O SUL EM CIMA 21 / 2022

O Sul em Cima 21 - Paula Souto e Pablo Lanzoni & Thiago Colombo


Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Paula Souto e Pablo Lanzoni & Thiago Colombo
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PAULA SOUTO  começou a estudar canto na Fundação das Artes de São Caetano do Sul ao mesmo tempo em que fazia aulas particulares de música popular com a cantora Ná Ozzetti, com quem começou a conhecer repertório de música brasileira. Em 1998 foi estudar canto e música em Los Angeles, na L.A.C.M. Los Angeles College of Music. Um ano intensivo de aulas com muito repertório de Jazz, R&B e Pop e também muita música brasileira. De volta ao Brasil, montou trio de jazz/bossa, também cantou em bandas de baile. Em 2004 começou a frequentar rodas de samba e a conhecer mais desse universo. Desde então vem apresentando seu vasto repertório do cancioneiro popular brasileiro em shows pela noite paulistana. Seu primeiro CD “Toda Sorte do Mundo” ganhou Menção Honrosa pelo site Embrulhador – ano de 2016. Paula Souto também é professora de canto graduada pela Los Angeles Music Academy e pós graduada em canção popular pela FASM. 
Toda sorte do mundo são acontecimentos oportunos e felizes em nossas vidas.
Desejar que alguém tenha toda sorte do mundo, no contexto da canção de Paula Souto, é saber que há certas dificuldades que permeiam nossa trajetória de artista, mas que é uma sorte e uma felicidade imensa poder escolher a arte como meio de vida!
Toda sorte do mundo foi o nome escolhido para o primeiro álbum de Paula, para vir brindando de afortunados acontecimentos a todos que quiserem se sintonizar com essa energia. 
Músicas: 01 – Mãe do Vento – Márcio Celli // 02 – Leve – Paula Souto // 03 – Coisa Vem – Guca Domenico e Kapenga Ventura // 04 – Toda Sorte do Mundo – Paula Souto // 05 – Vendas e Escuridão – Lourenço Assumpção – está no álbum Leveza de 2021 – Lourenço é o compositor, arranjador e também toca violão na gravação // 06 – Nota de Repúdio – Paulo Hubert – está no álbum Varanda de 2021. Paulo também toca violão na faixa que também tem Allan Abbadia no trombone e Lucas Brogiolo na percussão. Deni Domenico assina os arranjos do disco. 
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PABLO LANZONI e THIAGO COLOMBO  
Pablo Lanzoni é cantautor, regente e professor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Campus Porto Alegre. Possui dois álbuns lançados e singles. Seu disco de estreia, POA_MVD, foi eleito o Melhor Álbum de MPB no Prêmio Açorianos de Música 2016/17 e citado dentre os dez lançamentos nacionais daquele ano pelo Jornal Zero Hora. Completa sua discografia ‘valentia tempo voz’ (2020), que contou com a participação especialíssima de Zeca Baleiro, e os singles ‘Do chão’ (2021), em parceria com Paola Kirst, e ‘Miragem’ (2021), com Mário Falcão. Tem circulado em espaços da cena autoral e pertenceu a projetos cancionistas, com os quais apresentou-se no Brasil, Uruguai, Cuba e Itália.
Thiago Colombo é compositor, violonista e professor da Universidade Federal de Pelotas, bacharel e mestre em Música pela UFRGS e doutor pela UFBa. Foi premiado em concursos no Brasil, Argentina, Portugal e Espanha. Em sua discografia estão: Sonata (2003), Reminiscências (2006), Trezegraus (2009) e Latin Guitar Connections (2017), com os quais recebeu cinco Prêmios Açorianos de Música. Colombo atuou como concertista e palestrante em festivais de música da Argentina, Uruguai, Peru, França, Rússia, Itália, Alemanha, Inglaterra, Holanda e Portugal, além de grande parte do território brasileiro  
‘Delírio Geral’ é o projeto dos músicos gaúchos Pablo Lanzoni e Thiago Colombo que coroa e amplia a série de singles lançados neste primeiro semestre pelo duo. O álbum é composto por oito canções, todas elas vinculadas à intimidade tímbrica da combinação violão/voz acompanhada de atmosferas e outros instrumentos.
O encontro entre Lanzoni e Colombo foi impulsionado pelas impossibilidades geradas nos primeiros meses de pandemia e de distanciamento social. Foi alí que Lanzoni convidou Colombo para dividirem um projeto cancionista, construído à distância e que daria luz a um grupo de canções que estavam sendo construídas por ele: “tenho grande admiração pelo trabalho do Thiago e, ao vislumbrar um novo álbum, intuí que seu violão poderia emoldurar com robustez as músicas que estava finalizando… Depois, com o projeto iniciado, e por incentivo do Leo Bracht, demos vazão às sugestões instrumentais suscitadas pelos primeiros arranjos. Para isso, convidamos artistas incríveis para colaborarem conosco, sem perder dos ouvidos que o alicerce sonoro seria ofertado pela voz e pelo violão” .
Delírio Geral é o terceiro álbum de Pablo Lanzoni e o primeiro em parceria com Thiago Colombo. Foi gravado nos estúdios do Transcendental Audio, em Porto Alegre/RS, por Leo Bracht, com tomadas adicionais nas casas de Celso Loureiro Chaves; Bebê Kramer; Bianca Gismonti – por Julio Falavigna; no Estúdio Phallete Underground – por Guto Wirtti; e no i/o Estudios – por Diego Rey e Nicolas Panzl. Com capa de Leo Lage, produção, mixagem e masterização de Leo Bracht, o álbum está disponível em todas as plataformas digitais desde 17 de junho .
Músicas: 01 – Delírio Geral – Pablo Lanzoni – feat. Celso Loureiro Chaves no piano // 02 – Deus Na Laje – Leandro Maia e Pablo Lanzoni – feat. Valéria Barcellos, Letícia Rodrigues, Débora Spader, Carólis // 03 – Remanso – Pablo Lanzoni com participação de Vítor Ramil na voz, coros e arranjo vocal e Dany López no piano // 04 – Cordel – Leandro Maia e Pablo Lanzoni com participação de Bianca Gismonti e Leandro Maia // 05 – Milongrafia – Richard Serraria e Pablo Lanzoni // 06 – Odoyá – Richar Serraria e Pablo Lanzoni – feat. Paola Kirst
 
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O SUL EM CIMA 20 / 2022

Programa O Sul em Cima 20 2022 - Judy O Arco-íris é aqui e Laura Dalmás

Nessa edição de O Sul em Cima,  vamos mostrar os trabalhos: Judy: O Arco-Íris é Aqui (com Luciana Braga) e Laura Dalmás.

JUDY: O ARCO ÍRIS É AQUI” é um musical que comemora o centenário de Judy Garland e os 35 anos de carreira do autor e diretor Flávio Marinho, com a atriz Luciana Braga no papel título acompanhada em cena pelos músicos Liliane Secco e André Amaral. O texto utiliza metalinguagem que navega entre passado e presente, ficção e realidade entrelaçando a biografia de Judy Garland com a história pessoal de Luciana Braga que interpreta clássicos do repertório da estrela americana. Venham assistir a notável capacidade do ser humano em se reinventar e descobrir assim como Judy, que o ‘arco-íris está em cada um de nós’. Atualmente a peça está em cartaz no Teatro Vannucci (RJ). 
Judy Garland, considerada um dos maiores nomes da era de ouro de Hollywood, e mãe da também atriz e cantora Liza Minnelli, se eternizou pela carreira brilhante iniciada ainda na tenra infância, crescendo acompanhada pelos olhos do mundo inteiro, até o final. Sua atuação aos 16 anos como Dorothy no filme ‘O Mágico de Oz’ (1939), e sua interpretação para a canção ‘Over The Rainbow’ tornaram-se um clássico, e marco definitivo na indústria cinematográfica.  Por este trabalho a atriz ganhou um Oscar Juvenil, prêmio honorário concedido poucas vezes pela ‘Academia’ a artistas menores de 18 anos em reconhecimento à sua ‘excepcional contribuição ao entretenimento na tela’. Em seus 47 anos de vida, Judy Garland atuou em 38 filmes. ‘Judy – o arco íris é aqui’ quer falar dessa faceta pouco conhecida da estrela, e da capacidade de todo ser humano de se reinventar e se redescobrir, assim como fez Judy, muitas vezes longe do olhar de seu público. E também fazer uma reflexão sobre as lutas diárias do artista, especialmente o brasileiro, desde sempre e mais ainda neste momento que o Brasil atravessa. “A universalidade da história de Judy encontra eco na vida dos artistas em geral, com reflexo na vida do cidadão comum. Neste momento de crise em que estamos vivendo, quis falar dessa mulher com três filhos e sua luta pela sobrevivência.”, explica Flávio Marinho. 
Flávio Marinho – Um dos nomes mais celebrados pelo teatro, pelo teatro musical e pela televisão do nosso país, o autor e diretor Flavio Marinho está comemorando 35 anos de carreira com o musical Judy – o arco íris é aqui, que ele dirige. Estrelado por Luciana Braga, o espetáculo faz uma homenagem ao centenário da lendária atriz e cantora norte -americana Judy Garland.  Flávio Marinho tem na bagagem mais de 90 espetáculos entre peças musicais e shows. Nestes anos todos, escreveu 26 peças, adaptou 22, traduziu 23 textos, foi redator e colaborador em mais de 30 programas de TV, escreveu o roteiro de 13 shows, tem 19 livros publicados, 7 prêmios e 12 indicações. Durante 14 anos, atuou como crítico teatral e repórter especializado nos jornais ‘Tribuna da Imprensa’, ‘Última Hora’ e ‘O Globo’ e colaborador fixo de revistas como Vogue, Visão, Elle e Manchete. Atualmente integra a equipe   de autores da novela  das 18h da TV Globo, ‘Além da Ilusão’. 
Luciana Braga  nasceu no RJ em 1962. Começou os estudos de teatro no Curso Amador do Colégio Andrews e se profissionalizou pela CAL – Casa de Artes de Laranjeiras (84/85). Antes de se tornar popular nacionalmente devido sua participação em Tieta (novela de 1989), Luciana Braga já tinha mostrado seu talento em outros folhetins da Globo: na primeira versão de Sinhá Moça (1986) e em Helena, da Manchete (1987). Continuou atuando em tramas televisivas, como Renascer (1993). Nos palcos, sua atuação em Cartas Portuguesas e O Casamento Branco lhe valeram indicações como Melhor Atriz no Prêmio Shell, em São Paulo e no Rio. Trabalhou em filmes como Assim na Terra como no céu, A Verdade, Policarpo Quaresma e Dom. Recebeu prêmios importantes como o Troféu Mambembe de Atriz Revelação em 1985 e o Troféu Imprensa como Atriz Revelação em 1989. 
No musical “Judy: O Arco-Íris é Aqui” , são executados ao vivo, em trechos ou na íntegra alguns sucessos de Judy que vamos mostrar neste programa. Abaixo, algumas palavras de Marcos Breda sobre a peça:
“Impossível não nos identificarmos com o amálgama das jornadas de Judy Garland, Luciana Braga e Flavio Marinho.
Três vidas que se entrelaçam, refletindo com extrema delicadeza sobre a ciclotimia da Senhora Dona Vida, sobre a grandeza e miséria de todo ser humano.
Uma reflexão que, no entanto, não se alimenta de vitimização ou auto-elogio, mas sim de profunda compaixão, solidariedade e, sobretudo, amor ao Teatro”
Músicas: 01 – Se eu quero, vou cantar // 02 – You made me love you // 03 – I Got Rhythm // 04 – We’re off to see the wizard // 05 – Zing! Went the strings of my heart // 06 – Rock-a-bye your baby with a dixie Melody // 07 – Have yourself a merry Little Christmas // 08 – Get Happy // 09 – For Once in my life // 10 – Over the Rainbow // 11- That’s Entertainment 
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LAURA DALMÁS – Unindo sua juventude com sua experiência, Laura Dalmás, cantora, compositora e produtora artística, lança seu projeto inédito “Minha Essência”, um álbum audiovisual. Natural de Carlos Barbosa/RS, Laura já representou o Rio Grande do Sul no programa The Voice Brasil e na novela Malhação, da Rede Globo.
No início de 2020 teve sua primeira turnê internacional. Ao lado do Conjunto Instrumental do Colégio Teutônia, Laura apresentou a música brasileira e gaúcha na Europa. A cantora e o conjunto realizaram 10 shows pela Alemanha, Holanda e Áustria, que geraram elogios e matérias principalmente na mídia alemã.
A artista é bacharel em Música Popular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também participou da extensão em Presença de Palco para Músicos. Assim, Laura Dalmás se apresenta como uma artista completa: cantora, compositora, violonista e empreendedora, pois administra sua carreira e viabiliza seus projetos, fator importante na carreira de um artista independente.
Está disponível nas plataformas digitais o álbum visual Minha Essência de Laura Dalmás, onde ela apresenta oito faixas autorais embaladas pela MPB e o pop. As oito canções foram compostas com um tema inicial: transformar em música a vida. Minha Essência passa por várias fases e momentos marcantes da artista. O principal símbolo escolhido para representar o álbum foi a borboleta. De larva, casulo até o momento em que alça voo: durante o ciclo de vida da borboleta acontecem transformações, e é essa analogia que o disco faz; ‘A borboleta muitas vezes não é reconhecida como tal na sua fase de larva e isso mostra que um ser pode ter várias facetas, personalidades e é isso que eu evidencio no álbum’, avalia a autora. 
O álbum Minha Essência tem financiamento do Pró-Cultura RS e do edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, executado pela Fundação Marcopolo com recursos da Lei Aldir Blanc.
Produção geral: Laura Dalmás; Direção e produção musical: Cristian Sperandir; Mixagem: Ricardo Mosca; Masterização: Felipe Tichauer; Engenheiro de áudio: Adriano Sperandir; Gravado no estúdio CIA A3
Sandro Bonato: bateria // Cri Ramos: baixo // Thomás Werner: guitarras e violões // Adriano Sperandir: violões e guitarras // Cristian Sperandir: teclados e vocais // Laura Dalmás: voz principal e vocais
 
Músicas: 01 – Ser Criança – Laura Dalmás e Cristian Sperandir // 02 – Nós contra o mundo – Laura Dalmás e Cristian Sperandir // 03 – Mil Roteiros – Laura Dalmás, Cristian Sperandir, Adrieli Sperandir e Sandro Bonato // 04 – Transcender Amarras – Laura Dalmás, Jéssica Berdet e Cristian Sperandir // 05 – Minha Essência – Laura Dalmás, Cristian Sperandir e Pedro Borghetti // 06 – Última Música – Laura Dalmás e Cristian Sperandir 
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O SUL EM CIMA 19 / 2022

Programa 19-2022 - Pâmela Amaro e Glau Barros

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Pâmela Amaro e Glau Barros.

PÂMELA AMARO – é atriz, cantora, musicista, arte-educadora e compositora porto-alegrense. Nos últimos anos, tem se destacado como uma das vozes do samba no estado do RS, principalmente, a partir das composições que abordam temas variados, sempre positivando narrativas acerca das mulheres negras.  Ativista cultural, toca cavaquinho, percussão e tem longo caminho na cena teatral elencando grupos como Usina do Trabalho do Ator (RS), Grupo Caixa Preta (RS), Turma do Pé Quente (RS), com atuação no cinema e em musicais. Integrou grupos musicais formados por mulheres musicistas, destes o mais atual é o grupo Três Marias. Em 2020, lançou seu primeiro EP solo, Veneno do Café, apresentando sua veia no samba de partido alto. No mesmo ano, a artista foi contemplada pela Natura Musical para realizar a produção do seu primeiro álbum, Samba às Avessas. Patrocinado pela Natura Musical e financiado pela Pró-Cultura e Governo do Estado do RS, o trabalho destaca a vertente autoral da artista, em sintonia com as narrativas do universo feminino, plural e complexo. No disco de estréia, Pâmela Amaro recebeu consultoria artística da múltipla artista, a sambista Nilze Carvalho (RJ), durante o processo de produção musical. Além de tê-la como convidada para cantar e gravar bandolim na faixa-título Samba às Avessas, o álbum também contou com a participação das artistas Maíra Freitas (RJ) e Yzalú (SP). Já do Rio Grande do Sul, Pâmela convidou o Coral Tekoa Ywy Poty para participação na canção Saudação a Tupan, que homenageia o avô paterno, vítima de Covid-19, em 2020.
Pâmela Amaro se desafiou como produtora musical partilhando a função com Tuti Rodrigues, também diretor musical. Os arranjos das 12 faixas do álbum são dela em parceria com Tuti e Max Garcia.  O disco elencou 33 musicistas, destes, cerca de 16 são mulheres. A gestão executiva do projeto é do Coletivo Palma e a direção artística de Tiago Souza. 
O disco ganhou o mundo no dia em que Dona Ivone Lara completaria 100 anos. Uma data simbólica e que não foi escolhida por acaso. Foi porque o avesso do samba de Pâmela é também uma reivindicação da história feminina dentro do gênero musical, ainda dominado pelos homens. Mas não é só a lógica masculina que o samba de Pâmela vira do avesso. É também a idéia de que o Rio Grande do Sul não é terra de tambores quando na verdade, aponta a artista, vem daqui uma das tradições sambistas mais fortes do Brasil. Pâmela almeja que o resto do país ouça seu disco e saiba que ali está um exemplar do samba que há tempos se cria, se canta e se toca no Rio Grande do Sul. Faz isso, sobretudo, por meio de arranjo de instrumentos ancestrais na cultura afro-gaúcha, mas pouco utilizados no samba do restante do país, como o sopapo cunhado por Mestre Giba Giba. O resultado são sonoridades que remetem aos terreiros do batuque e ao jongo das comunidades negras rurais, referenciando também a formação indígena do Rio Grande do Sul. ‘Estou experimentando traços de diversas referências culturais negras e desejei mostrar elementos da cultura negra gaúcha. Não poderia deixar de fora o maçambique, o sopapo e o batuque. Já o jongo, é uma paixão que tenho. Apesar de oriundo do sudeste do Brasil, dado o contexto de apagamento das nossas culturas africanas, me senti convocada a somar na difusão das origens do samba’, explica a cantora. 
Músicas: 01 – Pedido a Osun – Pâmela Amaro // 02 – Saudação a Tupan – Jorge Onifade – feat. Coral Tekoa Ywy Poty // 03 – Deixa que eu vou te contar –  Pâmela Amaro – feat. Maíra Freitas e Yzalú // 04 – Samba às avessas – Pâmela Amaro – feat. Nilze Carvalho // 05 – Oferenda – poesia Oliveira Silveira e Pâmela Amaro /Canoa de Preto Velho – Jorge Onifade e Pâmela Amaro  / Bença – Pâmela Amaro e Luciana Carvalho //  06 – Samba Arte Popular – Wellington Pereira / Raphael Pereira / Xanndy Sy e Luciano Magalhães. 
 
GLAU BARROS –  Com 30 anos de carreira e 20 nas artes cênicas, Glau Barros é uma importante intérprete da atual geração de artistas gaúchos. Ela marcou sua presença no samba do Rio Grande do Sul com seu álbum de estréia, ‘Brasil Quilombo’, lançado em 2019. Neste trabalho, interpreta sambas de compositoras e compositores gauchos, além de releituras de consagradas canções do gênero. O álbum conquistou o Prêmio Açorianos 2020 de DVD do Ano e o prêmio de Revelação, além de duas indicações: melhor intérprete de MPB e melhor espetáculo. 
Glau nasceu em Porto Alegre, mas mora em Gravataí, onde desenvolve sua carreira. Iniciou nos anos 90 cantando com uma banda de MPB e Pop Rock. Depois em 2000, iniciou nas artes cênicas e fez parte durante muito tempo, do Grupo Caixa Preta de Teatro, que é o grupo onde desenvolveu trabalhos de atuação no teatro. Um grupo formado por atores, artistas, equipe técnica, produtores negros e negras, onde ela pôde exercer plenamente a atuação em diversos papéis. Na música, Glau canta de tudo, MPB, rock, blues, jazz, mas nos últimos anos tem se dedicado ao samba.
Além de marcar presença nos palcos, Glau Barros mostrou seu lado pesquisadora com o projeto ‘Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba’. Com o objetivo de descobrir a raiz feminina do samba no Sul, sua investigação tem por finalidade visibilizar e reconhecer as mulheres sambistas de diferentes regiões do estado, como forma de fortalecer a narrativa feminina e o protagonismo dessas artistas.
Músicas: 01 – Iemanjá – Márcio Celli // 02 – O Peixe quer água – Antonio Villeroy // 03 – A Caixa e o Tamborim – Pâmela Amaro // 04 – Escolha – Gelson Oliveira // 05 – Brasil Quilombo – Luís Mauro Vianna e Zé Caradipia // 06 – No Braço com a Vida – Nelson Coelho de Castro 
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O SUL EM CIMA 18 / 2022

Programa O SUL EM CIMA 18 -2022

Vamos mostrar nessa edição Especial de O SUL EM CIMA, o trabalho de Chico Buarque.

Chico Buarque é músico, dramaturgo e escritor.  É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos solo, em parceria com outros músicos e compactos. 
Escreveu seu primeiro conto na juventude, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. 
Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária, sendo autor de peças teatrais e romances. Foi vencedor de três Prêmios Jabuti: um com o livro Estorvo, outro com Budapeste e o último com Leite Derramado. Em 2019, recebeu o Prêmio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa, pelo conjunto da obra.
No universo da música, fez parceria com compositores e intérpretes de grande destaque, entre eles: Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Edu Lobo e Francis Hime. 
Francisco Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944. Ele é filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda e da pianista Maria Amélia Cesário Alvim. Ainda criança, se mudou para São Paulo, onde seu pai assumiu a direção do Museu do Ipiranga. O interesse pela música veio cedo e era incentivado por grandes intelectuais como Vinícius de Moraes e Paulo Vanzolini, amigos de sua família. 
Na infância foi morar na Itália, pois seu pai foi convidado a lecionar na Universidade de Roma, em 1953. Volta ao Brasil em 1960 e três anos depois entra na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de São Paulo. Cursou a FAU  por dois anos, pois em 1965 o interesse e a dedicação à música já eram grandes. Em 1966, ganha o Festival, transmitido pela TV Record, com “A Banda”, interpretado por Chico e Nara Leão. Em 1967, foi a vez de ‘Roda Viva’, interpretada por ele e pelo grupo MPB4, amigos e intérpretes de muitas de suas canções, ganhando notoriedade nacional. No ano seguinte, voltou a vencer, desta vez o III Festival Internacional da Canção, da TV Globo, com ‘Sabiá’, parceria com Tom Jobim e interpretada por Cynara e Cybele. 
Chico foi um dos grandes opositores do regime militar e usou as suas canções para expressar a insatisfação com a orientação política que havia assolado o país. Com medo de uma represália, Chico optou por se exilar em Roma, onde ficou até março de 1970.
As maiores cantoras brasileiras gravaram muitas músicas de Chico Buarque, como Nara Leão, Maria Bethânia, Elis Regina, Zizi Possi. Teve muitos parceiros musicais com os quais fez belas canções da MPB. Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, Caetano, Francis Hime e Edu Lobo entre outros.
No teatro escreveu peças importantes da dramaturgia brasileira, como ‘Calabar’, assim como ‘Roda Viva’.
No cinema, por exemplo, foram muitas as canções e trilhas sonoras que marcaram épocas. No currículo, as músicas do filme ‘Quando o carnaval chegar’, de Cacá Diegues, adaptação das músicas da peça infantil para o filme ‘Os Saltimbancos Trapalhões’, canções da peça e do filme ‘Ópera do Malandro’, ‘Bye bye Brasil’, ‘Dona Flor e seus dois maridos’, entre outros. 
Chico Buarque é autor de clássicos da MPB e, com uma sensibilidade ímpar, muitas vezes conseguiu imprimir através das letras das suas canções os sentimentos femininos, retratos amorosos ou mesmo registros da história recente do país.
MÚSICAS: 01- A Banda // 02 – Roda Viva – Part. MPB4 // 03 – Rosa dos Ventos // 04 – Construção // 05 – O Que Será? Part. Milton Nascimento // 06 – Meu Caro Amigo – de Chico Buarque e Francis Hime // 07 – João e Maria – de Chico Buarque e Sivuca – Part. Nara Leão // 08 – Cálice – de Chico Buarque e Gilberto Gil – part. Milton Nascimento // 09 – Apesar de você – part. MPB4 e Quarteto em Cy // 10 – Paratodos // 11 – Massarandupió – Chico Buarque e Chico Brown // 12 – Dueto – Part. Clara Buarque // 13 – Que Tal um Samba? – Part. Hamilton de Holanda. 
 
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O SUL EM CIMA 17 / 2022

Programa 17 2022- Paula Santoro e Leandro Bertolo

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Paula Santoro e Leandro Bertolo

PAULA SANTORO – Considerada uma das maiores intérpretes de sua geração, Paula Santoro foi uma das vencedoras do ‘V Prêmio Visa de Música – Vocal’, entre mais de 3000 candidatos de todo Brasil. Ganhou por duas vezes o Troféu Faísca como melhor cantora de Minas Gerais e o Prêmio Grão de Música. Mineira de Belo Horizonte, sua música reflete suas raízes mineiras. 

Além dos 6 álbuns solo já lançados, sua discografia agrega colaborações em discos de Guinga, Arthur Verocai, Mário Adnet (álbum indicado ao Grammy Latino), Bianca Gismonti, Eduardo Neves e outros. Se prepara para lançar seu 7º álbum, com participações de João Bosco, João Donato, Toninho Horta, Arthur Verocai, Raul de Souza, entre outros grandes nomes.
Já dividiu o estúdio ou palco com grandes nomes da música popular brasileira, como: Alcione (tributo a Ari Barroso em Londres/UK), Chico Buarque, Milton Nascimento, Edu Lobo, Nana Caymmi, Guinga, Toninho Horta, Lô Borges, Flávio Venturini, Angela RoRo, Joyce, entre outros. Sua carreira internacional inclui apresentações nos EUA, Europa (França, Inglaterra, Suíça, Portugal, Espanha, Luxemburgo, Alemanha, etc), Ásia (Índia) e recentemente, no início de 2020, Rússia (Moscou e Sibéria).
É uma das poucas artistas brasileiras que já se apresentou no programa “Later with Jools Holland” da BBC-TV de Londres, cantando no palco ao lado de Amy Winehouse.
Na televisão, entre outras participações, dublou a voz de Maria Fernanda Cândido que representava uma cantora na minissérie global “Aquarela do Brasil” e apresentou-se no programa Som Brasil em homenagem a Ivan Lins. Ao lado de Joyce Moreno, participou da série “No Compasso da História”.  Além de ser cantora respeitada, é também é preparadora vocal e fonoaudióloga. 
O CD  PAULA SANTORO foi lançado em 2005 pela gravadora Biscoito Fino no Brasil, Japão e Argentina, e contou com as participações especiais de Chico Buarque, Toninho Horta, Nelson Angelo, Jaques Morelenbaum e Banda Mantiqueira, entre outros grandes músicos da MPB e foi produzido por Rodolfo Stroeter e Rafael Vernet. ‘Mar do Meu Mundo’ é o título do quinto CD de Paula Santoro lançado em 2012. O CD foi produzido por Rafael Vernet e tem direção musical também assinada por Vernet e a própria Paula. Desses dois álbuns, vamos ouvir as músicas: 01 – SE VOCÊ DISSER QUE SIM – Moacir Santos / Vinícius de Moraes //  02 – NÃO É CÉU – Vitor Ramil  // 03 – É SÉRIO – Djavan / Fátima Guedes // 04 – ALEGRIA – Léo Minax / Chico Amaral // 05 – ARABESCO – Danilo Caymmi /Alice Caymmi // 06 – SAMBURÁ DE PEIXE MIÚDO – Sivuca / Glória Gadelha
 
LEANDRO BERTOLO – Compositor, intérprete e violonista.  Trabalha como MPB genuína, embora tramite em vários gêneros musicais. Como músico da noite, percorreu, desde a segunda metade dos anos oitenta, duas ou três dezenas de casas noturnas de Porto Alegre. Várias delas contemplam a história cultural e boemia da cidade. Integrou a banda Conexão e Estação Hits. Também marcou presença no Projeto Coisas do Brasil, cujo objetivo era homenagear os grandes compositores da nossa música. Nesse processo, fez amizade e criou laços com vários músicos de qualidade. 
É diretor musical do projeto Sarau na Corte, gerenciado pelo Centro de Memórias da Justiça Eleitoral, contemplando datas, eventos e personalidades históricas do contexto eleitoral, com participação de músicos locais, debatedores e palestrantes da literatura e do jornalismo. 
Leandro Bertolo lançou o CD ‘Clareza’, que marca a estréia profissional de Bertolo no cenário da MPB com elegante apresentação do escritor e jornalista Juremir Machado da Silva. Em 2017 o show foi pro Teatro do Sesc e o disco concorreu ao prêmio açorianos de música em Porto Alegre, obtendo 4 indicações: melhor intérprete para Leandro Bertolo, melhor compositor para Leandro Bertolo e Elias Barboza e disco do ano.
Intérprete de canções populares dos grandes nomes da música brasileira, Leandro busca sua própria escritura como cantor e compositor. O trabalho reflete a relação do músico com a diversidade de gêneros musicais que tem exercitado ao longo de sua trajetória, interpretando dentro do gênero MPB várias vertentes como pop, choro-canção, seresta, valsa, samba tradicional, pop-jazz, bolero, bolero salsa, afoxé, frevo, samba-enredo. 
‘A Flor do Som’ é o título do novo álbum de Leandro Bertolo. Tem a produção refinada de Luis Henrique New e ficha técnica com qualificado elenco de músicos, técnicos de gravação, mixagem e masterização. A apresentação é do renomado Arnaldo de Souteiro. Os dois álbuns estão disponíveis em todas as plataformas digitais. 
Músicas (Leandro Bertolo / Bianca Marini) : 01 – A FLOR DO SOM // 02 – ARMADILHA  // 03 – LUZ DO AMOR  – participação: Bianca Marini – Músicas: 04 – MOMENTOS FELIZES – Leandro Bertolo / Gustavo Filho // 05 – ROTAS DO SONHAR – Leandro Bertolo //06 – AT’KI  – Leandro Bertolo
 
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O SUL EM CIMA 16 / 2022

Programa O SUL EM CIMA 16 2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Izabel Padovani e da banda Cuscobayo.

 

IZABEL PADOVANI – A cantora Izabel Padovani lança o álbum POVARÉU, com dez canções do compositor porto-alegrense Raul Boeira.

Na companhia dos músicos Ronaldo Saggiorato (baixo, arranjos e direção musical), Ricardo Matsuda (violão, viola e guitarra) e Jota Pê (sax alto e soprano, flauta e pícolo), a cantora Izabel Padovani faz uma leitura singular da obra do compositor, valorizando a performance dos instrumentistas, com uma sonoridade brasileira e espaço para improvisações. Para o álbum, a cantora escolheu dez canções com temas que se inserem na cultura popular brasileira, do vendedor de ervas ao benzdor, da saudade da morena à homenagem ao gênio Tom Jobim. Em tres canções, as letras foram feitas em parceria com a poeta Márcia Barbosa.

Izabel Padovani Quarteto

Izabel Padovani (paulista de Campinas) é cantora e residiu  em Viena por uma década. Em 2005 retornou ao Brasil e, em seguida, venceu o Prêmio Visa de Música – edição vocal. Tem sete Cds gravados. O mais recente, o CD Passarinhadeira, acompanhada pela Orquestra à Base de Sopros de Curitiba, com as canções de Guinga, foi finalista do Prêmio Profissionais da Música, em 2019, na categoria melhor projeto orquestral. Em longa parceria com o baixista Ronaldo Saggiorato, lançou dois CDs. O primeiro, Tons-bass&voice (2005) – foi indicado ao Prêmio da Crítica na Alemanha, O segundo, Aquelas Coisas Todas (2015), integrou a lista de álbuns indicados pelo prestigiado crítico Carlos Calado.  A cantora vive em Campinas-SP e vem participando de importantes projetos e já dividiu o palco com nomes consagrados do cenário nacional como André Marques, André Mehmari, Monica Salmaso, Ná Ozzetti, Teco Cardoso, Trio Curupira, Nelson Ayres, Alessandro “Bebê” Kramer, Marco Lobo, Marcelo Onofri, Alegre Correa, Marcelo Preto, entre outros. 
Ronaldo Saggiorato (gaúcho de Passo Fundo) – é baixista, compositor e arranjador. Teve composições gravadas e participou de projetos e CDs ao lado de grandes nomes nacionais e internacionais como Renato Borghetti, Vitor Ramil, Letieres Leite, Alegre Correa, Sandra Pires, Elias Meiri, entre outros. Participou de inúmeros festivais no Brasil e no exterior, como Jazz Montreux Festival, Festival de Inverno Ouro Preto, Kassel World Music Festival, Lunz Am See Musik Festival, assim como em importantes casas de jazz europeías. Tem dois CDs com temas autorais: Pé de Vento (2002), gravado em Viena em parceria com o baterista Endrigo Betega, e o CD Ares (2011), premiado pela Secretaria de Cultura do Estado de SP e selecionado para o Prêmio da Música, categoria instrumental. Também é integrante do grupo Dr. Cipó, com o qual gravou vários CDs entre 2000 e 2003.É professor de baixo elétrico, harmonia e improvisação e pesquisa os ritmos brasileiros.
Ricardo Matsuda – é compositor, arranjador e guitarrista. Trabalhou como arranjador, compositor e violonista em produções ao lado de grandes nomes como Paulo Jobim, Guinga, Toninho Horta e Jacques Morelembaum, entre outros. Em 2001 produziu seu primeiro CD autoral Dança das Estações. Em 2009 lançou o CD Contos Instrumentais, com composições para o Duo Viola e Cravo (ao lado da cravista Patrícia Gatti). Em 2016, publicou um segundo álbum do duo, intitulado O Cravo e a Rosa. Entre os anos de 2001 e 2008, fez parte do Grupo Anima, atuando como intérprete de violas brasileiras e como arranjador, compositor e diretor musical. 
Jota Pê  (João Paulo Ramos Barbosa) é saxofonista, flautista e compositor. Músico profissional desde os 12 anos de idade, tem dois CDs autorais gravados, Jota P. (2011) e Em Ritmo de Mudança (2014). Dos trabalhos gravados recentemente, destacam-se os CDs ‘Hermeto Pascoal & Grupo – No Mundo dos Sons’ (ganhador do Prêmio da Música Brasileira) e ‘Hermeto Pascoal & Big Band – Natureza Universal (ganhador do Grammy Latino). É integrante dos grupos Hermeto Pascoal & Grupo, Hermeto Pascoal & Big Band, Entrevero Instrumental, Reteté Big Band, Thiago Espírito Santo Quarteto, Gian Correa Remistura 7, Filó Machado, Vintena Brasileira. Desenvolve também um trabalho de estudo e pesquisa sobre improvisação nos ritmos brasileiros.
 
Sobre o compositor Raul Boeira – Nasceu em Porto Alegre, em 1956. Toca violão desde os 15 anos. Embora nunca tenha atuado profissionalmente como músico, lançou dois álbuns autorais, ambos produzidos no Rio de Janeiro por Dudu Trentin: Volume Um (2008) e Cada qual com seu espanto (2016), que contaram com a participação de Lula Galvão, Ricardo Silveira, Celson Fonseca, Júlio Herrlein, Marcelo Martins, Jessé Sador, André Vasconcellos, Eduardo Farias, Cidinho Moreira e outros destacados instrumentistas brasileiros. Algumas de suas canções foram gravadas no exterior (Mato Grosso Group/1988 Viena, Alegre Correa Sextett / 1996 Viena, Nuno Bastos/2017 Portugal) e no Brasil (Ana Paula da Silva, Leonardo Ribeiro, Lili Araújo, Mirianês Zabot, Ita Arnold e outros). O samba ‘Clariô’, uma de suas parcerias com Alegre Corrêa, integra o CD Joe Zawinul 75, premiado com o Grammy 2010 de melhor álbum de jazz contemporâneo.
Sobre a letrista Márcia Barbosa – Natural de Quaraí/RS, é doutora em Teoria da Literatura pela PUCRS e foi professora titular da Universidade de Passo Fundo. Publicou dois livros de poesia: Duas  Fomes e No Faro das Migalhas. Em 2016, estreou como letrista no CD Cada qual com seu espanto, de Raul Boeira.

Músicas de Raul Boeira / Músicas 03, 04 e 06 em parceria com Márcia Barbosa: 01 – Minha Reza / 02 – Na Pausa // 03 – Laranjeira // 04 – Povaréu // 05 – Na Beira do Rio // 06 – Aos que chegam – participação de Olívia Porto, Mariana Castrillone Mário Porto – coro

CUSCOBAYO – A banda Cuscobayo chega perto do seu décimo aniversário lançando o seu segundo e aguardado disco. Intitulado ‘Não é Bem Assim’, com aporte da Natura Musical e Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul, o disco em si encerra uma jornada de quase 3 anos de produção, um passeio pela música popular da América Latina e do sul do Brasil carregado de luz e sombra, sentimentos e sensações antagônicas e muita tenacidade humana e fibra artística. A banda nasceu em Caxias do Sul e é formada atualmente por Rafael Froner (violão, voz, composições), Marcos Sandoval (voz e cajón), Alejandro Montes (trompete), Pedro Ourique (baixo e voz) e Rafael Castilhos (percussão).
A Cuscobayo apresenta ao mundo em Não é Bem Assim um retrato cru e forte não só da vida de músico, mas de sul-americanos vivendo numa época politicamente instável, economicamente insuficiente e culturalmente estranha. Sobre o disco, o vocalista e compositor Rafael Froner relata que as oito faixas, apesar da acidez, refletem muita doçura na musicalidade e, principalmente, um tom de otimismo realista. A sonoridade atual do quinteto ainda mantém suas origens nos ritmos populares da América do Sul, mas propõe uma certa dualidade que conversa diretamente com o período que atravessamos. – Acho que está fluindo muito entre luz e sombra, emtre pesado e suave. Existem nuances de música com muito peso e outras mais leves, músicas com um clima mais agressivo, outras de mais carinho, de afago – explica Froner, sobre o disco que leva a assinatura do premiado Marcelo Fruet na produção. 
Músicas: 01 – Alegre Cativo // 02 – O Grito do Abismo // 03 – Somos Multidão // 04 – Querido // 05 – Eu Esperei Demais // 06 – Desafogo
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