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O SUL EM CIMA 05 / 2020

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, os trabalhos de Sérgio Rojas, Marcelo Pons, Davi Fonseca e Manu Saggioro. 


SÉRGIO ROJAS – Compositor, instrumentista, cantor e arranjador gaúcho, com um espectro musical abrangente de produções de trilhas para publicidade, cinema, teatro e dança, é hoje um dos mais conceituados nomes da música do Rio Grande do Sul.
Natural de Uruguaiana, Sérgio Rojas vem de uma família de artistas. Ingressou no curso de Composição da Faculdade de Música da UFRGS em 1983. Fez turnê pelos EUA no final de 1989 e fez vários recitais de violão clássico, se aprimorando na Espanha, em técnica violonística, tendo ganho muitos prêmios como arranjador nos festivais de música do Estado, entre 1980 e 1990. 
Ganhou Prêmio de Melhor Trilha na Mostra Gaúcha do 38º Festival Internacional de Cinema de Gramado com a canção “Milonga para Simões Lopes Neto” para “Contos Gauchescos de Simões Lopes Neto”, do diretor Henrique de Freitas Lima – compôs as trilhas para seis contos e documentário. 
Rojas, traz na sua longa trajetória musical de experimentações, participações como convidado especial em diversos espetáculos de Mercedes Sosa no Brasil e na Argentina, com Fito Paez em turnê pelo Rio Grande do Sul, também dividiu palcos com artistas importantes dos cenários gaúcho, brasileiro e internacional. 
Sérgio Rojas, com herança e formação cultural nas três fronteiras, Brasil, Argentina e Uruguai e sua versatilidade, traduz no seu trabalho artístico musical as influências do rock latino de Fito Paez e Charly Garcia e da boa música popular brasileira. 
No final de 2019, lançou seu novo trabalho “Atemporal”. A obra traz canções em espanhol com influências do POP e Rock Argentino, Folclore, MPB, além de baladas autobiográficas, que remetem à mescla milongueira de sua origem fronteiriça.
Músicas do álbum “Atemporal” (2019) :  01 – YA VA A SALIR EL SOL // 02 – FRONTERA // 03 – IYA!
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MARCELO PONS – Músico, cantor e compositor, nascido em Pelotas-RS em 31/01/1980. Lançou um disco com o grupo Crisálida, grupo vocal instrumental com influências do rock rural e progressivo, muito explorado na década de 70 onde havia movimentos musicais como “Clube da Esquina”. Em vista da aceitação do disco Crisálida, continua trabalhando para que esse gênero permaneça se espalhando pelo Brasil, pois hoje é uma arte escassa, mas ainda muito admirada. Suas obras reúnem também elementos bucólicos, refletem claramente a fusão da música popular com o barroco e erudito com certa dose de romantismo, resultando o seu primeiro disco autoral solo, Homônimo “Marcelo Pons” (produção independente). O disco teve uma avaliação positiva por críticos e produtores em São Paulo, Rio e Belo Horizonte. Suas músicas tiveram destaque no site palcomp3, onde ficou em 3º lugar como artista de MPB mais baixado do Brasil no ranking do site. Atualmente Marcelo Pons lança o Single “Deixa eu te lembrar”.
Músicas: 01 – DEIXA EU TE LEMBRAR (single novo) // 02 – A JANELA DO SOL POENTE // 03 – TUDO O QUE A GENTE SONHAR
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DAVI FONSECA – Davi Fonseca é pianista, compositor a arranjador e está lançando o seu primeiro disco “Piramba”, que celebra o encontro da canção com a música instrumental, trazendo uma mistura de referências do compositor. O disco faz parte do selo Savassi Festival Records e conta com a produção musical de Pedro Durães.
Músicos: Davi Fonseca: piano, teclado e voz // Alexandre Andrés: flautas //  Alexandre Silva: clarinete e clarone // Camila Rocha: baixos acústico e elétrico // Natália Mitre: vibrafone // Yuri Vellasco: bateria e percussão
Músicas: 01 –  JOÃO NO PATI – Davi Fonseca // 02 – VARAL – Davi Fonseca / Dé de Freitas / Délcio Fonseca
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MANU SAGGIORO – Cantora, instrumentista e compositora nascida em Jaú (SP) mas vive atualmente entre Bauru e São Paulo. 
Lançado em janeiro de 2019 e distribuído pela Tratore, “Clarões” é o álbum de estréia da multifacetada artista Manu Saggioro. Os clarões das paixões, que iluminam o breu, o escuro e as sombras pelos palcos e pelos estúdios do Brasil e do mundo desde 2002. 
Manu reúne em seu disco, que contou com a direção artística da cantora Ceumar, 14 canções inéditas, com um pouco das várias influências que arrematou pelo caminho. O álbum conta com composições de Tetê Espíndola, Tavinho Limma, Levi Ramiro, Osvaldo Borgez, Tata Fernandes, Déa Trancoso e da própria Manu (solo ou em parcerias com  Manoel Carlos Rubira e Ceumar). 
“Precisei encontrar, diante de tudo o que já experimentei e do que vinha compondo, o lugar onde eu mais me reconheço em profundidade. É como se eu tivesse feito uma enorme andança, identificado o meu local de origem”, conta Manu.
Músicas do álbum “Clarões”: 01 – ASA DE CANÇÃO – Manu Saggioro // 02 – CLARÕES – Tavinho Limma / Tetê Espíndola // 03 – AGÜITA – Ana Beatriz Pereira Rolando. 
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Contatos:
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O SUL EM CIMA 04 / 2020

O Sul em Cima dessa edição, mostra os trabalhos de Marcelo Delacroix, Entrevero Instrumental, Karina Libânio e Stopelli Banda. 

MARCELO DELACROIX – Músico, compositor, cantor, arranjador, produtor e educador musical nascido em Curitiba e porto-alegrense desde os 5 anos de idade.  Estudou na Escola de Música da OSPA e cursou o Bacharelado e licenciatura em Música na UFRGS, com ênfase no violão. Tem quatro discos gravados, pelos quais ganhou alguns Prêmios Açorianos de Música: Quebra Cabeça (grupo instrumental – 1994), Marcelo Delacroix (2000), Depois do Raio (2006) e Canciones Cruzadas (2013). Suas trilhas para Teatro e Dança também lhe valeram alguns prêmios. Atua como educador musical, ministrando cursos e oficinas de musicalização através do canto, para crianças e adultos.
TRESAVENTO é o terceiro disco individual de Marcelo e leva o título de uma das canções, que foi inspirada no conto Tresaventura, do escritor João Guimarães Rosa.
Músicas do álbum Tresavento (2020): 01 – História de Nós Dois – Marcelo Delacroix / Leandro Maia // 02 – Sem Palavras – Marcelo Delacroix / Paulo Araújo // 03 – Milonga Moura – Marcelo Delacroix / Jerônimo Jardim // 04 – Tresavento – Marcelo Delacroix / Leandro Maia – (inspirado no conto Tresaventura, de Guimarães Rosa – está em Tutaméia – Terceiras estórias 1967).
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ENTREVERO INSTRUMENTAL – O Entrevero Instrumental é formado por Arthur Boscato (violão sete cordas),  Vinícius Lole (acordeon), Jota P Barbosa (saxofone), Filipe Maliska (bateria) e Rodrigo Moreira (baixo) e apresenta um trabalho autoral de música instrumental brasileira com grande influência dos ritmos do sul do Brasil e da música contemporânea. Já passou por mais de 60 cidades do Brasil. Realizou também uma turnê em 2013 por França e Espanha, com o apoio do Ministério da Cultura, e a turnê Ao Sul em 2017, que passou por Argentina, Uruguai e Sul do Brasil. Em 2018 realizou a turnê Desterro por Portugal e Itália, tocando em um dos mais importantes clubes de jazz da Europa, o Hotclube de Portugal, além de concertos em Serpa, Milão, Turim e Lisboa. Participou de importantes festivais como o Savassi Festival 2011 em Belo Horizonte, o Joinville Jazz Festival 2010, o Festival Internacional Jazz a la Calle 2015 no Uruguai, Mostra SESC Cariri 2015 no Ceará, Festival de Inverno de Garanhuns 2014, Copa do Mundo 2014 em Salvador e Experimentasom no SESC Sorocaba em 2017. 
Recebeu o prêmio Novos Talentos do Jazz 2011, o Itaú Rumos Música 2010-2012, Prêmio Elisabete Anderle 2010 pelo disco Siri al Presto, Prêmio Funarte de Música Brasileira em 2013 pelo disco Êxodo e Prêmio Elisabete Anderle 2015 pelo disco Estratossoma. Realizou em 2017 o programa instrumental SESC Brasil.
Incurso é o 4º álbum do Entrevero Instrumental e foi lançado em dezembro/2019. “Incurso” foi criado em setembro de 2018 no âmbito do programa RAM (Residências Artísticas Musibéria). Álbum gravado, misturado e masterizado entre setembro de 2018 e dezembro de 219, no Estúdio de Som Musibéria, em Serpa, Portugal.
Músicas do álbum INCURSO (todas as músicas compostas por Filipe Maliska, Arthur Boscato, Rodrigo Moreira, Jota P. Barbosa e Vinícius Lole):
01 – Pulpería Darknet // 02 – Extropiado // 03 – Entrevero de Adaga e 3D Printed Gun
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KARINA LIBÂNIO – Natural de Belo Horizonte, a cantora Karina Libânio começou na música como intérprete e estudou violão, percussão, teatro e yoga. Durante sua trajetória artística, participou de eventos importantes ao lado de nomes expressivos da cena de BH, dentre os quais Aline Calixto, Maíra Baldaia, Pedro Morais, Dona Jandira, Tiago Delegado, Juliano Mourão, dentre outros. Em 2006, teve um momento singular em sua carreira, quando foi selecionada dentre mais de 700 inscritos no projeto Conexão Telemig Celular, ficando entre os 12 finalistas, feito que possibilitou seu ingresso no álbum lançado pelo projeto, gravando a faixa No balanço do mar, de composição própria em parceria com os músicos Flávio Henrique e Marcos Frederico. Dentre suas participações, atuou nos trabalhos Sinuca Tropical, do compositor e bandolinista mineiro Marcos Frederico, e no CD Urucum, do compositor Rai Medrado. Em 2014, gravou de forma independente o DVD Inteira, no SESC Palladium, ao lado de Alexandre Mourão, Marcílio Rosa e Luiz Paulo Ramos. Em 2019, lançou o álbum Nua Face.
Músicas: 01 –  Já não tô cabendo mais  – Karina Libânio / Léo Brasil / Marcílio Rosa //  02 – Zé preto – Karina Libânio / Léo Brasil // 03 – Altar – Karina Libânio
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STOPELLI BANDA – É um projeto de ritmos Funk, Soul e R&B latinoamericano, que se nutre das influências do Brasil e Argentina, criando assim uma mistura e som particular. Em 2016, lançam seu primeiro material discográfico Suelto en el barrio Yaugurú. Atualmente se encontram trabalhando em seu segundo álbum de estúdio.
Stopelli Banda é formado por: Esteban Stopelli: Guitarra e voz / Leonardo Castro: Teclados e voz / Alejandro Borgarello: Baixo e voz e Rodry Cornejo: Bateria
Músicas: 01 – Caliente // 02 – Despierto // 03 – Sonando Fuerte
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Contatos:
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O SUL EM CIMA 03 / 2020

O Sul em Cima dessa edição mostra os trabalhos de Fernando Brant, Danny Calixto, Jimi Joe e Batuque Cello. 

FERNANDO BRANT  – O Brasil tomou conhecimento  de Fernando Brant em 1968 quando Travessia, composta por ele e Milton Nascimento e interpretada pelo parceiro, classificou-se em segundo lugar no Festival Internacional da Canção. A música, inspirada em Grande Sertão: Veredas, obra literária clássica de João Guimarães Rosa, transformou-se num marco na carreira dos dois artistas.
Um dos pilares do Clube da Esquina, coautor de canções antológicas, Brant, falecido em 12 de junho de 2015, aos 68 anos, deixou um valioso legado para a MPB. Parte desse patrimônio cultural ganhou registro em Vendedor de Sonhos, álbum lançado em dezembro de 2019 pela gravadora Biscoito Fino, com a participação de grandes intérpretes. 
Idealizado em 2014 por Robertinho Brant, músico e sobrinho do letrista, o disco chega ao mercado após cinco anos com as gravações de 20 composições selecionadas pelo próprio Fernando Brant um ano antes de sair de cena. São 20 pérolas de cancioneiro que contabiliza 320 títulos, sendo 110 músicas escritas com melodias de Milton Nascimento.
Músicas do álbum “Vendedor de Sonhos” – as músicas abaixo são de autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant:
01 – San Vicente – intérprete: Beto Guedes // 02 – Travessia – intérprete: Toninho Horta //  03 – Veveco, Panelas e Canelas – Intérprete: Fernanda Takai // 04 – O Vendedor de Sonhos – Intérpretes: Flávio Venturini e Marina Machado
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DANNY CALIXTO – Nascida em Porto Alegre, Danny viveu 10 anos em Curitiba a partir da adolescência. Um dos primeiros momentos no palco foi como vocalista de uma banda de rock progressivo “A Banda da Terra”. Depois disso, Danny junto com Rogéria Holtz (cantautora curitibana) estrearam um show de “MPB Lado B” num bar emblemático da cidade, o Trem Azul.
Danny estudou violão clássico na Escola de Música e Belas Artes e trabalhou em teatro como atriz, cantora e violonista. Voltou à capital gaúcha em 1995 e em 1998 montou a banda Os Waldos, de black music, com a qual atuou até 2002.  No ano seguinte veio o primeiro álbum solo, Abracadabra, que teve duas indicações ao Açorianos nas categorias: Revelação e Intérprete Pop/Rock. Danny tem formação acadêmica em Artes Plásticas, diversos cursos de artes gráficas e uma série de experiências também em televisão (na frente e atrás das câmeras). Foi diretora de arte em agências de publicidade e até hoje trabalha com design.
O CD Quintais do Mundo, lançado em 2016, é o 2º disco de Danny Calixto, resultado de seu trabalho de composição solo e em parceria com outros artistas do sul do Brasil. Um disco que transita pelo universo rítmico do samba, samba funk, ijexá, maracatu, chacarera. Canções do universo das lendas, reflexões sobre os amores e dores de amor, o olhar feminino sobre a a vida, suas contradições e contemplações. Arranjos que ora nos levam pro aconchego do sol, ora pra caminhos mais densos com texturas surpreendentes e pulsantes. Tem a pegada de alguém que nasceu no sul do Brasil mas que olha o mundo como um vasto quintal. 
Músicas do álbum “Quintais do Mundo”: 01 – Tempo, Tempo – Danny Calixto/ Marcio Celli  // 02 – Oásis – Danny Calixto.
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JIMI JOE – Arzelindo Ferreira Neto nasceu em Arroio Grande, em 1955. Já o canhoto Jimi Joe nasceu adolescente, tocando nos palcos de Porto Alegre, entre o final da década de 70, início dos anos 80. O nome artístico nem foi ele que escolheu, mas acolheu, até para assinar seus textos como jornalista – e posteriormente como tradutor de algumas publicações. “Jimi” é uma referência ao guitarrista, também canhoto e autodidata, Jimi Hendrix. O “Joe” nem ele mesmo sabe ao certo. 
Jimi Joe é músico e jornalista há mais de 40 anos e tem lançados dois álbuns, Saudades do Futuro (2005) e Nenhum Dano Mental Grave Constatado (2017). O título desse álbum, provém das intempéries da vida  em geral e por um período de 10 anos de hemodiálise seguido de um transplante de rim em 2013 vivenciados por Jimi. 
Jimi Joe também faz parte da banda Los Três Plantados, banda composta por ele, Bebeto Alves e King Jim, outros dois músicos transplantados recentemente. 
Músicas:
01 – Transversal – Single novo de Jimi Joe lançado no final de 2019, fala de Mobilidade Urbana. Transversal, composição de Jimi com versos de Juliana Franzon, foi gravada e arranjada por Regis Sam, que também tocou baixo, teclado e sanfoninha e fez vocais.  Além de Jimi na voz e violão base, a canção tem participações de Maurício Chaise (guitarras e vocais) e Biba Meira (percussão). 
02 – Poema de Luz – Jimi Joe
03 – Amor Manifesto – Jimi Joe / Nenung – as músicas 02 e 03 estão no álbum Nenhum Dano Mental Grave Constatado (2017)
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BATUQUE CELLO – O grupo foi idealizado em 2016 pelo violoncelista, contrabaixista e compositor, Ricardo Campos. A partir das práticas artísticas realizadas nas disciplinas de Música de Câmara e da Roda de Choro do curso de graduação em Música da UEMG, Ricardo se dedica à prática do violoncelo na música popular brasileira, e juntamente, com a influência musical do grupo Cello Samba Trio, do violoncelista Jaques Morelenbaum,  suscitou na formação do quarteto com os violonistas Leonardo Araújo, André Oliveira e o percussionista Daniel Guedes. Desde então, o Batuque Cello se apresenta em projetos e espaços de música experimental belorizontina com destaque pela originalidade do seu repertório com arranjos contemporâneos de clássicos da música popular brasileira.
Tendo como protagonista o violoncelo, o grupo Batuque Cello realiza uma performance diversa em ritmos, timbres, sotaque e suingue, trazendo em seus arranjos o lirismo dos violões e a requintada percussão brasileira.
Batuque Cello lançou em 2018 o seu álbum intitulado “Alumiado” e que contempla um repertório com músicas de jovens compositores contemporâneos da cena instrumental mineira.
Músicas: 01 – Alumiado _ Lucas Telles //  02 – Nítido e Obscuro – Guinga e Aldir Blanc // 03 – Floreio – Leandro César
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O SUL EM CIMA 02 / 2020

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Alexandre Caldi e Itamar Assiere, Cláudio Nilson, Taty e Fábio e Alejandro Luzardo y La Candombera.

 

ALEXANDRE CALDI e ITAMAR ASSIERE 
O álbum “Afro+Sambas”  (2019) chega como uma celebração à parceria entre dois músicos contemporâneos cariocas, o saxofonista Alexandre Caldi e o pianista Itamar Assiere, à luz da parceria antológica entre dois magos da composição brasileira, Baden Powell e Vinicius de Moraes. Gravados originalmente em 1966 com arranjos do maestro César Guerra Peixe (1914-1993), os Afro-Sambas, recebem agora arranjos originais de extrema competência técnica, mas sem perder a sensibilidade, destes dois instrumentistas e arranjadores.  
Em Afro+Sambas, álbum editado pela gravadora Biscoito Fino, Caldi e Assiere adicionam a influência do jazz e três músicas ao repertório original. 
Músicas do CD Afro+Sambas (interpretação de Alexandre Caldi e Itamar Assiere) :
01 – Samba Novo – Baden Powell // 02 – Tristeza e Solidão – Baden Powell / Vinícius de Moraes // 03 – Tempo de Amor – Baden Powell / Vinícius de Moraes 
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CLÁUDIO NILSON
O compositor e cantor Claudio Roberto Nilson é gaúcho de São Leopoldo. Atualmente vive em Porto Alegre. Interessado pela arte musical desde a infância, aos doze anos ingressou no grupo vocal e instrumental da Sociedade Ginástica da cidade natal. Mais tarde estudou violão clássico. Entre os anos oitenta e noventa atuou nos grupos Tocaia e Unamérica. Com este último gravou dois discos. Segundo as palavras do jornalista gaúcho Juarez Fonseca: “Cláudio Nilson é um compositor simbolo de São Leopoldo”. O álbum “Intercâmbio” (2019) é o seu segundo álbum. O primeiro foi “Plural” (2011), álbum que traz 21 faixas de diferentes épocas da trajetória musical de Nilson. 
 O álbum Intercâmbio é resultado das muitas influências que fazem parte da musicalidade do compositor, cujas canções trazem temáticas do universo do amor e da espiritualidade, embaladas em diversos ritmos da MPB, além do country, do reggae e ares de latinidade.

INTERCÂMBIO traz vivências do músico na sua caminhada em busca da paz e do crescimento interior, entendendo que no contato com o outro temos uma grande oportunidade de cooperação e aprendizado.  Músicas do CD “Intercâmbio” – Todas de Autoria de Cláudio Nilson:  01 – Salve a Nova Era // 02 – Me Vestir com Asas  // 03 – Eu Estive Lá // 04 –  Lá no Fundo do Ser

TATY E FÁBIO 
Duo de Pelotas/ RS. O início do duo aconteceu no final de 2015. Em seguida gravaram o primeiro álbum Especial MPB composto por 12 releituras. Já em 2017 lançaram dois singles autorais. Logo após nasceu Poesia Moderna, com 14 faixas, álbum que ganhou formato em DVD gravado em março de 2018 no Theatro Guarany.  Com a música Só Tu Querer em setembro de 2018 foram selecionados para participar do maior festival universitário de música do país, o Fun Music. Em 2019 lançaram o álbum Influências com a idéia central de registrar o repertório deles e os artistas que influenciam a música do duo. Em janeiro de 2020 lançaram o álbum Galeria com a mesma proposta. 
Músicas do álbum Galeria:  01 – Cabide //  02 – Epitáfio // 03 – Velha Infância 
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ALEJANDRO LUZARDO Y LA CANDOMBERA 
Projeto musical fundado pelo guitarrista e percussionista Alejandro Luzardo em 2001 em Barcelona.
Lá, depois de fazer várias gravações de singles  em  Espanha e Uruguai, lançaram seu primeiro álbum ” “Escucha el Tambor” ” (Blue Moon – Inner Jazz,2008).
O Candombe, cultura e tradição afro-uruguaia, é a base rítmica da linguagem das composições e arranjos de Alejandro Luzardo, explorando ao mesmo tempo a convivência com outros estilos como funk, jazz, etc. Conseguiu assim uma fusão única que hoje é uma referência inevitável da Música Candombe em nosso país.
Desde 2011, voltou novamente ao Uruguai, continua com o projeto gravando em 2012 o segundo álbum “A bailar candombe!!!” editado por Sondor em 2012 e  recentemente, o terceiro trabalho: Candom-bebop , Sondor 2015 , este último composto por um CD duplo, premiado com Graffiti 2016 como melhor disco de candombe, também indicado para melhor álbum de jazz de 2016.
Atualmente, Alejandro Luzardo e La Candombera são uma referência da Música afro-uruguaia caracterizada por uma forte ênfase nos principais elementos  candombero e ao mesmo tempo uma abertura para seu desenvolvimento, crescimento e expansão.
Músicas: 01 – Descarga en la Esquina // 02 – La Bicicleta // 03 – La Noche 
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