O SUL EM CIMA 24 / 2024

O SUL EM CIMA 24_2024_CLÁUDIA_GUILHERME


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de CLÁUDIA CASTELO BRANCO e GUILHERME SILVEIRA 

CLÁUDIA CASTELO BRANCO – A obra do compositor e sanfoneiro Sivuca é o foco de Claudia Castelo Branco  e que já está em todas as plataformas de streaming. Mergulhada nas canções do mestre, a cantora, pianista, compositora e arranjadora lança o álbum “Viva Sivuca”, em que homenageia aquele que ela define como “ponte entre o fole, as teclas e o coração”. Nessa empreitada, a artista contou com o auxílio luxuoso de dois excelentes músicos: Marcos Suzano na percussão e Fred Ferreira no baixo e na guitarra. O álbum traz sucessos de Sivuca, como “Feira de mangaio” (Sivuca e Glorinha Gadelha) – numa versão de caráter mais leve e misterioso, que vai se revelando aos poucos, numa conversa entre a voz, o baixo, as percussões e o piano – e “João e Maria” (Sivuca e Chico Buarque). Na faixa, Claudia teve como convidado especial o cantor Pedro Miranda em um  diálogo surrealista entre o piano e a guitarra, conta Claudia, que aproveitou para homenagear também Chico Buarque por seus 80 anos de vida.

Sobre Claudia Castelo Branco – Pianista, compositora e cantora carioca, Claudia Castelo Branco completou 20 anos de carreira. Integra o Duo Gisbranco ao lado de Bianca Gismonti, com quem lançou cinco álbuns e conquistou o Prêmio Profissionais da Música de Arranjadoras (2021). Tocou em diversos países da Europa, como França, Holanda, Espanha, Portugal e Itália, além de Canadá, Chile e Argentina. Apresentou-se nos mais importantes palcos do Brasil e do mundo como Sala Cecilia Meireles (RJ), Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Sala São Paulo, Rio Montreaux Jazz Festival,Duc des Lombards (Paris), Concertgebouw (Amsterdam), Teatro São Luiz (Lisboa). Lançou, em 2021, seu primeiro disco solo, “Cantada Carioca”, e, em 2024, o álbum “Viva Sivuca”. Faz parte do grupo de compositores Selva Lírica, com Ilessi, Demarca e Thiago Thiago de Mello. Recebeu o Prêmio Profissionais da Música em 2023, na categoria Autora – música e letra. Já dividiu o palco com Chico César, MPB4, Mônica Salmaso, Jaques Morelenbaum, Mariana Aydar, entre outros artistas. É bacharel em Piano pela UFRJ, estudou composição em Ithaca College (Nova Iorque) e é mestre em Composição pela UNIRIO.  Músicas do pgm: 01 – Adeus Maria Fulô  –  Sivuca / Humberto Teixeira //  02 – Feira de Mangaio  – Sivuca / Glorinha Gadelha // 03 – Amor Verdadeiro  – Sivuca / Luiz Bandeira  // 04 – João e Maria – Sivuca / Chico Buarque // 05 – Cheirinho de Mulher – Sivuca / Glorinha Gadelha // 06 – Cabelo de Milho – Sivuca / Paulinho Tapajós 

GUILHERME SILVEIRA – Guilherme Silveira, é violonista, bandolinista, compositor e arranjador brasileiro, radicado em Paris desde 2019. Com uma trajetória profissional de mais de 20 anos, carrega diversas experiências em diversas formações musicais. Atuou também, como compositor, arranjador e instrumentista, em gravações para diversas peças de teatro e publicidade. No ano de 2023 lançou seu EP intitulado ” Un Autre Sens”,  este se trata de um trabalho que reúne e expressa diversas referências musicais que se desdobram ao longo do tempo. As diferentes fases e períodos das composições convergem para um sentido único onde se agrupam na diversidade estética da música brasileira. Desde seu lançamento, o EP “Un Autre Sens” já tocou em emissoras de rádio da Espanha, Japão, Peru, Brasil e Argentina. Atualmente trabalha na divulgação de seu segundo álbum intitulado “Guilherme Silveira”, onde podemos encontrar referências à música brasileira, atravessando o regionalismo de norte a sul do país, misturando sotaques tradicionais e a sofisticação da música improvisada. Da mesma forma, e em composições mais recentes, ainda podemos encontrar referências imagéticas ao quotidiano parisiense. O álbum Guilherme Silveira contou com a participação de grandes músicos, verdadeiras referências na música brasileira enriquecendo muito as composições e a interpretação. As gravações aconteceram no Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Paris. Participaram os músicos: Itamar Assiere (piano/teclado Fender Rhodes), Márcio Bahia (bateria), Ney Conceição (contrabaixo, baixo elétrico/baixo fretless), Jonathan Augusto (clarinete), Luci Bispo (percussão), Amina Mezaache (flauta), Pedrinho Figueiredo (flauta)  –  Músicas do álbum Guilherme Silveira (todas de autoria de Guilherme): 01 – Sei não! // 02 – 7 Rue Biot // 03 – Frio Y Mate // 04 – São Filomeno // 05 – Les Airs de Paris // 06 – Rouler Dans La Farine 

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O SUL EM CIMA 23 / 2024

O SUL EM CIMA 23_2024_Dora Avante e Júlia Branco

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos da Banda Dora Avante e Júlia Branco. 
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BANDA  DORA AVANTE – No dia 12 de julho de 2024, a banda Dora Avante lançou nas plataformas digitais seu primeiro álbum, intitulado “O Velejar da Vida”. O título do álbum faz alusão a uma das faixas do trabalho, uma canção que representa a sonoridade do álbum inteiro. Constituído por 10 canções inéditas, o álbum mescla elementos do rock com música popular brasileira e algumas influências da música popular urbana do RS. Formado em maio de 2020, o grupo reúne quatro músicos ecléticos e versáteis que se encontraram ao longo do curso de música da Universidade de Caxias do Sul. Dora Avante é uma banda gaúcha formada por Alexandre Fritzen (vocais, piano e teclado), Augusto Dosso (baixo, violão e guitarra), Bruno Borges (guitarra e violão) e Giovane Albarello (bateria e percussão). O repertório do grupo é totalmente autoral, com composições de Alexandre Fritzen. Trazendo sonoridade da canção urbana gaúcha, Dora Avante mistura influências de MPB, pop rock e rock progressivo, englobando aspectos da música popular brasileira mescladas ao pop contemporâneo. As letras das músicas são repletas de metáforas, abordando aspectos do cotidiano, refletindo sobre o amor e a existência. 
Sobre os integrantes da banda:
Alexandre Fritzen – Primeiro doutor em órgão pelo Programa de Pós-graduação em Música da UFRGS. Iniciou seus estudos musicais com 5 anos, tendo lançado mais de 15 álbuns e DVDs com diferentes artistas. Compositor de trilhas sonoras, instrumentista, poeta, pesquisador musical e professor na Universidade de Caxias do Sul, no ano de 2023 venceu o Prêmio Profissionais da Música, em categoria nacional, além de ter recebido o Troféu Obirici, em 2022, Competência RS, em 2023 e Profissional Nota 10 em 2024 por seus trabalhos como músico e professor universitário no estado do RS. 
Augusto Dosso – Baixista, violonista e professor de música, tocou em bandas cover e projetos autorais da serra gaúcha. Graduado em Licenciatura em Música pela UCS, também participou de diversos recitais e da montagem de dois musicais.
Bruno Borges – Instrumentista, compositor, pesquisador e professor licenciado em Música pela Universidade Caxias do Sul.  É pós-graduado em Arranjo Musical e em Produção Fonográfica. Tendo uma atuação híbrida no cenário musical, sua trajetória engloba a participação em diferentes projetos, com diversos shows e apresentações. Atualmente cursa Mestrado em Educação Musical na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Giovane Albarello – Baterista, percussionista e professor de música. É licenciado em música pela Universidade de Caxias do Sul e pós graduado em Percussão Brasileira pela Faculdade Santa Marcelina. Trabalha como baterista e percussionista na Orquestra Municipal de Garibaldi e no coro Juvenil do Moinho/UCS. 
Músicas de autoria de Alexandre Fritzen  – com Dora Avante: 01 – Bem-Te-Vi // 02 – Coração que Chora  // 03 – Relato em Cartão Postal // 04 – Te Dizer  //  05 – O Velejar da Vida  // 06 – Nascerá 
 
JÚLIA BRANCO – Cantora, compositora e atriz, Júlia Branco é nome promissor do pop contemporâneo. Sua estreia foi com a banda “Todos os Caetanos do Mundo”, com a qual lançou elogiado disco. Mas sua estreia solo se deu em 2018, com “Soltar os cavalos”, álbum premiado como melhor disco do ano pelo BDMG, e destacado entre os melhores de 2018 pela Folha de S.Paulo, Estadão, além de blogs independentes. Com direção e produção musical de Chico Neves, e arranjos e harmonias de Luiza Brina, o álbum contou com participações de Letrux, Uyara Torrente e Paulinho Santos (UAKTI). O disco também foi editado como vídeo-álbum dirigido por cinco cineastas mulheres. Em agosto de 2023, Júlia lançou “Baby blue”, o seu segundo e aguardado álbum. O trabalho conta com a produção de Ana Frango Elétrico e apresenta composições solo de Júlia, bem como parcerias com Siso, Bruno Cosentino e Guilherme Lirio. Além disso, inclui uma música inédita de Arnaldo Antunes e uma regravação de Caetano Veloso, lançada originalmente nos anos 60. Abordando a temática da maternidade, o disco explora o conceito do tempo sob diferentes perspectivas, adotando uma abordagem sonora que transita entre o nostálgico e o futurismo. 
Músicas do álbum “Soltar os cavalos”: 01 – Estrela – Júlia Branco, Lucia Castello Branco e Chico Neves // 02 – Eu Sou Mulher – Júlia Branco, Luiz Rocha e Adriano Goyatá – feat Uyara Torrente // 03 –  30 Anos – Júlia Branco e Letícia Novaes (Letrux)  – feat Letrux  –  Músicas do álbum ‘Baby Blue’: 04 – Infinito  – Arnaldo Antunes e Márcia Leite Xavier // 05 – Baby Blue – Júlia Branco e Bruno Cosentino // 06 – Fim e Começo – Júlia Branco e Siso
 
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O SUL EM CIMA 22 / 2024

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Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de VALDIR CECHINEL FILHO e ROGER CORRÊA 
 
VALDIR CECHINEL FILHO  –  Natural de Urussanga, no Sul de Santa Catarina. Mestre e doutor em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi eleito em 2018, reitor da Universidade e presidente da Fundação Universidade do Vale do Itajaí (Univali). É também coordenador internacional da Rede Iberoamericana de Estudo e Aproveitamento Sustentável da Biodiversidade Regional de Interesse Farmacêutico (Ribiofar) e da Rede Iberoamericana de Investigação em Câncer (Ribecancer).  Atua como editor associado e assessor científico para inúmeros periódicos especializados. Participa, ainda, ativamente na formação de recursos humanos com mais de 50 dissertações de mestrado e teses de doutorado orientadas. Sua intensa atuação na ciência e tecnologia permitiu que recebesse da Fapesc, em 2012, o Prêmio Caspar Stemmer de Inovação, na categoria Protagonista de Inovação. Além  dessas e muitas outras atividades, Valdir Cechinel Filho também é compositor e tem parcerias com Kleiton Ramil,  Luiz Vicentini, Max Gasperazzo e muitos outros.  Recentemente, Cechinel lançou novo álbum intitulado O Tempo Não Espera de Valdir Cechinel Filho & Amigos e contou com brilhantes participações destacando Chico Lobo, Isabela Fogaça, Kleiton Ramil, Zé Geraldo entre outros.O álbum já está disponível em todas as plataformas de música. 
Músicas: 1 – O Tempo Não Espera  –  João Ormond / Valdir Cechnel Filho / Clemente Manoel  – feat Clemente Manoel  //  2 – Canção pra te esperar  –   Valdir Cechinel Filho / Clemente Manoel / João Ormond – Intérprete: Isabela Fogaça   //      3 – Lobo Bom  – Valdir Cechinel Filho / Max Gasperazzo – Feat Bilora, Coral Univali, Kleiton Ramil // 4 – Uma Canção para Lennon   – Jani Cargnin e Valdir Cechinel Filho – feat Zé Geraldo //  5 – Um Mate e um Banquinho  – Chico Lobo e Valdir Cechinel Filho – interpretação: Chico Lobo // 6 – Veio de Aroeira  – Lino Violeiro e Valdir Cechinel Filho – interpretação: Lino Violeiro e Chico Lobo
 
ROGER CORRÊA – O segundo álbum do compositor e acordeonista gaúcho Roger Corrêa teve seu lançamento nas plataformas digitais em 19/07/24. Latino Ibérico desenvolve sotaques próprios em estilos como milonga, chamamé, chacarera, candombetango, salsa e choro, a partir da experimentação com a estética universal do jazz. O trabalho autoral será levado à Europa a partir do dia 30 de julho, em nove shows divididos entre Itália, Espanha e Alemanha.
Reconhecido por sua habilidade virtuosa e expressiva em diversos estilos musicais, Roger Corrêa aprofunda nesse álbum “a valorização da composição, dos fundamentos do improviso e a inovação na pesquisa de novos estilos e fusões de gêneros”. Ao lado do acordeonista, estão os músicos Tiê Pereira (baixo), Daniel Grajew (piano) e Rodrigo Porciuncula (bateria).  Com Sul em Aquarela (2022), seu primeiro álbum, Roger Corrêa foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música como melhor compositor.
Inspirado pelas raízes da cultura brasileira e latino-americana, resultado da união de povos originários, escravizados e ibéricos, Roger Corrêa criou oito canções que, na sua definição, “têm em sua motivação estabelecer uma conexão profunda entre os diversos elementos culturais, experimentando novas possibilidades musicais”. Latino Ibérico também destaca o protagonismo de um instrumento incomum em formações desse tipo (piano, baixo, bateria). A gaita-ponto (acordeão diatônico de botões ao invés de teclas) sempre esteve mais associada às tradições e ao ambiente agrário, enquanto o acordeão de teclas foi mais facilmente incorporado ao cenário urbano e ao ensino formal nos conservatórios.  Roger Corrêa é natural de Guaíba (RS) e radicado em Florianópolis.  Iniciou seus estudos de acordeão aos 6 anos de idade e aos 13 participou do projeto Fábrica de Gaiteiros, liderado por Renato Borghetti. Seu trabalho autoral já foi apresentado em vários países, incluindo Espanha, Marrocos, Itália, Áustria e Alemanha. Participou ainda do lançamento do projeto Brasil na Gaita Ponto, em formação de trio, além de colaborar com renomados músicos instrumentais, como Yamandu Costa, Renato Borghetti, Javier Colina e Alegre Corrêa, entre outros.   Músicas de Roger Corrêa, do álbum Latino Ibérico: 1 – A Don Colina  // 2 – Candombiteando  // 3 – Guaíba // 4 – Latino Ibérica // 5 – Guate 
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O SUL EM CIMA 21 / 2024

O SUL EM CIMA 21_2024_Boca Livre e Cheiro de Vida

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos das bandas Boca Livre e Cheiro de Vida
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BOCA LIVRE – “Rasgamundo”, o novo trabalho do Boca Livre, foi lançado em maio de 2024. O 16º álbum do grupo carioca formado por David Tygel, Lourenço Baeta, Maurício Maestro e Zé Renato é um dos mais autorais do quarteto. Com dez canções, o disco traz parcerias com Nando Reis, Guilherme Arantes, Zeca Baleiro, Márcio Borges e Erasmo Carlos, além de releituras de músicas do Los Hermanos e de Tim Bernardes e da participação especial da cantora cabo-verdiana Nancy Vieira na gravação da música Rasgamundo, cuja melodia de Zé Renato foi letrada por Lourenço Baeta com inspiração no rasga, dança afro-portuguesa do século XIX.  “O novo álbum do Boca Livre partiu da ideia do nosso reencontro, após ganharmos o Grammy de Melhor Álbum Pop Latino por ‘Pasieros‘, parceria com Rubén Blades”, diz Maestro. O Boca Livre venceu tbm o prêmio de “Melhor Grupo”, na categoria MPB, da 31ª edição do Prêmio da Música Brasileira – PMB 2024.
A parceria de Zé Renato e Nando Reis gerou Rio Grande (2023), uma das mais belas músicas dos 46 anos do Boca Livre. Lançada em outubro como single, um mês após o anúncio oficial da volta do quarteto à cena, Rio Grande foi o motor que acionou em David Tygel, Lourenço Baeta, Mauricio Maestro e Zé Renato, a vontade de entrar em estúdio para gravar álbum de músicas inéditas, o que efetivamente aconteceu no início deste ano de 2024. O álbum foi gravado no estúdio Visom, no Rio, entre janeiro e fevereiro de 2024. Zé Renato tocou os violões; Maurício Maestro, os baixos elétricos; Lourenço Baeta fez as flautas e o ukulele; David Tygel, a viola caipira. Completando a banda de base, Marcelo Costa tocou as baterias e percussões em todas as faixas e João Carlos Coutinho fez os pianos acústicos e elétricos. Os arranjos vocais têm sempre a assinatura de Maurício Maestro, que escreve todas as vozes do Boca Livre desde a estreia do grupo. “Fui elaborando os arranjos e observando os detalhes de cada música, cada qual uma história única e ao mesmo tempo formando um conjunto coeso e definitivo”, define Maestro. 
Músicas: 01 – Rasgamundo  – Zé Renato e Lourenço Baeta – part esp. Nancy Vieira  // 02 – O Canto em Nós  – Zé Renato e Zeca Baleiro // 03 – Rio Grande  – Zé Renato e Nando Reis  // 04 –  Povo do Sol  – David Tygel e Márcio Borges // 05 – Dois Oceanos  – Lourenço Baeta // 06 – Prayer  – Maurício Maestro
 
CHEIRO DE VIDA – O Cheiro de Vida era uma banda composta por três grandes nomes da música instrumental do sul do Brasil: Alexandre Fonseca (bateria), André Gomes (baixo e sitar) e Carlos Martau (guitarra). Juntos formaram em 1978, em Porto Alegre, o lendário Cheiro de Vida, grupo instrumental de Jazz e Rock progressivo. Na década de 80 foram para o Rio de Janeiro e rapidamente chamaram a atenção de nomes famosos do cenário musical do Brasil e desenvolveram trabalhos com artistas como Diana Pequeno, Pepeu Gomes, Marina Lima, Djavan, Nico Assumpção, entre outros. Na bagagem destes excelentes músicos, há muita história para contar: tours no exterior, participações especiais em estúdio e shows com vários artistas renomados, a fábrica de instrumentos de Martau… Como grupo, o Cheiro de Vida gravou dois álbuns históricos. O primeiro, em 1984, contou com participações de Paulo Supekóvia, Pedro Tagliani, Renato Alscher e Augusto Licks. O segundo álbum ao vivo (1988) contou com Dudu Trentin que participou do grupo por um período. 
Atualmente separados, André, Martau e Alex continuam sendo músicos altamente requisitados em estúdios e em shows por todo o país. Gravada entre 1983 e 1984, a estréia do grupo gaúcho Cheiro de Vida tornou-se referência em todo o País para a música instrumental. O álbum registra o virtuosismo e o talento do quarteto distribuído entre o funk, o jazz e o rock progressivo, homenagens a Stanley Clarke, Hyeronymus Bosch e referências a “Nosferatu”. Recheado de grandes momentos do guitarrista Carlos Martau e do baixista André Gomes, “Cheiro de Vida” é um grande disco, mesmo ouvido décadas após seu lançamento. Músicas do álbum Cheiro de Vida (1984): 01 – Fechado para Balanço  – Cheiro de Vida // 08 – Asas Longas  – Cheiro de Vida // 09 – Entre Estrelas  – Cheiro de Vida // 10 – Crepúsculo – Carlos Martau, Paulo Supekóvia e Pedro Tagliani //  11 – Hieronymus Bosch   – Cheiro de Vida – Part de Augusto Licks // 12 – Nosferatu  – André Gomes e Paulo Supekóvia 
 
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O SUL EM CIMA 20 / 2024

O SUL EM CIMA 20_2024

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Alice Passos & Breno Ruiz, Cristiano Varisco e Paula Souto. 
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1) ALICE PASSOS e BRENO RUIZ – A cantora carioca Alice Passos tem se destacado como importante intérprete da música popular brasileira. Com dois álbuns solos: “Voz e Violões” (Fina Flor) e “Ary” (Biscoito Fino), disponíveis nas plataformas digitais, ela lança agora um disco de piano e voz com Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro.
“Milagres”, disco em que Alice é acompanhada ao piano por Breno Ruiz, conta também com a pianista Érika Ribeiro, os percussionistas Magno Julio e Marcus Thadeu e o violonista Rogério Caetano. Edu Lobo divide com ela a última faixa “Acalanto pra quem tem filha”. O álbum Milagres foi gravado em junho de 2023 no estúdio da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), sob direção musical de Alice Passos e Breno Ruiz. 
A ideia de criar “Milagres” partiu da cantora, grande admiradora do trabalho do pianista. Inicialmente, a dupla iria lançar apenas um EP. “Na prática, foi a Alice quem teve a ideia de fazer o álbum e me chamou para dividir. Como é uma cantora especialíssima e muito segura, que imprime à interpretação seu caráter singular, com respeito máximo à obra que canta, pensei: que sorte a minha!”, contou Breno Ruiz,  que acredita que o novo trabalho contribui por dar continuidade e renovar o legado deixado por artistas que formaram a identidade musical e literária do Brasil, como exemplo Dorival Caymmi e Tom Jobim, na música, a Manuel Bandeira, na poesia, e Guimarães Rosa, na prosa. Para o pianista, estes e outros artistas conseguiram “traduzir” a verdadeira alma dos brasileiros e foram capazes de tornar o país um lugar que se reinventa de várias formas a todo momento. 
Ambos professores, ele de piano em São Paulo, ela de canto no Rio, Breno Ruiz e Alice Passos tem em comum também sólidas e criteriosas trajetórias artísticas. Ainda muito jovens, já são muito admirados.  Ele participou de vários shows e discos coletivos, e já lançou dois discos solo, “Cantilenas brasileiras” (também de sua parceria com Paulo César Pinheiro) e, este ano, “Pequenas Impressões sobre o caos”, de sua nova parceria com o letrista Roberto Didio, que aponta para outra dimensão de sua inspiração, mais urbana. Já Alice, pesquisadora nata, lançou em 2016 “Voz e Violões”, uma magnífica pesquisa sobre a obra de compositores contemporâneos que fazem suas músicas ao violão, e, em 2020, “Ary”, desta vez um mergulho no passado (mas de forma contemporânea, acompanhada pelos violonistas André Siqueira e Maurício Massunaga), na obra de Ary Barroso.  Músicas de Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro –  na voz de Alice Passos:  01 – Milagres // 02 – Cantiga de Menina // 03 – Marajoara // 04 – Viola de Mágoa – part Rogério Caetano // 05 – Contradança // 06 – Acalanto pra quem tem filha – part Edu Lobo 
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2) CRISTIANO VARISCO – Aline (2013) é a primeira incursão solo do compositor e músico Cristiano Varisco. É uma das novidades mais bem-vindas da cena musical brasileira contemporânea. Desvendando suas peças musicais, o álbum retrata uma ruptura recente na caminhada de Varisco, isto é: a divisão de seu cotidiano entre as coisas fúteis da metrópole e a vida inspiradora no campo. As sonoridades que você encontrará em Aline refletem as idas e vindas do guitarrista, cuja vida diária é dividida entre os caminhos bucólicos do interior e as ruas e avenidas da capital. Em seus 50 min de música instrumental, o álbum viaja entre estilos, às vezes incomuns, às vezes tradicionais: folk, psicodélico, clássico, rock, blues, entre outras sonoridades. Na verdade, o álbum pertence a uma trilogia. O segundo volume: Trilhas Sonoras Para Filmes Imaginários (2014), seguido por Lúcia McCartney (2015) um tributo à literatura. 
Cristiano Varisco, além de guitarrista, é graduado em jornalismo e licenciado em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele é, também, professor de música nas escolas públicas, radialista e produtor musical. Por um longo tempo foi guitarrista do legendário outsider, músico e compositor Júlio Reny. Além disso, trabalhou ao lado do maestro Tiago Flores (Orquestra de Câmara da ULBRA) como solista nos concertos DANA em 2009. 
Músicas do álbum Aline (de Cristiano Varisco): 01 –  Solitude 118 // 02 – Tempo // 03 – Pedal da Cidade // 04 – O Lago dos Afazeres // 05 – Espiral Lunar // 06 – The Ultrajeto 
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3) PAULA SOUTO – Começou a estudar canto na Fundação das Artes de São Caetano do Sul ao mesmo tempo em que fazia aulas particulares de música popular com a cantora Ná Ozzetti, com quem começou a conhecer repertório de música brasileira. Em 1998 foi estudar canto e música na Los Angeles College of Music. Um ano intensivo de aulas com muito repertório de Jazz, R&B e Pop e também muita música brasileira. 
Paula Souto comenta sobre suas novas canções: Sua Canção e Ciclos de Mim:
A “Sua Canção” é uma canção minha, letra e música, com arranjo de Deni Domenico (que tocou todos os instrumentos e fez backing vocals também), foi lançada em 2023. Uma canção que fala sobre como vem a inspiração de compor. Tenho um carinho enorme por ela!
A “Ciclos de Mim” é uma canção minha com letra de minha amiga escritora e poetisa Valéria Pandjiarjian, foi lançada em março deste ano. Uma canção bem feminina, inspirada num momento de vida de uma amiga nossa, a cantora Railídia Carvalho, que é uma fortaleza de mulher! Arranjo de Deni Domenino, com Deni no violão e cavaco, Elisa Goritzki nas flautas, Gê Cortes no baixo e Lucas Brogiolo nas percussões. Uma canção inspiradora e amorosa. 
Músicas (Singles): 01 – Sua Canção – Paula Souto // 02 – Ciclos de Mim – Paula Souto e Valéria Pandjiarjian
 
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