1590776319608691

O SUL EM CIMA 14 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de  Zé Caradípia, Júlia Branco, Toni Konrath e Chão de Areia.


ZÉ CARADÍPIA – José Luiz Fernandes, mais conhecido pelo pseudônimo de Zé Caradípia, atua no meio artístico porto-alegrense desde 1976 quando fez parte do grupo Cordas & Rimas.

Asa Morena, sua música mais famosa, ficou conhecida por meio da interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as 100 músicas mais tocadas no século XX no Brasil.  Zé Caradípia gravou até o presente momento 6 cds e um DVD: Onda Forte (1996); Retina da Alma (ao vivo, 2001); Pintando Falas (2003); o DVD/CD Armadilha Zen (2009); Mariana Em Canto (infantil,2011) e Zé Caradípia Acústico (2019). Todos os trabalhos acima relacionados podem ser encontrados nas plataformas digitais. O artista tem uma carreira sólida com diversos sucessos em seu currículo de compositor, cantor e músico. Participou de inúmeros festivais de música do RS.

MÚSICAS: 01 – Asa Morena //  02 – Onda Forte // 03 – Céu Azulão

JÚLIA BRANCO  – Atriz, cantora e compositora, Julia Branco destacou-se como vocalista da banda Todos os Caetanos do Mundo, de Belo Horizonte. Em 2018, lança com patrocínio do Natura Musical seu primeiro álbum, “Soltar os cavalos”, produzido por Chico Neves – com lançamento digital, em CD e em vinil – e um vídeo-álbum com direção de cinco videoartistas.  A estreia solo da atriz, cantora e compositora Julia Branco é guiada pela palavra. No centro do trabalho, quando propriamente falada, entremeando as canções, ou ao longo dele, quando guiando as melodias e arranjos, é a palavra que conduz o ouvinte por entre as  primeiras composições da artista. No entanto, é através da canção, e do belo encontro de Julia com o diretor e produtor Chico Neves, que arranjou o álbum ao lado de Luiza Brina, que é possível espreitar os abismos da delicada intimidade de sua música – nem sempre tão delicada assim.

Em “Soltar os cavalos”, seja no disco que conta com onze faixas, seja no vídeo-álbum disponível no Youtube, que reúne seis canções registradas em vídeo por cinco diferentes diretoras, Julia tece uma dramaturgia própria, redimensionando um cortar de fitas solitário para uma estreia solo feita através de uma potente teia. Os arcos narrativos do disco e do vídeo-álbum (distintos, já que cada um organiza as canções de uma maneira) não são lineares mas, entre curvas que experimentam uma sonoridade singular, eles apontam para um entrelaçamento artístico de muitos fios.

Músicas: 01 – Estrela – Júlia Branco, Lúcia Castello Branco e Chico Neves // 02 – Eu sou mulher – Júlia Branco, Luiz Rocha e Adriano Goyatá – participação: Uyara Torrente // 03 – 30 anos -Júlia Branco e Letícia Novaes/Letrux – Participação: Letrux

TONI KONRATH  – Cantor e compositor de Pelotas / RS.  É músico desde os anos 90 onde formou uma banda que tocava rock’n roll anos 50 e Beatles. No final dos anos 90 passou por algumas bandas de baile onde aprendeu a não ser tão rígido, quanto a ritmos. Em 2001, começou seus trabalhos de forma individual, com voz e violão.

Músicas: 01 – Simples // 02 – De Novo // 03 – Anjos

CHÃO DE AREIA – O Grupo Chão de Areia nasceu no litoral norte do Rio Grande do Sul e vem fazendo, ao longo dos seus 15 anos de carreira, um resgate da viola do sul do Brasil, instrumento que foi por muitos, esquecido na tradição gaúcha. Foram destaques em eventos como: Festival Nacional da Canção (MG), Moenda da Canção (RS), Tafona da Canção Nativa (RS), entre muitos outros. Em 2011 lançaram o CD “Quem Somos Nós” no qual estão temas variados e musicados em gêneros como modas, milongas, catiras e cateretês.  Juntamente com a cantora Loma produziram o espetáculo Paixão de Viola e Tambor que nos anos de 2014 e 2015 fez duas turnês pelo estado do Rio Grande do Sul pelo projeto Arte SESC. O grupo também participa de diversas produções de shows como o Espetáculo Arte e Brilho dos Santos Reis e o Show Litoral de Norte a Sul, ao lado de Kleiton e Kledir, Cantadores do Litoral, Cordas e Rimas.
O Chão de Areia é formado pelos músicos  Mário Tressoldi,  Chico Saga e Flávio Junior .

Músicas: 01 – A Moenda e o Tempo – Mário Tressoldi / Chico Saga / Mário Simas // 02 – Acorda Brasil – Mário Tressoldi / Cristina Saraiva // 03 – Coração do Mar – Ivo Ladislau / Carlos Catuipe

Música – TEMPO DE DAR UM TEMPO – (de Renato Júnior e Mário Tressoldi)  –  Bastante impactada pelo isolamento social, a classe dos músicos precisou se adaptar, se reinventar. Usando os recursos disponíveis – especialmente aparelhos de celular – músicos do Litoral do Rio Grande do Sul se reuniram para criar uma canção de conteúdo bastante oportuno.
A gravação  conta com a participação de Mário Tressoldi, Flávio Júnior e Chico Saga (Grupo Chão de Areia), Juliano Gonçalves (JJSV), Adriana Sperandir (Os Sperandires), Loma, Clóvis Fortes, Márcia Freitas, Monycah Ramos, Rodrigo Munari, Renato Júnior, Cri Ramos e Nilton Júnior.

“Tempo de dar um tempo” é um convite à reflexão, um convite a aproveitar este momento para olhar (e sentir) coisas importantes da vida, muitas vezes encobertas pela “pressa”, companheira constante no mundo moderno.

Contatos:

https://www.facebook.com/caradipia/

https://www.juliabranco.com.br/

https://www.facebook.com/tonikonrathoficial/

https://www.facebook.com/grupochaodeareia/

pgm 13

O SUL EM CIMA 13 / 2020

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos do Grupo Fato, Renato Godá e Lila Esencial.

GRUPO FATO – O futuro se cansou de esperar? Enquanto você pensa na resposta, “Claro que o futuro já passou”, diz uma das canções do novo álbum do Grupo Fato, quinteto que produz música a partir de Curitiba e que completa 26 anos de história lançando 4 videoclipes, o 9º álbum da carreira e um show inédito, com turnê pela América Latina programada para o 2º semestre de 2020.  Para o grupo Fato, o futuro é sempre agora. Tanto que o álbum Claro_Movimento, produzido pelo carioca João Cavalcanti, filho de Lenine, mostra a maturidade de estar sempre em movimento, com ações que concretizam sonhos. Jovens e envelhecidos, na experiência que a última palavra representa. 

Formado em 1994, em Curitiba, o Grupo criou uma sonoridade particular, investindo em combinações musicais únicas, que mesclam elementos tradicionais da nossa cultura – como os tamancos de madeira do fandango – com instrumentos convencionais e outros criados por integrantes do Fato, como a Tamancalha – um batedor manual de tamancos. Tudo isso interage com algumas doses de intervenções eletrônicas como loops, processamentos e programações. Neste novo trabalho, a percussão corporal passou a integrar os arranjos, ampliando a gama de timbres explorados.

Claro_Movimento reúne todas essas características e mais. O nome é inspirado nos títulos de duas canções do álbum e é uma alusão ao movimento da vida, da música e do próprio Fato. “A música ‘Claro’ é, em parte, inspirada na faixa ‘Clube da Esquina II’, de Flávio Venturini, que diz que os sonhos não envelhecem”, conta Grace Torres, compositora da canção em parceria com o letrista Benito Rodriguez. “Sonhos podem envelhecer, sim” e, por isso, diz ela, não dá para deixar isso acontecer. “Reprisar o mesmo velho sonho renitente / Deus me perdoe, mas parece assim pesadelo, pesadelo, pesadelo”, diz a composição.  Em um contraponto, a outra faixa cujo título compõe o nome do disco é uma canção-síntese, com 9 palavras. “Movimento”, de Antonio Saraiva, representa a trajetória, a resistência no tempo e o fazer artístico do Fato ao longo do tempo. 

O grupo Fato é formado atualmente por Andrezza Prodóssimo, Grace Torres, Daniel Fagundes, Priscila Graciano e Ulisses Galetto. 

Músicas do álbum Claro_Movimento:  01 – Arder de Novo  // 02 – Cinema Cantado  // 03 – Guartelá – // 04 – Movimento  // 05 – VERNISSAGE 

RENATO GODÁ –  Depois de lançar os discos Canções para Embalar Marujos, que o consagrou como uma das maiores revelações da sua geração rendendo elogiadas turnês pela Europa e Estados Unidos, e Não Mereço Seu Amor, o cantor e compositor paulista Renato Godá lançou o álbum “Nômade” (2017) com 11 canções inéditas. O repertório de Nômade começou a ser escrito durante uma turnê pelos EUA.  Durante a estadia no Texas, Godá se aproximou de artistas locais e se reencontrou com a sonoridade da Country Music, da Americana Music e do Folk Americano, que no começo da sua história como compositor foi a grande referência.  Nômade é um álbum verdadeiramente autobiográfico, com letras que falam de amor, tema recorrente em sua obra, reflexões sobre o passado, presente e futuro, com cenários íntimos do artista como a estrada, os cavalos, mas principalmente as relações. Os músicos que participam do disco são: Renato Galozzi (violões, guitarras,mandolim e  banjo), Carneiro Sândalo (bateria) e Otávio Gali (contrabaixo), além do produtor Alexandre Fontanetti (nas guitarras, violão e banjo). 

Godá considera este o seu trabalho mais íntimo, seguro e transparente. “Já são mais de 20 anos escalando esta profissão. Cheguei no topo da montanha, na metade do caminho, e a primeira coisa que ficou clara é que daqui a visão é outra. Com minhas botas gastas posso dizer que Nômade é um trabalho que apresento com a cara lavada.

Músicas: 06 –  50 Cavalos  // 07 – Longe eu Vou // 08 – Chegada

LILA ESENCIAL – Projeto musical nascido da fusão de estilos do Rio da Prata (Tango, Folclore e Candombe) e Jazz. Onde harmonia, melodia e ritmo são tão importantes quanto a poesia das letras.  Formado por Maurício Schneiderman e Ismael Invernizzi 

Músicas:09 – Niño Juega   // 10 – Durazno Sangrando  – Luis Alberto Spinetta // 11 – Lo Sencillo

Contatos:

https://www.facebook.com/grupofato/

https://www.facebook.com/renatogodaoficial/

https://www.facebook.com/lilaesencialoficial/

 

pgm música Afro-Brasileira

O SUL EM CIMA 12 / 2020

O Sul em Cima dessa edição é um especial sobre a Música Afro-Brasileira. 

Músicas:
1- MEU SÃO JORGE –  Ganga / Severina Baracho   
Intérprete: Lia de Itamaracá -Maria Madalena Correia do Nascimento nasceu em  janeiro de 1944, na ilha de Itamaracá, PE. Lançou em novembro de 2019  o disco Ciranda Sem Fim  onde os admiradores da voz marcante da cirandeira mais famosa do Brasil, vão conhecer uma artista que vai além de uma brincante de ciranda.
2- TASSY –  Giba Giba / Maria Betânia Ferreira 
Intérprete: Giba Giba – Natural de Pelotas  (6/12/40  – 3/2/2014), o cantor, compositor e instrumentista Gilberto Amaro do Nascimento, mais conhecido como Giba Giba, foi um percussionista reconhecido nacionalmente, sendo considerado pela crítica especializada um dos maiores expoentes na utilização do tambor sopapo, instrumento que representa a identidade musical do Rio Grande do Sul.
3 – REENCARNAÇÃO –  Geraldo Filme  
Intérprete: Luciah Helena –  uma das mais luminosas vozes do RS. Inúmeras vezes premiada como melhor intérprete em diversos Festivais.
4 – NERVOS DE AÇO – Lupicínio Rodrigues  
Intérprete: Jamelão – José Bispo Clementino dos Santos (Rio de Janeiro, RJ, 1913 –  RJ, 2008). Cantor e compositor. Jamelão é um dos maiores intérpretes de sambas-enredos, principalmente pela qualidade de sua voz e pela sobriedade de sua interpretação, capaz de conduzir e empolgar os componentes na avenida.
5 – TRAVESSIA – Fernando Brant e Milton Nascimento 
Intérprete: Milton Nascimento – Desde o Festival Internacional da Canção de 1967 quando classificou três musicas de sua autoria  que Milton Nascimento desponta no cenário mundial como um dos mais importantes músicos brasileiros de todos os tempos.
6 – SINA DE CANTADOR –  Cardo Peixoto  
Intérprete: Cardo Peixoto – Cardo Peixoto, é compositor gaúcho e mora nas montanhas do sul do Brasil, em Caxias do Sul. Sua discografia conta 4 álbuns: Rota da estrela (2002),  Canções de armar e desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017). Compositor irrequieto, transita por diversos gêneros musicais.
7 – DANÇA – Kleiton Ramil  
Intérprete: Emílio Santiago  –  obs.: essa música foi lançada no disco “Comigo é Assim” de 1977  
Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro em 1946, formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a música falou mais alto.  Dois elementos ficaram bem claros na carreira de Emílio Santiago: a sua voz inigualável e a capacidade de escolher um repertório sofisticado e de extremo bom gosto.
8 – VESÚVIO – Djavan  
Intérprete: Djavan – As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas “cores”. Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia a dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas  de maneira distinta dos demais compositores.
9 – NÃO IMPORTA O TEMPO – Ronaldo Pedra 
Intérprete: Ronaldo Pedra – Ronaldo Pedra é intérprete e compositor nascido na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Já foi muitas vezes premiado em festivais. Ronaldo tem também se dedicado e se especializado em outras áreas na música, tendo se diplomado pelo curso de Produção Fonográfica da UCPEL – Universidade Católica de Pelotas.
10 – ZUMBI – Jorge Ben Jor  
Intérprete: Jorge Ben Jor – Jorge Duílio Lima Meneses, mais conhecido como Jorge Ben Jor, nasceu em 22 de março de 1945, no Rio de Janeiro. Jorge iniciou sua carreira artística em 1961, tocando pandeiro com o Copa Trio, liderado pelo organista Zé Maria. A obra de Jorge Ben Jor tem uma importância singular para a música brasileira,  por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão,  com características do rock, soul e funk norte-americanos.  
11 – MINHA PRECE – Dandara Manoela 
Intérprete: Dandara Manoela – Dandara Manoela é cantora, compositora e percussionista. Transitando pelo samba e pela MPB, a artista traz à tona lutas e afetos subjetivos que encontram espaço na multidão. Em 2018, a artista lançou seu primeiro álbum, “Retrato Falado”.
12 – BLACK STAR –  Flávio Renegado  
Intérprete: Flávio Renegado – Flávio Renegado é natural de Belo Horizonte e foi criado na comunidade do Alto Vera Cruz. Começou a fazer rimas quando ainda era adolescente e aos poucos desenvolveu personalidade própria ao misturar outras referências musicais. “Suíte Masai”, com Flávio Renegado e Orquestra Ouro Preto  é o álbum que marca o encontro entre o rap e a música erudita com conexões preciosas entre o erudito e o popular, música negra e europeia, sonoridades africanas, brasileiras e caribenhas.
Caro pierotto ok

O SUL EM CIMA 11 / 2020

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, os trabalhos de Caro Pierotto, Grecco Buratto e Túlio Araújo com Daniel Grajew.

CARO PIEROTTO lança no dia 08 de maio, o álbum duplo: “Caro Pierotto em Português”, com sete faixas e “Caro Pierotto in English”, com quatro faixas. O projeto bilingue reforça a habilidade da artista em expressar sua arte sem fronteiras, misturando ritmos que vão do xote ao reggae, passando pelo pop e baladas com pegada de soul americano. 

“Esse projeto celebra minha fluidez por gêneros musicais distintos e minha independência como artista”, diz a cantora sobre o primeiro álbum só com composições próprias.

Com produção de Grecco Buratto, o projeto conta com um time de músicos estrelados no mercado internacional: Brendan Buckley e Léo Costa na bateria, Felipe Fraga na bateria e percussão, Erik Kertes e Isaias Elpes no baixo, JP Mourão nos violões, Daniel Mandelman nos teclados, Stephen Bradley e Arturo Solar no trompete. 
Lançados simultaneamente, os EPs em português e inglês estarão disponíveis nas principais plataformas digitais, com selo da premiada YB Music. 
Nascido em Novo Hamburgo, RS, Caro Pierotto mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, em 2008, onde estudou música no Santa Monica College e iniciou sua carreira musical. A artista colabora com a cena cultural local, levando os ritmos do Brasil para produções globais, caso da trilha do filme “Trash – A Esperança Vem do Lixo”, com o produtor Pharrell Williams e a artista Maxine Ashley.
Lançado em 2013, “Marbella” foi seu primeiro trabalho autoral, seguido do disco de estréia, “Volta Ao Mundo” (2013), produzido e gravado pelo produtor e engenheiro ganhador de um Grammy, Alberto Lopez. O disco entrou na lista dos concorrentes ao Grammy de 2014 e tornou-se um favorito na programação da prestigiosa rádio americana KCRW. 
Com uma voz cativante e um repertório que inclui samba, forró, reggae, soul e pop, Caro Pierotto dispensa rótulos e expressa sua arte sem fronteiras de gêneros musicais, focando sempre em levar amor, esperança e cura através de sua música.
Músicas: A Chance / 02 – Além do Mar / 03 – Cadê o Ar / 04 – Mais Simples / 05 – Guess What / 06 – Two Hearts Beat 
 .
img_24273_grecco-burattoGRECCO BURATTO  (Taquara-RS – radicado em Los Angeles) é cantor, compositor, guitarrista, arranjador e produtor nominado ao Grammy Latino. Começou a tocar guitarra com 8 anos de idade e desde então gravou com uma longa lista de artistas renomados e participou das turnês de estrelas internacionais como Shakira, Enrique Iglesias, Anastacia, Mandy Moore, Sérgio Mendes, Airto Moreira e Flora Purim. 
Essas Coisas Todas (2014), seu primeiro disco solo foi produzido juntamente com Marconi de Morais e Sandro Feliciano, gravado pelo engenheiro de som ganhador de 15 Grammys Moogie Canazio.
Épico e ao mesmo tempo, intimista, acessível e também refinado, simples e complexo, autobiográfico e ao mesmo tempo universal, o álbum é uma jornada por diversas paisagens e estilos musicais, da Bossa Nova ao Rock, Funk ao Xote, da Chanson ao Pop, tendo como suas principais influências a poesia de Chico e Jorge Drexler, a melodia de Tom Jobim, a entrega de Caetano e a subversidade de Tom Zé, Lenine e Radiohead.
Músicas do álbum “Essas Coisas Todas” (todas de Grecco Buratto): 01 – Essas Coisas Todas / 02 – Só uma Chance / 03 – Luas de Saturno
 .
tulioaraujo e daniel grajewTÚLIO ARAÚJO E DANIEL GRAJEW –  O percussionista mineiro Túlio Araújo e o pianista Daniel Grajew lançam juntos o álbum “Quantum”. O trabalho, que apresenta uma parceria entre pandeiro e piano, contou com participações especiais dos sopristas Carlos Malta, Lea Freire e Jorge Continentino, e da cantora Dani Gurgel.
O trabalho envereda por caminhos sonoros com liberdade, se valendo muito do improviso para chegar às nove músicas que compõem o instrumental “Quantum”, lançado pelo selo Savassi Festival Records e já disponível nas plataformas digitais.
“Eu e o Daniel nos conectamos através do som dele, foi uma conexão extremamente musical, porque não o conhecia pessoalmente. O jeito como ele compõe e a forma como ele utiliza o ritmo me cativaram muito”, explica Túlio Araújo sobre a parceria com Daniel Grajew.
Músicas: 01 – Sete Vidas – Daniel Grajew // 02 – Quantum – Daniel Grajew / Túlio Araújo – Participação: Dani Gurgel (voz) // 03 – Giramundo – Daniel Grajew.
 .
 
1588440116485181

O SUL EM CIMA 10 / 2020

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, os trabalhos de Nelson Sargento, Conjunto Galo Preto, Ricardo Silvestrin e Banda Calote. 

NELSON SARGENTO  (Rio de Janeiro, 25 de julho de 1924 – vai fazer 96 anos em julho)  nome artístico de Nelson Mattos, é um artista versátil, atualmente Presidente de Honra da Mangueira e baluarte dessa escola de samba. Autor de mais de 400 sambas,  é também artista plástico, pesquisador e ator.
Em 2015,  Nelson Sargento, Galo Preto e Pedro Miranda fizeram vários shows pelo Brasil.. Homenagem na ocasião (em 2015) aos 90 anos do velho mestre da Mangueira, um dos maiores compositores de todos os tempos, história viva do samba, e também aos 40 anos de atividade do grupo instrumental Galo Preto. São arranjos inéditos para algumas obras-primas do Nelson Sargento, com a participação vocal de um dos maiores talentos da nova geração da música brasileira: Pedro Miranda.  
Pedro Miranda é cantor, percussionista, ator, compositor carioca. Craque nas divisões rítmicas, começou a cantar em rodas de samba nos anos 90, em meio à revitalização da Lapa, e dali se projetou. Já rodou mundo afora com sua voz de timbre único e seu pandeiro, sempre com seu humor cheio de verve, reflexos rápidos e sorriso aberto.
O comentário geral de todos que foram assistir ao show foi de que tínham que registrar tudo em um CD. Com isso, lançaram em 2016 o CD “Nelson Sargento – 91 anos de samba” através de financiamento coletivo. 
A produção executiva é de Alexandre Paiva   / Direção musical e arranjos de Afonso Machado.
Músicas do álbum “Nelson Sargento 91 anos de samba”. As 4 músicas abaixo são de Nelson Sargento.
01 – Idioma Esquisito // 02 – De Boteco em Boteco // 03 – Homenagem ao Mestre Cartola // 04 – Falso Amor Sincero
 
GALO PRETO  – O conjunto Galo Preto existe desde 1975 (hoje com 45 anos de existência). Integram o grupo atualmente os seguintes músicos: Diego Zangado (percussão), Alexandre Paiva (cavaquinho), José Maria Braga (flauta), Tiago Machado (violão), Afonso Machado (bandolim e arranjos) e Zé Luis Maia (Baixo).   Além de ser um dos mais antigos grupos de choro em atividade, o Galo sempre primou por um trabalho instrumental inovador.  
O Galo é dono de um vasto currículo e já se apresentou ao lado dos maiores artistas da música brasileira, no Brasil e no exterior (Portugal, França, Suécia, México) tendo, além de suas apresentações, ministrado oficinas de choro, master classes e workshops. Entre os nomes que o grupo acompanhou estão Cartola, Elza Soares, Arthur Moreira Lima, Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Nelson Sargento e Rafael Rabello.
MÚSICAS: 01 – Vermelhinho – Elton Medeiros / Afonso Machado // 02 – Malemolente – Afonso Machado / Bartholomeu Wiese / Paulo César Feital // 03 – A Flor e o Espinho – Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito / A. Caminha
 
RICARDO SILVESTRIN – Ricardo Silvestrin é poeta, escritor, compositor e vocalista. Nasceu em Porto Alegre em maio de 1963. Formado em Letras pela UFRGS em 1985. No mesmo ano, publicou seu primeiro livro de poemas, “Viagem dos olhos”, pela editora Coolírica. Ganhou 5 vezes o Prêmio Açorianos de Literatura: como poeta (1995 e 2007), como autor de livro infantil (1998), como editor (editora Ameopoema, 2005) e como destaque de mídia (pelo programa de rádio “Transmissão de pensamento”, 2008). Seu livro de 2004, “É tudo invenção” foi selecionado para representar o Brasil na 41ª Feira de Literatura de Bolonha.   
Integrou as bandas Os 3 Poetas (1990 a 1993), Os Ladinos (1994 a 1999). Integra a banda Os poETs desde 2001.  Na carreira solo, Ricardo lançou o EP Duk7 (2015) e em 2019 o álbum SILVESTREAM.
Entre seus muitos parceiros está também o Kleiton Ramil, que dirige esse programa, e que é fã de sua poesia.
Músicas de 01 a 03 tem interpretação de Kleiton  e são de autoria de Kleiton Ramil e Ricardo Silvestrin:  01 – Prazo // 02 – Coro // 03 -Ovo
04 – Flamboyant – Autoria e interpretação de Ricardo Silvestrin (está no álbum Silvestream 2019)
 
BANDA CALOTE –  Calote é formado por Brunno Bonelli, Handyer Borba, Leonardo Baptista e Renato Dall Ago.  Desde 2008 na cena musical portoalegrense, transitando entre casas noturnas e teatros, o grupo defende seu trabalho autoral de forma independente.
“Contando Histórias” é o nome do primeiro álbum da banda. O disco que flerta com ritmos brasileiros é uma porta aberta para a nova fase que o grupo vive: um passeio legítimo pela música brasileira contemplando samba, jazz, ijexá, xote e maracatu. O novo álbum teve seu processo de produção em uma imersão musical em março de 2018, na cidade de Barão do Triunfo, interior do RS. 

Calote é expressão ‘brasuca’, cozinha na mesma panela os ritmos brasileiros, a essência da cultura verde e amarela dividida em cordas, ritmo e sopro. Uma mescla de elegância, modernidade e um tempero bem brasileiro das antigas.     Músicas do álbum “Contando Histórias”: 01 – Horizontes // 02 – Sete Ventos // 03 – Novo Rumo 

Contatos: