O SUL EM CIMA 03 / 2022

Programa 3 - Airto Moreira e Eyedentity


Nessa edição de O SUL EM CIMA vamos mostrar os trabalhos de AIRTO MOREIRA E BANDA EYEDENTITY.
 
AIRTO MOREIRA –  Reconhecido por produtores e maestros assim como pela imprensa internacional especializada como o percussionista mais popular do mundo, é inegável a sua contribuição para o desenvolvimento e manutenção do alto nível da chamada worldmusic, como também o Jazz Brasileiro e a música criativa experimental.
Airto recebeu dois discos de ouro pela sua composição “Samba de Janeiro”, que entrou em primeiro lugar nas paradas em 27 países. A Down Beat magazine (maior e mais importante revista de Jazz) criou a categoria Percussão, baseado no trabalho de Airto Moreira, ele já ficou com o primeiro lugar por mais de 20 anos.
No ano de 2002, Airto representou o Brasil no concerto de reinauguração da Biblioteca de Alexandria no Egito, num evento que reuniu representantes do mundo inteiro. Airto foi até lá a convite do governo do Egito e das Nações Unidas. Neste mesmo ano Airto Moreira e Flora Purim recebem, no Consulado Brasileiro em Los Angeles a Comenda do Rio Branco – como reconhecimento da sua importância para a comunidade musical em todo o mundo e pela maneira como vêm divulgando o Brasil internacionalmente desde 1967. Flora Purim, esposa de Airto,  é referência vocal em jazz e música latina há cinco décadas e já dividiu palcos e estúdios com grandes nomes do jazz. Sua voz lhe rendeu duas indicações ao Grammy por Melhor Performance Feminina de Jazz, em quatro ocasiões o prêmio da Revista DownBeat por melhor cantora, além de participações em trabalhos ganhadores de Grammys.
Aos 80 anos, completados em 5 de agosto de 2021, Airto Moreira volta ao disco e ao começo. Com o lançamento do álbum Eu canto assim em  outubro de 2021, o artista catarinense – músico brasileiro que obteve visibilidade planetária ao cair no suingue do jazz latino – se conecta afetivamente com o início da trajetória profissional, iniciada na década de 1950 nas boates das cidades paranaenses de Ponta Grossa e Curitiba.
Com arranjos criados pelo pianista David Sartori e pelo contrabaixista Thiago Duarte, sob a direção musical de Flora Purim, Airto dá voz no disco a nove músicas, quase todas lançadas nas décadas de 1950 e 1960, sem deixar de tocar a bateria e a percussão que lhe consagraram em âmbito mundial.
O álbum Eu canto assim é o primeiro disco de Airto Moreira desde Aluê (2017), primeiro álbum solo gravado pelo artista no Brasil.
Músicas: 01 – ALUÊ – AIRTO GUIMORVAN MOREIRA / FLORA PURIM / JOSÉ PIRES DE ALMEIDA NETO  // 02 – CANÇÃO DOS OLHOS TRISTES –  TITO MADI //  03- AS PRAIAS DESERTAS – TOM JOBIM // 04 – A NOITE DO MEU BEM – DOLORES DURAN
 
BANDA EYEDENTITY  – Krishna Booker e Diana Purim começaram sua jornada juntos muito antes do início da Eyedentity em 1997. Eles nasceram em Nova York, com dois anos de diferença no mesmo hospital em uma família de gigantes musicais. 
Diana cresceu na estrada viajando pelo mundo  com seus pais, os pioneiros do jazz brasileiro Flora Purim e Airto Moreira. Krishna é filho do renomado baixista de Jazz, Walter Booker, sobrinho de Wayne Shorter e afilhado de Herbie Hancock.
Os dois amigos de infância logo descobriram na adolescência que compartilhavam um profundo amor pela música em todas as suas formas e uma formação em Jazz, Funk, Brazilian and Latin Fusion. Juntos, eles estenderam os limites do Hip Hop, injetando-o com elementos de suas influências musicais multiculturais. O casal já percorreu o mundo tocando em vários clubes e festivais como Ronnie Scott’s Jazz Club em Londres, SESC Pinheiros em São Paulo e o SFJazz Festival em São Francisco, e colaborando com muitas lendas musicais. Eles também tiveram o privilégio de trabalhar ao vivo e em estúdio com  Sergio Mendes, Flora Purim, Wah Wah Watson, entre muitos outros grandes artistas.
Em novembro de 2021, eles lançaram o álbum “País da Maravilha (Wonderland).  O álbum intitulado,  tem uma sonoridade única com uso pesado de ritmo combinado com conteúdo lírico forte e catártico e uma mistura bilíngue perfeita das duas principais culturas com as quais eles cresceram. Ele fala com franqueza e autenticidade dos desafios da condição humana interna à medida que forjamos um novo mundo diante de uma pandemia global. Eles lutam pela brasilidade da música americana e pela americanização da música brasileira, explorando elementos modernos, urbanos, tradicionais e culturais. Essa integração calculada de dualidades é um movimento deliberado em direção a uma compreensão mais unificada um do outro, da natureza, da humanidade e de um esquema universal maior.
Músicas do álbum País da Maravilha (Wonderland): 05 – PAÍS DA MARAVILHA (WONDERLAND) –  GRECCO BURATTO / KRISHNA BOOKER / DIANA PURIM // 06 – THE HAPPY PEOPLE (O ANATÉLIO) – AIRTO MOREIRA //  07 –  YES I WILL – CHRISTIAN GAMEZ / DIANA PURIN / KRISHNA BOOKER // 08 – RECONNECT – GRECCO BURATTO / LYNNE EARLS / DIANA PURIM / KRISHNA BOOKER // 09 – LUA CHEIA – LYNNE EARLS / DIANA PURIM  – participação especial: FLORA PURIM
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O SUL EM CIMA 02 / 2022

Programa O SUL EM CIMA 2

 

 

 

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Projeto Caleidoscópio (Analu Paredes e Arthur Nogueira), Sandro Souza, Iva Giracca e Roger Corrêa Quarteto e Marcelo Amaro. 

ANALU PAREDES e ARTHUR NOGUEIRA – PROJETO CALEIDOSCÓPIO
Depois de muitos anos sem fazer um novo trabalho autoral, o Projeto Caleidoscópio começa a lançar o seu terceiro álbum “LUZ E SOMBRA” em formato de singles em todas as plataformas digitais. O Projeto é formado pelo casal de músicos cariocas Analu Paredes e Arthur Nogueira, que tem como idéia central composições próprias, arranjos, produção independente com músicos instrumentistas de renome (alguns internacionais) se alternando em cada faixa, e muitos Feats da pesada formando um belo e gigante Caleidoscópio sonoro. As músicas possuem forte identidade e passeiam por vários estilos como MPB, Progressivo, Fusion, Jazz e muita influência da boa música mineira, como o ‘Clube da Esquina’. O segundo álbum reuniu convidados como Egberto Gismonti, Flávio Venturini, Hermeto Pascoal, Jane Duboc, Marcus Viana e Guilherme Arantes.
Além de músicos incríveis como Sérgio Melo, André Neiva, Cláudio Infante, Paulo Calasans, Jorge Helder, Fred Bertoli, Francisco Falcon, o terceiro álbum teve o luxuoso técnico e torcedor do Projeto: Ricardo Feghali (Roupa Nova) que também participa e assina o arranjo de uma das faixas. Uma das surpresas, é a parceria de Jane Duboc na música ‘Quando o Encontro é mais’. 
Em maio de 2021 foi lançado o single ‘O AMOR’ , que tem como participação especial de Gilberto Gil, que divide o vocal com Analu Paredes. A música é uma MPB com lindas melodias e poesia cheia de metáforas, trazendo uma atmosfera de paz e profundidade. 
Músicas: 01 – O AMOR – Analu Paredes e Arthur Nogueira – Participação Especial: Gilberto Gil //  02 – QUANDO O ENCONTRO É MAIS – traz a participação de Jay Vaquer que faz um lindo dueto com Arthur Nogueira na faixa que foi composta por ele (Arthur Nogueira), Analu Paredes e Jane Duboc (Letra) // 03 – NUVENS – Analu Paredes e Arthur Nogueira – Analu Paredes e Guilherme Arantes (voz)
 
SANDRO SOUZA – Compositor, violonista, professor e arranjador; integrante das Orquestras Unisinos Anchieta, Sinfônica da UCS e professor de musicalização e violino no Projeto Vida com Arte de São Leopoldo. Suas principais canções autorais estão gravadas nos seus três álbuns intitulados (re)verso (2008), Etnopop (2013) e Alma-me (2018).  Atualmente prepara novo álbum com canções feitas durante a pandemia.
Sandro tem participação em centenas de festivais de música popular pelo Brasil e em festivais na Alemanha, Áustria e Coréia do Sul. Participação em dezenas de discos/cds/dvds de orquestras, festivais e intérpretes. Sua música “Nação” foi trilha sonora do documentário ‘A democracia na América Latina’ do cineasta americano Michel Fox. 
No álbum mais recente intitulado Alma-me, Sandro Souza apresenta treze canções inéditas de música popular brasileira, onde canções com ritmos como samba, moda, toada, xote e reggae; tem aproximação com a linguagem e sonoridade contemporânea. As influências tropeiro/açoriana de Sandro Souza, assim como suas vivências de orquestras e festivais estão cuidadosamente colocadas nas canções do álbum mais autobiográfico de sua carreira. 
Músicas (todas de Sandro Souza) : 04 – ALMA-ME //  05 -ÂMBAR // 06 – MODA – Participação especial: FERNANDA KRÜGER (voz)
 
IVA GIRACCA e ROGER CORRÊA QUARTETO – Traz em sua essência as cores da América Latina aliadas a improvisação do jazz.  Composto por Iva Giracca (violino), Roger Corrêa (acordeom diatônico), Arthur Boscato (violão 7 cordas) e Alexandre Damaria (percussão).
O Quarteto oferece uma viagem as sonoridades das planícies da pampa, às Cordilheiras dos Andes, da América Central a música de concerto. Com um repertório autoral composto por Roger Corrêa nasceu o álbum “Sul em Aquarela” com lançamento previsto para março de 2022.
-Iva Giracca é natural de Santa Maria/RS. Iniciou seus estudos aos 4 anos de idade. Formou-se bacharel em violino pela UFSM e atualmente é a Spalla da Camerata Florianópolis além de integrar o trabalho em quarteto com Roger Corrêa.
-Roger Corrêa é natural de Guaíba/RS. Iniciou seu contato com a gaita-ponto (acordeom diatônico) aos 6 anos de idade através do projeto Fábrica de Gaiteiros idealizado por Renato Borghetti. Já levou seu projeto de música autoral a países como Espanha, Marrocos, Portugal, Chile, Uruguai e Argentina.
Músicas (Composições de autoria de Roger Corrêa):  07 – SUL INTERIOR  // 08 – FLORIR DE ALMA // 09 – A DON GRECO
 
MARCELO AMARO – AFROGAÚCHO é o terceiro álbum de Marcelo Amaro, cantor, compositor, percussionista porto-alegrense radicado no Rio de Janeiro há 20 anos.
Marcelo Amaro conta que a idéia do álbum, exaltando a negritude, amadureceu com a leitura do livro Negros no Sul do País – Invisibilidade e Territorialidade (coletânea organizada em 1996 pela professora catarinense Ilka Boaventura Leite).
O projeto carrega no seu conceito musical diálogos de sotaques sonoros do Brasil, tendo a instrumentação do samba urbano carioca como base, entrelaçados aos tambores da Congada do Maçambique, o grande tambor de Sopapo e os tambores do Mundo. Os arranjos musicais foram escritos por Daniel Delavusca, que com muita sensibilidade musical descreveu boa parte da vivência musical de Amaro, utilizando além de muita percussão, os instrumentos étnicos, somados ao piano, a sanfona e a instrumentos musicais da família dos metais e cordas.
Músicas: 10 – AFROGAÚCHO – Marcelo Amaro – Mamau de Castro – Dona Conceição // 11 – DESCENDO POR SANTA TERESA – Marcelo Amaro / Rodrigo Rodrigues / Wanderson Lemos – Feat João Donato  // 12 – MEU CANTO BANTO – Eugênio Alencar (Mestre Paraquedas)  – declamação do poema Caminhos percussivos por Tom Grito. 
 
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O SUL EM CIMA 01 / 2022

O Sul em Cima 01-2022

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de Cristian Sperandir (Tributo a Geraldo Flach), Jéferson Dantas e Bianca Obino.

CRISTIAN SPERANDIR (TRIBUTO A GERALDO FLACH)
No ano de 2021 completamos 10 anos sem o pianista, arranjador e compositor Geraldo Flach. Geraldo construiu um extenso e rico legado que alcançou o Brasil e o mundo, qualificando -o como um dos principais nomes da música instrumental brasileira. Em 50 anos de carreira viu sua obra percorrer o país e o exterior, com participações em grandes festivais de Jazz, como Free Jazz, Lapataia (Uruguai) e Festival de Buenos Aires. Deixou como legado uma discografia com 10 álbuns, pelos quais recebeu diversos prêmios, além de dezenas de trilhas sonoras para cinema, teatro e TV. 
Manter viva a obra de Geraldo Flach é um dos constantes propósitos da produtora cultural Ângela Flach. Com o intuito de fazer com que a memória musical do pianista percorra novos espaços e que seja acessada por novos públicos, surgiu o projeto Tributo a Geraldo Flach, que nesta primeira etapa contempla o lançamento do disco ‘Flachianas’ que conta com dez faixas executadas por Cristian Sperandir Quinteto e Convidados. 
O tributo a Geraldo Flach é composto por 3 etapas: disco Flachianas, documentário e songbook. 
Apontado como revelação da música contemporânea e o vencedor do Prêmio Açorianos de Música (Melhor Instrumentista de MPB 2013 e Melhor Intérprete  em 2019 com o álbum Bons Ventos), CRISTIAN SPERANDIR é pianista, compositor, arranjador e produtor musical.
Admirador e estudioso da obra de Geraldo Flach, assumiu a desafiadora tarefa de reinterpretar criações do músico. “É uma imensa responsabilidade tocar a obra deste grande artista. Ainda mais tentando empregar nossa própria identidade, sem perder a raiz e toda a beleza da música dele”, acredita. 
Sobre o disco: Cristian Sperandir assina a produção musical e arranjos; piano, teclados e vocais / Guitarras e violões aos cuidados de Antonio Flores // Contrabaixo acústico e elétrico por Caio Maurente / Percussão de Bruno Coelho // Bateria de Sandro Bonato
O disco foi gravado no Estúdio Cia a3. A Masterização é de Marcos Abreu e a Arte Gráfica aos cuidados de Leo Lage. 
Músicas do álbum Flachianas:  01 – Um Novo Rumo – Geraldo Flach / Arthur Verocai – Participação de Paola Kirst// 02 – Reencontro- Geraldo Flach – Participação de Lorenzo Flach // 03 – Choro da Alma – Geraldo Flach // 04 – Cão Vadio – Geraldo Flach / Luiz Coronel – Cristian Sperandir (voz) // 05 – Rancheirinha  Canção – Geraldo Flach / Jerônimo Jardim – Participação de Shana Müller
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JÉFERSON DANTAS – O álbum ‘O grito da cidade’ é a primeira experiência musical solo de Jéferson Dantas, que lançou em fevereiro de 2013 o álbum “A cada manhã’  com o grupo Casa da Ginga. As canções desse álbum traduzem suas principais influências (Vitor Ramil, Zé Ramalho, Raul Seixas, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto e Secos & Molhados). Dantas é professor na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no Departamento de Estudos Especializados em Educação do Centro de Ciências da Educação. O álbum ‘O grito da cidade’ foi gravado, mixado e masterizado no R.V. Estúdio Musical, Florianópolis/SC, de outubro de 2021 a janeiro de 2022, por Alex Sandro Batista dos Santos.  Arranjos, violões, guitarras, piano, bateria programada e sintetizadores: Alex Sandro Batista dos Santos / Arte da capa: Jeana Santos
Músicas (letras e músicas de Jéferson Dantas – o lançamento aconteceu 11 de fevereiro de 2022): 06 – Quando a Chuva Veio // 07 – O Grito da Cidade // 08- Olhos Invernais // 09- Tudo Vivido Até Aqui
 
BIANCA OBINO – Compositora, cantora e violonista. Tem três discos e um EP lançados, com composições em inglês e em português. Graduada em Canto pela UFRGS (2007), especializada no método Somatic Voicework pela Shenandoah University (EUA, 2011) e mestre em Songwriting (Composição de canção) pela Bath Spa University (Inglaterra, 2014). Já recebeu prêmios como Comenda Lobo da Costa, em 2012, pela contribuição cultural ao estado do Rio Grande do Sul e foi premiada pelo Mulheres de Destaque em 2013. Também foi indicada ao Prêmio Açorianos de Música (2013) nas categorias de Melhor Instrumentista MPB e de Artista Revelação. 
Em 2021, dá início à nova fase na carreira com o projeto “Slow Art Identity”. Ele consiste numa série de lançamentos de singles até 2023, onde Bianca irá passear por diferentes sonoridades a cada nova canção. Até agora saíram as faixas ‘10.000 vezes”, ‘Volta ao mundo de dentro Remix’, ‘Rotina’ e ‘Placa Tectônica’. O projeto ‘Slow Art Identity’ é inspirado no conceito ‘Slow Art’, criado pelo crítico de arte Michael Kimmelman. O termo tem como principal idéia a apreciação sem pressa de uma obra de arte, acompanhando-a desde sua concepção e desenvolvimento.
Músicas: 10- Volta ao Mundo de Dentro – Remix (Participação Especial de Duda Raupp) // 11 – 10 Mil Vezes //  12 – Placa Tectônica
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