GASTÃO VILLEROY – É baixista, cantor e compositor, nascido em São Gabriel/RS e radicado há 30 anos no Rio de Janeiro. Gastão Villeroy se formou em harmonia, arranjo e composição com o mestre húngaro Ian Guest, estudou contrabaixo acústico com Dener Campolina, baixo elétrico com Iuri Popoff e Jorge Helder e violão com Everson Vargas.
Em 2016, lançou o CD “Amazônia, Amazônia”, com as participações de Milton Nascimento, Lenine, Maria Gadu, Seu Jorge, Chico Chico, Antonio Birabent e Samuel Rosa.
Gastão lançou em julho de 2022, o álbum That bossa note, gravado com amigos ao redor do mundo, que conta com orquestrações do maestro arranjador uruguaio Mônico Aguilera e do próprio Gastão, com as participações do cantor camaronês Njamy Sitson e dos brasileiros Antônio Villeroy e Wilson Simoninha, O álbum foi mixado e masterizado por David Feldman. O disco mostra letras em sua maioria em inglês e com temas contemporâneos como multiculturalismo, ecologia e autoconhecimento.
A sessão ritmica e harmônica do álbum That Bossa Note fica por conta dos nova-iorquinos Joel Rosemblat (baterista do grupo Spyro Gyra), Sandro Albert (guitarrista que já atuou com Rod Stewart), Michael O’Brien, do guitarrista uruguaio radicado em Los Angeles Leonardo Amuedo, o cellista italiano Federico Puppi e dos brasileiros Ricardo Silveira, David Feldman, Lincoln Cheib, Guto Wirtt, dentre outros. As colaborações nas letras ficam por conta de parceiros, como os também nova-iorquinos Jesse Harris (autor de Don’t know why, dentre muitos sucessos de Nora Jones) e Sachal Vasandani, além da letrista radicada em Londres Natália Revi, do poeta paraense Cesar Miranda e de Antonio Villeroy.
Na resenha do jornalista, pesquisador e crítico musical Hugo Sukman, ele escreve: “O resultado musical é naturalmente impressionante, mas não é isso o que mais importa neste “That bossa note”, é apenas um dos diálogos possíveis com os grandes discos de canções de Jobim com orquestra, como o ‘Terra brasilis” e o lado A do “Urubu”, como com a tradição da Bossa Nova bilíngue e em contato permanente com o jazz e o pop de alto nível dos Estados Unidos. O que mais chama atenção é a atualização que Villeroy propõe para o gênero, para além da excelência: novas melodias para o velho gênero tão amado mundo afora e estranhamente desprezado no Brasil – veja a originalidade de ‘Road to the moon’ – e a atualização de temas e vocabulário das letras, caso de ‘Bridge to the future’, que incorpora por exemplo a temática multicultural (All the colors in the rainbow in this day / It´s a new bridge to the future’, diz explicitamente a letra). Mas mesmo nas bossas mais, digamos, tradicionais e quase metalinguisticas como ‘Love of samba song’ e ‘Samba pagão’ o resultado é de um frescor que não se vê no gênero no Brasil desde que talvez Celso Fonseca e Ronaldo Bastos tenham passeado por ele.
Músico experiente, mas no segundo disco autoral – o primeiro, ‘Amazônia, Amazônia’ já demonstrava grande ambição musical e artística- o que realmente chama a atenção em Gastão Villeroy é a sua coragem de tentar fazer algo novo na corrente principal e mais estabelecida da música brasileira.”
Músicas: 01 – Na Rede – Gastão Villeroy e César Miranda -feat. Wilson Simoninha // 02 – Bridge to the Future – Gastão Villeroy e Natália Revi // 03 – Nessa Rua – Gastão Villeroy e Sachal Vasandani // 04 – Road to the Moon – Gastão Villeroy, Jesse Harris e Priscila Ferrari // 05 – Samba Pagão – Gastão Villeroy e Antonio Villeroy – feat. Antonio Villeroy // 06 – Shining out your smile – Gastão Villeroy e Natália Revi – feat Njamy Sitson
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LUIZ TATIT é professor do Departamento de Linguística da USP e autor de diversos livros, lançados no Brasil e fora, como Semiótica da Canção: Melodia e Letra (Escuta, 1994), O Cancionista: Composição de Canções no Brasil (Edusp, 1996), O Século da Canção (Ateliê, 2004) , Passos da Semiótica Tensiva (Ateliê, 2019), entre outros. Em sua atividade como músico, lançou seis discos com o Grupo Rumo e, mais tarde, os álbuns-solo Felicidade (1998), O Meio (2000), Ouvidos Uni-vos (2005), Rodopio-CD e DVD (2007), Sem Destino (2010), Palavras e Sonhos (2016) e Vai Por Mim (2022).
Com José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, lançou o DVD Tatit/Wisnik/Nestrovski, O Fim da Canção (2012), e, com Arrigo Barnabé e Lívia Nestrovski, o CD De Nada a Mais a Algo Além (2014). Com o grupo Rumo, lançou ainda o álbum Universo (2019). Em 2006, seu álbum Ouvidos Uni-vos ganha o 2º Prêmio Bravo! Prime de Cultura, na categoria Música/CD. Em 2012, a cantora Zélia Duncan lançou o musical Totatiando em homenagem à obra do compositor, sob direção geral de Regina Braga e a direção musical de Bia Paes Leme.
No início de 2022, Tatit lançou Abre a Cortina, disco que celebra a parceria de 25 anos de música e 40 de amizade com Dante Ozzetti. E em julho, lançou o álbum Vai por Mim (Circus Produções).
O álbum Vai Por Mim foi lançado em julho nas plataformas digitais e também, no formato CD. Produzido por Jonas Tatit e Danilo Penteado, o novo trabalho de Luiz Tatit conta com as participações mais do que especiais de Ná Ozzetti e Zélia Duncan. Esse trabalho contém as composições mais recentes de Luiz Tatit, feitas um pouco antes e durante e período crucial da pandemia. São dez canções que tratam da vida, do tempo que passa, das relações amorosas, da necessidade de cantar e até de aplaudir. Esse projeto foi viabilizado através da PROAC Nº 16 / 2021 – Música/Gravação. O álbum traz ainda parcerias do autor com Zecarlos Ribeiro, Emerson Leal e Ricardo Breim, e se completa com a atuação do baterista Sérgio Reze, das guitarras de Jonas Tatit, dos teclados, contrabaixo e sanfona de Danilo Penteado e da vocalista Lenna Bahule.
Músicas do álbum Vai Por Mim: 01 – Vai por mim – Luiz Tatit – feat Ná Ozzetti // 02 – Anja – Luiz Tatit // 03 – Esperando o que? – Luiz Tatit – feat Zélia Duncan // 04 – Aplausos – Zecarlos Ribeiro / Luiz Tatit – feat Ná Ozzetti // 05 – Tudo é quase nada – Luiz Tatit // 06 – Vem Comigo – Luiz Tatit
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