O SUL EM CIMA 07 / 2022

Programa O SUL EM CIMA 07_2022


Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar as músicas do novo álbum “Avenida Angélica”  de VITOR RAMIL .

Vitor Ramil nasceu em 7 de abril de 1962 na cidade de Pelotas, RS. Compositor, letrista, cantor e escritor, Vitor  é autor de onze álbuns: Estrela, Estrela (1981), A paixão de V segundo ele próprio (1984), Tango (1987), À beça (1995), Ramilonga – A estética do frio (1997), Tambong (2000), Longes (2004), Satolep Sambatown (com Marcos Suzano – 2007), délibáb (CD+DVD – 2010), Foi no mês que vem (duplo – 2013) e Campos Neutrais (2017). Autor de música e letra da maior parte de seu repertório, Vitor Ramil também musicou e gravou poemas de Jorge Luis Borges, João da Cunha Vargas, Angélica Freitas, Fernando Pessoa, António Bótto, Allen Ginsberg, Juca Ruivo, Paulo Leminski, Arnaut Daniel e Emily Dickinson; compôs em parceria com Chico César, Jorge Drexler, Kleiton e Kledir, Zeca Baleiro, André Gomes e Joãozinho Gomes, entre outros parceiros; e versionou quatro canções de Bob Dylan e uma de Xöel Lopez. Suas canções já foram cantadas por intérpretes como Mercedes Sosa, Chico César, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Fito Paez, Jorge Drexler, Kátia B, Kleiton e Kledir, Adriana Maciel, Tommy Körberg, Gal Costa, Zeca Baleiro, MPB4, Pedro Aznar, Lenine, Ceumar, Maria Rita, Gutcha e Ian Ramil. 

Vitor recebeu dois Prêmios da Música Brasileira: Melhor Cantor Voto Popular por Satolep Sambatown (2008) e Melhor Cantor Regional por délibáb (2011) e venceu o Prêmio Açorianos de Música dezoito vezes. Vitor Ramil lançou as novelas Pequod (1995), Satolep (2008) e A primavera da pontuação (2014); o ensaio A estética do frio – Conferência de Genebra (2004); e dois songbooks: Vitor Ramil (2013) e Campos Neutrais (2017). Seu álbum Campos Neutrais, traz no título uma referência ao tratado de Santo Ildefonso, 1777, que definia uma zona neutra entre os reinos de Portugal e Espanha. Os Campos Neutrais históricos tornaram-se emblemáticos da condição de fronteira do Rio Grande do Sul e, no imaginário contemporâneo, ficaram associados às ideias de liberdade, diversidade humana e linguística, miscigenação e criatividade. O ensaio A estética do frio – Conferência de Genebra (edição bilíngue português-francês, edição Satolep Livros) é uma reflexão do artista sobre o próprio trabalho e seu contexto social e cultural. Sobre o Rio Grande do Sul, onde vive e trabalha, Vitor Ramil afirma: “Não estamos à margem de um centro, mas no centro de uma outra história”.

Dia 07 de abril de 2022 foi lançado “Avenida Angélica”, novo trabalho de Vitor Ramil. Álbum inteiramente dedicado à poesia de Angélica Freitas (que atualmente reside em Berlim) publicada nos livros “Rilke Shake” e “Um útero é do tamanho de um punho”. Arquitetado desde 2019, Avenida Angélica é o 12º título da discografia de Vitor Ramil. Em um texto que Vitor escreveu para apresentar o álbum, ele diz:   “Godard falou que uma obra de arte tem que correr riscos, do contrário, não tem valor. Joni Mitchell, depois de queixar-se que errava muito ao piano, pois não entendia o instrumento, ouviu o seguinte conselho de um músico: “siga o erro”. Em outras palavras: aceite a contribuição do acaso, do imprevisto, desacomode-se incorporando o erro e a ele reagindo criativamente. Em Avenida Angélica, gravado em duas noites, 7 e 8 de agosto, de 2021, no canteiro das obras de restauro do histórico Theatro Sete de Abril, em Pelotas, realizado depois de vários adiamentos em função da pandemia de Covid-19, corri riscos e segui os “erros”. Não que isso já não fosse quase um hábito, do processo de composição às apresentações ao vivo, mas nunca as circunstâncias foram tão favoráveis “… 

“Avenida Angélica, virou um álbum ao vivo com registros em áudio e vídeo, gravado no Theatro Sete de Abril em Pelotas/RS. Inaugurado em 1834, o Theatro é um símbolo importante na cultura de Pelotas e do estado, que após um longo processo de restauro volta às atividades este ano. O trabalho teve Patrocínio da Natura Musical e Financiamento: Pró-Cultura/Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul.

Nesse programa, vamos apresentar músicas de do álbum Avenida Angélica: 01 – RILKE SHAKE  (obs.: Ao final da canção o que se ouve são os sinos da Catedral Metropolitana de Pelotas, gravado com o celular  de Vitor ao perceber que tocavam no tom e no andamento da música) //  02 – A MINA DE OURO DE MINHA MÃE E MINHA TIA // 03 – FAMÍLIA VENDE TUDO //  04 – STRADIVARIUS // 05 – RC // 06- MULHER DE MALANDRO // 07 – TREZE DE OUTUBRO // 08 – SIOBHAN  // 09 – VIDA AÉREA // 10 – COSMIC COSWIG MISSISSIPI // 11 – MULHER DE ROLLERS // 12 – UMA MULHER INSANAMENTE BONITA // 13- ÍTACA (voz de Angélica Freitas) // 14- RINGUES POLIFÔNICOS

Contatos: www.vitorramil.com.br //  www.instagram.com/vitorramil.satolep  // www.twitter.com/vitorramil  // www.facebook.com/ramilongos

O SUL EM CIMA 06 / 2022

O SUL EM CIMA 06

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Raul Boeira, Andréa Brandão, André Mehmari e Nerling.
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RAUL BOEIRA – Raul Boeira (Porto Alegre-RS, 1956) ouve música desde que nasceu. O pai era gaiteiro. Em casa, o rádio tocava o dia todo. E quando tinha uns 11 anos, não perdia os programas musicais da TV: Jovem Guarda, O Fino da Bossa, os festivais da Record, os cartoons dos Beatles, Som-Livre Exportação, Concertos para a Juventude… Em 1974, quando tinha 17 anos, a família se mudou para Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. Em 1976 se aproximou de uma turma de garotos que tocava pelas esquinas da Vila Cruzeiro. Nessa época, já comprava discos de jazz, Hermeto, Gismonti, e, claro, muita MPB. Os amigos da esquina (Alegre Corrêa, Ronaldo Saggiorato, Guinha e outros) logo se tornaram ótimos instrumentistas e ganharam o mundo. Em 1977 fez a primeira música e não parou mais. As fitas cassete que gravava e presenteava aos amigos foram se multiplicando e ganhou a fama de compositor. Em 1979 ingressou no Ministério da Fazenda, de onde saiu em 2013. No início dos anos 80 teve aulas de harmonia com Dudu Trentin.  Em 1989, teve duas canções lançadas na Europa, pelo Mato Grosso Group, do qual faziam parte Alegre, Ronaldo e Dudu Trentin, além de Fernando Paiva e Marcelo Onofri. A partir daí, seu trabalho musical passou a ter visibilidade e muitos artistas, como Leonardo Ribeiro, Ana Paula da Silva, Mirianês Zabot, Lili Araújo, Ita Arnold, Vitor Kardoso, Tiago de Moura e outros, gravaram suas canções. O samba Negro Coração, uma parceria com Alegre, é um hit nos bares e está no repertório de muitos intérpretes. “Clariô”, outra parceria com Alegre, integra o cd Joe Zawinul 75, premiado com o Grammy 2010 de Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo. Em 2008, Raul Boeira lançou “Volume Um”, com doze canções autorais, também produzido pelo amigo e antigo professor Dudu Trentin, e gravado no lendário estúdio Nas Nuvens (de Liminha e Gilberto Gil). Importantes instrumentistas do país, como Lula Galvão, Ricardo Silveira e Torcuato Mariano estão no disco.  Em 2016, lança o CD ” CADA QUAL COM SEU ESPANTO”. Músicas de Raul Boeira, letras de Raul Boeira e Márcia Barbosa e Direção Musical de Dudu Trentin.                   Músicas do pgm: 01 – Clariô – Alegre Corrêa / Raul Boeira (do álbum Volume Um) // 02 – Negro Coração – Alegre Corrêa /Raul Boeira (Volume Um) // 03 – Ventos – Raul Boeira e Márcia Barbosa (Álbum Cada Qual com Seu Espanto)

ANDRÉA BRANDÃO  é cantora e compositora, natural de São Paulo, e acaba de lançar seu novo álbum autoral BONS VENTOS ao lado de um time consagrado da Música Popular Brasileira, que inclui Jaques Morelenbaum (violoncelo), Cristovão Bastos (piano), Toninho Ferragutti (acordeom), Filó Machado (violão) e Cuca Teixeira (Bateria).  Iniciou sua carreira no grupo paulista de serenatas “Trovadores Urbanos” na década de 90. Após 5 anos, mudou-se para a Austrália, levando a música brasileira para o outro lado do mundo, ao lado de um trio de jazz. Depois dessa experiência, vem se apresentando há mais de 20 anos em casas de shows e Festivais pelo Brasil. Em 2019 realizou uma TURNÊ pela EUROPA (França, Holanda, Inglaterra, Luxemburgo e Suíça), onde participou do “Festival de Jazz Montreaux meets Brienz”, levando a Bossa Nova e o Samba Canção para os palcos estrangeiros. Seu primeiro disco “Três”, ao lado do Bittencourt Duo, com participação de Toninho Ferragutti no acordeom, François de Lima no trombone e Almir Clemente no sax, foi lançado em 2019. Com uma sonoridade única, esse encontro trouxe uma releitura de grandes clássicos da música brasileira em inusitados arranjos jazzísticos. Atualmente, está lançando o álbum BONS VENTOS, que além do time consagrado acima citado, conta ainda com a participação luxuosa de Leo Amuedo (guitarra), Carlinhos Noronha (baixo acústico), Cainã Cavalcante (violão), Michel Limma (piano), Chys Galante (percussão) e Jackson Lourenço (contrabaixo). As 11 faixas autorais, em parceria com os compositores Cristovão Bastos, Filó Machado, Torrado Parra e Edu Santhana, transitam entre o jazz, a bossa nova e a canção, com influências claras de Chico Buarque, Tom Jobim, Dolores Duran e Dorival Caymmi. Produzido pelo virtuoso pianista Michel Limma, que soube valorizar o belo timbre da cantora com arranjos intimistas e comoventes, o álbum definitivamente traz a sutileza e o respiro dos Bons Ventos.    Músicas: 01 – Espera – Torrado Parra / Andréa Brandão // 02 – Refúgio – Cristovão Bastos / Andréa Brandão // 03 – Bons Ventos – Edu Santhana / Andréa Brandão 

ANDRÉ MEHMARI – Pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista, nasceu em Niterói em 1977 e mora atualmente em São Paulo. Tornou-se conhecido pelo grande público ao vencer, em 1998, a primeira edição do Prêmio Visa de MPB.  Apontado como um dos mais originais e completos músicos da cena brasileira atual, André teve suas composições e arranjos tocados por alguns dos mais expressivos grupos orquestrais, de jazz e de câmara, entre eles: OSESP, Sinfônica Brasileira, Banda Mantiqueira, Orquestra Experimental de Repertório, Quinteto Villa-Lobos. Participou como solista em importantes festivais de jazz como o Chivas Jazz, o Heineken Concerts, TIM Festival, Spoleto Festival USA  (André Mehmari Trio), Juan Les Pins (França), Umbria Jazz (Itália) além de turnês nos EUA, Europa e Japão. Além da ativa carreira internacional como instrumentista, André Mehmari continua sendo um dos compositores mais requisitados do país e produz constantemente música sem fronteiras estilísticas em seu Estúdio Monteverdi, em pleno coração da mata atlântica.  André lançou em 2021, o álbum Notturno 20>21. Segundo ele, o álbum revela seu estado de espírito durante a pandemia, um momento de introspecção: “A música salva a gente, ela traz uma conexão que nos norteia emocionalmente, que nos coloca em uma posição de reflexão em relação à vida”.     Músicas do álbum “Notturno 20>21”: 01 – O Tema que não entrou no Filme – André Mehmari // 02 – O Farol que nos Guia – Hermeto Pascoal // 03 – Uma Valsa em forma de Árvore – André Mehmari 

NERLING é um jovem cantor, poeta e compositor sul-brasileiro. Nasceu e cresceu no interior do Rio Grande do Sul, no Município de Palmeira das Missões. Nas suas muitas participações em festivais no sul do país, já conquistou mais de 60 prêmios, e tem mais de 50 canções gravadas como cantor, compositor, instrumentista ou arranjador em eventos do gênero. Sua música carrega os traços da Nova MPB, do Folk, do Pop Rock, além da influência dos ritmos regionais. Em 2020 lançou seu álbum de estréia, intitulado “Tempo do Amor”. O álbum contou com 8 canções autorais inéditas. Em 2021, lançou o single “Me Enrola Mais um Pouco”. Foi finalista do Prêmio Profissionais da Música 2020, a nível nacional, tendo sido indicado em três categorias.  Músicas (de José Ricardo Maciel Nerling): 01 – Tempo do Amor // 02 – Se Você Fosse Outro // 03 – Me Enrola mais um pouco

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