bebe e toninho

35/2018 – TONINHO FERRAGUTTI & BEBÊ KRAMER

O Sul em Cima dessa edição é dedicado a TONINHO FERRAGUTTI & BEBÊ KRAMER, e mostra em especial as músicas do disco “Como Manda o Figurino”.


 

É difícil pensar a cultura e a música popular do Brasil sem o acordeon. Sanfona, gaita, concertina, harmônica – os nomes do instrumento são tão diferenciados quanto a própria maneira de sua inserção na tradição musical de nosso país.
Toninho Ferragutti é nascido em Socorro, interior de São Paulo, e vive há muitos anos na capital paulista. Bebê Kramer nasceu em Vacaria, interior do Rio Grande do Sul, e hoje mora na cidade do Rio de Janeiro. Foram convidados para se apresentar juntos na mostra chamada Reflexos, no início de 2011, que reuniu duos de instrumentistas do Brasil e do mundo. Logo depois desse encontro, receberam um convite para participar também de um projeto do SESC chamado Sonora Brasil, percorrendo todo o sul e sudeste do Brasil com shows que mostrassem um repertório de música contemporânea escrita para o acordeon. Assim nasceu o duo e, com ele, a vontade de registrar em CD o resultado de um encontro tão frutífero e prazeroso quanto, até certo ponto, inusitado.

O que inicialmente parece tão distante, em termos geográficos, revela-se em imensa e profunda afinidade quando observado de um ponto de vista cultural, histórico – e prova disso é o CD “Como Manda o Figurino”, lançado por esse duo de experientes acordeonistas através do selo Borandá.

No nordeste do Brasil – onde o acordeon é conhecido como sanfona – mais precisamente com a construção da malha ferroviária brasileira pelos ingleses no começo do século XX, o instrumento deu origem a um novo rítmo: o forró, hoje largamente conhecido e admirado em todo o Brasil (e até no exterior). Luiz Gonzaga, o mais conhecido sanfoneiro do Brasil e criador de outro ritmo popular e dançante, o baião, foi o pioneiro na divulgação dessa música tipicamente nordestina que tem no acordeon seu principal suporte harmônico. Foi seguido de perto por Dominguinhos, Sivuca e Oswaldinho, dentre tantos outros acordeonistas brasileiros procedentes daquela região. Em São Paulo, o maior centro urbano da América do Sul, com mais de 20 milhões de habitantes, todo o Brasil se faz presente – e o acordeon encontra-se permanentemente incorporado à tradição musical local por força principalmente dos trios de forró dos inúmeros migrantes procedentes do Nordeste, ao longo dos anos.

Já no sul do país, o acordeon é mais conhecido como gaita e, em toda a região – mais especialmente no estado do Rio Grande do Sul -, o instrumento ficou muito conhecido devido ao fato de sua música tradicionalista ter a gaita como “majestade e rainha” dos bailes. Assim, grandes nomes do instrumento surgiram e tornaram-se precursores da música gaúcha: Adelar Bertussi, Albino Manique e Edson Dutra são apenas alguns dos acordeonistas autores de conhecidos vanerões, chamamés, mazurcas, milongas, todos ritmos típicos da música do Sul.

“Nossos perfis musicais e rotinas são muito parecidos”, revela Ferragutti. “Gravamos, acompanhamos diversos artistas, tocamos na noite, dividimos o dia compondo e estudando, sempre com o pé na estrada. E isso tudo reflete muito na nossa música e na nossa maneira de tocar.”
Nas 11 faixas de composições próprias que formam o CD “Como Manda o Figurino”, o entrosamento perfeito desses dois virtuosos do acordeon surpreende pela sonoridade envolvente e pelos diálogos incrivelmente criativos e leves – divertidos, até! – que eles constróem de forma brilhante com seus instrumentos.

“Eu trouxe um certo sotaque gaúcho para a música do Ferragutti”, confessa Kramer. E não é difícil comprovar a veracidade da afirmação ao se ouvir, por exemplo, a belíssima interpretação do duo para a composição Forró Classudo, de Toninho Ferragutti. Em contrapartida, o ar alegre que a tradição nordestina empresta à musicalidade de Ferragutti se mostra muito claramente, por exemplo, em Choro Esperança, tema belíssimo e lírico de Kramer.
De fato, não importa se é sanfona (como é conhecido no nordeste) ou gaita (como é conhecido no sul): de forma cuidadosa e, ao mesmo tempo, despretensiosa, norte e sul, terra e asfalto, densidade e leveza, tradição e inovação misturam-se no CD “Como Manda o Figurino”, trabalho primoroso e raro que já nasce como referência da riquíssima escola brasileira do acordeon.

Bebê Kramer & Toninho Ferragutti

TONINHO FERRAGUTTI

Toninho Ferragutti é músico, compositor e arranjador e possui uma extensa participação em shows e em cds de artistas importantes no Brasil e no exterior. Tem duas indicações ao Latin Grammy: em 2014, com disco “Festa Na Roça”, lançado em parceria com o violonista Neymar Dias, na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras; e em 2000, com o CD “Sanfonemas”, na categoria Melhor Álbum de Música Regional. Seu mais recente disco solo, “O Sorriso da Manu”, esteve na lista dos 10 melhores CDs de 2012 na opinião do crítico musical Carlos Calado.

Participou de gravações de discos e  de trilhas para cinema e novelas; e esteve presente em shows e gravações de CDs de grande parte dos artistas da MPB.

Atualmente tem se dedicado a fazer shows dos seus mais recentes trabalhos, sejam solo ou em parcerias e atua como solista de diversas orquestras, como a Orquestra de Maria Schneider (USA), Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo, Orquestra Petrobrás Pró-musica, Orquestra da Câmera da Universidade da Paraíba, Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasilia e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP).

 

ALESSANDRO KRAMER (Bebê Kramer)

Alessandro Kramer, nasceu na cidade de Vacaria/RS, e  é considerado um dos maiores acordeonistas do Brasil na atualidade e um dos nomes mais significativos da nova geração de acordeonistas também no exterior. Como compositor, Bebê apresenta uma estética musical inovadora, na qual traz a expressão de sua fonte inicial, o Rio Grande do Sul, com a junção de outros sotaques, sempre tendo como característica principal sua forte energia ao tocar. Em 2008, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde vive desde então, e este é certamente o lugar onde seus horizontes musicais se expandiram, tornando-o um dos mais renomados músicos no cenário da música instrumental Brasileira hoje em dia.  Com Guinha Ramires e Alegre Corrêa gravou, na Áustria, o CD “Laçador”, o qual apresentou em diversos países da Europa e surpreendeu público e crítica.

Sua música já o levou em turnês por diversos países do mundo como: França, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Suíça, Holanda, Israel, China, Angola, Argentina, Liechtenstein e Austria. Com seu notável conhecimento de harmonia e improvisação, Bebê teve sua primeira base, principalmente na música do seu Estado natal, Rio Grande do Sul, e hoje, toca chorinho, samba, tango, jazz e todos os outros estilos musicais com grande desenvoltura.

 

Vamos mostrar nessa edição de O SUL EM CIMA, as músicas do disco “Como Manda o Figurino”  que são:

01 – Na Sombra da Asa Branca (Toninho Ferragutti), 02 – Caminante (Bebê Kramer), 03 – Choro da Madrugada (Toninho Ferragutti), 04 – Choro Esperança (Bebê Kramer), 05 – Como Manda o Figurino (Bebê Kramer), 06 – Forró Classudo ( Toninho Ferragutti), 07 – Mestre Paulo (Bebê Kramer), 08 – Outra Valsa (Bebê Kramer / Guto Wirtti), 09 – O Sorriso da Manu (Toninho Ferragutti), 10 – Negra(Toninho Ferragutti), 11- Pano Pra Manga (Bebê Kramer).

 

Contatos:

https://www.facebook.com/Bebe-Kramer-473773099416769/

https://www.facebook.com/toninhoferragutti/

 

Assista também:

https://youtu.be/UIw7P1B4jJE

 

Angelica Rizzi

34/2018 – ANGÉLICA RIZZI

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a cantora, compositora, jornalista, escritora e palestrante ANGÉLICA RIZZI.

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a cantora, compositora, jornalista, escritora e palestrante ANGÉLICA RIZZI.

 

Angélica Rizzi possui 14 livros publicados em quase duas décadas de carreira. Natural de Estrela (RS), apresenta uma obra diversificada que abrange mais de um gênero literário, tem romance, poesia, conto e literatura infantil.

Em sua carreira musical, tem três Cds lançados ‘Águas de Chuva’, ‘Angélica Rizzi à italiana’ e ‘Se Somos Nós’. Em mais de uma centena de shows realizados, Angélica mostra uma bem-sucedida combinação de música autoral, releituras e música italiana. Vencedora do Prêmio Açorianos de Música 2016/17 como melhor intérprete POP.

Múltipla, assim se pode definir a artista que começou a escrever ainda criança e que é filha de Nair, uma professora de Português, que sempre incentivou a leitura dentro de casa. A autora gaúcha já teve seus livros adotados em diversas escolas do Rio Grande do Sul e também em instituições de ensino de SP, RJ, MG e AL.

Angélica participou como autora convidada de eventos literários como a Feira do Livro de Porto Alegre, Feira do Livro de Canoas, Feira do Livro de Venâncio Aires, Feira Literária Raul Pompeia, Bienal Internacional do Livro de Alagoas, entre outros. Ministrou durante o ano de 2014 oficinas de artes em diversas instituições de ensino de Porto Alegre.

Desde 2002, realiza com sucesso um sarau itinerante que reúne música e literatura ‘Sarau Poetas Iluminadas’. É uma das artistas mulheres com maior destaque na mídia gaúcha. Em 2015, foi escolhida patrona da 9ª Feira do Livro Infantil de Porto Alegre.

 

CD  ‘SE SOMOS NÓS’ (2016) 

Com produção musical de Tony de Lucca da banda D-Tones, co-produção do jornalista Guto Villanova e produção executiva da própria Angélica, o CD contém oito faixas que foram gravadas e mixadas na Shout Produtora em Porto Alegre. Um trabalho independente que foi realizado com calma entre outubro de 2013 e junho de 2016, onde se buscou burilar e potencializar os recursos artísticos de uma cantora/compositora talentosa que já havia chamado atenção da crítica com os CDS anteriores ‘Águas de Chuva’ (2008) e Angélica Rizzi à italiana (2010).

No novo trabalho, Angélica é a autora de todas as canções exceto a faixa que dá título ao CD, ‘Se Somos Nós’, que é uma versão da artista gaúcha para um hit do rock em língua espanhola dos Anos 1980, ‘Pronta Entrega’, uma composição da lendária banda argentina Virus. As demais faixas já eram apresentadas em shows por Angélica, mas não haviam sido registradas em disco. Elas foram retrabalhadas em estúdio e ganharam uma sonoridade mais contemporânea.

Além de Tony de Lucca, que toca em sete faixas do CD, participaram da gravação os bateristas Mano Gomes, Rafael Heck e Rodrigo Sorriso, que colaboraram em diferentes faixas trazendo respectivamente uma pegada mais jazzística, roqueira e samba-rock. Outro destaque é a colaboração luxuosa de JJ Eboli (Zé Eboli), músico brasileiro radicado em Los Angeles, que com seu piano e teclados dá um tom ainda mais cosmopolita ao álbum. O instrumentista Diego Costa também participa tocando contrabaixo elétrico e guitarra em duas faixas. Alex Cheruti participa executando o contrabaixo em ‘Seven Days in Nicaragua’. Outras participações são de Mozart Dutra (percussão), Deivid Ribeiro em ‘O Rio’ e DJ Mause em Seven Days in Nicaragua (Remix). O novo CD de Angélica Rizzi ‘Se Somos Nós’ busca a sincronia com o tempo atual, com o mundo veloz da internet, de plataformas de streaming, playlists e rádios online.

 

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas:

01 – Águas do Mar (Angélica Rizzi), 02 – Du Temps (Angélica Rizzi) // 03 –Canos Silenciosos (Lobão) do CD “Águas de Chuva”.

04 – Un Amore (Angélica Rizzi), 05 – Massolin de Fiori, 06 – La Valsugana. Músicas do CD “Angélica Rizzi à Italiana”.

07 – Se Somos Nós (Federico Moura / Júlio Luís Moura)  // 08 – Baby (Angélica Rizzi) //  09 – Maria e João (Angélica Rizzi) //

10 – O Rio (Angélica Rizzi) //  11 – Por algum tempo (Angélica Rizzi) // 12 – Seven Days in Nicaragua (Remix)  (Angélica Rizzi & Dj Mause) // 13 – Baby – Acústico (Angélica Rizzi), músicas do CD “Se Somos Nós”.

 

Contatos:

https://www.facebook.com/AngelicaRizzicantora/

https://www.angelicarizzi.com/

 

Thiago_Ramil fotos Thiago Lazeri

33 / 2018 – THIAGO RAMIL

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a THIAGO RAMIL, e mostra em especial músicas de seu novo álbum “EmFrente”.

THIAGO RAMIL

Nascido em uma família de artistas (Kleiton,  Kledir, Vitor e Ian Ramil), Thiago teve a música como protagonista em sua trajetória. Aos dois anos já fazia aulas de musicalização e desde a primeira infância praticou violino, instrumento que o acompanhou até os 14 anos de idade. Mais tarde, na juventude, integrou a banda “Cadiombleros”, seu primeiro projeto autoral. O músico integrou o coletivo “Escuta – O Som do Compositor”, grupo que reuniu jovens compositores da cena autoral de Porto Alegre. Em 2014 formou-se em psicologia pela UFRGS

Em 2018, Thiago lança o álbum EmFrente.  O novo disco de Thiago Ramil literalmente segue em frente. Conectado com os novos (e sombrios) tempos, o artista reflete em sua música os anseios de uma geração que procura um lugar ao sol dentro do panorama em que Brasil e mundo estão mergulhados. EmFrente é mais que um disco de artista: produzido por Guilherme Ceron e Thiago Ramil, reúne talentosos músicos que juntos compuseram e enriqueceram os arranjos e as intenções do disco. É um trabalho coletivo de amigos e parceiros que vem produzindo e criando coletivamente, que sabem que esta é uma linha, um caminho a seguir, juntos e fortalecidos, em meio aos acontecimentos e mudanças da atualidade. ‘Acho que uma coisa massa que o Em Frente traz é o diálogo com outros artistas da minha geração tornando o álbum mais abrangente do que o meu universo como compositor’, afirma Thiago Ramil.

 

Thiago Ramil – EmFrente (2018) 

Produzido por Guilherme Ceron e Thiago Ramil

Gravado por Wagner Lagemann no Estúdio da Pedra Redonda – Porto Alegre / RS
 

Músicos:

Thiago Ramil: Voz, vocais, violão, violão de aço, guitarra, samplers,

Gutcha Ramil (vozes, percussões, rabeca, violino) Andressa Ferreira (percussões) Pedro Petracco (Bateria, Lap Steel) Lorenzo Flach (guitarras, efeitos) Felipe Zancanaro (percussões, efeitos) Guilherme Ceron (Baixos, efeitos)

 

Vamos apresentar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas:

01 – Clareira Criada (Thiago Ramil / Poty Burch)  //  02 – Vai Doer (Thiago Ramil)  //  03 – Se Sente (Thiago Ramil / Felipe Zancanaro) Participações de Paola Kirst na voz e Lucas Fê na bateria  //  04 – Ela (Thiago Ramil) //  05 – O Corpo Vai Acabar (Thiago Ramil / Alexandre Kumpinski / Ian Ramil) // 06 – Campeão (Thiago Ramil) // 07 –Mitocôndria (Thiago Ramil) //  08 – Andorinha (Thiago Ramil / Alércio PJ) Participação do Apanhador Só // 09 – Estacionamento (Thiago Ramil) //  10 – Tropeço (Thiago Ramil // Duda Brack) Participação de Duda Brack //  11 – Poréns(Thiago Ramil) Participação de Fabrício Gambogi na guitarra //  12 – Cachaça(Thiago Ramil)  //  13 – Breve (Thiago Ramil / Diogo Maestri) //  14 – Aqui (Thiago Ramil)

 

Contatos:

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http://www.thiagoramil.com.br/

 

maiara moraes

32 / 2018 – MAIARA MORAES QUARTETO

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do MAIARA MORAES QUARTETO, em especial as músicas do álbum “NÓS

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do MAIARA MORAES QUARTETO, em especial as músicas do álbum “NÓS”.

 
O MAIARA MORAES QUARTETO  é formado por:


MAIARA MORAES (Flauta, flauta em sol e piccolo)

Flautista, sua formação começou em Florianópolis – cidade onde cresceu – e passou pelas cidades de Curitiba (PR), Tatuí (SP), Buenos Aires (AR) e São Paulo, onde vive atualmente. Se formou em flauta popular pelo Conservatório de Tatui e EMESP (SP), além de estudar na Escola Municipal de São Paulo. Graduou-se em licenciatura pela UDESC e no mestrado em música pela UNICAMP, onde, sob orientação do Prof. Dr. Rafael dos Santos, realizou pesquisa sobre o flautista Copinha.

Sempre se dedicou ao estudo da música popular latino-americana, especialmente a brasileira, com foco na interpretação e improvisação dentro dos gêneros.

 

SALOMÃO SOARES  (piano)

Salomão foi o vencedor do  MIMO Instrumental Award 2017 e finalista do concurso de piano Montreux Jazz Festival 2017.

Nascido e criado no interior da Paraíba, o pianista e arranjador que vive na cidade de São Paulo, apesar de seus 28 anos, carrega um vasta experiência em suas criações musicais.Ele dividiu o palco ao lado de alguns nomes notáveis da música brasileira, como Hermeto Pascoal, Filó Machado, Nenê, Camille Bertault, Vinicius Dorin, Lé Freire, Altay Veloso e Toninho Ferragutti.

 

MARCOS PAIVA (contrabaixo acústico e elétrico)

Marcos Paiva iniciou sua carreira solo em 2007 com o lançamento dos CDs São Mateus, (Marcos Paiva Sexteto – MP6) e Regra de Três, ao lado de Lupa Santiago e Bob Waytt. Desde então, vem se destacando no cenário musical brasileiro e chamando a atenção dos críticos e do público traçar um caminho próprio e com muita identidade.

No ano de 2017, além dos shows de seus trabalhos solos em lugares com o POA Jazz Festival, Auditório do Ibirapuera e rede Sesc São Paulo, Marcos ganhou o Prêmio Profissionais da Música 2017, ao lado da cantora Vânia Bastos.
PEDRO HENNING (bateria)

Já atuou em diversas áreas de shows como orquestra, jazz big band, musicais, bastante atuante na música instrumental brasileira e também em músicas regionais como samba, forró e choro. Já acompanhou artistas como Benito di Paula, Mônica Salmaso, Márcio Lugó, Rodrigo Vellozo, Fernando Grecco, entre outros. Lidera seu quinteto (Pedro Henning Quinteto) onde faz releituras de clássicos da música brasileira, participa também de outros grupos como João de Barro, SP Jazz Big Band, Trio Arani e  Maiara Moraes Quarteto. Desenvolve grande pesquisa em ritmos brasileiros adaptados a bateria.

 

ÁLBUM “NÓS” DE MAIARA MORAES QUARTETO 

No dia 3 de março de 1910, há 108 anos, nascia no bairro de Santa Ifigênia, centro da cidade de São Paulo, Nicolino Copia. Filho de imigrantes italianos, Copinha – como viria a ser conhecido – foi um dos flautistas brasileiros mais importantes de seu tempo. Tendo como ponto de partida sua obra, Maiara Moraes desenvolveu alguns estudos e discussões que resultaram em seu primeiro disco dedicado inteiramente a flautistas compositores. Sendo um pequeno e particular recorte deste imenso universo que é o da flauta popular brasileira, a escolha do repertório busca recriar uma linha imaginária existente entre Copinha – falecido em 1984 – e flautistas contemporâneos.

Diversos gêneros estão contidos no disco, o que reitera a presença da flauta na música brasileira do norte ao sul do país: frevo, choro, valsa e chacarera são alguns dos ritmos apresentados. Os compositores-flautistas são: Lea Freire, Debora Gurgel, Eduardo Neves, Henrique Albino, Toninho Carrasqueira, Maiara Moraes e, é claro, Copinha.

 

Direção Musical: Maiara Moraes e Marcos Paiva

Arranjos: Maiara Moraes (exceto Maré – arranjo de Léa Freire)

Captação: Adonias Souza Jr. e Felipe Baldauf

Mixagem e masterização: Adonias Souza Jr.

 

Vamos apresentar nessa edição de O SUL EM CIMA, músicas interpretadas pelo Maiara Moraes Quarteto que são:

01 – Amando Sempre (Copinha), 02 – Cruzada São Sebastião (Eduardo Neves), 03 – Choro (Débora Gurgel) Participação especial de Jussan Cluxnei (clarinete e clarone), 04 – Reconciliação (Copinha), 05 – Mai Pinheiros! (Henrique Albino), 06 – Maré (Léa Freire) Participação especial de Daniel Grajew (piano), 07 – Será que é isso?(Copinha) Participação especial de César Roversi (saxofone tenor), 08 – Valsa pra Edi (Toninho Carrasqueira), 09 – Maracatu (Maiara Moraes), 10 – Saudade de Carolina (Copinha) do álbum NÓS. Também vamos apresentar as músicas: 11 – Peixe Boi (Maiara Moraes) e 12 – Izaura (Candinho do Trombone)

 

Contatos:

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