O SUL EM CIMA 37 / 2024

O SUL EM CIMA 37 2024_FATIMA E LUCINA


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de FÁTIMA REGINA e LUCINA 
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FÁTIMA REGINA – Dona de uma voz inconfundível e extremamente afinada. Ela faz parte de um reduzido grupo de intérpretes da Música Popular Brasileira, que canta com emoção e criatividade. Além de cantora e compositora, ela é violonista, pianista e graduada em educação pela Universidade de Campinas (UNICAMP). 
Fátima Regina da Cruz Martins nasceu a 29 de outubro de 1953, em Nitéroi / RJ. Fátima Regina começou sua carreira ainda adolescente, em Porto Alegre, onde deu início à carreira musical quando teve seu primeiro grupo vocal, o Quarteto em Fá, que participou de vários festivais estudantis e diversos programas de televisão no sul do país. Depois de uma passagem por Campinas para estudar, graduou-se em 1977, retornando nesse ano para o RJ. Ali, em 1978, profissionalizou sua atividade musical. De 1979 a 1985, atuou como vocalista de shows e gravações de Roberto Carlos. Já participou de inúmeros projetos e emprestou sua voz para engrandecer diversos trabalhos de outros artistas. Em 2016, Fátima Regina inicia um novo trabalho, ao lado do violonista Pedro Braga. Seguindo seu instinto de olhar com atenção as novas tendências, Fátima mergulha em um novo universo musical, que parte da gravação de um CD Autoral, “O Beijo, o Erro e o Toque” com músicas do jovem e talentoso cantor e compositor Pablo Martins. A discografia de Fátima Regina, reúne compactos de 1974 e 79; e os álbuns Velas ao Vento, de 1988; Ventos a Favor, de 1990; Mãos de Afeto, de 2005; Minha Praia é a Bossa, de 2008; O Beijo, o Erro e o Toque, de 2017; e participação em diversas coletâneas.
Músicas: 01 – Espantalho – Fátima Regina, Kleiton Ramil e Kledir Ramil – do CD Mãos de Afeto // 02 – É Suísso Aí – Luhli e Lucina – do CD Minha Praia é a Bossa // 03 – A Verdade das Nuvens // 04 – Disco Voador // 05 – O Beijo, o Erro e o Toque – Músicas (3 à 5) do álbum O Beijo, o Erro e o Toque de autoria de Pablo Martins 
 
LUCINA – “Nave em Movimento”, o novo disco de Lucina, traz 11 faixas compostas por ela e sua parceira Luhli. Heloísa Orosco Borges da Fonseca (1945-2018) – cantora, compositora e instrumentista carioca projetada nos anos 1970 com o nome artístico de Luli – faria 78 anos em 19/06/2023, data de lançamento do álbum Nave em Movimento – A música artesanal de Luli & Lucina. Nessa data, Luli – ou Luhli, como a artista passou a assinar a partir de 1996 – teve a obra e a musicalidade reavivadas pela parceira de vida e música, Lúcia Helena Carvalho e Silva, cantora, compositora e multi-instrumentista mato-grossense batizada artisticamente como Lucelena na década de 1960 e como Lucinha de 1972 a 1982, mas conhecida atualmente como Lucina. Lucina remexeu afetuosamente no vasto baú da dupla e, de um acervo de cerca de 800 composições, escolheu 11 músicas inéditas. Juntamente com outras duas músicas já registradas em disco, o cancioneiro inédito foi gravado por Lucina, entre dez estúdios de Rio de Janeiro e São Paulo, com músicos de várias escolas e gerações. Luhli faleceu em decorrência de uma pneumonia, em 2018. Cantora, compositora e multi-instrumentista, foi ela quem apresentou Ney Matogrosso aos músicos do Secos e Molhados. A carioca é coautora de ‘O Vira’ e ‘Fala’, sucessos da banda, em parceria com João Ricardo, integrante do grupo. A cuiabana Lucina conheceu a carioca Luhli no Rio de Janeiro, Quando a dupla se desfez, em 1997, seguiram carreiras solo, mas prosseguiram compondo. “Queria muito fazer essa homenagem a Luhli, que se foi em 2018. Foi um grande desafio esse álbum solo, mas o fiz sem qualquer pretensão. Acho que consegui ter a nossa assinatura num disco que é meu”, orgulha-se Lucina.
Músicas do álbum NAVE EM MOVIMENTO – a música artesanal de Luli e Lucina (de autoria de Luhli e Lucina) – 01- É tudo um // 02 – Tempo Tapuia // 03 – Nave em Movimento – part. Júlia Borges (vocal) // 04 – Barra Leblon – Luhli e Lucina – part especial Zélia Duncan // 05 – Misturada Cabana – Luhli, Lucina e Joãozinho Gomes // 06 – Na Noite de um amanhã – Luhli, Lucina e Mário Avellar – part especial: Poeta Arruda
 

O SUL EM CIMA 36 / 2024

O Sul em Cima 36_2024_Danny Calixto e Marcos Delfino ok

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Danny Calixto e Marcos Delfino. 
 
 
DANNY CALIXTO – Baby Meu Bem é o novo single de Danny Calixto.  É uma canção que conversa com “Coração Selvagem”, canção de Belchior, numa possível perspectiva de sua musa inspiradora, em uma narrativa solta sobre o amor e o estado de presença que ele traz. Belchior é uma referência como compositor que acessa como poucos em suas canções o estado de paixão em toda a sua grandeza, com propriedade e eloquência. A canção toca em algumas chaves poéticas, hora reafirmando, hora trazendo novas perspectivas e imagens. Foi produzida por Térence Veras, músico e arranjador de Porto Alegre que já desenvolve há mais de 20 anos diversas atividades musicais com a autora. 
Danny Calixto, cantora e compositora radicada em São Paulo desde 2019, tem na sua trajetória experiências como atriz e musicista em teatro e TV. Lançou dois discos: “Abracadabra” álbum de estreia indicada nas categorias revelação e intérprete pop rock e “Quintais do Mundo” que recebeu das 8 indicações 3 prêmios, dentre elas como “melhor intérprete MPB 2018” no Prêmio Açorianos (premiação mais importante do estado do RS). Em Porto Alegre produziu e atuou em um espetáculo cênico chamado “Brasinaria” de releituras de músicas dos anos 40 e 50 contando curiosidades da história da implementação da rádio e da televisão no Brasil. Participou de diversos discos de autores do sul do Brasil como intérprete. Compôs trilhas para espetáculos de teatro em Curitiba e São Paulo. Participou de importantes festivais como o Sonora Brasil e recentemente no Music in The Forest Hybrid Festival, transmitido da Irlanda. Seus álbuns e singles podem ser ouvidos em todas as plataformas de música e são parte da programação em diversas rádios no Brasil, Suíça, Holanda e Portugal, Nova Zelândia e EUA. Em 2020 em São Paulo, concluiu sua especialização em Canção Popular, desenvolve um projeto de pesquisa de ritmos e folclore brasileiro e é integrante como violonista e cantora da “Magnífica Orchestra de Músicas do Mundo”. 
Músicas: 01 – Baby meu Bem  – Danny Calixto // 02 – Tempo, tempo – Danny Calixto e Márcio Celli // 03 – Maçã – Danny Calixto // 04 – Mas Zé! – Danny Calixto //  05 – Territórios – Danny Calixto e Eliana Chiossi 
 
MARCOS DELFINO – DELFINO” é o nome do primeiro álbum solo do cantor, compositor e intérprete gaúcho Marcos Delfino. Marcos é conhecido pelos Tributos Cazuza (CAZUZA – O Poeta Vive) e o Secos e Molhados (Secos & Molhados – Especial 50 anos). Com o lançamento do álbum ele busca uma afirmação no cenário nacional com suas próprias produções.  O álbum Delfino, que saiu no dia 21 de outubro pelo selo carioca Ternário Music, tem seis canções inéditas e uma releitura de Romance, um dos maiores sucessos de Nei Lisboa.  A produção de 6 faixas ficaram por conta de Stanis Soares e o Single Agora (parceria de Gerson Conrad e Márcio Celli) é assinado por Paulo Inchauspe. A carreira de Marcos Delfino começou na adolescência. Aos 15 anos, fundou a banda Sigma 7, com a qual lançou dois discos “Começamos nos anos 2000 e sai nos anos 2019 porque não dava mais conta de ajustar a minha agenda com os compromissos da banda. Tivemos muitos êxitos, mas minha carreira solo estava me exigindo mais espaço”, lembra. No caminho solo, o cantor, compositor e intérprete ganhou vários palcos com dois projetos: os tributos ao lendário grupo Secos & Molhados e ao eterno poeta do rock Cazuza. E também espalhou sua voz cristalina por vários bares, pubs e espaços, levando um repertório recheado de clássicos do pop e rock, nacional e internacional, e também da nossa MPB.
MÚSICAS: 01 – Agora  – Gerson Conrad e Márcio Celli // 02 – Romance – Nei Lisboa // 03 – Flor da Seca  – samba inédito do ator, cantor e compositor Antonio Carlos Falcão – Arranjos de Guinter Vieira // 04 – Cigana  – Tiago Ramos – participação especial de Diego Dias (Vera Loca / The Beatles no Acordeon)  no acordeon // 05 – QUE CRIME É ESSE?  – Tiago Ramos, Rodrigo Viegas e Cassiano Andrade (compositor que teve canções  gravadas por Maria Rita e Alcione) // 06 – Coisas do Coração  – Paulinho Mendonça e Sueli Costa – participação especial de Arthur de Faria no Piano. Essa canção é uma parceria inédita de Paulinho Mendonça (letrista de Sangue Latino/O Doce e o Amargo/Assim Assado do repertório dos Secos e Molhados) com Sueli Costa uma das maiores compositoras femininas da MPB que compôs canções que fizeram parte do cancioneiro de Elis, Gal e Bethânia // 07 – Livro Aberto – Marcos Delfino 
 
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O SUL EM CIMA 35 / 2024

O SUL EM CIMA 35_2024_VITOR RAMIL

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar um Especial sobre VITOR RAMIL, que está lançando o álbum Mantra Concreto. 
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VITOR RAMIL –  O cantor, compositor e escritor Vitor Ramil,  está lançando seu 13ª álbum  “Mantra Concreto”. 
Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas de Angélica Freitas, Vitor Ramil lançou em outubro de 2024, o álbum Mantra concreto. Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Vitor  Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Com a colaboração dos músicos de base e co-produtores Alexandre Fonseca e Edu Martins, Vitor Ramil encarou o desafio de expressar a personalidade da obra de Paulo Leminski  trabalhando de forma minuciosa. “Eu estava em Pelotas, Alexandre no Rio de Janeiro, Edu em Porto Alegre. Os músicos convidados, André Gomes (sitar, guitarra), Carlos Moscardini (violão), Santiago Vazquez (kalimba) e Toninho Horta (guitarra) estavam, respectivamente, em São Paulo, Argentina, Uruguai e Belo Horizonte. Vagner Cunha (violino), José Milton Vieira (trombone) e Pablo Schinke (violoncelo) estavam em Porto Alegre. Nunca tocamos juntos, mas o resultado foi como se tivéssemos nos reunido na casa de Leminski, no Pilarzinho, em Curitiba”, pontua Vitor Ramil.
A ideia do disco Mantra Concreto de Vitor Ramil, surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”
“A contaminação fora brutal. Não demorou para que o contagiante repertório tomasse meus pensamentos. Eu nunca criara um grupo de canções tão coeso em tão pouco tempo. Anos antes já tinha musicado O velho León e Natália em Coyoacán e Uma carta uma brasa através. Agora contava então com quinze canções em parceria com Paulo Leminski. Como não pensar em um álbum?” conta Vitor Ramil.
Apontado como um poeta pop, Leminski se notabilizou por poemas curtos com uma linguagem coloquial, apresentando influências do haicai, do tropicalismo e do concretismo, sendo associado também à poesia marginal. Para Vitor, o autor curitibano transitava por mundos que o interessam. O nome do álbum Mantra Concreto, vem de um poema cujo título foi dado por Vitor Ramil, já que muitas obras de Leminski não possuem título. Capa e material gráfico do álbum, que terá tiragem em CD, levam a assinatura do premiado designer Felipe Taborda, que criou uma paródia do clássico cartaz de Rodchenko e Maiakóvski.  Para a capa, desde o começo, Vitor desejou algo que remetesse ao construtivismo e ao cubo futurismo russos e também à cultura pop. 
 
Músicas do álbum Mantra Concreto (Vitor Ramil / poesia de Paulo Leminski): 01 – De Repente // 02 – Teu Vulto // 03 – Administério // 04 – Amar Você // 05 – Profissão de Febre // 06 – Palavra Minha // 07 – Um Bom Poema // 08 – Anfíbios // 09 – Será Quase // 10 – O Velho León e Natália em Coyoacán // 11 –  Sujeito Indireto // 12 – Um Carta Uma Brasa Através //  13 – Minifesto // 14 – Caricatura // 15 – Mantra Concreto 
 
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O SUL EM CIMA 34 / 2024

O SUL EM CIMA 34_2024_Carlos_Necka

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Carlos Patrício e Necka Ayala
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CARLOS PATRÍCIO – atua no meio musical porto-alegrense desde 1980 quando obteve destaque no VII Festival Universitário MUSIPUC com a composição Vertente.
Em 1986 lançou o LP Independente Vertente com 10 composições próprias, obtendo grande aceitação do público e reconhecimento da crítica musical local, e em 1987 venceu o I Festival MPB SUL URBANO de Porto Alegre com a canção Piazada. Nesse período participou da criação e foi membro da primeira diretoria da COOMPOR, Cooperativa de Músicos de Porto Alegre.
Em 1988 mudou-se para São Paulo, onde participou de inúmeros festivais na capital e interior e apresentou-se em Casas de Cultura Municipais e Centros Culturais do Estado, Sindicatos e Projetos como o Quartas Musicais Itaú Metrô. 
Em 1996 lançou o CD Subvertendo, participou dos CDs Chacarera Blues (2005) e Novo (2017) de Alexandre Vieira e como compositor participa do CD Quem Tem Boca É Pra Cantar de Zé da Terreira, CD homônimo de Mário Falcão e do CD Valentia, Tempo, Voz de Pablo Lanzoni. Em 2024, Carlos lança o álbum Revertério – Carlos Patrício & Camaradas. 
O album REVERTÉRIO é o resultado da série de encontros com parceiros da música e da poesia que Carlos Patrício vem promovendo e apresentando desde 2016 em Porto Alegre, em espaços como Clube de Cultura, Café Fon Fon, Meme Estação Cultural, Comitê Latino-Americano e Espaço Viandantes em Viamão. 
O álbum conta com as participações especiais de Alexandre Vieira, Mário Falcão, Johann Alex de Souza, Quinca Vasconcellos, Michelle Cavalcanti, Sebastián Jantos, Pablo Lanzoni, Marcelo Delacroix e Marcos Saraçol e a atuação dos músicos Zé Ramos na guitarra, Filipe Narcizo no baixo, Miguel Tejera no baixo acústico, Lucas Kinoshita na percussão e Felippe Pipeta no trompete. 
Músicas do álbum Revertério: 01 – Revertério – Carlos Patrício //  02 – Kids e Teens – Carlos Patrício e Mário Falcão – participação de Mário Falcão (produção musical, voz, guitarra e programação eletrônica) // 03 – Rota de Navegação  – Carlos Patrício e Pablo Lanzoni – part Pablo Lanzoni (produção musical, teclado e beats) // 04 – Niña  – Poema de Lota Moncada musicado por Carlos Patrício – part. Violão e Voz: Michelle Cavalcanti // 05 – Piazada – Carlos Patrício – part. Marcelo Delacroix (produção musical, voz e violão) // 06 – Primas Veras  – Carlos Patrício e Alexandre Vieira – voz: Carlos Patrício e Alexandre Vieira – Gravada em Porto Alegre em 2018 e Canoas em 2023
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NECKA AYALA – A cantora e compositora gaúcha radicada na cidade de São Paulo Necka Ayala, completou 60 anos de existência ao final de agosto. Na data, Necka lançou ‘Paradeiro’ em todas as plataformas digitais. O EP autoral é o primeiro de um trabalho que registra os 60 anos da artista e será lançado em três partes. 
Todas as canções foram gravadas em estúdio, ao vivo, com voz e violão de Necka Ayala e todas as composições são da gaúcha, exceto Meia-Taça, parceria com Anaadi, cantora e compositora radicada em Paris que participa da gravação. A faixa também é a única que tem o acompanhamento de Max Garcia (violão), Tuti Rodrigues (percussão), Felipe Câmara (guitarra) e Rômulo Gomes (baixo). 
O álbum novo de Necka Ayala traz cinco composições inéditas e a regravação de ‘Todos os Dias’, que a gaúcha lançou em Cavalo-Marinho, seu primeiro disco, em 2001. 
Necka Ayaka compõe desde os 6 anos, já trabalhou com Zé Caradípia, Alexandre Lemos, Mário Falcão, Sávio Andrade, Gisele de Santi, Gabriel Von Brixen e Ricco Nunes entre outros, e já teve canções gravadas por nomes como Zizi Possi. 
Músicas de ‘Paradeiro’  (de Necka Ayala): 01 – 7 Mil Dias Infindos  // 02 –  Depois do Amor  // 03 – Todos os Dias  // 04 – Quarto Minguante   // 05 – Arqui-teto   // 06 – Meia-Taça  – de Necka Ayala e Anaadi  –    voz: Necka Ayala e Anaadi 
 
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