O SUL EM CIMA 30 -24º Série Especial Músicas do Sul

 

edição 24 - 2 (1)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos da banda Almôndegas e Kleiton & Kledir.


ALMÔNDEGAS – foi uma das bandas pioneiras em criar uma linguagem particular para a música pop gaúcha. Oriundos da cidade de Pelotas/RS. O Almôndegas misturava velhas canções do folclore gaúcho, MPB e rock. O trabalho do Almôndegas virou referência para artistas posteriores do pop rock gaúcho como Thedy Corrêa, Wander Wildner, Duca Leindecker entre outros.

A banda surgiu oficialmente com a gravação do primeiro LP, em 1975, mas desde quatro anos antes, Kleiton e Kledir, o primo Pery Souza e os amigos Gilnei Silveira e Quico Castro Neves lideravam uma gurizada que se reunia num apartamento no bairro Petrópolis, em  Porto Alegre, para cantar. Músicos de formação eclética, eles só pensavam em se divertir quando venceram o I Festival Universitário da Canção Catarinense com a música Quadro Negro. Em 1974, realizaram sua primeira gravação: a música “Testamento”, com letra de José Fogaça, música que virou trilha sonora de um programa (Opinião Jovem) que o próprio José tinha na rádio Continental 1120 AM. A mescla de regionalismo com música pop, espécie de marca registrada do Almôndegas, surgiu meio por acaso. Em um show no antigo Encouraçado Butikin, o grupo cantou Amargo, de Lupicínio Rodrigues, e a reação da platéia foi calorosa. Com o aval do público, os músicos passaram a repetir a apresentação em outros shows e levaram a experiência para o primeiro disco. Gravaram o primeiro LP (“Almôndegas”), em 1975 (mesmo ano de “Aqui”, trabalho que colocou a faixa “Canção da Meia-noite” na novela Saramandaia, da Rede Globo de Televisão). Em 1977, a banda partiu para o Rio de Janeiro. Kleiton, Kledir e Gilnei levavam outros sonhos na bagagem e contavam com o auxílio precioso dos novos integrantes João Baptista e Zé Flávio. Neste ano, vieram mais dois discos: “Gaudêncio Sete Luas” (na verdade, uma coletânea dos anteriores) e “Alhos com Bugalhos”. Os registros da carreira do Almôndegas culminou com “Circo de Marionetes”, de 1978. No seguinte – 1979 – o grupo se desfez.  Mesmo iniciando sua carreira no circuito universitário e sendo lançados junto com as sementes do que seria o Rock do Sul, o grupo nunca negou as raízes Rio-grandenses, tanto que participaram, em 1975, da quinta “Califórnia da Canção Nativa”, com a música “Piquete do Caveira”. Seus componentes mais famosos são os irmãos Kleiton e Kledir Ramil.

Músicas: 01 – Circo de Marionetes – Kleiton Ramil / Kledir Ramil /// 02 – Mantra – Kleiton Ramil e Zé Flávio //  03 – Sombra Fresca e Rock no Quintal – Zé Flávio // 04 – Haragana – Quico Castro Neves // 05 – Feiticeira – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 06 – Canção da Meia Noite – Zé Flávio

KLEITON & KLEDIR – Com um inovador estilo musical e um simpático sotaque gaúcho, Kleiton & Kledir marcaram definitivamente a cultura brasileira dos últimos anos e são uma referência para quem quer compreender a música popular produzida no Brasil nos dias de hoje. O sucesso de mais de 20 discos gravados em português (e um em espanhol) rendeu shows por EUA, Europa, Oriente Médio e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova York, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires. Suas composições foram gravadas por grandes nomes da música brasileira e internacional.Os dois irmãos nasceram em Pelotas, RS, e começaram a estudar música muito cedo. Nos anos 70, foram para Porto Alegre, cursaram Composição e Regência, e também Engenharia. Kleiton concluiu seus estudos de pós-graduação na França e obteve seu mestrado em música eletroacústica no Rio de Janeiro. Na época da faculdade, lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, que gravou 4 discos e foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul. Em 1980 saiu o primeiro disco da dupla K&K. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo Brasil. Lançaram mais de 20 discos em português e um em espanhol, o que lhes rendeu disco de ouro e shows por EUA, Europa e América Latina. Suas composições foram gravadas por Simone, Adriana Calcanhotto, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Claudia Leitte, Ana Carolina, Fafá de Belém, Fábio Jr, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Emilio Santiago e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Paez, a cantora portuguesa Eugenia Mello e Castro e a japonesa Chie.

Kleiton & Kledir trouxeram definitivamente para a cultura brasileira a nova música popular gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente, uma maneira própria de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como “deu pra ti” e “tri legal”. Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o Governo do Estado lhes conferisse o título de “Embaixadores Culturais do RS”. Ao longo da carreira, receberam inúmeros prêmios e foram homenageados várias vezes, com destaque para o troféu de melhor álbum no “Prêmio da Música Brasileira” e da homenagem da Escola de Samba Caprichosos de Pilares, que fez seu desfile no carnaval do Rio de Janeiro inspirado na música “Deu pra ti”.

Para o ano de 2020, a dupla Kleiton & Kledir havia preparado uma extensa programação para celebrar os 40 anos de trajetória, mas a pandemia adiou alguns projetos. A comemoração começaria com o espetáculo Kleiton & Kledir + OSPA Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (com apresentações em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro), seguido de show em Nova Iorque, show dos 40 anos de carreira, biografia. exposição retrospectiva multimídia, um longa-metragem e um especial para TV. Alguns eventos puderam ser adaptados e outros esperam um momento mais favorável. Em junho de 2021, a dupla realizou  uma live, no palco do Teatro Claro, no Rio de Janeiro, para celebrar os 40 anos de carreira.  Outra passagem que a dupla se orgulha, e pôde corrigi-la no ano passado, depois de 36 anos, foi disponibilizar no Brasil, nas plataformas digitais, o disco Kleiton e Kledir en español, com versões de seus principais sucessos e participações dos argentinos Mercedes Sosa e León Gieco. Outra novidade lançada em outubro do ano passado foi a canção PAZ E AMOR parceria de Kleiton e Kledir, lançada com a participação muito especial do MPB4. PAZ e AMOR é uma canção de esperança neste momento difícil que estamos vivendo. Aquiles, Miltinho, Dalmo, Pauleira, Kleiton e Kledir falam de um sonho que não acabou e é capaz de despertar nossos melhores sentimentos de “paz e amor para toda a humanidade”.

MÚSICAS: 01 – Saiçu – Kleiton Ramil //  02 – Autorretrato – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 03 – Bry – Kleiton Ramil e Kledir Ramil // 04 – Paz e Amor – Kleiton Ramil e Kledir Ramil – Participação Especial: MPB4 // 05 – Paixão – Kledir Ramil // 06 – Deu Pra Ti – Kleiton Ramil e Kledir Ramil 

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20

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O SUL EM CIMA 29 -23º Série Especial Músicas do Sul

 

Amanda Lyra (2)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar o trabalho de AMANDA LYRA.

AMANDA LYRA é cantora e compositora, filha do cantor e compositor Ivanio Lira e da apresentadora de TV Vera Rosa. 

Amanda  já é uma veterana dos palcos curitibanos, tocando em bares desde os 16 anos, já se apresentou nas melhores casas da cidade e participou de inúmeros shows e projetos de outros artistas. Produziu seu show “Reverbero” com diversos convidados no Teatro Regina Vogue, entre outros shows autorais. Participou do Projeto Canta Curitiba I e II, da Rádio Música Curitibana, em parceria com a RPC TV (filiada TV Globo). Suas composições passeiam pelo pop, rock, blues com pegadas características do rock nacional oitentista, com influências de Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Titãs, Kid Abelha, Legião, Cassia Eller entre outros. Por seu timbre marcante foi convidada para gravar músicas em CDs de vários compositores da cidade, participou de inúmeros programas de televisão, radio e web. Abriu o show do projeto Ira! Folk e também da banda Os Titãs, ambos no Teatro Positivo.

Amanda Lyra é portadora de uma doença rara chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo III, que têm origem genética e caracteriza-se pela atrofia muscular devido à degeneração de neurônios motores localizados na medula espinhal. A fraqueza aumenta com o passar dos anos e a cadeira de rodas se torna necessária em algum momento na vida adulta. Em setembro de 2016, aos 26 anos,  Amanda caiu de uma escada de quase de 3 metros de altura, acabou quebrando o fêmur e precisou colocar uma prótese dentro do osso, infelizmente o processo de calcificação não é tão simples em pacientes com AME e a queda acabou adiantando sua ida para a cadeira de rodas.  Depois do acidente, Amanda pensou em desistir da carreira de artista. Por ser cadeirante, uma das principais dificuldades era encontrar lugares com acessibilidade aos palcos.

A Superação – A impossibilidade de voltar ativamente na cena musical, trouxe experiências novas e possibilidades de se reinventar. Amanda resolveu levantar a bandeira de divulgar a sua doença a AME e também mostrar que mesmo estando cadeirante ela pode fazer muito ainda pela arte. Após o acidente, Amanda abriu o Show da cantora Luiza Pozzi e foi convidada para cantar solo a abertura do clipe do projeto internacional das Mulheres Pela Paz e cantou no show do projeto iniciando a música com a Orquestra Sinfônica do Paraná e Elba Ramalho além de outras grandes cantoras paranaenses. Junto com a cantora Jordana Soletti, criou o Projeto Solyra, que tem o intuito de levar arte com acessibilidade para crianças e adultos com vários tipos de deficiência, da motora à intelectual. O projeto convida artistas de todos os meios a se apresentarem gratuitamente em instituições especializadas, em Curitiba onde há aproximadamente 42 instituições subdivididas em inúmeras escolas que atendem às necessidades específicas.  A ação tem despertado a sensação de mudar o mundo através da superação, da arte e do amor ao próximo. Mesmo com tudo isso, ela enfrenta com bom humor contagiante, lutando para que a música e a arte sempre vençam as limitações.

Amanda, além de cantora, é também colunista e editora do Portal VRNews e atua também na área de produção artística e assessoria de imprensa. Amanda ainda participa de várias campanhas sobre acessibilidade, orientação sobre o respeito aos direitos e a relação de igualdade com pessoas com deficiência, inclusão no mercado de trabalho, etc  Em seus shows e no Solyra, Amanda busca conscientizar a sociedade sobre o modo de tratamento das pessoas com deficiência, sempre lembrando que independentemente das limitações de cada pessoa, todos são capazes e merecem respeito. “Não acho que somos todos iguais, pelo contrário, somos todos diferentes e temos o direito de ter direitos iguais” diz a artista. Amanda é hoje um dos expoentes na cultura paranaense.

Músicas: 01 – DAK – Ivanio Lira // 02 – NÃO VOLTE – Amanda Lyra com Kleiton & Kledir //  03 – PRO QUE DER E VIER – Amanda Lyra //  04 – ALL STARS – Amanda Lyra //  05 – CRESÇA E APAREÇA – Amanda Lyra // 06 – INVERNO EM MIM – Amanda Lyra //  07 – NOSSO SOM II – Amanda Lyra // 08 – BLUES DO BEBÊ – Amanda Lyra –   com Ravi Brasileiro // 09 – LAURA – Ivanio Lira // 10 – PARES – Ivanio Lira // 11 – QUANDO A MÚSICA PARAR – Amanda Lyra // 12 – SOMETHING IN THE WAY XIMÚ  – Amanda Lyra

Contato:   https://www.facebook.com/amandalyraoficial

VÍDEO AMANDA LYRA

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O SUL EM CIMA 28 -22º Série Especial Músicas do Sul

 

O Sul em Cima 28

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Zé Caradípia, Marietti Fialho, Pônei Xamânico e Vanessa Longoni 

ZÉ CARADÍPIA – Atuando no circuito musical desde 1976, Zé Caradípia tem uma carreira sólida com diversos sucessos em seu currículo de compositor, cantor e músico. Por essa época começou a participar dos inúmeros festivais de música do nosso Estado sagrando-se vencedor como intérprete, cantor e compositor na Vindima da Canção, de Flores da Cunha; Moenda da Canção, de Santo Antônio; Musicanto, de Santa Rosa, entre outros, totalizando mais de uma centena de apresentações nesses festivais. Asa Morena, sua música mais famosa, ficou conhecida por meio da interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as 100 músicas mais tocadas no século XX no Brasil. Em novembro de 2015, o Padre Fábio de Melo registrou no CD/DVD Deus no Esconderijo do Verso, em gravação realizada ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a música Ser Menino e Ser Amado, composta por Zé Caradípia. Zé Caradípia gravou até o presente momento 6 cds e um DVD: Onda Forte (1996); Retina da Alma (ao vivo, 2001); Pintando Falas (2003); o DVD/CD Armadilha Zen (2009); Mariana Em Canto (infantil,2011) e Zé Caradípia Acústico (2019). Todos os trabalhos acima relacionados podem ser encontrados nas plataformas digitais. 

Músicas: 01 –Carinho aos quatro ventos – Zé Caradípia – Gravada no DVD e CD Armadilha Zen- 2008 – Teatro de Câmara – Porto Alegre – RS // 02 –Casa de Madeira Morena – Zé Caradípia/Yuri Victorino – Gravada em Janeiro de 2019 – Estúdio Rafael Brasil // 03-Nossa Canção de Acordar – Zé Caradípia/Messias Lyra – Gravada em 2019 – Estúdio Porta da Toca (Bruno Klein)

MARIETTI FIALHO é intérprete, cantora, compositora e empresária. É proprietária da Empresa Gagabirô Arte, Cultura e Gastronomia e idealizadora do projeto Gagabirô Coletivo Artivista. Na música, iniciou a ser ouvida há quase 30 anos, como integrante da banda Motivos Óbvios. Foi vencedora do Prêmio Açorianos de Música no ano 2000, na categoria melhor intérprete. Com seu trabalho autoral, já ultrapassou fronteiras, tendo realizado diversas apresentações por todo o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Uruguai, Argentina e França. Seu primeiro CD solo foi gravado em 2008, projeto que foi selecionado pelo FUMPROARTE. Marietti Fialho já se apresentou em diversos eventos temáticos, como em duas edições do Forum Social Mundial, já atuou ao lado de diversas bandas nacionais e internacionais, tendo participado como artista convidada em diversos projetos, discos e shows. Foi jurada do Prêmio Açorianos de Música e do Festival de Música de Porto Alegre. Ainda participa de diversos movimentos e ações sociais com as temáticas da inclusão, valorização da mulher, diversidade de gênero, acessibilidade e sustentabilidade. Atualmente, apresenta o espetáculo inteira, que retrata seus 30 anos de carreira.  Músicas: 01 – ADUPÉ MESTRE GRIÒ – MARIETTI FIALHO // 02 – ESTENDA SUA MÃO – MARIETTI FIALHO / CLAUDIO COSTA  //  03 – EU VOU À LUTA – ÁLVARO LUTHI 

PÔNEI XAMÂNICO – A banda Pônei Xamânico é um coletivo autoral de Porto Alegre que mescla e agrega diferentes gêneros e tendências musicais, abrangendo entre suas principais influências o tropicalismo, o rock psicodélico, a música brasileira e elementos da música de concerto contemporânea.  As canções do grupo abordam temas filosóficos, psicológicos e metafísicos em uma tonalidade leve e de fácil acesso, com letras bem-humoradas e arranjos criativos. Conta também com uma paleta tímbrica rica: flauta, clarinete, trombone, sintetizadores, violão, bandolim, contrabaixo, guitarra, percussão e voz são instrumentos variados entre os 6 integrantes, fazendo com que a instrumentação e sonoridade seja especial para cada música. Além das canções, em seu show a banda utiliza histórias, elementos teatrais e momentos de interação com o público como ferramenta para conduzir os espectadores pelo universo das canções.

Integrantes: Dy Ferrandis – Contrabaixo / Lucas Pei – Voz , Clarinete e Sintetizador /Martin Weiler – Bateria, percussão e Trombone / Morena  Bauler – Voz, Flauta e Sintetizador / Pedro  Paiva – Guitarra e Violão / Sergio Bai – Voz, Bandolim e Violão

Músicas: 01 – Flautas São Instrumentos – Sergio Bai (lançada 24 de setembro de 2017 no álbum “Isto ASsim Mesmo”) // 02 – Outra Vez Verão – Lucas Pei e Sergio Bai (single lançado dia 5 de fevereiro de 2021)  // 03 – Os Nômades – Lucas Pei (lançada 24 de setembro de 2017 no álbum “Isto Assim Mesmo”) 

VANESSA LONGONI  – Cantora de formação erudita e popular, cantou em vários grupos vocais, coros de óperas, atuou em espetáculos teatrais e participou de cds de músicos reconhecidos de Porto Alegre como Adriana Deffenti, Marcelo Delacroix, Angelo Primon, Sérgio Napp, Leandro Maia, Richard Serraria. Em 2006, Vanessa criou o premiado espetáculo “A Mulher de Oslo”, inspirado no conto “A paixão de dizer” d’O Livro dos Abraços de Eduardo Galeano. Dois anos depois, ela lança seu primeiro CD solo com o mesmo título, recebendo o Prêmio Açorianos de Música 2008 no gênero MPB como melhor disco, melhor intérprete (Vanessa Longoni), melhor instrumentista (Angelo Primon) e melhor produção musical (Arthur de Faria). Em 2013, Vanessa lança “Canção para Voar”. O CD foi gravado no Rio de Janeiro com produção musical de Gastão Villeroy e Antonio Villeroy. Em 12 faixas, a intérprete natural de Porto Alegre acolhe diversos gêneros musicais brasileiros, além de apresentar Hojas de Tilo, da compositora uruguaia Ana Prada, e Canto D’Alma, um joropo – gênero típico da música crioula – do carioca Vinícius Castro. Uma das características do CD e também da cantora – que faz uma síntese do lírico e do popular – é o gosto pelas letras fortes, na primeira pessoa, quase uma autobiografia musical. Para compor esse repertório, os compositores escolhidos foram Délia Fischer, Eugênio Dale, Lula Queiroga, Ana Prada, Magno Mello, Antonio Villeroy, Marcelo Delacroix, Ruben Penz, Eduardo Pitta, Alexandre Mello, Pedro Mangia e Vinícius Castro.

Músicas:01 – AS COISAS DE CASA (Arthur de Faria, sobre poema de Marcelo Sandmann) // 02 – HOJAS DE TILO-  ANA PRADA // 03 – FAST FOLHINHA – ANTONIO VILLEROY

Contatos: https://www.facebook.com/caradipia  //  https://www.facebook.com/mariettifialho // https://www.instagram.com/poneixamanico/  // https://www.instagram.com/vanessalongoni/

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Projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20

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O SUL EM CIMA 27 – 21º Série Especial Músicas do Sul

 

Programa O Sul em Cima 27

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos dos convidados: Marcelo Maresia (i.m), Loma, Giselle Frufrek e Projeto Resgatando Maçambique.

MARCELO MARESIA – Cantor, compositor, animador cultural, palestrante, escritor e ator. O compositor e músico Marcelo Maresia trazia em seu trabalho  canções que expressavam as lendas, ritos, costumes e a vida do homem litorâneo onde a voz e a alma deste intérprete unificam essa cultura. Maresia mistura ritmos que iam do reggae, do Ska a influências da MPB e aos ritmos praieiros (congadas de Quiqumbis e Maçambiques), entre outros. Em seu primeiro CD “Flor Amarela” traz músicas com uma energia contagiante! Onde a voz, o violão e a alma deste intérprete unificam a alegria de estar cantando as crenças, lendas, costumes e ritmos do povo da areia. Foi também ator de teatro amador e cinema.
Infelizmente nos deixou em março de 2021, vítima de complicações da Covid-19. Ele foi aluno da Rima – Aperfeiçoamento e também participou do grupo Cantadores do Litoral.
Músicas: 01 – Ela e o Mar – Marcelo Maresia // 02 – Sabenças de Amor – Daniel Maíba e Marcelo Maresia // 03 – Lestada de Amor – Daniel Maíba e Marcelo Maresia. 
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LOMA – Loma Berenice Gomes Pereira é uma cantora gaúcha com larga trajetória profissional. No Rio Grande do Sul conquistou notoriedade pela acentuada inclinação em participar de projetos culturais com foco na musicalidade de raízes regionais.  Loma começou a cantar profissionalmente em 1973 em estúdios de gravação de jingles em Porto Alegre e como vocalista do Grupo Pentagrama, um dos principais responsáveis pelo movimento renovador que eclodiu àquela época na música produzida no Rio Grande do Sul e que projetou nacionalmente alguns compositores e intérpretes de Porto Alegre. Lançou seu primeiro LP “Loma” em 1985, com arranjos assinados por Geraldo Flach. Em 1989, Loma foi eleita pela crítica como “a melhor cantora da década” e, em 1999, foi vencedora do Prêmio Açorianos de Música nas categorias Melhor CD de MPB e Melhor Intérprete. Entre os discos lançados estão “Loma” (1985), “Um Mate Por Ti” (1992), “Loma – Além Fronteiras” (1998) e “Ziguezagueando” (2005). Desde 2002, Loma é cantora no Cantadores do Litoral, grupo que surgiu em 2001 formado por ela, Mário Tressoldi, Nilton Júnior, Paulo de Campos  e Rodrigo Reis.
Músicas: 01 – Mar de Saudade – Cássio Ricardo / Renato Júnior / Paulinho DiCasa // 02 – O Meu Lugar – René Duque / Loma / Cao Guimarães // 03 – Povo Negro – Adriana Souza / Gilberto Oliveira
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GISELLE FRUFREK – Diversa e plural, farejadora de espaços de liberdade, arte educadora, escritora, cantora, dançarina, atriz, num entrelaçar de linguagens, inaugura-se como cantautora no álbum MAR DE DENTRO – histórias de beira e luar. Habitando em Osório, no Litoral Norte do RS como uma constante aprendiz da natureza humana, após 15 anos de bailes da vida, palcos e rodas, pelos muitos Brasis, outras américas e áfricas. Parte integrante do Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, traz em suas canções as histórias e paisagens imagéticas do jeito de viver deste litoral. Dos quilombos aos guaranis, da vegetação ao hibridismo, da poesia e religiosidade, vai cantando sobre os ossos de suas memórias trazendo-lhes vida. 
Manifesta também o ato revolucionário de cantar vivências de mãe e filha, com Yasmim Frufrek, na canção “Moinhos de Vento”, composta pelas duas mulheres em intergeração.
Músicas: 01 – Moinhos de Vento – Giselle Frufrek / Yasmim Frufrek // 02 – Flor de Leão – Giselle Frufrek / Murilo Silvestrim  // 03 – Caiada – Giselle Frufrek
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PROJETO RESGATANDO MAÇAMBIQUE  – Tem por objetivo, enaltecer e resgatar as raízes do ritmo afro do povo do Litoral Norte Gaúcho, chamado de Maçambique no sentido da afirmação de sua identidade  e pertinência a sua região. Para isso é primordial ter conhecimento e manter viva na memória as próprias origens. 
Maçambique é uma expressiva manifestação religiosa afro-católica e cultural da comunidade negra de Morro Alto, situada entre Osório e Maquiné, no litoral norte do Rio Grande do Sul . É considerado um dos mais importantes emblemas contemporâneos da resistência cultural e política dos negros africanos e de seus descendentes brasileiros, desde o período do Brasil colonial.
Este projeto está sendo executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas. São canções e videoclipes com o ritmo de Maçambique. São músicas inéditas e autorais de artistas e bandas do litoral norte do RS.
É importante lembrar que a música não se resume à sua função de entretenimento. Pois respeitar e entender a expressão musical de diferentes culturas e grupos expande a nossa visão de mundo.  Resgatar as raízes culturais por meio da música regional que tornou-se um dos principais produtos da cultura popular, pois ouvir e analisar música é um ato simbólico de identificação, representações de estilos de vida, visões de mundo e valores sociais. Sendo assim, elas nos fornecem elementos para a construção de identidades sociais e laços afetivos.
Os artistas que participam desse projeto são: Rodrigo Sorriso, Filipi Gonçalves, Alexandre Santiago e Grupo Chão de Areia.
Músicas: 01 – Eu Vou – Filipi Gonçalves // 02 – Batukeiro – Rodrigo Sorriso // 03 – História Viva – Alexandre Santiago 
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O SUL EM CIMA 26 -20º Série Especial Músicas do Sul

 

O SUL EM CIMA 26

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar o trabalho de SULIMAR RASS.

 

SULIMAR RASS é músico, compositor, produtor fonográfico e professor de música que reside em Pelotas / RS. É proprietário da Rass Escola de Música, conceituada escola que atua há mais de 20 anos no mercado. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel. Estudou violão erudito na UFPel, onde participou de diversos cursos, workshops e oficinas, inclusive com o renomado violonista argentino Eduardo Issac. 
Suas produções artísticas incluem o DVD “Sulimar Rass em Estúdio”, que teve ótima repercussão e aceitação de crítica e público. Em 2016 lançou seu primeiro CD “Conclusões Absurdas”, que pode ser encontrado em todas as plataformas digitais e também em formato físico. Além de Sulimar Rass que produziu o trabalho participaram do álbum os músicos André Rass (percussão e bateria), Gilberto Oliveira (baixo, violão e guitarra), Mano Jr (acordeon), Ottoni de Leon (baixo), Eduardo Simões (baixo), Nando Barcelos (bateria e percussão), Davi Batuka (percussão), Leonardo Oxley (violino, violoncelo, viola), Jairo Queiroz (trombone). Além das participações especiais do maestro Ney Marques, produtor e músico paulistano, Thiago Colombo, renomado violonista gaúcho e do maestro uruguaio, Juan Schellemberg.
Em 2018 conclui a produção de seu mais recente trabalho “Canções Inerentes”. Trata-se de um disco fortemente influenciado pelos ritmos e temas pertinentes a região sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com arranjos modernos, com fortes influências jazzísticas e eruditas. A produção do CD é de Edu Martins, paulistano radicado em Porto Alegre, que já atuou como músico, produtor e arranjador ao lado de artistas da música brasileira, como Cesar Mariano, Guinga, Milton Nascimento, Rita Lee, Marina Lima, Gal Costa entre outros.  Participaram do CD o pianista gaúcho Luiz Mauro Filho que atua ao lado de Nei Lisboa tendo inclusive participado de diversos trabalhos do compositor. A percussão do CD ficou a cargo do renomado percussionista argentino Mariano Tiki Cantero. Mariano é percussionista e professor do Conservatório de pós graduação de La Plata, Argentina, além de integrar o grupo “Acá Seca Trio”. O CD possui 10 faixas e a arte gráfica ficou a cargo de Valder Valeirão. 
Em 2019, Sulimar Rass deu início a produção de seu curso on line que se chama “Desvendando o Violão”. O curso oferece um material organizado e pensado para violonistas práticos que pretendem expandir seu conhecimento técnico e teórico. 
 
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DEPOIMENTO DE SULIMAR RASS

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