmari  apresentam Algodão, um álbum que os dois músicos caracterizam como uma aventura. Editado pela Galileo Music Germany, o álbum teve seu lançamento mundial em setembro de 2024. 
Maria João e André Mehmari começaram a trabalhar juntos no Brasil, há cerca de sete anos. Ele chama a cantora da mesma forma como os amigos dela em Portugal: a João. “Começou com um projeto que ela fez para o selo Sesc, com a obra de Aldir Blanc, em que eu fui convidado a colaborar. Desde então, a gente acalenta esse projeto que se tornou o Algodão. Mas conheço a obra da João como um grande fã, e hoje eu tenho a alegria de tê-la como parceira”, afirma Mehmari. 
A carreira de Maria João tem sido pautada pela participação nos mais conceituados festivais de música do mundo. Um percurso iniciado na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e que, em poucos anos, extrapolou fronteiras, fazendo de Maria João uma das poucas cantoras portuguesas aclamadas globalmente.  Possuidora de um estilo único tornou-se num ponto de referência no difícil e competitivo campo da música improvisada. Uma capacidade vocal notável e uma intensidade interpretativa singular valeram-lhe, não só o reconhecimento internacional, como a figuração na galeria das melhores cantoras da atualidade. Na visão de Mehmari, o que Maria João consegue fazer com a voz torna o trabalho com ela especial. “Entendo a João como uma orquestra de vozes. Acredito que há aspecto camaleônico na voz dela, que é muito impressionante…”  “Ela tem uma pluralidade de vozes que a coloca num lugar único como cantora”, define. 
André Mehmari é considerado um dos maiores expoentes da música criativa brasileira contemporânea e sua vasta produção é absolutamente singular, indo do piano solo ao jazz e à ópera, ao choro, passando pela música orquestral e de câmara, até canções populares em mais de cinquenta e cinco álbuns lançados desde 1998, muitos deles produzidos em seu próprio Estúdio Monteverdi, localizado no coração da Mata Atlântica. Nascido na cidade de Niterói-RJ em 1977 e criado em Ribeirão Preto-SP, tornou-se conhecido pelo grande público ao vencer a primeira edição do Prémio Visa de MPB, já estabelecido em São Paulo capital. Duas vezes nomeado para o Grammy Latino,  André teve as suas composições e arranjos tocados por muitos grupos orquestrais e de câmara, no Brasil e no exterior.
MÚSICAS DO ÁLBUM “ALGODÃO”: 01 – Duplo Falso Par  – André Mehmari e Felipe Franco Munhoz // 02 – Festa dos Pássaros  – André Mehmari e Bernardo Maranhão // 03 – Lendas Brasileiras  – Guinga e Aldir Blanc // 04 – Alpendre  – Maria João e André Mehmari // 05 – O Sonho – André Mehmari e Aldir Blanc 
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O DUO GISBRANCO é formado por duas pianistas, compositoras e cantoras que trazem em sua trajetória uma afinidade musical rara. Com um repertório único para dois pianos, Bianca Gismonti e Cláudia Castelo Branco desenvolvem um trabalho inovador e singular, explorando ao máximo a sonoridade do instrumento.  As musicistas se conheceram quando foram colegas na graduação de piano na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem se apresentado em diversos espaços culturais e festivais, sendo sempre aclamado pelo público e pela crítica. Lançaram ao longo da carreira os CDs “Gisbranco” (2008), “Flor de Abril” (2011), o DVD “Duo Gisbranco 10 anos” (2016), em 2018, o CD “Pássaros” e em 2021, O CD Pássaros Ao Vivo – Homenagem a Chico César. 
Em 2018, o Duo lança o CD “Pássaros”, com participações especiais de Mônica Salmaso, Jaques Morelenbaum, Sérgio Santos, Maria João, André Mehmari e Eugênio Dale.  As letras são poemas do cantor e compositor Chico César, que foram feitos especialmente para as artistas. Cláudia e Bianca, que é filha do multi-instrumentista, cantor e arranjador Egberto Gismonti, conheceram o músico paraibano em 2009, quando ele fez participação no show do duo em São Paulo.  Chico César comparece na belíssima Vejouço e em Turuna. A conexão entre palavra, som e o universo da poesia se mostra presente em cada uma das composições, que ganharam arranjos sofisticados. Entre os instrumentistas estão os músicos Rodrigo “Pacato” (percussão), Fabio Nin (violão), André Mehmari (piano e sintetizador), Jaques Morelenbaum (violoncelo) e José Batista Jr. (clarineta e clarone). 
Músicas do álbum Flor de Abril: 01 – Flor de Abril – Cláudia Castelo Branco // 02 – Festa no Carmo – Bianca Gismonti
Músicas do álbum Pássaros: 03 – Pássaros – Bianca Gismonti e Chico César – part. Sérgio Santos // 04 – Solua – Bianca Gismonti e Chico César – part. Mônica Salmaso // 05 – Vejouço – Cláudia Castelo Branco e Chico César – part Chico César 
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O SUL EM CIMA 38 / 2024

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Nessa edição Especial de O Sul em Cima, vamos mostrar a trajetória e músicas marcantes da carreira de JANE DUBOC.
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Jane Duboc é paraense de Belém e canta desde criança. Com treze anos de idade, já fazia apresentações filantrópicas no colégio onde estudou, na televisão e em festivais.  Ainda em Belém, ela formou o conjunto Ilusão, que depois se chamou Quarteto do Tri, devido ao fato de todas as integrantes terem sido tricampeãs em esportes.   Jane atuou como esportista, ganhando muitas medalhas em competições estaduais de natação, voleibol, tênis e tênis de mesa. Por suas qualidades esportivas, a Assembléia Legislativa de Belém criou o prêmio “Jane Duboc Vaquer” para incentivar todos os esportistas paraenses. 
Aos dezessete anos, Jane ganhou uma bolsa de estudos e foi morar e estudar nos Estados Unidos, na cidade de Columbus, no estado da Georgia. Ficou por lá cerca de seis anos e casou-se com o músico Jay Anthony Vaquer. Com ele teve um filho, Jay Vaquer, que atualmente investe na carreira de cantor e já acumulou cinco indicações para o Grammy. Nos EUA, atuou como cantora, compositora e instrumentista, tocando em bares, boates, clubes e igrejas. Duboc também trabalhou com publicidade, sendo premiada por seus comerciais. Também lecionou História da Música em escolas de segundo grau. “Graças às minhas atividades desportivas, tive várias oportunidades, entre elas, essa bolsa para estudar nos EUA. Estudei piano, harmonia, teoria, orquestração, canto lírico, flauta e arte dramática. Foi um período muito bom, aprendi inúmeras técnicas para vivenciar a música por inteiro”, diz. 
Jane Duboc retornou ao Brasil na década de 70. Formou o “Grupo Fein”, que se apresentava cantando somente em inglês. Gravou o compacto “Pollution”, na época produzido por Raul Seixas. A letra da música composta por Jane foi vetada pela censura (considerada subversiva para a época) e ela gravou tudo em “scat”. Trabalhou com Raul Seixas e participou de seus discos. Foi integrante da ‘Banda Veneno’ do maestro Erlon Chaves. Também integrou o coral da Rede Globo gravando várias aberturas de programas e participou de um disco de Chico Anysio. Com o ex-marido americano Jay Anthony Vaquer, gravou um LP para a RCA: “Morning The Musicians” com a participação de Luiz Eça, Paulo Moura, Noveli e Bil French. 
A década de 1980 foi crucial para alavancar a carreira de Jane Duboc. Em 1980, lançou Languidez, seu primeiro LP solo, que contou com participações ilustres como Toninho Horta, Djavan e Sivuca.
Em 1988, Jane Duboc compôs e gravou o LP Minas em Mim, onde a maioria das composições pertencia a artistas de Minas Gerais. Em 1995 prestou nova homenagem a Minas Gerais por meio do CD Partituras, que serviu como um verdadeiro songbook de Flávio Venturini.
Outro grande momento na carreira de Jane Duboc foi ter gravado o CD “Paraíso” com o já falecido saxofonista Gerry Mulligan, um dos mais respeitados nomes do jazz mundial. Como diz Jane, um namoro musical que começou desde o tempo em que Jane excursionava com Toquinho pela Itália e que se transformou em um belíssimo disco lançado inclusive no Japão. 
Em 2007 e 2008 Jane Duboc lançou dois discos pela gravadora Biscoito Fino: “Uma Porção de Marias” e “Canção da Espera”. Os dois discos foram elogiados pela crítica por causa da qualidade de produção: “Canção da Espera” é um disco em homenagem ao músico e amigo Egberto Gismonti. 
No início de 2011, com a reabertura da sua gravadora JAM Music, Jane Duboc lançou o CD “Sweet Face Of Love – Jane Duboc sings Jay Vaquer” que reúne 11 músicas de seu filho Jay com letras em inglês. O disco que foi produzido pela própria Jane, contou com arranjos primorosos de Rob Mounsey, Nigel Shore, Toninho Horta e tem a participação vocal de Pedro Mariano, Isabella Taviani, Jay Vaquer, Jorge Vercillo e Milton Nascimento. Em 2024, Jane Duboc e o pianista, compositor, arranjador e maestro Gilson Peranzzetta lançaram o álbum “The Smiling Hour – Celebrando Ivan Lins”, uma homenagem ao amigo comum Ivan Lins. 
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Músicas: 01 – VIESTE –  Ivan Lins e Vitor Martins – do CD ‘The Smiling Hour – Celebrando Ivan Lins’ de Jane Duboc & Gilson Peranzzetta // 02 – TEMPO E DESTINO – Nilson Chaves e Vital Lima – participação Dominguinhos – do CD Da Minha Terra de Jane Duboc e Sebastião Tapajós // 03 – MANOEL, O AUDAZ – Toninho Horta  e Fernando Brant – do CD Languidez // 04 – BESAME – Flávio Venturini e Murilo Antunes – do CD Partituras // 05 – PARTITURAS – Flávio Venturini e Jane Duboc  – do CD Partituras // 06 – SOB A ESTRELA – Gerry Mulligan / Jane Duboc –   do CD Paraíso  de Gerry Mulligan with Jane Duboc // 07 – MEMÓRIA E FADO – Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro – do CD Canção da Espera – part Hamilton de Holanda // 08 – SOMEONE TO TAKE YOUR PLACE – Jay Vaquer – vers. Jeff Gardner e Jane Duboc – do CD Sweet Face of Love – participação: Milton Nascimento // 09 – TALKING TO THE WALLS –  Jay Vaquer – vers. Jeff Gardner – do CD Sweet Face of Love // 10 – THE ANGEL – Jane Duboc e Egberto Gismonti – do CD Duetos – part. Bianca Gismonti //  11 – ILUMINADOS – Ivan Lins e Vitor Martins – do CD ‘The Smiling Hour – Celebrando Ivan Lins’ de Jane Duboc & Gilson Peranzzetta
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