O SUL EM CIMA 35 / 2024

O SUL EM CIMA 35_2024_VITOR RAMIL


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar um Especial sobre VITOR RAMIL, que está lançando o álbum Mantra Concreto. 
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VITOR RAMIL –  O cantor, compositor e escritor Vitor Ramil,  está lançando seu 13ª álbum  “Mantra Concreto”. 
Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas de Angélica Freitas, Vitor Ramil lançou em outubro de 2024, o álbum Mantra concreto. Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Vitor  Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Com a colaboração dos músicos de base e co-produtores Alexandre Fonseca e Edu Martins, Vitor Ramil encarou o desafio de expressar a personalidade da obra de Paulo Leminski  trabalhando de forma minuciosa. “Eu estava em Pelotas, Alexandre no Rio de Janeiro, Edu em Porto Alegre. Os músicos convidados, André Gomes (sitar, guitarra), Carlos Moscardini (violão), Santiago Vazquez (kalimba) e Toninho Horta (guitarra) estavam, respectivamente, em São Paulo, Argentina, Uruguai e Belo Horizonte. Vagner Cunha (violino), José Milton Vieira (trombone) e Pablo Schinke (violoncelo) estavam em Porto Alegre. Nunca tocamos juntos, mas o resultado foi como se tivéssemos nos reunido na casa de Leminski, no Pilarzinho, em Curitiba”, pontua Vitor Ramil.
A ideia do disco Mantra Concreto de Vitor Ramil, surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”
“A contaminação fora brutal. Não demorou para que o contagiante repertório tomasse meus pensamentos. Eu nunca criara um grupo de canções tão coeso em tão pouco tempo. Anos antes já tinha musicado O velho León e Natália em Coyoacán e Uma carta uma brasa através. Agora contava então com quinze canções em parceria com Paulo Leminski. Como não pensar em um álbum?” conta Vitor Ramil.
Apontado como um poeta pop, Leminski se notabilizou por poemas curtos com uma linguagem coloquial, apresentando influências do haicai, do tropicalismo e do concretismo, sendo associado também à poesia marginal. Para Vitor, o autor curitibano transitava por mundos que o interessam. O nome do álbum Mantra Concreto, vem de um poema cujo título foi dado por Vitor Ramil, já que muitas obras de Leminski não possuem título. Capa e material gráfico do álbum, que terá tiragem em CD, levam a assinatura do premiado designer Felipe Taborda, que criou uma paródia do clássico cartaz de Rodchenko e Maiakóvski.  Para a capa, desde o começo, Vitor desejou algo que remetesse ao construtivismo e ao cubo futurismo russos e também à cultura pop. 
 
Músicas do álbum Mantra Concreto (Vitor Ramil / poesia de Paulo Leminski): 01 – De Repente // 02 – Teu Vulto // 03 – Administério // 04 – Amar Você // 05 – Profissão de Febre // 06 – Palavra Minha // 07 – Um Bom Poema // 08 – Anfíbios // 09 – Será Quase // 10 – O Velho León e Natália em Coyoacán // 11 –  Sujeito Indireto // 12 – Um Carta Uma Brasa Através //  13 – Minifesto // 14 – Caricatura // 15 – Mantra Concreto 
 
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O SUL EM CIMA 34 / 2024

O SUL EM CIMA 34_2024_Carlos_Necka

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Carlos Patrício e Necka Ayala
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CARLOS PATRÍCIO – atua no meio musical porto-alegrense desde 1980 quando obteve destaque no VII Festival Universitário MUSIPUC com a composição Vertente.
Em 1986 lançou o LP Independente Vertente com 10 composições próprias, obtendo grande aceitação do público e reconhecimento da crítica musical local, e em 1987 venceu o I Festival MPB SUL URBANO de Porto Alegre com a canção Piazada. Nesse período participou da criação e foi membro da primeira diretoria da COOMPOR, Cooperativa de Músicos de Porto Alegre.
Em 1988 mudou-se para São Paulo, onde participou de inúmeros festivais na capital e interior e apresentou-se em Casas de Cultura Municipais e Centros Culturais do Estado, Sindicatos e Projetos como o Quartas Musicais Itaú Metrô. 
Em 1996 lançou o CD Subvertendo, participou dos CDs Chacarera Blues (2005) e Novo (2017) de Alexandre Vieira e como compositor participa do CD Quem Tem Boca É Pra Cantar de Zé da Terreira, CD homônimo de Mário Falcão e do CD Valentia, Tempo, Voz de Pablo Lanzoni. Em 2024, Carlos lança o álbum Revertério – Carlos Patrício & Camaradas. 
O album REVERTÉRIO é o resultado da série de encontros com parceiros da música e da poesia que Carlos Patrício vem promovendo e apresentando desde 2016 em Porto Alegre, em espaços como Clube de Cultura, Café Fon Fon, Meme Estação Cultural, Comitê Latino-Americano e Espaço Viandantes em Viamão. 
O álbum conta com as participações especiais de Alexandre Vieira, Mário Falcão, Johann Alex de Souza, Quinca Vasconcellos, Michelle Cavalcanti, Sebastián Jantos, Pablo Lanzoni, Marcelo Delacroix e Marcos Saraçol e a atuação dos músicos Zé Ramos na guitarra, Filipe Narcizo no baixo, Miguel Tejera no baixo acústico, Lucas Kinoshita na percussão e Felippe Pipeta no trompete. 
Músicas do álbum Revertério: 01 – Revertério – Carlos Patrício //  02 – Kids e Teens – Carlos Patrício e Mário Falcão – participação de Mário Falcão (produção musical, voz, guitarra e programação eletrônica) // 03 – Rota de Navegação  – Carlos Patrício e Pablo Lanzoni – part Pablo Lanzoni (produção musical, teclado e beats) // 04 – Niña  – Poema de Lota Moncada musicado por Carlos Patrício – part. Violão e Voz: Michelle Cavalcanti // 05 – Piazada – Carlos Patrício – part. Marcelo Delacroix (produção musical, voz e violão) // 06 – Primas Veras  – Carlos Patrício e Alexandre Vieira – voz: Carlos Patrício e Alexandre Vieira – Gravada em Porto Alegre em 2018 e Canoas em 2023
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NECKA AYALA – A cantora e compositora gaúcha radicada na cidade de São Paulo Necka Ayala, completou 60 anos de existência ao final de agosto. Na data, Necka lançou ‘Paradeiro’ em todas as plataformas digitais. O EP autoral é o primeiro de um trabalho que registra os 60 anos da artista e será lançado em três partes. 
Todas as canções foram gravadas em estúdio, ao vivo, com voz e violão de Necka Ayala e todas as composições são da gaúcha, exceto Meia-Taça, parceria com Anaadi, cantora e compositora radicada em Paris que participa da gravação. A faixa também é a única que tem o acompanhamento de Max Garcia (violão), Tuti Rodrigues (percussão), Felipe Câmara (guitarra) e Rômulo Gomes (baixo). 
O álbum novo de Necka Ayala traz cinco composições inéditas e a regravação de ‘Todos os Dias’, que a gaúcha lançou em Cavalo-Marinho, seu primeiro disco, em 2001. 
Necka Ayaka compõe desde os 6 anos, já trabalhou com Zé Caradípia, Alexandre Lemos, Mário Falcão, Sávio Andrade, Gisele de Santi, Gabriel Von Brixen e Ricco Nunes entre outros, e já teve canções gravadas por nomes como Zizi Possi. 
Músicas de ‘Paradeiro’  (de Necka Ayala): 01 – 7 Mil Dias Infindos  // 02 –  Depois do Amor  // 03 – Todos os Dias  // 04 – Quarto Minguante   // 05 – Arqui-teto   // 06 – Meia-Taça  – de Necka Ayala e Anaadi  –    voz: Necka Ayala e Anaadi 
 
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