O SUL EM CIMA 17 / 2023

O SUL EM CIMA 17 2023


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de CARLOS SANDRONI e ANTONIO VILLEROY
 
CARLOS SANDRONI – Carioca radicado em Recife, Carlos Sandroni se tornou conhecido no meio musical por sua atuação no campo da pesquisa e do ensino, sendo hoje um dos principais expoentes da etnomusicologia no país.  Contudo, o seu trabalho como instrumentista e compositor, não menos importante, ainda é pouco conhecido, apesar de suas composições terem sido gravadas por grandes intérpretes da música brasileira, como Milton Nascimento, Adriana Calcanhotto, Olívia Byington, Kleiton Ramil, Mário Adnet, Clara Sandroni, entre outros. 
Sem Regresso, seu primeiro disco solo, lançado em 2014, marca a retomada de suas atividades como compositor, violonista e intérprete. O autor trilha caminhos inexplorados, apresentando composições ousadas, marcadas por sequências harmônicas e ritmos inusitados, somados a uma poética singular, marcada pelo humor.
O álbum Sem Regresso, que tem incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura, foi gravado no estúdio Carranca, com produção de Cesar G. Berton. No total são 14 faixas. Um apanhado de diferentes épocas da vida de Sandroni. 
Letras que falam de situações comuns são vestidas por músicas bem resolvidas, de arranjos certeiros. O disco transita por influências da Vanguarda Paulista – com reminiscências de Itamar Assumpção e Grupo Rumo – da musicalidade do Clube da Esquina, chegando até o frevo de bloco pernambucano. “Sem Regresso” conta, além do Coral Edgard Moraes, com participações de Clara Sandroni, Josildo Sá, do Coro Infantil do Conservatório Pernambucano de Música e do grupo Txaimus. 
A música de Carlos Sandroni reflete hoje a maturidade de quem vem dedicando parte do seu tempo não só à criação, mas também à reflexão sobre o fazer musical. Sem Regresso reúne toda a criatividade, leveza e talento de uma vida dedicada à música.  Músicas: 01 – Falta um Pé – Carlos Sandroni e Luciana Sandroni // 02 – Pão Doce // 03 – Festa de Formatura // 04 – Salvador Daqui – part Coro Infantil do Conservatório Pernambucano de Música // 05 – Outros Quinhentos // 06 – Marcha Sem Regresso – part Coral Edgard Moraes 
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ANTONIO VILLEROY – O cantor, compositor e produtor ANTONIO VILLEROY nascido em São Gabriel (RS) é um dos maiores hitmakers da atualidade, com mais de 300 canções gravadas por ele próprio e cerca de 130 artistas de diversas nacionalidades, como Ana Carolina, Belchior, Ednardo, Gal Costa, Ivan Lins, Maria Bethânia, Maria Gadú, Mart’nália, Preta Gil, Seu Jorge, Zizi Possi, os argentinos Abel Pintos e Dolores Solá, os americanos John Legend, Jesse Harris e Don Grusin e o italiano Mario Biondi, entre muitos outros. 
Antonio Villeroy lançou em maio de 2023, o álbum BANQUETE, previsto inicialmente para ter sido lançado em novembro de 2021, ano em que o artista gaúcho festejou 60 anos de vida e 40 de carreira na música. 
Na concepção de Villeroy, Banquete é disco inspirado pela série homônima de ensaios escritos por volta do ano de 380 a.C. pelo filósofo grego Platão (428 a.C. / 348 a.C.) e que fecha a trilogia formada pelos álbuns Gravidade do Amor (2021) e Luz Acesa (2021). Com 62 músicos presentes na produção e residentes em diversas cidades do mundo, ‘Banquete’ explora diferentes sonoridades como jazz, reggaeton, balada, chorinho e MPB em idiomas diversos. Banquete é o 14º disco de Villeroy e, em boa parte das 13 canções que compõem a obra, o artista canta em duo com nomes como os brasileiros Francis Hime, Gelson Oliveira e Colombo Cruz, a portuguesa Joana Amendoeira, as italianas Mafalda Minnozzi e Chiara Civello, a francesa Marie Minet, o espanhol Pedro Guerra e a venezuelana Georgina. Uma das parcerias do álbum que se destaca é na música Mañana, gravada com Bebeto Alves, morto em novembro do ano passado, aos 68 anos.
Vivendo em Portugal desde outubro de 2022, Villeroy optou por mudar-se para a Europa atrás de oportunidades para mostrar seu estilo musical, que ele define como ‘adulto contemporâneo’. De lá, ele partirá em uma turnê mundial para divulgar o novo disco. Já estão confirmados no roteiro, Brasil, França, Alemanha, Áustria, Espanha, Itália, República Tcheca, Países Baixos, Argentina e Uruguai. No Brasil, o primeiro show será em 7 de julho, no Teatro do Bourbon Country em Porto Alegre.  
Músicas: 01 – As Coisas do Mundo – Antonio Villeroy – feat Joana Amendoeira // 02 – Choro Chorado – Francis Hime e Antonio Villeroy – feat Francis Hime //  03 – Consultório Sentimental – Antonio Villeroy – feat Colombo Cruz // 04 – Serena Serenata – Antonio Villeroy, Jeff Franzel e Mafalda Minnozzi – feat Mafalda Minnozzi // 05 – Mañana – Antonio Villeroy, Ana Carolina, Bebeto Alves e Aleh – feat Bebeto Alves //06 – Mais uma Vez – Antonio Villeroy, Jerônimo Jardim e Gelson Oliveira – feat Gelson Oliveira 
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O SUL EM CIMA 16 / 2023

O SUL EM CIMA 16 2023

 

Nesse programa, vamos fazer uma homenagem a cantora, compositora, multi-instrumentista, apresentadora, atriz, escritora e ativista RITA LEE. 
 

Rita Lee Jones de Carvalho nasceu em São Paulo em 31 de dezembro de 1947. Rita era a filha mais nova de uma família de classe média  paulistana. Filha do dentista  Charles Fenley Jones, paulista descendente de imigrantes norte-americanos  e de Romilda Padula, filha de imigrantes italianos. Romilda era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs (Mary Lee Jones e Virgínia Lee Jones).  Rita Lee nasceu e cresceu no bairro da Vila Mariana, onde viveu até o nascimento de seu primeiro filho (Rita Lee e Roberto de Carvalho tiveram três filhos. Beto Lee,  nascido em 1977, seguido por João em 1979, e Antônio em 1981). Em entrevistas, revelou que esse bairro lhe era especial, já que lá tem uma grande parte de todas as melhores lembranças de sua vida.  A artista foi educada no colégio franco-brasileiro Liceu Pasteur, era poliglota e chegou a ingressar no curso de Comunicação Social na Universidade de São Paulo em 1968. Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e fez apresentações amadoras em festas de escolas. O cantor e produtor Tony Campello descobriu as cantoras e as chamou para participar de gravações como backing vocals. Em 1964 ela entrou em um grupo de rock chamado Six Sided Rockers que, depois de algumas mudanças de formações e de nomes, deu origem aos Mutantes em 1966. O grupo foi formado inicialmente por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. Ela fez parte dos Mutantes no período mais relevante e criativo da banda, de 1966 a 1972. A carreira pós-Mutantes tomou forma com o grupo Tutti Frutti (1973-1978), no qual ela gravou cinco álbuns, com destaque para “Fruto proibido”, de 1975.

Em 1976, Rita Lee conheceu o músico carioca Roberto de Carvalho  e iniciou uma parceria musical e amorosa de sucesso, que seguiu até o final de sua vida. A partir de 1979, Rita e Roberto começaram a fazer discos e shows juntos e inauguram uma fase superpop, de enorme empatia popular,  se firmando de vez na carreira solo. Rita era uma roqueira popular antes e depois de o gênero se tornar um fenômeno comercial no Brasil em meados dos anos 80. Entre os álbuns de destaque estiveram “Saúde” (1981) e “Rita e Roberto” (1985), com o qual os dois subiram ao palco do primeiro Rock in Rio.  Por volta de 1991, ela começou um período de quatro anos separada de Roberto de Carvalho. O retorno foi em 1995, na turnê do álbum “A marca da Zorra”, quando ela também abriu os shows dos Rolling Stones no Brasil. No ano seguinte, eles se casaram no civil após 20 anos juntos.  Em 2001, Rita Lee ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa com “3001”. Ela ainda teria mais cinco indicações ao prêmio, e receberia em 2022 o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra. Seu último álbum de canções inéditas em estúdio saiu em abril de 2012. “Reza” era, então, seu primeiro trabalho de inéditas em nove anos. A faixa-título foi a música de trabalho, definida por ela como “reza de proteção de invejas, raivas e pragas”. Ao todo foram 40 álbuns, sendo 6 dos Mutantes, 34 na carreira solo. 

De 1986 a 1992 escreveu quatro livros infantis, tendo como protagonista o rato cientista Dr. Alex. Em 2013 publicou o livro Storynhas, ilustrado por Laerte. Em 2017 lançou um livro de contos chamado Dropz e em 2019 a obra infantil Amiga Ursa: uma história triste, mas com final feliz. A cantora também lançou a sua primeira autobiografia, em 2016, chamada Rita Lee: uma autobiografia,  o livro FavoRita em 2018 e em 2023 sua segunda obra autobiográfica, intitulada Rita Lee: outra autobiografia.

Rita foi considerada uma das musicistas mais influentes do Brasil.  Participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina, tornaram-se onipresentes nas paradas de sucesso. A irreverência, sua característica mais marcante, a fez rejeitar o título de Rainha do Rock brasileiro. Em entrevista à revista Rolling Stone Brasil, Rita confessou que considerava o apelido cafona. Disse preferir ser conhecida como Padroeira da Liberdade. Rita Lee construiu uma carreira que começou com o rock, mas que ao longo dos anos flertou com diversos gêneros, como a psicodelia,  durante a era do tropicalismo, o pop rock, new wave, o pop, bossa nova e eletrônica,  criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais. A cantora anunciou sua aposentadoria dos palcos em 2012 e passou os últimos anos reclusa em um sítio na Grande São Paulo com o marido, Roberto. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em maio de 2021 e infelizmente faleceu aos 75 anos, em 8 de maio de 2023. 

Músicas: 01 – Rita Lee – Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista – álbum ‘Mutantes’ 1969 // 02 – Panis Et Circenses – Gilberto Gil e Caetano Veloso – álbum ‘Os Mutantes’ 1968 // 03 – Mamãe Natureza – Rita Lee – álbum Atrás do Porto tem uma Cidade – Rita Lee & Tutti Frutti 1974 // 04 – Coisas da Vida – Rita Lee // 05 – Nem Luxo nem Lixo – Rita Lee e Roberto de Carvalho // 06 – Balada do Louco – Rita Lee e Arnaldo Baptista // 07 – Ando Meio Desligado – Rita Lee / Sérgio Dias e Arnaldo Baptista – faixa do álbum ‘Em Bossa ‘N Roll’ // 08 – Saúde – Rita Lee e Roberto de Carvalho – álbum Saúde 1981 // 09 – Minha Vida (In my life) de Lennon e McCartney – do álbum Aqui, Ali, Em qualquer lugar 2001 // 10 – Reza – Rita Lee e Roberto de Carvalho – Álbum Reza 2012 // 11- Jardins da Babilônia – Rita Lee e Lee Marcucci  // 12 – Ovelha Negra – Rita Lee  (músicas 4,5,6,11 e 12 do álbum Acústico MTV 1998)

 

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O SUL EM CIMA 15 / 2023

O SUL EM CIMA 15 2023

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar o 2º Especial sobre o Grupo (Coletivo) de Artistas ‘Uma Terra Só’, mostrando o trabalho dos artistas Celso Viáfora, Josias Sobrinho, Marcelo Delacroix, Patrícia Bastos, Saulo Fagundes e Vaninho Vieira. 
 
1 – CELSO VIÁFORA é cantor, compositor, arranjador e violonista paulistano. Ingressou no cenário artístico em 1979, participando de festivais de TV e apresentando-se em teatros do Rio e S.Paulo. Em 1985, foi contemplado com o prêmio de Melhor Arranjo no Festival Internacional de Viña del Mar, no Chile, com a música ‘Grão da terra’ e orquestração de Amilson Godoy.
Em março de 2021, lançou seu 11º disco, intitulado ‘A vida é’, álbum já considerado como o mais pessoal dos seus trabalhos, o mais maduro e, talvez, o mais completo enquanto retrato de sua obra. Em maio do mesmo ano, estreou sua quarta peça teatral: ‘A força que balança o galho’. Com Tadeu Di Pyetro e Clovis Gonçalves. Direção de Rosi Campos. Em 2023 publicou seu terceiro romance, ‘Balada do tempo inacabado’, lançado pela editora Scortecci. 
Respeitado pelos maiores músicos brasileiros, admirado por artistas consagrados, Viáfora definitivamente conquistou o seu espaço dentro da cena cultural contemporânea graças à qualidade, peculiaridade e força de sua obra. É um desses poucos artistas de quem, depois de ouvir algumas de suas dezenas de músicas, ler algum de seus romances ou assistir alguma de suas obras teatrais, pode-se dizer, com a boca cheia, tratar-se de alguém que construiu uma obra densa, múltipla e comovente. Popular e, sobretudo, brasileira.   Músicas (de Celso Viáfora) : 01 – A vida é // 02 – Um dia desses 
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2 –  JOSIAS SOBRINHO – Compositor, violonista e cantor, começou profissionalmente na década de 1970. Em 1978, teve quatro de suas primeiras composições, incluídas no LP Bandeira de aço, do maranhense Papete. Tem entre seus intérpretes, Diana Pequeno, Alcione, Xuxa, Leci Brandão, Pena Branca e Xavantinho, Ceumar, Rolando Boldrin, Paula Santoro, etc e entre seus parceiros estão: Kléber Albuquerque, Tácito Borralho, Marco Duailibe, Ronald Pinheiro, Chico Maranhão, Necka Ayala, Zeca Baleiro, entre muitos outros. 
Participou de vários festivais pelo Brasil e em 1999, tocou na Alemanha, nas cidades de Munique e Freising. Como presidente da Fundação Municipal de Cultura de São Luís, foi um dos coordenadores do Festival Internacional de Música de São Luís, em sua primeira edição, realizada em setembro de 2002.  Foi superintendente de Ação e Difusão Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, nos anos 2008 e 2009. Atualmente é Diretor do Teatro da Cidade de São Luís e realiza vários shows em São Luís e em outras cidades.   Músicas (de Josias Sobrinho) : 01 – Dente de Ouro // 02 – Catirina 
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3 – MARCELO DELACROIX – Músico, compositor, arranjador, produtor e educador musical nascido em Curitiba e porto-alegrense desde os 5 anos de idade.  Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou Bacharelado e licenciatura em Música pela UFRGS. Tem 5 discos gravados, pelos quais ganhou alguns Prêmios Açorianos de Música: Quebra Cabeça, Marcelo Delacroix, Depois do Raio, Canciones Cruzadas e Tresavento.  Atua como educador Musical, ministrando cursos e oficinas de musicalização através do canto, para crianças e adultos. Tresavento é o terceiro disco individual de Marcelo e leva o título de uma das canções, que foi inspirada no conto Tresaventura, do escritor João Guimarães Rosa. ‘Tresavento’ foi nomeado para o Grammy Latino  2020 na categoria Melhor álbum de Cantor e compositor.
Músicas (do álbum Tresavento de 2020) : 01 – Milonga Moura – Jerônimo Jardim e Marcelo Delacroix // 02 – Tresavento – Marcelo Delacroix e Leandro Maia 
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4 – PATRÍCIA BASTOS – Nascida em Macapá, Patrícia Bastos começou a cantar profissionalmente aos 18 anos. Desde o início da carreira, sua música é marcada pela união de ritmos afrodescententes, como batuque e o som do marabaixo, uma das principais manifestações culturais e folclóricas do norte do Brasil. Com o álbum Zulusa, Patrícia foi premiada em maio de 2014, no 25º Prêmio da Música Brasileira, como melhor disco regional e cantora regional. Além disso, ela foi indicada ao 18º Grammy Latino, em 2017, na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras com Batom Bacaba, uma produção realizada em parceria com Dante Ozzetti e Du Moreira. 
Músicas: 01 – Até Mais – Zé Miguel – part especial: Landau //obs.: do álbum Pólvora e Fogo de 2002. Essa gravação que estamos mostrando é desse álbum que foi remasterizado e lançado nas plataformas digitais em abril de 2023 // 02 – O Batom que não viu – Paulo Bastos – do álbum Batom Bacaba de 2016
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5 – SAULO FAGUNDES – é cantor e compositor natural de Serra Dourada / Bahia e morador na cidade de Goiânia/Goiás.  Seu primeiro disco Saulo Fagundes Voz e Violão, veio no início do ano 2000, de lá para cá gravou mais 4 álbuns Saulo Fagundes Presente dos Anjos/ Por Você CD e DVD / Saulo Fagundes Canções e à Flor da Pele. Saulo Fagundes tem várias participações em festivais nacionais por todas as regiões do Brasil, além de participações em programas de rádios, televisão e mídias sociais. Nos dias atuais, Saulo tem seu trabalho publicado em todas as plataformas digitais e tem o privilégio de participar do cenário nacional da música popular brasileira. 
Músicas: 01 – Saudade do Zeca – Saulo Fagundes e Olympio de Azevedo // 02 – Oyá dos meus dias – Saulo Fagundes 
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6 – VANINHO VIEIRA  – Vaninho Vieira pavimenta uma história musical de dedicação e sucesso. Em 2005, lançou o CD autoral ‘Variações’. Mais recentemente lançou o CD ‘Tons sobre Tons’, em BH no Sesc Palladium, no Museu Clube da Esquina e no teatro do Centro Cultural Usiminas em Ipatinga, tendo feito também o lançamento do disco no Chile. Seu novo projeto vai além das melodias e Vaninho se aventura pelo mundo literário com seu primeiro livro de memórias chamado ‘A vida em versos e canções’ com prefácio escrito pelo poeta e parceiro musical Murilo Antunes. Lançou recentemente seu mais novo livro de poesias ‘Um olhar profundo’ e o romance ‘Um Futuro Adeus’. Em 2021 lançou seu terceiro álbum de inéditas ‘Tempo de brotar a flor”  que incluem parcerias com Paulinho Pedra Azul e Lima Jr. Lançou também os álbuns Outras Esquinas e o novo álbum instrumental Pouso de Água Limpa.  Músicas (de autoria de Vaninho Vieira e Jairo Fará – estão no álbum ‘Outras Esquinas’ de 2022) : 01 – Divergências de Amor // 02 – Maria Fumaça 
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O SUL EM CIMA 14 / 2023

O SUL EM CIMA 14 2023

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de PEDRO BORGHETTI e do PROJETO CALEIDOSCÓPIO (Analu Paredes e Arthur Nogueira)
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PEDRO BORGHETTI – No dia 5 de maio, o cantor, compositor e multi-instrumentista Pedro Borghetti lançou seu segundo álbum solo nas plataformas de streaming de música. Intitulado Pendenga, foi gravado em dezembro de 2021 no Estúdio Pedra Redonda, em Porto Alegre, acompanhado pelo trio CeronFlachNeves formado por Guilherme Ceron (contrabaixo e produção musical), Lorenzo Flach (guitarra, efeitos e piano) e Bruno Neves (bateria e beats). 
Quase quatro anos após o disco de estréia – Linhas de Tempo, Pendenga carrega conhecimentos e desejos acumulados num período misto de evolução e clausura. Em contraponto ao primeiro trabalho, no qual abordou a família e sonoridades leves apresentando o artista de forma íntima, a densidade agora aumenta e as interpretações ganham forças para gritar o momento crítico, dramático e existencial que passamos com a pandemia da Covid-19. 
“Essa Pendenga, pendência, problema, desarmonia, foi concebida coletivamente. Desde as composições, sinto que os encontros com as parceiras e parceiros das canções, virtuais ou presenciais, realmente foram encontros com partes incrivelmente potentes de nós, que estavam escondidas precisando desse carinho naquele momento”, conta Pedro.  Com arranjos de Guilherme Ceron (que também é o produtor musical do disco), Lorenzo Flach e Bruno Neves, concebidos em uma imersão na fazenda família Borghetti, em Barra do Ribeiro, Pendenga tem participação especial de Paola Kirst, Gabi Lamas e Jorginho do Trompete. 
Pedro Borghetti é natural de Porto Alegre e com o seu primeiro álbum solo, Linhas de Tempo, lançado em 2019, levou o Prêmio Açorianos de Música de Melhor Compositor MPB. Em 2020, lançou um álbum com o quarteto OBSP e em 2021 produziu quatro videoclipes de músicas autorais inéditas através do projeto Tempo de Sina. 
O compositor começou a se envolver com a arte desde cedo nos camarins dos pais, brincando com os figurinos, os cases e instrumentos. Inicialmente aderiu aos instrumentos de percussão, como bombo leguero, cajon e sapateado. Com oito anos de atuação no grupo de dança de sua mãe, Cadica Cia de Dança, participou de festivais internacionais de folclore em países como Chile, China, Portugal e Rússia. Há alguns anos acompanha seu pai nos espetáculos, tocando bombo leguero no Renato Borghetti Trio. Desde 2018 integra o coletivo de artistas, selo e estúdio Pedra Redonda, na Zona Sul de Porto Alegre. 
“A espontaneidade dos nossos artistas, quando é sinônimo de ousadia, é sempre uma esperança de que nós, como espécie, possamos estar evoluindo…” “Os trabalhos de Pedro, que tem em sua família o melhor e mais reconhecido padrão de música brasileira feita em Porto Alegre, não se atém em repetir padrões de excelência, mas vai além e muito além, na busca de sua própria sina. Sua voz desnuda mostra seu coração ávido por trilhar caminhos naturalmente só seus. A música brasileira sempre terá novos valores que irão indicar os caminhos da poesia cotidiana. A arte se fará sempre presente, forte e necessária, como na arte de Pedro Borghetti (Trechos – texto de Hique Gomez).
Músicas: 01 – Pendenga de Chicó – Carlos Medeiros e Pedro Borghetti – feat Jorginho do Trompete // 02 – Peso Oco – Lorenzo Flach e Pedro Borghetti // 03 – Passarinho Passarão – Fernanda Copatti e Pedro Borghetti // 04 – Sombra – Pedro Borghetti – feat Gabi Lamas // 05 – Linhas de Nazca – Guilherme Becker e Pedro Borghetti // 06 – Hortênsia – Carlos Medeiros e Pedro Borghetti // 07 – Nóia – Paola Kirst e Pedro Borghetti – feat Paola Kirst // 08 – Descrever – Vinícius Kusma e Pedro Borghetti 
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O PROJETO CALEIDOSCÓPIO formado pelo duo/casal carioca Analu Paredes e Arthur Nogueira lança seu terceiro álbum “Luz e Sombra” de forma totalmente independente, e na contramão das alternativas óbvias do mercado, reúne casting de músicos de renome da cena brasileira e participações especiais como: Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Kleiton & Kledir, Jay Vaquer, Jaques Morelenbaum, Jane Duboc, Marcus Viana, Ricardo Feghali e Alberto Rosenblit.
O álbum foi masterizado por Sidney Sohn Jr e todo gravado e mixado pelas mãos do grande músico Ricardo Feghali (integrante da banda Roupa Nova) que abraçou o projeto. A sonoridade do álbum está impecável tanto para o deleite dos ouvidos mais exigentes como para os apreciadores da boa música.
O Projeto Caleidoscópio existe desde 1999 e teve reconhecimento por vários artistas de renome internacional. O primeiro álbum “O Sete” foi prefaciado por Annie Haslam, cantora inglesa da grande banda Renaissance. Além dela, Marcus Viana da banda Sagrado Coração da Terra e de trilhas de novelas e minisséries da Rede Globo, também fez um prefácio, o que abriu muitas portas dentro do mercado de Progressivo no exterior. O Projeto Caleidoscópio contou com muitos reviews em revistas e sites internacionais e, posteriormente, ao lançar o segundo álbum, o Projeto abriu o show da Banda Holandesa Focus no Canecão, com casa mega lotada no Rio Art Festival.
As músicas do Projeto Caleidoscópio vem ganhando audiência em dezenas de rádios pelo mundo. Com influência de MPB, Pop, Fusion, Jazz e Progressivo, o projeto esbanja qualidade e identidade. Quem assina a direção de arte de “Luz e Sombra” é o designer Gabriel Paredes Sochaczewski que fez o seu debut como ‘capista’ em alto estilo assinando as 11 capas dos respectivos singles que compõe o álbum e mais a capa principal com as 11 canções. As fotos de divulgação do álbum são da artista Camila Paredes Nunes.
Músicas: 01 – Valsa do Mar – Analu Paredes, Arthur Nogueira e João Vazquez – feats de Ney Matogrosso e Jaques Morelenbaum //02 – O Amor – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feat Gilberto Gil // 03 – Luz e Sombra – Analu Paredes e Arthur Nogueira // 04 – Na Varanda – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feats Kleiton & Kledir e Marcus Viana // 05 – Minas Gerais – Analu Paredes e Arthur Nogueira – feats Ricardo Feghali e Marcus Viana // 06 – Quando o Encontro é Mais – Arthur Nogueira, Analu Paredes e Jane Duboc – feat Jay Vaquer
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O SUL EM CIMA 13 / 2023

O SUL EM CIMA 13 2023

O Programa O SUL EM CIMA especial dessa semana, é uma homenagem ao cantor, compositor e acordeonista LUIZ CARLOS BORGES falecido em 10/05/2023 em Porto Alegre. 
Em março deste ano, Borges comemorou seus 70 anos em uma festa de mais de 12h no Rancho Tabacaray, em Porto Alegre. O evento contou com a presença de amigos e companheiros de música, como Renato Borghetti, João de Almeida Neto, Daniel Torres, Shana Muller, Joca Martins, Érlon Péricles e Os Fagundes. 
O músico teve uma carreira marcada pelo ecletismo, já que transitou com naturalidade não só entre cantores e compositores nativistas, mas tendo tocado também ao lado de bandas de rock, como Nenhum de Nós e Engenheiros do Hawaii. 
Luiz Carlos Borges nasceu em Santo Ângelo/RS e   iniciou sua carreira aos nove anos de idade no conjunto Irmãos Borges, na região missioneira do Rio Grande do Sul, com quem gravou seus três primeiros discos. Sua carreira solo iniciou a partir do sucesso com a composição “Tropa de Osso”, premiada na 9ª edição da Califórnia da Canção  Nativa de Uruguaiana, festival que dá início ao movimento musical que revolucionou a música gaúcha a partir da década de 70.
Borges é formado em Música e em sua trajetória profissional, assumiu cargos como assessor de Cultura e Turismo das cidades de São Borja e Santa Maria. Em 1983, como Secretário de Cultura idealizou e desenvolveu o Festival Musicanto Sul-Americano de Nativismo em Santa Rosa. 
No ano de 1992, lançou seu 1º CD Internacional “Gaùcho Rider”, e iniciou o ano cumprindo uma agenda de 14 shows pela Europa, em países como: Alemanha, Áustria, Itália, Eslovênia, Suíça e Polônia. Borges marcou presença também em eventos musicais de outros diversos países, entre eles: Festival Nacional Del Folclore em Cosquin, Córdoba – Argentina; Fiesta Nacional del Chamamé em Corrientes – Argentina; Festival Internacional de Folclore – em Salt Lake City – Estados Unidos; Semana Regional do Folclore em Caiena – Guiana Francesa. Em 2005, Luiz Carlos Borges esteve em Viena, na Áustria, representando o Brasil junto a outros diversos artistas da música regional gaúcha. Em 2006 com o violonista Maurício Marques e o gaiteiro Renato Borghetti, participou do festival de música e poesia da cidade de Elko, Nevada – Estados Unidos. Em 2008 a convite da inesquecível Mercedes Sosa, participou da última turnê da cantora pela Alemanha e Israel fazendo parte também do seu último álbum, “Cantora”, com a música de sua autoria em parceria com Mauro Ferreira, Misionera. Em 2011 participou de festivais de Jazz e música Folclórica na França e na Bélgica, e há mais de 30 anos representou o Brasil em Festivais de Música na Argentina. 
Com mais de 60 anos de carreira e 35 discos gravados, Luiz Carlos Borges era considerado Embaixador Cultural do Rio Grande do Sul e sempre investiu na renovação da música regional do sul do país. Seus mais recentes trabalhos são os discos Jaguaretês – Luiz Carlos Borges canta Telmo de Lima Freitas, lançado em 2018; o EP digital instrumental Rio Infinito Lado A, acompanhado de Yuri Menezes ao violão, lançado em 2020; e o disco Cosa de Hermanos, lançado no início de 2021 na argentina, um projeto em parceria com Yamandu Costa e Rudi y Nini Flores. 
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Músicas: 01 – Bem Vindo ao Sul – Luiz Carlos Borges – part. Dominguinhos // 02 – Redomona – Apparício Silva Rillo e Luiz Carlos Borges – part. Renato Borghetti // 03 – Cantador do Litoral – Elton Saldanha e Luiz Carlos Borges – part. Loma // 04 – Forró Vienense – Luiz Carlos Borges, Alegre Corrêa e Gringo Sagiorato // 05 – Na Beira do Aguapey – Luiz Carlos Borges e João Sampaio – part. Shana Muller // 06 – Um Tango castiga Rosa – Luiz Carlos Borges e Apparicio Silva Rillo – part. Vitor Ramil e Lúcio Yanel // 07 – Huracán – versão de Pedro Aznar da música Viração de K&K, autoria de Kledir e Fogaça – com Pedro Aznar, K&K e Luiz Carlos Borges // 08 – Misionera – Luiz Carlos Borges e Mauro Ferreira – com Luiz Carlos Borges e Mercedes Sosa // 09 – Deserto Freezer – Humberto Gessinger – com Luiz Carlos Borges e Humberto Gessinger // 10 – O Inferno e o Céu – Carlos Stein, Veco Marques, Sady Homrich e Thedy Corrêa – part. Luiz Carlos Borges e Paul de Castro // 11 – O Forasteiro – Luiz Carlos Borges, Vinicius Brum e Mauro Ferreira – com Luiz Carlos Borges e Rédea Solta // 12 – Vidro nos Olhos – Luiz Carlos Borges e Apparicio Silva Rillo – com Luiz Carlos Borges e Yamandu Costa