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O SUL EM CIMA 40 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Adriana Calcanhotto, Pônei Xamânico, Daniel Debiagi e Little Quake.


ADRIANA CALCANHOTTO – Nasceu em Porto Alegre em 1965. É cantora, compositora, produtora musical, escritora e ilustradora. As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, pop e baladas.
O mundo parou em março quando foi decretada a pandemia. E o tempo ganhou novo sentido. Só que a arte subverte, como sempre, tempo e espaço e brota no novo disco de Adriana Calcanhotto, “SÓ canções da quarentena” – um trabalho concebido, composto, registrado e lançado durante a quarentena. 
Adriana foi impedida de voltar para Coimbra, em Portugal, onde leciona e é embaixadora da universidade que carrega o nome da cidade. No Rio de Janeiro, seu relógio artístico passou a despertá-la todos os dias com o desafio de compor uma música até a hora do almoço.
“SÓ” é urgente dessa forma. Basta colocar em comparação com “Margem”, o trabalho anterior de Adriana, que foi lançado em 2019, mas trazia uma década de elaboração e sete anos de ausência de gravações de estúdio. O álbum novo foi composto, produzido, gravado e mixado em 43 dias, entre 27 de março e 8 de maio.
Quem encabeçou a produção, junto a Adriana, foi o compositor Arthur Nogueira. 
Músicas: 01 – NINGUÉM NA RUA // 02 – LEMBRANDO DA ESTRADA //  03 – O QUE TEMOS //  04 – EU VI VOCÊ SAMBAR
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PÔNEI XAMÂNICO é uma banda autoral que mescla diferentes gêneros musicais, tendo como principais influências o tropicalismo, o rock psicodélico, o folclore nordestino e a música contemporânea.  Criado em Porto Alegre em 2014, o grupo era inicialmente um projeto caseiro para gravações e criações autorais. Quando as primeiras músicas foram lançadas, outros músicos começaram a investir na idéia, que transformou-se em um coletivo e depois em banda. A partir daí, a banda começa a se apresentar regularmente em casas de espetáculo e eventos em Porto Alegre. Em 2017 foi lançado o álbum “Isto Assim Mesmo”, em 2019, o videoclipe “Flautas são instrumentos” e, em 2020, os videoclipes dos singles “Quarentermitão” e “Cho Cho Chorando”. As músicas do grupo versam tanto sobre o cotidiano quanto sobre temas filosóficos e psicológicos dirigidos para a saúde mental. A tonalidade é leve, bem humorada e de fácil acesso. Em seus shows, a banda utiliza recursos de teatro, narração de histórias e interações com o público afim de trazer os espectadores para dentro do palco e do universo das músicas. 

Pônei Xamânico: Ariadyne Ferranddis: Contrabaixo, Lucas Pei: Voz e Clarinete, Martin Weiler: Trombone e Percussão, Pedro Paiva: Guitarra,  Sergio Bai: Violão e Sintetizadores –  Músicas: 01 – ILUMINADA – (Lucas Pei) // 02 – MOÇÁ – (Sérgio Baiano) // 03 – CHO CHO CHORANDO  – (Lucas Pei)

DANIEL DEBIAGI – Começou na música aos 11 anos, com aulas de canto e violão na sua cidade natal, Cachoeira do Sul/RS. Passou a adolescência nos palcos e foi vencedor de diversos festivais estudantis.
Em 2013, o músico lançou o EP Drama-Flor com 6 canções e chegou a ser destaque no jornal inglês “The Brasil Observer” como uma das promessas da música brasileira. Foi vencedor do 8º Festival da Canção Francesa na capital gaúcha e vice-campeão no Rio de Janeiro / RJ na etapa nacional do Festival em 2015. Em 2016, apresentou em Paris/FR seu show em tributo à cantora Maysa.
Dando sequência ao seu trabalho autoral, Daniel apresenta em 2018 o CD “Sem Chover em teus olhos” com 11 músicas próprias ou em parcerias. O álbum passeia pela MPB em variados ritmos como samba, tango e blues, também flertando com o pop, o folk, a chanson e a música latina. 
Músicas: 01 – DE CANTO – Daniel Debiagi // 02 – PORTA – AMARES  – Daniel Debiagi e Maikel Rosa // 03 – Sin Llover en tus Ojos – Daniel Debiagi 
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LITTLE QUAKE é uma banda de rock que acredita na força, intensidade e simplicidade das suas músicas para proporcionar uma experiência marcante ao público.  Formada no verão de 2019, reúne dois amigos de longa data em nome do que mais gostam: música; acreditando que a arte, sim, pode mudar a vida das pessoas e torná-las mais sensíveis. O duo é composto por Dudu Machado (bateria/vocal) e Wysrah Moraes (baixo/vocal).
Em janeiro de 2020, a Little Quake lançou a público seu primeiro EP, “VOL.1” e ainda em 2020, lançou seu segundo EP, intitulado “nameless”. Em julho de 2020, durante o período de isolamento social, a banda produziu um EP caseiro, composto por quatro versões acústicas de canções presentes nos dois trabalhos de estúdio previamente lançados. 
Uma semana em casa, com violões, duas câmeras e um gravador de dois canais teve como resultado “Another half”, um EP acústico composto por quatro faixas (Black Sea, Stone Lucid, You e Tube life) em novos arranjos e com uma roupagem totalmente diferente se comparadas às versões de estúdio. 
Eduardo “Dudu” Guerra Machado é multi-instrumentista e produtor pelotense, formado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel).  Nos últimos anos pôde contar com mais de 30 parcerias musicais entre shows e gravações, passou por mais de 15 cidades em 4 estados contabilizando mais de 400 shows. Recentemente, reside em São Paulo  e integra as bandas Oficina Beatnik, Baixa Fidelidade, Caravana de Músicas Especiais para uma boa viagem e Little Quake (sendo este o carro chefe), além de atuar como músico freelancer de diversos projetos locais. 
Wysrah Moraes é contrabaixista e cantor, natural de Pedro Osório – RS. Começou seus estudos de violão ainda na adolescência. Aos dezesseis anos ingressou no coral Música pela Música, de Pelotas. Destaca-se também sua atuação, como contrabaixista, em projetos com reconhecidos músicos do cenário local no RS como Ronaldo Régio, Celso Krause e César Lascano. Participou de vários festivais e projetos e atualmente reside em SP e integra os projetos Mato Cerrado, Oficina Beatnik, Little Quake, Baixa Fidelidade e Caravana de Músicas Especiais para uma boa Viagem.
Músicas: 01- STONE LUCID  //  02 – YOU  //  03 – BLACK SEA 
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26219366_1409706799135866_7531840346115166203_nTemos uma grande novidade!!
A partir dessa edição, entra na Equipe de O Sul em Cima, o querido amigo, cantor e compositor MÁRCIO CELLI.
Márcio é natural de Porto Alegre e tem um trabalho focado essencialmente na música brasileira. Suas composições abordam estilos variados como o samba, a bossa nova, ijexás e baladas e vem referendado por nomes como Adriana Calcanhotto e Rosa Passos, que assinam as contracapas dos seus mais recentes discos “Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto” e “Da Minha Janela”. Recebeu elogios dos maiores críticos da Música Brasileira, Tárik de Souza/RJ, Antonio Carlos Miguel/RJ e Juarez Fonseca/RS.
Márcio vem somar ao programa todo o seu grande talento e conhecimento e com certeza, vai enriquecer cada vez mais o programa.
BEM VINDO MÁRCIO CELLI
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Contatos:
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O SUL EM CIMA 39 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Juliana Cortes, Rafael Lopes, Fantomáticos e Sulimar Rass.

 
JULIANA CORTES – Natural de Curitiba, Juliana é formada em música popular, especialista em Canção e mestranda em Música. Desde 2012, quando apresentou o espetáculo Juliana Cortes convida Vitor Ramil, realizado em Curitiba, se alinhou a movimentos estéticos do sul e regiões de fronteira, como Argentina, Paraguai e Uruguai.
O terceiro disco de Juliana Cortes, Álbum 3, apresenta uma grande obra produzida pelo gaúcho Ian Ramil (Grammy Latino 2016) gravada entre Curitiba e Porto Alegre.
Desde seu primeiro álbum – INVENTO (produção musical de Fred Teixeira, 2013)-, Juliana Cortes dialoga com o extremo sul através das canções de seu maior parceiro de trabalho: Vitor Ramil. As afinidades com as artes riograndenses se estreitaram com a publicação do álbum GRIS (produção musical de Dante Ozzetti, 2016) -, tornando-se um projeto maior, concretizado no Álbum 3.
Buscando novas manifestações, interferências e experiências, Juliana convidou artistas de diferentes vertentes musicais dispostos a pensar e questionar as relações estético- culturais das suas cidades e de suas próprias produções. De um lado, Estrela Leminski, Rodrigo Lemos – o “Lemoskine” – e Juliana, de Curitiba. De outro, Ian Ramil, Zelito e Guilherme Ceron, de Porto Alegre. Após quatro dias de residência artística na capital paranaense, em abril de 2019, nove músicas (inteiras ou trechos de canções) foram escritas. As temáticas refletem uma contemporaneidade de linguagem bastante particular produzida por um coletivo que nunca havia se encontrado, misturando vocabulários vindos do rock, do jazz, da música de concerto, do pop ou da música regional. Na seleção final do repertório, outras canções foram adicionadas ao álbum.
Desde seus primeiros passos na direção de uma carreira solo, Juliana já passou por palcos de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Minas Gerais e países como Argentina, Uruguai, Peru e Coreia do Sul.  Em suas escolhas de repertório, a artista dá um zoom em poemas musicados, autores contemporâneos e canções experimentais, a fim de trazer o novo para sua performance e conduzir o ouvinte para além do mesmo.
Músicas do álbum 3: 01 – Cores do Fogo – Pedro Luís // 02 – Andorinhas – João Ortácio e Guilherme Becker // 03 – Serena Solar – Zelito, Rodrigo Lemos, Guilherme Ceron, Ian Ramil, Guilherme Becker, Juliana Cortes e Estrela Leminski // 04 – Três – Rodrigo Lemos, Zelito e Estrela Leminski. 
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RAFAEL LOPES – Desde 30 de Outubro, está disponível nas plataformas digitais, o novo trabalho do compositor e instrumentista porto-alegrense Rafael Lopes. Em “Neste ano não tem inverno”, seu quarto álbum autoral, o músico flerta com gêneros que vão do samba ao folk rock em sete faixas instrumentais, produzidas, gravadas e finalizadas em home studio. Rafael buscou referências em alguns elementos da estética dos anos 1970 e inspirou-se em situações cotidianas para escrever as músicas.
“Neste ano não tem inverno” sucede “Círculo do Tempo” (2015), “O Viajante Imaginário” (2017) e “Entre Caminhos” (2019), trabalhos anteriores do músico. Indicado ao prêmio Açorianos de Música na categoria intérprete instrumental em 2018 e mencionado três vezes (2015, 2017 e 2019) como um dos destaques no cenário da música instrumental do País pelo site “Melhores da Música Brasileira”, Rafael é bacharel em música pela UFRGS, mestre na mesma área pela UFPR e frequentou cursos na Universidade de Aveiro (Portugal) e Berklee College of Music (EUA). Integra a Camerata Violões de Porto, com quem apresentou o sucesso “Carmen e os Violões”, show cênico-musical indicado ao Açorianos em 2019 na categoria espetáculo do ano. 
Músicas: 01 – Neste Ano não tem Inverno // 02 – Tarde Livre //  03 – Mais uma História de um dia
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FANTOMÁTICOS – Integrantes: André Krause – baixo e vocais // Augusto Stern – guitarra e vocais // Guilherme Fialho – guitarra e vocais // Pedro Petracco – bateria e vocais // Rodrigo Trujillo – teclado e vocais. 
Fantomáticos é uma banda de Porto Alegre surgida no ano de 1999, ainda de forma experimental, que logo se voltou à busca de uma expressão artística própria e ganhou notoriedade na cena alternativa de rock autoral dos anos 2000. O grupo já se apresentou em diversas cidades do Brasil e em 2015 fizeram seus primeiros shows internacionais, no Uruguai. 
Lançaram os discos “No Bosque” (2008), “Dispersão (2013). Entre o final de 2014 e o final de 2015 lançaram três EPs, com duas músicas cada. O terceiro álbum, intitulado Fantomáticos, foi lançado em 2016. Para seu quarto álbum de estúdio, a banda se isolou em um sítio na serra gaúcha com os equipamentos e gravou boa parte do material em sessões ao vivo, quentes e cheias de feeling. As gravações complementares foram interrompidas pela quarentena, mas a banda deu continuidade ao processo finalizando as músicas individualmente, à distância.
Músicas: 01 – Cabelo Amarelo – Augusto Stern // 02 – Do que vale a pena – Rodrigo Trujillo.
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SULIMAR RASS – Músico, compositor, produtor fonográfico, escritor e professor de música. Já atuou ao lado de diversos artistas, tanto em estúdio quanto no palco. É proprietário da Rass Escola de Música, escola que atua há mais de 20 anos na arte de ensinar música em Pelotas. É graduado no curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da UCPel (2010/2), onde foi aluno de renomados professores, como Kleiton Ramil, da dupla Kleiton & Kledir e do produtor e masterizador Marcos Abreu. Já estudou violão e guitarra com músicos como Daniel Sá, Gilberto Oliveira e Ary Piazzarollo.
“Conclusões Absurdas” é o disco de estréia de Sulimar Rass lançado em 2015. Em 2020, o artista lançou seu segundo álbum “Canções Inerentes”. Trata-se de um disco fortemente influenciado pelos ritmos e temas pertinentes a região sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com arranjos modernos, com fortes influências jazzísticas e eruditas. A produção do CD é de Edu Martins, paulistano radicado em Porto Alegre, que já atuou como músico, produtor e arranjador ao lado de grandes artistas da música brasileira. Além de Edu Martins que toca baixo acústico e elétrico, participam do CD o pianista gaúcho Luiz Mauro Filho e a percussão do CD ficou a cargo do renomado percussionista argentino Mariano Cantero. Mariano é percussionista e professor do Conservatório de pós-graduação de La Plata, Argentina, além de integrar o grupo “Acá Seca Trio”.
Músicas do álbum “Canções Inerentes”: 01 – A Cidade que não me Habita Mais // 02 – Décimas para um excelente compositor // 03 – De Novo Outra Vez
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Contatos:
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Luciano Balen (2)A partir da próxima edição, nosso querido locutor e amigo Luciano Balen vai ter que se ausentar por um tempo do programa.
Queremos agradecer esse período que ele esteve presente enriquecendo o programa e desejamos muito Sucesso e Alegrias em todos os seus projetos pessoais e profissionais!!
Seguimos todos pelo Amor à Música!!!  
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Parabéns pelas tuas conquistas e Até Breve  LUCIANO BALEN!
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O SUL EM CIMA 38 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Edson Natale, ABQNE – A Banda que Nunca Existiu,  Cardo Peixoto e Realidade Paralela.

EDSON NATALE – É músico, escritor, jornalista e Gerente de Música do Itaú Cultural e organizador, junto com Cris Olivieri, do “Guia Brasileiro de Produção Cultural” e do livro “Direito, Arte e Liberdade”. É autor dos livros infantis A história do incrível Peixe Orelha, com ilustrações de Carlos Barmak, e Balila, a minhoca bípede, com ilustrações de Rodrigo Kenan. É autor também d’O Pequeno calendário colorido para os que sabem ler o tempo, com ilustrações de Carlos Barmak. Discos lançados: Hagat; Âmbar, os Afluentes da Música; Most; Calvo, com Sobrepeso; Lavoro; Quando eu soube que você viria; Sol de Inverno; Nina Maika.
Natale lançou em 24 de abril o seu mais recente disco “Âmbar: Os Afluentes da Música”. Conforme o músico, neste disco “a música foi imaginada como um grandioso rio que atravessa todos os continentes. Um imenso rio sonoro, por sua vez, formado por infinitos afluentes e subafluentes que nascem nos mais diferentes lugares e territórios que existem”. No disco, são sete os afluentes pensados: Afluente das Diferenças, Afluente dos Lugares, Afluente do Futuro, Afluente das Contradições, Afluente das Intuições, Afluente dos Afetos e das Festas e Afluente das Palavras.
Desafiei cada artista que participa deste disco a compreender a música como um rio, a considerar cada faixa como um afluente e a olhar para si mesma/o como um subafluente. E assim foi: cada artista fluiu a partir de suas próprias nascentes, geografias, territórios e percursos e uniram-se para ao final dar vida, forma e volume e desaguar, assim como tantos e tantas fizeram, fazem e farão, no vital e grandioso Rio da Música. 
“Reunindo alguns dos melhores músicos brasileiros, unindo música e poesia, filosofia e humanismo, o disco pode ser visto como uma sinfonia em sete movimentos que dialogam entre si, levando a um resultado vigoroso e encantatório. Grande música, para além dos rótulos “popular” e “erudito”, diz Juarez Fonseca.
É uma poderosa criação coletiva que eu apressadamente chamaria de “world music” diz Natale, pois está embebida tanto da música brasileira como da clássica e das sonoridades orientais. Entre os músicos circulam Ná Ozzetti, Vanessa Moreno, Toninho Ferragutti, Nailor Proveta, Maurício Pereira, Paulo Freire, Alex Braga, Tuco Marcondes, Webster Santos, Lincoln Antonio, Maurício Badé e Gustavo Ruiz, que divide com Natale a direção-geral.
Âmbar é uma amostra da delicadeza e da afetividade de que tanto nós como nosso país necessitamos.
Músicas: Afluente das Diferenças – Edson Natale // 02 – Afluente dos Lugares – Edson Natale // 03 – Afluente dos Afetos e das Festas – Edson Natale / Lincoln Antonio
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A BANDA QUE NUNCA EXISTIU – ABQNE   – A banda carinhosamente apelidada de ABQNE, é um projeto musicosocial criado por 02 compositores paulistanos (Humberto Lyra e Pissutto). Nesta empreitada eles convidam diversos artistas do cenário musical a embarcarem em uma viagem pela trilha sonora de suas composições autorais, guardadas a 07 chaves no baú do tempo e redescoberta por uma lacuna na memória, mexendo com o público e questionando se aquilo realmente existiu! Parece conversa de maluco, mas diversos artistas já embarcaram nesta e deram a sua contribuição para a realização do Projeto que terá uma boa causa social: parte da renda será revertida para uma Instituição de Crianças com câncer em memória às Mães dos compositores. Fazem parte da empreitada: Zeca Baleiro, Luanah Camarah, Augusto Licks, Pedro Mariano, Abujamra, Paulinho Moska, Projeto Chumbo, entre outros. 
No seu primeiro EP, a ABQNE convida intérpretes que representam os vários sotaques da música brasileira, trazendo para o seu cenário musical: cariocas, paulistas, gaúchos, paranaenses, maranhenses entre outros, o que mostra a diversidade sonora da nossa base cultural. Somado a isso, a ABQNE acredita que a música é ampla e profunda para ser classificada apenas pelo seu gênero, por esse motivo o EP tem um conceito sonoro “random”, com uma pitada de nostalgia peculiar dos anos 90. 
Idealizada no início dos anos 90, a ABQNE de Lyra e Pissutto, lançará em breve seu primeiro álbum com 9 músicas. Suas canções autorais ganham vida na voz dos intérpretes de diversas partes do país, mesclando sotaques e sublimando as diferenças.
Músicas: 01 – Só Uma Vez – Participação de Augusto Licks // 02 – Essa Canção – Participação de Pedro Mariano
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CARDO PEIXOTO – Os poemas de Valder Valeirão foram musicados por Cardo Peixoto no EP Precisão. A sinergia entre poesia e música é a essência desse EP, que foi lançado em junho / 2020, nas plataformas  de música digital. 
Cardo Peixoto é músico, compositor, produtor musical e professor de canto. Natural de Pelotas, radicado em Caxias do Sul, há 12 anos. Sua discografia conta com quatro álbuns: Rota da Estrela (2002), Canções de Armar e Desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017); além de participações em diversas coletâneas. Já fez shows em vários estados do Brasil, além de Uruguai, Holanda, Bélgica e Alemanha. Integra o Projeto Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, já no sétimo ano e promove, de forma colaborativa e autônoma, a circulação de artistas de raiz brasileira, abrangendo seis estados: além de Uruguai, Argentina, Chile e Venezuela, na América Latina; e Portugal, Espanha e França, na Europa.
Atualmente é coordenador do Dandô, no Rio Grande do Sul, onde o circuito passa por 13 cidades.
Valder Valeirão é natural de Pelotas, onde atua como designer gráfico, poeta, músico e ativista cultural. É um dos criadores do grupo Mandinga – Arte Cultura (2013) que busca aglutinar, fomentar e divulgar produções de poetas, músicos, fotógrafos, artistas visuais. Entre as ações do coletivo, Valder semeou o Mandinga Editorial, que já lançou cinco livros através do Procultura Municipal, onde Valder é autor de “Outonos no chão”. 
Músicas: 01 – Precisão // 02 – Louca por mim // 03 – Reinvento
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REALIDADE PARALELA – Imagine quatro artistas gaúchos consagrados: a cantora Vanessa Longoni – A Mulher de Oslo – vencedora de inúmeros prêmios e uma das artistas mais atuantes nos últimos anos no cenário musical gaúcho; o violonista Angelo Primon – produtor e multiinstrumentista muito requisitado para atuações em shows e gravações, vencedor dos prêmios Mosaico e Açorianos; o baterista Luke Faro – Hard Working Band, vencedor de concursos nacionais de bateria e extremamente atuante em diversas áreas de música do sul; o guitarrista Marcelo Corsetti, artista com inúmeros prêmios, produção de trabalhos de extremo valor artístico no Rio Grande do Sul.
Agora, imagine esses quatro artistas em um projeto com o objetivo de fazer boa música, novos arranjos e interpretações, num instigante desafio lúdico?
Esse é o Realidade Paralela, um grupo que pesquisa sonoridades e ambiguidades entre os sons de alta tecnologia e os sons acústicos. Das cáusticas guitarras de Marcelo Corsetti passando pelas matizes acústicas da viola caipira, sitar, rabeca, berimbau e violão de Angelo Primon e ainda navegando no imenso oceano polirritmico da bateria de Luke Faro. Essa idéia musical não poderia ficar completa sem a presença da excelente Vanessa Longoni e suas personais interpretações.
Músicas: 01 – Dona Iolanda e o Domador dos Ventos // 02 – Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes) // 03 – Luz da Nobreza (Pedro Luís e Zé Renato). 
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O SUL EM CIMA 37 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar os trabalhos de Alex Maia e Carol Andrade, Ghadyego Carraro, Alexandre Marques e Nicolás Molina.

1 -CAROL ANDRADE E ALEX MAIA – Carol Andrade é cantora e compositora, formada em Canto Popular na Universidade Livre de Música Tom Jobim. Alex Maia é violonista e arranjador, aluno dos grandes violonistas Ulisses Rocha e Paulo Bellinati. O encontro dos dois se deu 1997, quando eram integrantes de uma banda de jazz e blues. Posteriormente desenvolveram um repertório de música brasileira e atuaram em casas de shows da noite paulistana e festivais da canção pelo Brasil. 
Em 2018, Carol Andrade lança com Alex Maia o álbum “Canção pra Dois”.  Alex Maia também é responsável pelos arranjos e produção do disco. Essa canção, que dá título ao projeto, define bem a especialidade do encontro de Carol Andrade e Alex Maia desde 1997 até o dia de hoje, companheiros na vida e na arte. A escolha do tema resgata o verdadeiro sentido do casamento e exalta a força do amor. Não aquele amor perfeito ou platônico, tão presente em tantas canções do cancioneiro popular, mas sim o amor real, possível, verdadeiro.
A formação voz e violão concretiza o tema e deixa clara a simbiose musical desse casal: Uma cantora e um instrumentista, ambos de qualidade ímpar, que fazem música tal como dois bailarinos, sem personagem principal, numa aura de cumplicidade, delicadeza e paixão. 
Músicas do álbum “Canção Pra Dois”: 01 – Canção pra Dois – Márcio Celli // 02 – Aliás – Djavan // 03 – Sanfona Sentida – Dominguinhos e Anastácia 
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2-GHADYEGO CARRARO
Contrabaixista brasileiro, compositor, professor, pesquisador e arranjador musical. Natural de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, iniciou os estudos no violão aos 14 anos, passando a estudar baixo elétrico nos anos seguintes. Complementarmente, estudou piano, arranjo e composição. Carraro é instrumentista versátil, transita com naturalidade pelo baixo elétrico, fretless e acústico. Possui amplo trabalho no cenário da música instrumental brasileira e sul-americana, com diversas colaborações com artistas do Brasil e exterior. Sua música mescla uma atmosfera de raízes afro-brasileiras e latino-americanas, carregada de sons e ritmos regionais que se unem a modernidade do jazz. É graduado em Música pela Universidade de Passo Fundo (UPF), mestre em Performance Musical – Contrabaixo acústico pela Universidade Federal de Goiás (UFG), e doutor em História com ênfase na música sul-americana. Seu trabalho ainda inclui arranjos e composições musicais para diferentes grupos musicais, produções e gravações em estúdio.
Se apresentou em alguns países, incluindo Itália, Suíça, França, Alemanha, Portugal. Entre os trabalhos solo estão: Influencias (2010), DVD Ghadyego Carraro Group (2013), CD Ghadyego Carraro Trio ao vivo em Lisboa (2019), Connections  (2020), ambos focados no trabalho composicional e de arranjos voltado a elementos da música brasileira, contemporânea e sul-americana. O artista ainda possui um CD e DVD gravado ao vivo com o grupo GAMM (2017). Ghadyego Carraro acaba de lançar o álbum Tribute em todas as plataformas digitais. A obra contém sete releituras de canções que marcaram a vida de Carraro e homenageia os grandes mestres e ídolos do artista. No repertório do álbum estão as músicas Wave, de Tom Jobim; Oblivion, de Astor Piazzolla; Lamento Sertanejo, de Dominguinhos e Gilberto Gil; Sonora, de Arthur Maia; O Peixe, de Ronaldo Saggiorato; Encontro das Águas, de Alegre Corrêa e Vera Cruz, de Milton Nascimento e Márcio Borges.
Músicas do álbum Tribute: 01 – Encontro das Águas – Alegre Corrêa (baixo e arranjo: Ghadyego Carraro, violão e voz: Alegre Corrêa, Bateria: Sandro Bonato) // 02 – Vera Cruz – Milton Nascimento e Márcio Borges (Baixo e arranjo: Ghadyego Carraro, Piano: Cristian Sperandir, Bateria: Rogério Pitomba).
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3-ALEXANDRE MARQUES – NEGUS é o projeto solo do cantor, compositor e guitarrista Alexandre Marques que mora em Porto Alegre. Em um formato acústico, o artista apresenta canções de acento folk marcadas pelo intimismo, serenidade e sutileza. Influenciado por nomes como George Harrison, Cat Stevens, Nick Drake e Clube da Esquina, o projeto NEGUS é um mergulho na alma do compositor em busca de algo urgente: um sussurro, um grito preso, um despertar…   
Após mais de 15 anos a frente dos SUBTROPICAIS – atuando como vocalista, guitarrista e compositor – a estréia desse novo projeto busca dar voz ao lado mais pessoal do artista. Resgatando canções introspectivas, há muito inacabadas, junto a novas composições que refletem um momento individual muito particular, a nova empreitada musical de Alexandre Marques é calcada em texturas acústicas que transitam entre o Folk e a MPB. A canção e o processo criativo de composição das faixas é o centro vital deste novo trabalho. Com instrumentações simples, mas robustas, o repertório soa bastante distinto de tudo que o artista produziu até aqui. 
Em 2019 o artista entrou em estúdio para registrar as músicas do seu EP de estréia, chamado ‘Um Furo na Alma”. 
Todas as músicas são composições originais de Alexandre Marques.
Negus: voz, violões e banjo //Diego Lopes: voz, contrabaixo e teclados // Marcelo Brack: percussão // Produção: Diego Lopes 
Músicas do álbum “Um furo na Alma” (lançado em setembro/ 2020):   01 – Nos Passos da Canção // 02 – Numa manhã qualquer // Canção Singela 
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4- NICOLÁS MOLINA – é um músico uruguaio marcado pelo cruzamento de rotas que ligam o Uruguai e o Brasil.
Tem 3 discos “El Desencanto”, “El Folk de la Frontera” (Molina y los Cósmicos) e “Querencia”, o seu mais recente trabalho onde mescla folk com western, psicodelia e altcountry.
Em 2017, a canção ¿ Qué Pasó? ganha o prêmio da música (Ministério de Cultura de Uruguay) e com seu trabalho “El Folk de la Frontera” é premiado como “Melhor álbum Indie” e “Solista do Ano” no Prêmio Graffiti. Seu mais recente trabalho, Querencia, é um disco gravado principalmente de maneira caseira em seu home estúdio em Paso del Bañado (Uruguay) e mixado nos Estados Unidos em Tucson, Arizona pelo conhecido produtor musical Craig Schumacher.
Nicolás Molina ganhou 2 prêmios Graffiti  em outubro de 2020, em sua 18ª edição. Ele foi eleito Solista Masculino do Ano, pelo álbum Querência, com o qual também ganhou o prêmio de Melhor Álbum de Rock Alternativo  
Esses anos de carreira se tem traduzido em viagens, turnês e apresentações na Argentina,  Brasil, Estados Unidos, México e Uruguai.
Músicas: 01 – Tres Flores para el Mar // 02 – El Gran Día / 03 –  ¿Que Pasó?
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