O SUL EM CIMA 36 / 2021

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Essa edição de O Sul em Cima é dedicado ao grupo MPB4.


“MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro, formado em Niterói, Rio de Janeiro, em 1965. Seus principais gêneros musicais são o samba e a MPB. Com um repertório marcado por composições de personalidades da música popular brasileira, como por exemplo, Noel Rosa, Milton Nascimento, Chico Buarque, João Bosco, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Vinicius de Moraes e Tom Jobim. 
O grupo apresenta-se em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica.”
 
O histórico do grupo remonta a 1962, inicialmente com formação de trio, integrado por Ruy, Aquiles e Miltinho, responsáveis pelo suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE) em Niterói. Em 1963, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC. No ano seguinte, com a extinção dos CPCs, Magro e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB4.
Em 1965, Ruy, Magro Waghabi, Aquiles e Miltinho, ainda estudantes, viajaram de férias para São Paulo, onde, na Boate “Ela, Cravo & Canela”, por intermédio do escritor e compositor Chico de Assis, conheceram Chico Buarque e as integrantes do Quarteto em Cy. Chico de Assis os apresentou a Manoel Carlos, diretor e produtor do programa O Fino da Bossa da TV Record junto com Nilton Travesso. Assim, O MPB4 se apresentou no programa ao lado do Quarteto em Cy, e para cantar ao lado de Elis Regina, apresentadora do programa junto com Jair Rodrigues.
Herdeiros de uma tradição que vem desde os anos 1930, escrita por grupos como Anjos do Inferno, Namorados da Lua, Os Namorados e Os Cariocas, o MPB4 surgiu em momento transitório para nossa música. Diretamente influenciado pelas vocalizações da bossa moderna de artistas como Os Cariocas e Tamba Trio, o grupo, caracterizado pela excelência harmônica e os arranjos do Magro, teve, no entanto, de deixar de lado a temática idílica e romântica das letras das composições de ancestrais estéticos como João Gilberto e Tom Jobim, para aderir à canção de protesto, em uma movimentação que envolveu artistas como Edu Lobo, Marcos Valle e Nara Leão e foi deflagrada pela urgência de combater  a ditadura imposta com o golpe civil militar de 1964.
O MPB4 lançou o primeiro LP em 66 e se firmou para o grande público ao se apresentar com Chico Buarque defendendo a música “Roda Viva”, no Festival da Record produzido por Solano Ribeiro em 67. Ao lado de Chico, gravaram algumas composições que se tornaram clássicas e também registraram inúmeros temas criados por ele. Deram voz a canções que retratavam o momento político do Brasil, cantaram o amor e suas dores e gravaram músicas infantis que embalam gerações até hoje.
A discografia do grupo é imensa e podemos destacar o disco “Vira Virou” lançado em 1980, registrando “Olhar de Cobra” (Moraes moreira e Risério), “A Lua” (Renato Rocha), “Bilhete” (Ivan Lins e Vitor Martins) e “Vira Virou” (Kleiton Ramil), dentre outras. Realizaram show de lançamento do disco no Teatro Teresa Raquel (RJ). Ainda nesse ano, lançaram, com o Quarteto em Cy, o LP infantil “Flicts- de Ziraldo e Sérgio Ricardo”.
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O quarteto sofreu algumas modificações em sua formação original. Em 2004, Ruy Faria saiu do MPB4 por divergências e foi substituído por Dalmo Medeiros, ex-integrante do grupo Céu da Boca. Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti, também ex-membro do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Desde então, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti.
Em 2016 foi lançado pelo Selo Sesc, o CD “MPB4 50 anos – O SONHO, A VIDA, A RODA VIVA!” que comemora os 50 anos de carreira do MPB4. Esse álbum é composto por 13 canções, de autores como Paulo César Pinheiro, João Bosco, Vitor Ramil, Guinga, Mário Adnet e a dupla Kleiton & Kledir.
Em 1980 Kleiton & Kledir lançaram o primeiro LP da dupla. No mesmo ano, o MPB4 lançou o álbum “Vira Virou” com turnê em que apresentavam a dupla de irmãos. A parceria musical não parou por aí. Participações em discos de um e de outro, canções gravadas e uma amizade que dura 40 anos. Em 2016 o MPB4 e Kleiton & Kledir voltaram a se encontrar no palco, em DVD comemorativo pelos 50 anos do grupo. Desde então, é desejo de todos a realização de um show em conjunto. Depois de dois anos de teatros fechados, chegou a hora. A Opus Entretenimento promove a apresentação em Porto Alegre, no dia 27 de novembro, no Teatro do Bourbon Country. O show que relembra os 40 anos de amizade do MPB4 e Kleiton & Kledir.
Músicas:
01 -Circo de Marionetes – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 02 – viração – Kledir Ramil / José Fogaça // 03 – Ossos do Ofício – Miltinho / Kledir Ramil // 04 – Magia – Magro Waghabi / Kleiton Ramil  // 05 -Roda Viva – Chico Buarque //  06 -Cálice – Gilberto Gil / Chico Buarque // 07 -A Lua – Renato Rocha // 08 -Amigo é para essas coisas – Sílvio da Silva Júnior / Aldir Blanc  //  09 -Canção da América – Milton Nascimento e Fernando Brant // 10 – A Ilha – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 11 – Paz e Amor – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 12 – Vira Virou – Kleiton Ramil 
 
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O SUL EM CIMA 35 / 2021

 

programa 35

 

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos apresentar os trabalhos de  Carmen Corrêa, Érico Moura, Banda Convidado de Pedra e Nei Van Soria
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CARMEM CORRÊA – A cantora, compositora e violonista Carmen Corrêa, natural de São Leopoldo/RS (atualmente morando em SP) começou a interessar-se pela música ainda criança. Aos 17, mudou-se para Ipatinga, MG, onde formou sua primeira banda e, tempos depois, deu início à carreira solo, com o show “Carmen Canta Ella – uma homenagem à Ella Fitzgerald”. O espetáculo foi apresentado no Circuito de Música Erudita de Ipatinga, que lhe rendeu convite para participar do 10º Ipatinga Live Jazz. Em 2013 já em Porto Alegre, apresentou-se com Hique Gomez no Teatro de Câmara Túlio Piva, no espetáculo “Ts’ui – A Reunião”. Em 2014, lançou o show “DAQUI – Interpretações de uma nova música brasileira”. Cantora e compositora, ela possui um discurso poético desprendido de rótulos e categorizações, e suas canções versam sobre o cotidiano e as experiências que dele se originam. 
“Do Outro Lado” é o primeiro álbum de Carmen Corrêa, lançado em 2016. Formado por canções de sua autoria, o trabalho resume a trajetória musical da cantora, iniciada na adolescência e amadurecida ao lado do produtor musical Marcelo Fruet e da banda formada pelos músicos Gabriel Gorski (violão), Carlos Ferreira (guitarra), Bruno Vargas (baixo), Alexandre Fritzen (teclados) e Giovanni Berti (percussão).
Músicas: 01 – Mergulhar // 02 – Borboletas – Participação: Tati Portela (voz) // 03 – Pardal – Participação: Hique Gomez (violino)
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ÉRICO MOURA – Nascido na capital gaúcha em 1977, Érico sempre dividiu a carreira artística com a vida médica, no qual possui mestrado (2010) e doutorado (2017) em Psiquiatria, realizados na UFRGS. Começou a compor ainda criança e, aos 13 anos, ganhou sua primeira guitarra, quando começou a tocar. No colégio, em 1994, iniciou sua carreira musical cantando no Coro do Projeto Prelúdio (UFRGS), passando também pelo Coro dos Contrários, entre 1999 e 2000, quando formou a banda Universo Colorido. Em 2007, lançou seu disco de estréia, C.O.L.E.T.Â.N.E.A , mas em seguida teve que se afastar temporariamente da carreira artística para se dedicar à residência em Psiquiatria até que, em 2014, percebeu que não conseguiria viver sem música. Desde então, não parou mais de compor e tem uma intensa produção, parte dela já incluída no elogiado disco AMARÉ, de 2019, no álbum Tudo é processo, e em composições reservadas para um quarto trabalho solo. 
Érico Moura lança no dia 10 de novembro seu terceiro álbum, Tudo é processo.  O novo trabalho reúne dez faixas autorais que misturam influências da MPB e do pop, trazendo ainda alguns elementos da música alternativa, do rock alemão industrial e sonoridades latinas.
Com letras compostas e musicadas em diferentes momentos da carreira, o disco, como já anuncia em seu título, traz em seus versos um pouco do processo do próprio artista porto-alegrense, que divide sua carreira musical com a vida médica, de psiquiatra. Com letras que falam de amor, saudade, viver com leveza e enfrentar os sofrimentos e medos,o álbum também tem como tema os processos da vida, ao lembrar que ela pode ser feliz e triste, boa e ruim, tudo ao mesmo tempo. 
Gravado entre março e junho de 2020 no Estúdio Tabuleiro, em Porto Alegre, o álbum tem todas as faixas cantadas por Érico que, neste trabalho, explora nova texturas vocais, além de voltar a tocar o violão de nylon e não só o de aço, que já aparecia em seus dois discos anteriores. Completam o time de gravação cinco destacados instrumentistas: Bruno Neves na bateria, Diego Lopes no baixo, violão, teclado, piano e percussão, Luciano Granja nas guitarras e violão de 12 cordas, Felipe Magrinelli no lap steel, loop de guitarra, teclado e sintetizador e Diogo Faskner Silveira fazendo intervenções com infra-instrumentos, como balões de aniversário, chuveiro e outros elementos inusitados.
Composição e produção executiva: Érico Moura // Arranjos e produção musical: Diego Lopes.
Músicas: 01 – Eu sendo eu (being me) – Érico Moura // 02 – Dando a Volta nas Estrelas – Érico Moura e Gian Becker // 03 – Basta – Érico Moura // 04 – Conta-Gotas – Érico Moura e Sérgio Furtado.
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BANDA CONVIDADO DE PEDRA – banda de Porto Alegre que chega com uma proposta única em relação às composições. O pop, o clássico e rock se misturam criando uma atmosfera densa de imagens. 
Ídolos Ocos, trabalho de estréia da banda, foi lançado em janeiro de 2018. É um álbum que busca alternativas musicais originais para fragmentar as tendências. As letras de cada canção, com forte influência literária, contestam, por meio de parábolas, as alternativas da humanidade desse início de século e suas consequências trágicas.
O álbum foi produzido por Gilberto Ribeiro Jr e Convidado de Pedra, gravado no Estúdio MuBemol – Porto Alegre/RS.  Gravado, mixado e masterizado por Gilberto Ribeiro Jr.
Participaram desse trabalho Cláudio Brasil – voz, Cristiano Koetz – Baixos e Guitarras, Felipe Koetz – Bateria e Percussão, Fernando Spillari – Piano. Hammond e Sintetizador.
Numa era pré-pandemia, os músicos decidiram que era o momento de afrontar seus próprios conceitos sociais e sonoros. Harmônicos e melódicos. A obra completa está à disposição no site oficial (www.convidadodepedra.com), no Youtube e também no Spotfy. 
Músicas: 01 – Rio Sem Resposta // 02 – Contrato
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NEI VAN SORIA sempre foi um artista inquieto. Fundador de duas bandas seminais do Rock Gaúcho nos anos 80, TNT e Os Cascavelletes. No início dos anos 90, seguiu carreira solo com um trabalho consistente e desde então, gravou os discos “Avalon”, “Jardim Inglês”, “Cidade Grande”, “Só” [ao vivo], “O dia + Feliz da minha vida”, “Mundo Perfeito” (Cd Duplo), “Um Cara Comum”. Realizou inúmeras turnês, participou de festivais, fez shows individuais pelo Brasil afora e lançou em 2009 o DVD Nei Van Soria 40 Anos – Ao Vivo no Ocidente. Uma referência à idade e ao local onde tudo começou: o Teatro Bar Ocidente. Este trabalho sintetiza a carreira de um artista inovador, que busca incessantemente a qualidade. No ano de 2015, lançou o CD RockLUV, em 2017 “Neblina” (acústico) e “Duetos” CD de parcerias com grandes nomes do rock gaúcho e nacional, como Humberto Gessinger, Armandinho, Papas da Língua, Duca Leindecker, Rosa Tattooada, etc. Seu mais recente álbum foi lançado em 2020, intitulado Borderline. 
Músicas: 01 – O Plano – Nei Van Soria (single 2021) // 02 – Ruas de Solidão (Van Soria/Corrêa) – feat. Nenhum de Nós // 03 – 30 anos e 3 minutos (Van Soria/Gessinger) – Feat Humberto Gessinger (músicas 02 e 03 – álbum Duetos).
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O SUL EM CIMA 34 / 2021

Programa 34

 

 

 

 

 

 

 

  

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Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos apresentar os trabalhos de ELIAN WOIDELLO, THE BEATLES NOACORDEON, RHAISSA BITTAR e DANIEL LEMOS 

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ELIAN WOIDELLO – Natural de Curitiba é uma pessoa das artes no plural. Filho de pais músicos, já nasceu dentro desse universo mágico. Com um ouvido privilegiado está há mais de 15 anos na estrada. Começou como instrumentista e depois foi se descobrindo compositor, arranjador e cantor. Também é formado em jornalismo e historiador por paixão. 
Influenciado por Bélla Bartok, Beatles, Charly Garcia, Belarmino e Gabriela, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, entre outros, Elian se vê como um músico de gueto, e como todo artista de gueto tem suas raízes muito fortes mas também um olhar curioso e afiado para o que vem de fora. Sua primeira quebra de paradigma foi aos sete anos quando o pai colocou Beatles para tocar, Come Together mudou sua cabeça. Um pouco maior foi a vez da banda do sul do Brasil, Almôndegas mostrar que podia ser universal sem perder as raízes. Uma outra mudança foi quando ouviu pela primeira vez Charly Garcia, um quase desconhecido no Brasil, mas muito conhecido na Argentina. 
Aprendeu a tocar piano sozinho e desde cedo participou de orquestras populares e eruditas. Ajudou a fundar alguns movimentos artísticos como o Viola e Cantoria e o Movimento Autoral Curitibano, que proporcionou contato com músicos do mundo inteiro, e que acabou trazendo uma universalidade para sua música. Fez o arranjo de alguns espetáculos como o show da banda Paralelo 25 na Virada Cultural de Curitiba em 2011 e Como se Fosse um Poema, no Teatro Guaira, que foi um encontro da velha guarda da cidade como Tatára, Raimundo e Ruben Rolim com artistas jovens da cena musical como o próprio Elian, Edgard Renné, Rafa Gomes e a Orquestra Viola e Cantoria, em 2010. Elian também produziu inúmeros artistas da cena musical. 
Foi tocando na noite que Elian experimentou de tudo, Sertanejo, Rock, MPB, Bossa Nova, etc. Essa mistura foi que permitiu chegar no seu lugar musical e criar uma estética própria, difícil de definir. Poesia e melodia das mais diversas pautam o seu trabalho.
Em 2015 gravou “Eu Mando Notícias” em parceria com o músico Vinícius Manhães. Após a gravação desse álbum, Elian foi para Buenos Aires para fazer um mestrado e acabou trabalhando com Tango, o que fez com que mergulhasse na música contemporânea argentina e se juntasse a nomes como Hilda Lizarasu, Fito Paez e Charly Garcia. Foi nesse contexto que Elian começou a notar similaridades nos hábitos e costumes de lá com o seu lugar de origem e começou a compor temas com uma estética que mesclasse gêneros do cinema, artes plásticas e música com uma referência direta aos cinemas policiais da década de 1950 nos EUA. Estava criado o embrião da “Terra do Quase”, que mais tarde se transformou em um manifesto e depois um álbum. Em 2017, quando voltou da Argentina, o piano se tornou parceiro indispensável e Elian se vê pela primeira vez à frente de uma banda formado por baixo, bateria, violão, guitarra, teclados, etc. As canções passeavam entre o rock, a MPB e a música tradicional do sul do Brasil. 
O álbum “A Terra do Quase”, uma consequência do “Manifesto da Terra do Quase” é lançado em 2019. Atualmente prepara seu novo álbum, “Caminho Sem Volta, a ser lançado em breve.
MÚSICAS: 01 – Deleuze e a Televisão – Elian Woidello (vocais: Elian Woidello e Manuela Tecchio) // 02 – Nuestro Peligro – Elian Woidello // 03 – Você Sabe o Porquê 0 Elian Woidello
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THE BEATLES NO ACORDEON – Diego Dias é músico desde os 6 anos de idade quando começou tocando acordeon. Natural da cidade de Tupanciretã, foi morar em Santa Maria aos 14 anos onde foi apresentado ao Rock, estilo que mudou sua vida para sempre.  Teve várias bandas na adolescência, até 2002, quando montou com seus amigos a Vera Loca, hoje uma banda reconhecida nacionalmente.
Diego Dias já tocou nas principais bandas de Rock do Rio Grande do Sul como Cidadão Quem, Acústicos e Valvulados, Nei Van Soria, Alemão Ronaldo. Hoje, este projeto inovador chama atenção do mundo inteiro.
Em 2018 estiveram em Liverpool, na Inglaterra, onde participaram do International Beatle Week Festival, o maior evento sobre Beatles do mundo. O convite surgiu quando a irmã de John Lennon, Júlia Baird, que é diretora do clássico The Cavern Club, viu o projeto em um festival, quando esteve no Brasil. O acordeonista é acompanhado por uma banda especialista em The Beatles, formada pelos irmãos Diogo e Cassiano Farina (Blackbirds) e Robledo Rock. Os músicos aproveitaram a viagem e um dos palcos mais importantes da música mundial para gravar o álbum The Beatles No Acordeon ao Vivo Cavern Club Liverpool. 
Músicas (todas de autoria de John Lennon e Paul McCartney):  01 – All Your Need Is Love // 02 – Lucy in de Sky with Diamonds // 03 – Eleanor Rigby 
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RHAISSA BITTAR – Cantora, atriz e compositora. Com três álbuns lançados (João – 2019; Matéria Estelar – 2014; Voilà – 2010), integra diferentes expressões artísticas de maneira lúdica. Mais do que um show, uma viagem pela literatura, artes plásticas, audiovisual, moda e música. Como intérprete, conduz o público por histórias, personagens, amargas tristezas, doces realizações e, ainda, traz uma mistura de gêneros que passeiam desde o frevo e o samba, até o capricho do jazz e de um folk cantado em chinês. Em 2017, estreou no cinema nacional ao participar do curta A Ponte de Rafael Câmara produzido pela TNT BR. Em junho de 2019, lançou seu terceiro álbum, João. Sabe aquele velho ranzinza que mora em cada um de nós, que às vezes só sabe reclamar da vida, mas em outras é capaz de dizer algo simples e sábio? Pois bem, a Rhaissa Bittar resolveu viajar para dentro e conversar com esse senhor rabugento que mora lá. O trabalho está em todas as plataformas digitais. 
Músicas: 01 – Livro Aberto – Vitor Ramil // 02 – Você tá Bem? – Arthur de Faria e Daniel Galera // 03 – Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do Lugar – Siba
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DANIEL LEMOS – Cantor, multiinstrumentista, compositor, arranjador, produtor musical e videomaker, Daniel Lemos é natural de Porto Alegre, mas reside no RJ desde 2013.
Em 2011 montou o Estúdio 29 em Porto Alegre e começou a atuar como produtor musical. Seu primeiro ano foi marcado por diversas atuações na área publicitária e também produzindo alguns artistas locais. Após uma temporada a bordo de navios internacionais, se muda para o RJ em 2013, onde foca seu trabalho na produção musical artística. Em 2016 idealizou e criou o projeto SOPA RJ (Somos Produção Autoral) já tendo produzido 10 álbuns do projeto, com mais de 80 artistas participantes e mais de 120 fonogramas com sua assinatura de produção e arranjo. Cada álbum do SOPA RJ teve um padrinho já consagrado. São eles os artistas Nico Rezende, Maurício Mattar, Antonio Villeroy, Kleiton Ramil, a banda Yahoo, Da Ghama, Byafra, Tunai e Tonho Crocco. Atualmente é o maior movimento de novos compositores do Brasil. Lemos também trabalha como músico a bordo de navios internacionais, tendo rodado por mais de 20 países, da América do Sul, norte da Europa e Mediterrâneo.
Daniel já lançou os álbuns Lendas Virtuais (2005), Poderoso Instinto (2012), Longe ou Perto (2014), Touch of an Angel (2018) e Papo Comigo Mesmo (2021). Papo Comigo Mesmo é o 5º álbum autoral de Daniel Lemos. Produzido por ele durante a pandemia de 2020/2021, contou com muitas participações remotas especiais como os renomados Donatinho, André Neiva, Adriano Campagnani, Torcuato Mariano, entre outros grandes colaboradores!
Músicas: Acordado // 02 – Um Novo Amor // 03 – Há Tempo // 04 – Vou de Soul
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