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O SUL EM CIMA 17 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de  Xenia França, Angélica Rizzi, Denis Graeff e Lindsay & Isaac.


XENIA FRANÇA é uma cantora baiana. Foi indicada ao Latin Grammy 2018 pelo seu álbum de estréia Xenia. Inserida em um cenário artístico de resgate e propagação da cultura Afro-Brasileira, a cantora se transformou em referência de empoderamento e comportamento feminino, principalmente para as mulheres negras. Integrou durante 7 anos a banda paulistana Aláfia. Xenia já se apresentou nos principais festivais brasileiros como o Recbeat, Coala, Coma, Queremos, entre outros. Em setembro de 2019, fará um duo com o cantor inglês Seal no palco Sunset do Rock in Rio. Em 2018 subiu ao palco do Summerstage no Central Park em Nova York, um dos mais importantes festivais dos Estados Unidos. Se apresentou também na Philadelphia e no Teatro Pablo Toblón em Medellín, na Colômbia. Foi indicada ao Women Music Award 2018 nas categorias Melhor Videoclipe e também Melhor Show. Em 2019, o álbum segue rendendo bons frutos. Além de ter estrelado a capa de fevereiro da revista Marie Claire, Xenia está confirmada no badalado festival americano SXSW (Texas).

XENIA (2017), seu primeiro disco solo, foi produzido por Lourenço Rebetez, Pipo Pegoraro e coprodução da própria artista. “XENIA” reverencia o som que vem da diáspora negra, em uma sonoridade essencialmente pop com pitadas de música eletrônica, jazz, samba-reggae, rock e R&B. Indicado ao Latin Grammy 2018, o disco foi lançado no Japão e em vinil pela Noize Record Club.

MÚSICAS: 01 – Preta Yayá (Theodoro Nagô) / 02 – Respeitem meus cabelos brancos (Chico César) / 03 – Perfeita pra você (Xênia França) / 04 – Tereza Guerreira (Antonio Carlos e Jocafi) 

ANGÉLICA RIZZI possui 14 livros publicados em quase duas décadas de carreira. Natural de Estrela/RS, apresenta uma obra diversificada que abrange mais de um gênero literário, tem romance, poesia, conto e literatura infantil. Em sua carreira musical, tem três Cds lançados “Águas de Chuva”, “Angélica Rizzi à italiana” e “Se Somos Nós”. Em mais de uma centena de shows realizados, Angélica mostra uma bem-sucedida combinação de música autoral, releituras e música italiana. Vencedora do Prêmio Açorianos de Música 2016/17 como melhor intérprete POP.

MÚSICAS: 01 – Águas do Mar (Angélica Rizzi) do CD “Águas de Chuva” (2008) / 02 – Baby (Angélica Rizzi)  / 03 – Se Somos Nós (Federico Moura / Júlio Luis Moura) versão da artista gaúcha para um hit do rock em língua espanhola dos anos 1980, “Pronta Entrega” uma composição da lendária banda argentina Virus (do CD “Se Somos Nós”) 

DENIS GRAEFF – Natural de Blumenau, em Santa Catarina, mas filho de pais gaúchos, com uma história pessoal de ligações com a Argentina e o Uruguai, Denis Graeff trouxe dessas influências os elementos para criação de “Bulnes 12 40” . Mas não se trata de um disco de canções tradicionalistas. As letras trazem retratos da vida na cidade e neles a história de dois personagens hesitando em torno de se entregar a um amor que não combina com suas experiências urbanas. Os elementos musicais familiares de milongas, payadas e tango acompanham esses desconforto – são reinterpretados, misturados e tirados de seu ambiente natural e línguas nativas para criar viscerais canções contemporâneas. Os arranjos densos, com toques eletrônicos e experimentais, assim como as paisagens sombrias da metrópole, são elementos que ultrapassam os limites geográficos e estilísticos dos gêneros de raiz. O resultado dessa transformação leva a profunda expressividade emocional da música platina a um público mais amplo que as fronteiras da América do Sul.  O cenário, contudo, é aquele delineado desde o início: Buenos Aires, cidade infinita que como o Aleph de Borges contém em si todas as histórias do universo, capital dos pampas e metrópole urbana, o ponto de contato das referências internacionais com a cultura do prata. É, assim, o lar simbólico da proposta que Denis faz à música do sul: levar suas milongas e payadas para o mundo.

MÚSICAS: 01 – Vos y yo / 02 – Don’t show me those eyes / 03 – Milonga de Bulnes 

LINDSAY & ISAAC – O duo L&I surgiu em 2000. Repertório diferenciado, performance intimista, trabalho autoral consistente, sinceridade e profissionalismo. São estes alguns dos fatores que tem contribuído para o sucesso do duo Lindsay & Isaac. O violão de arranjos sutis e minimalistas de Isaac unido ao timbre peculiar e à sensibilidade da interpretação de Lindsay, confere às músicas uma abordagem suave e equilibrada. Reconhecido pelo público e pela mídia, o duo tem em seu currículo mais de quatrocentas apresentações em eventos, performances em rádio e televisão e nos principais bares e teatros de Florianópolis. 

MÚSICAS: Joy And Sorrow (Lindsay & Isaac) / 02 – Awakening (L&I) – Gravação para o CD O Sul em Cima / 03 – Free As A Bird (John Lennon 1977) – versão Lindsay & Isaac gravada especialmente para o programa O Sul em Cima (O Sul Canta Beatles de 2013). 

Contatos:

https://www.facebook.com/xaniquajohnson/ 

https://www.angelicarizzi.com/

https://www.denisgraeff.com/ 

https://lindsayandisaac.46graus.com/

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O SUL EM CIMA 16 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Leandro Maia, Pedro Veríssimo, Bajofondo e Sofia Viola.

LEANDRO MAIA 
Leandro é cantor, violonista e compositor. Professor da Universidade Federal de Pelotas, Doutor em Música pela Bath Spa University/ Reino Unido (2019). Mestre em Letras (UFRGS), Especialista em Letras – Práxis da Criação Textual (Unirriter), Licenciado em Música (UFRGS), Prêmio Açorianos de Música – Revelação e Troféu RBS Cultura pelo Cd-Livro “Palavreio”, considerado um dos dez melhores discos brasileiros de 2008 pela imprensa gaúcha. 
Em 2012 participou como cantor, compositor e violonista do CD Canteiro, do genial multi-instrumentista André Mehmari. Participou também do CD “Fábio Mentz Álbum” do compositor Fábio Mentz. Leandro Maia vive em Pelotas, Rio Grande do Sul, onde se dedica ao trabalho artístico, à produção cultural e à docência, junto aos cursos de Música, Pedagogia a Distância e Produção Cultural. 
Lançou o CD-Livro “Palavreio (2008)” e os álbuns “Mandinho” (2013, infantil) e “Suíte Maria Bonita e Outras Veredas” (2014) que foi produzido por André Mehmari. Tendo como epicentro a parceria com Mehmari, Leandro Maia propõe em seu terceiro trabalho autoral o aprofundamento de sua atuação como letrista e seu refinamento como cantor. Apresenta intenso diálogo com a literatura histórica e de ficção, através da tematização do protagonismo das personagens femininas. 
Músicas: 01- Paisagens (Leandro Maia) / 02- Palavreio (Leandro Maia). As duas do CD/Livro Palavreio 2008  / 03 – Histórias de Nós Dois (Leandro Maia e Marcelo Declacroix) do álbum Suíte Maria Bonita e Outras Veredas (2014)
 
PEDRO VERÍSSIMO
Filho do escritor Luis Fernando Veríssimo e neto de Érico, primeiro chamou atenção como letrista/compositor da banda de pop rock eletrônico Tom Bloch. Com a banda lançou dois álbuns – “Tom Bloch” (Trama / 2003) e “Dois” (Som Livre Apresenta SLAP/2008). Em 2013 lançou seu primeiro solo, o álbum digital “Esboços” que agrega artes visuais e tecnologia à música. Hoje é tido como uma das grandes vozes do Sul do País e se apresenta regularmente como solista da Orquestra de Câmara da Ulbra.
Atualmente, Pedro Veríssimo tem feito apresentações com a banda Marmota Jazz. A banda instrumental Marmota surgiu em 2011 e rapidamente se tornou referência no cada vez mais efervescente circuito jazzístico de Porto Alegre. Formada pelos músicos André Mendonça (baixo acústico), Bruno Braga (bateria), Leonardo Bittencourt (piano)  e Pedro Moser (guitarra), faz um trabalho autoral de difícil classificação, mas cheio de sofisticação e delicadeza.
Músicas: 01 – Por Aí (Pedro Veríssimo e Fernando Aranha) / 02 – Paralisa (Pedro Veríssimo e Fernando Aranha) – do álbum Esboços  /  03 – The Man I Love – canção de George & Ira Gershwin – com Pedro Veríssimo e Marmota Jazz
 
BAJOFONDO 
Bajofondo (anteriormente conhecido como Bajofondo Tango Club) é um grupo musical de tango eletrônico formado por músicos argentinos e uruguaios. Seus integrantes são: Gustavo Santaolalla, Juan Campodónico, Luciano Supervielle, Verónica Loza, Martín Ferrés, Javier Casalla, Adrián Sosa e Gabriel Casacuberta.
Desde que foi criado em 2002, o grupo multinacional Bajofondo percorreu uma trajetória ímpar. Ganhou vários prêmios, revolucionou um gênero musical tido até então como intocável, vendeu milhares de cópias em todo o mundo, ganhou fama internacional, para muito além das fronteiras da língua original. No Brasil, ficaram famosos quando a canção Pa’Bailar foi escolhida como tema de abertura da novela “A Favorita”.
Músicas: Pa’Bailar – participação: Ryota Komatsu(bandonéon)  / 02 – La Trufa Y El Sifón / 03 – Lluvia 
 
SOFIA VIOLA (Argentina)
Sofia Viola cresceu no underground de Buenos Aires e na internet. Suas canções soam em lugares impensados e seguem atravessando fronteiras. Acompanhada com seu violão, percorreu diversas paisagens que formam seu repertório. Com um estilo “arrabalero”, rockero e tropical, ela compôs mais de uma centena de canções que passam por muitíssimos ritmos musicais de raiz latina e do jazz. Com seu estilo nômade, a atriz, cantora e compositora viajou tocando pela Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia, Perú, Brasil, Colômbia e México, para logo pular o mar apresentando-se na Europa onde tocou no Festival Pirineus Sur e nas cidades de Zaragosa, Madri, Barcelona e Berlim. 
Com 29 anos de idade, Sofia lançou 4 discos e um EP: Parmi (2009), Munanakunanchej  en el camino Kurmi (2010), Júbilo (2013), A mi no (2017), La huella en el cemento (2018)
Músicas: 01 – La Huella en el Cemento / 02 – Ahorita / 03 – Gaspar Al Mar 
 
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O SUL EM CIMA 15 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de QUARTETO DO RIO, ANAADI, SANDRO SOUZA e SEBA REY.  

QUARTETO DO RIO 
O Quarteto do Rio é um grupo vocal e instrumental criado em 2016 pelos ex-integrantes do tradicional grupo Os Cariocas. Idealizado por Ismael Netto, o conjunto começou sua carreira na Rádio Nacional em 1946 e teve grande sucesso nos programas de auditório na era dourada do rádio. Este grupo, com formações distintas, se manteve em atividade até 2015 sob a direção musical de Severino Filho. Lançou em sua carreira cerca de 70 discos.
Com a morte do maestro Severino em março de 2016, os outros três integrantes do grupo decidiram dar continuidade ao trabalho que vinha sendo feito com o novo nome: Quarteto do Rio.  Para integrar o grupo convidaram o pianista/vocalista Leandro Freixo, que passa a compor o Quarteto do Rio juntamente com Fábio Luna (voz, bateria e flauta), Neil Teixeira (arranjos, voz e baixo) e Eloi Vicente (arranjos, voz e violão).
Em julho de 2017, lançam o CD “Quarteto do Rio e Roberto Menescal – Mr. Bossa Nova”, com 10 músicas de Roberto Menescal, incluindo 3 inéditas. É uma homenagem aos 80 anos do compositor em 2017.
Músicas: 01 – Um Tiquinho Só (Roberto Menescal / Andrea Amorim) // 02 – Rio (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli) // 03 – Ah! Se eu Pudesse (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli) //  04 – Nós e o Mar (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)
 
ANAADI 
A cantora Ana Lonardi abriu mão do sobrenome italiano para assumir a identidade de ANAADI, artista que canaliza suas diferentes influências musicais na apresentação de um som espontâneo e múltiplo, sem rótulos. 
Anaadi significa eterno. Do hindí, evoca o que é divino e transcendental. Nascida da ancestralidade feminina, negra e multicultural, sua voz soa os sons de um mundo urbano, miscigenado e instigante. Cantora e compositora, lançou seu primeiro disco NOTURNO em 2017. O álbum foi indicado 4x ao 19th LatinGRAMMY Awards em 2018 nas categorias “Gravação do Ano”, “Artista Revelação”, “Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa” e “Melhor Engenharia de Gravação” para Leo Bracht.
Aos 32 anos e com 15 anos de carreira, já trabalhou com grandes nomes da Música brasileira e internacional como Rick Wakeman, Roberto Menescal, Arrigo Barnabé e Guinga.
No cinema já trabalhou como documentarista , diretora musical e atriz. Produziu e co-dirigiu o filme “Arte das Musas?”, sobre Mulheres na profissão musical; escreveu a trilha sonora do curta “Madrepérola”, sobre mulheres gordas, beleza e auto-estima; e interpretou “Maria Rosa”, ao lado de Arrigo Barnabé, no filme musical “Nervos de Aço”, de Maurice Capovilla (Canal Brasil / 2015) inspirado na obra de Lupicínio Rodrigues.
Músicas do álbum “Noturno”: 01 – Sexyantagonista (Anaadi)  // 02 – Plano B (Anaadi / Rodrigo Panassolo) //  03 – Por Querer (Roberto Menescal / Anaadi / Allan Dias Castro)
 
SANDRO SOUZA 
Compositor, violinista, professor e arranjador; integrante das Orquestras Unisinos Anchieta, Sinfônica da UCS e professor de musicalização e violino no Projeto Vida com Arte de São Leopoldo. Suas principais canções autorais estão gravadas nos seus três álbuns intitulados (re)verso (2008), Etnopop (2013) e Alma-me (2018).
Tem participação em  mais de cinquenta festivais de música popular no RS, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília como compositor, instrumentista e arranjador. Participação em festivais de folclore na Alemanha e na Áustria em 1996.  Participação em festivais da FIFA, Cioff e Festival Internacional do Folclore na Coréia do Sul; durante a copa do mundo em 2002. Participação em aproximadamente oitenta discos/cds/dvds de orquestras, festivais e intérpretes. 
Neste novo álbum intitulado Alma-me, Sandro Souza apresenta treze canções inéditas de música popular brasileira, onde canções com ritmos como samba, moda, toada, xote e reggae; tem aproximação com a linguagem e sonoridade contemporânea. As influências tropeiro/açoriana de Sandro Souza, assim como suas vivências de orquestras e festivais estão cuidadosamente colocadas nas canções do álbum mais autobiográfico de sua carreira, que conta com a participação de músicos do Sul do Brasil, como Marcelo Delacroix, Matheus Kleber e Fernanda Krüger.
Músicas do álbum “Alma-me” :  01 – Moda (Sandro Souza) – Participação especial: Fernanda Krüger //  02 – (RE) VERSO (Sandro Souza) – Participação especial: Marcelo Delacroix  /  03 – Alma-me ( Sandro Souza)
 
SEBA REY
Sebastián Rey é um músico multi-instrumentista da Zona Oeste de Montevidéu, uma das mais ricas culturalmente da capital uruguaia. É uma região popular e proletária, onde a música criada tem muita influência de ritmos africanos e afrouruguayos e também da música brasileira. Seba é um dos integrantes do prestigiado grupo Cuarteto Ricacosa, e é um grande estudioso de ritmos. Essa busca o trouxe algumas vezes ao Brasil. O disco “De este lado del cerro” une a nossa música ao lado de ritmos uruguaios tradicionais, como o candombe, com naturalidade, como se as distânciais culturais não existissem. 
Músicas do álbum “De Este lado del Cerro” de Seba Rey y Amigos: 01 – Una de Caballos // 02 – Toto Duerme Solo // 03 – De Este lado del Cerro  // 04 – Beso Pa’los Tres
 
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O SUL EM CIMA 14 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Patrícia Bastos, Bernardo Pellegrini, Daniel Debiagi e Pascuala Ilabaca y Fauna.

01 – PATRÍCIA BASTOS – Nascida em Macapá, região norte do Brasil, Patrícia Bastos herdou da mãe a paixão pela música. A vocação musical foi descoberta quando ela ainda era criança, ao ganhar diversos festivais infantis. Sua primeira formação vocal foi no coral Vozes do Amapá e no musical erudito do Conservatório Walkíria Lima.
Patrícia Bastos destaca-se pelo timbre suave e afinação contundente e já apresentou-se ao lado de nomes consagrados no cenário da música nacional. Em 2014, no 25º Prêmio da Música Brasileira, foi premiada nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional – CD Zulusa”, além de seu CD ter sido indicado na categoria “Revelação”. Nesse mesmo ano, participou do Misty Fest, realizando turnê em Portugal nas cidades de Lisboa, Porto e Espinho. 
Em 2015, seu novo projeto “Batom Bacaba” foi um dos 6 contemplados no Edital Nacional Natura Musical.  Batom Bacaba é o título do sexto disco, com direção musical de Dante Ozzetti. O disco apresenta os ritmos do Amapá como o batuque, o marabaixo e o cacicó, por meio das canções, algumas compostas exclusivamente para o álbum, outras garimpadas nos repertórios de compositores da região norte do país como Joãozinho Gomes e Paulinho Bastos e também dos paulistas Dante Ozzetti e Luiz Tatit, que ganharam arranjos especiais para esse trabalho.
Músicas do CD Batom Bacaba  Direção musical: Dante Ozzetti / Produção: Du Moreira e Dante Ozzetti
01 – O Desenho da Cidade (Dante Ozzetti e Luiz Tatit) // 02 – Domingo de Páscoa (Paulinho Bastos) // 03 – O Batom que Não Viu (Paulinho Bastos) // 04 – Manto d’água (Renato Rosa e Ronaldo Silva)
 
02 – BERNARDO PELLEGRINI – Nasceu em 1958 em Londrina e passou a infância e adolescência no norte do Paraná. Começou sua trajetória musical no Paraná, nos anos 1970. Fez trilhas para o teatro e apresentou seu primeiro show, Mina D’Água, em 1976. Depois mudou-se para São Paulo para ser jornalista – mas acabou, mais do que nunca, mergulhando de cabeça na música. Tanto que em 1980 gravou seu primeiro disco: Humano Demais. Na década de 1990 viriam mais dois: Dinamite Pura (1994) e Quero Seu Endereço (1998). Os 90’s também seriam o cenário para uma intensa agenda de peregrinações e shows, incluindo o espetáculo Big Bando do Cão Sem Dono, em que Bernardo se fez acompanhar por uma big band. O ano de 2010 marcaria seu retorno aos palcos após um hiato na carreira musical, e também o lançamento do álbum “É isso que vai acontecer”.
Desde 2010 sem gravar, o álbum “Outros Planos” lançado em 2018, pode ser considerado o resultado de uma maturidade sonora e poética de Pellegrini.
Músicas do álbum “Outros Planos” :
01 – Outros Planos (Bernardo Pellegrini) //  02 – Território Minado (Bernardo Pellegrini, Gigante Brasil e Edvaldo Santana) // 03 – Frágil (Bernardo Pellegrini)
 
03 – DANIEL DEBIAGI – Começou na música aos 11 anos, com aulas de canto e violão na sua cidade natal, Cachoeira do Sul/RS. Passou a adolescência nos palcos e foi vencedor de diversos festivais estudantis.
Em 2013, o músico lançou o EP Drama-Flor com 6 canções e chegou a ser destaque no jornal inglês “The Brasil Observer” como uma das promessas da música brasileira. Foi vencedor do 8º Festival da Canção Francesa na capital gaúcha e vice-campeão no Rio de Janeiro/RJ na etapa nacional do Festival em 2015. Em 2016, apresentou em Paris/FR seu show em tributo à cantora Maysa.
Dando sequência ao seu trabalho autoral, Daniel apresenta em 2018 o CD “Sem chover em teus olhos” com 11 músicas próprias ou em parcerias. O álbum passeia pela MPB em variados ritmos como samba, tango e blues, também flertando com o pop, o folk, a chanson e a música latina.
Músicas:
01 – Drama-Flor (Daniel Debiagi / Maikel Rosa) do EP Drama-Flor de 2013  // 02 – Chanson de Valse (Daniel Debiagi / Maikel Rosa) // 03 – Sin Llover en tus Ojos (Daniel Debiagi). Músicas do álbum “Sem chover em teus Olhos” de 2018.
 
04 – PASCUALA ILABACA Y FAUNA
Pascuala Ilabaca é uma das principais expoentes da nova e prolífica cena de jovens cantores e compositores chilenos. Sua música está enraizada em sons tradicionais, mas tem a capacidade de incorporar tons de jazz, pop e rock, e influências reunidas ao longo de sua vida em lugares tão distantes como a Índia ou o México. No palco, ela tem uma forte presença cênica, quase sempre armada com seu acordeon; e sua voz tem o poder de adoçar os ritmos e melodias da banda que a acompanha: Fauna.
Músicas:
01 – Caminito Viejo // 02 – Extintos  // 03 – La Muerte en Quillagua
 
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O SUL EM CIMA 13 / 2019

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de  Alex Maia e Carol Andrade, Márcio Celli, Fernando Ávila e Martin Tejera y El Biricunyamba.

 

CAROL ANDRADE E ALEX MAIA Carol Andrade é cantora e compositora, formada em Canto Popular na Universidade Livre de Música Tom Jobim. Alex Maia é violonista e arranjador, aluno dos grandes violonistas Ulisses Rocha e Paulo Bellinati. O encontro dos dois se deu 1997, quando eram integrantes de uma banda de jazz e blues. Posteriormente desenvolveram um repertório de música brasileira e atuaram em casas de shows da noite paulistana e festivais da canção pelo Brasil. Em 2005, lançaram o primeiro disco com canções autorais “Vida Adentro”. Em 2013, Carol lançou o disco “Outras Mulheres”, uma homenagem às mulheres compositoras do Brasil com arranjos, violão e produção artística de Alex. Em 2014, realizaram a turnê do disco em três países da Europa – Inglaterra, Holanda e Bélgica. m 2016, ela lança o álbum “Sorria”.
E em 2018, Carol Andrade lança com Alex Maia o álbum “Canção pra Dois”. Vamos mostrar no programa, algumas músicas desse álbum, onde vamos poder ouvir a linda voz e interpretação de Carol, acompanhada por Alex Maia, excelente violonista que também é responsável pelos arranjos e produção do disco.
Essa canção, que dá título ao projeto, define bem a especialidade do encontro de Carol Andrade e Alex Maia desde 1997 até o dia de hoje, companheiros na vida e na arte. A escolha do tema resgata o verdadeiro sentido do casamento e exalta a força do amor. Não aquele amor perfeito ou platônico, tão presente em tantas canções do cancioneiro popular, mas sim o amor real, possível, verdadeiro.
A formação voz e violão concretiza o tema e deixa clara a simbiose musical desse casal: Uma cantora e um instrumentista, ambos de qualidade ímpar, que fazem música tal como dois bailarinos, sem personagem principal, numa aura de cumplicidade, delicadeza e paixão. 
Músicas: Canção pra Dois (Márcio Celli) // 02 – Valsinha (Vinícius de Moraes e Chico Buarque) // 03 – O Quereres (Caetano Veloso)  //  04 – Somos Dois (Carol Andrade)
 
MÁRCIO CELLI  –  Cantor / Compositor (Porto Alegre) tem um trabalho focado essencialmente na música brasileira. Suas composições abordam estilos variados como o samba, a bossa nova, ijexás e baladas. Dentre as características de repertório observam-se também as regravações com arranjos diferenciados.
Com o seu mais recente trabalho, o CD autoral “Da Minha Janela”, lançado em 2014, Celli foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música de Porto Alegre/RS – 2014 em duas categorias, melhor cantor de MPB e melhor compositor de MPB. Foi pré selecionado ao Prêmio da Música Brasileira e recebeu Menção Honrosa nos Melhores Álbuns da Música Brasileira de 2014. 
Márcio Celli lançou em 1998 o CD Um Novo Tom, em 2006 Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto e em 2014 o álbum Da Minha Janela.
Seu novo show faz um passeio por canções dos três CDs lançados por Celli além de clássicos da música brasileira e novas músicas autorais em parcerias com nomes como Zé Caradípia, Bebeto Alves, Monica Tomasi e Roberto Haag.
Músicas: Esquadros (Adriana Calcanhotto)  // 02 – Quieto (Márcio Celli e Roberto Haag) //  03 – Sem Nome Ainda (Márcio Celli e Zé Caradípia – Participação Especial de Kleiton & Kledir)
 
FERNANDO ÁVILA –  Natural de São Leopoldo / RS, é acordeonista, professor, arranjador e compositor. Formado no curso de Bacharelado em Música Popular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e atualmente é aluno da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) onde cursa Licenciatura Plena em Música e Especialização em Música. Desempenha um trabalho composicional voltado para o acordeon e a música instrumental, tendo atuado como intérprete junto ao grupo Arte Gaúcha, de São Leopoldo /RS, e como solista frente à Orquestra de Câmara UNISC, de Santa Cruz do Sul/RS.
A Lua de Santiago é o nome do CD lançado em 2017, trabalho no qual registrou suas composições instrumentais arranjadas para acordeon e quinteto de cordas, em um formato camerístico, transitando pelo universo sonoro da música platina e brasileira, entre milonga, tangos, chamamé e baião. Em 2019 foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música na categoria Revelação do Ano pelo CD A Lua de Santiago.
Músicas do CD A Lua de Santiago de Fernando Ávila – Arranjos: Felipe Kirst Adami
01 – LUNA (Fernando Ávila – poema A Lua de Santiago: Róger Wiest)  //  02 – La Petit Chat Boris (Fernando Ávila) // 03 – Aragana (Fernando Ávila)
 
 
MARTIN TEJERA Y EL BIRICUNYAMBA  – Martin Tejera é um cantor e compositor uruguaio que usa o tradicional ritmo do candombe como linguagem artística. Seu novo álbum “Que me perdonen” chega ao mercado brasileiro de forma digital através do selo Cantores Del Mundo. A proximidade entre alguns pontos das nossas culturas sempre foi uma meta do Cantores del Mundo: combater essa sensação de isolamento, de que o Brasil é uma enorme ilha no meio de países hispânicos. Fundado por Tita Parra, neta da lendária Violeta Parra, o selo está sendo consolidado com a direção do compositor e pesquisador musical Arthus Fochi e do produtor musical Guilherme Marques.
O Grupo El Biricunyamba é uma banda montevideana de candombe formado em 2011. Seus integrantes são: Letícia Ramos, Lucia Fernandez, Fernanda Bértola nos coros, Leo Méndez (saxes e flauta), Enzo Spadonni (trombone), Axel Tassani (trompete), Marcelo “Tito” Castro (percussão), Martín Gandoglia (percussão), Ismael Bértola (percussão e vozes), Max Clericci (contrabaixo), Martin Tejera (Guitarra e vozes).
Músicas do CD Que me perdonen:  01 – Ciclisto Pedales (Martin Tejera)  //  02 – Habanera del Monte VI (Martin Tejera – Participação especial de Berta Pereira)  //  03 – La Fiesta del Santo (Pedro Ferreira)
 
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