22 / 2018 – YANTO LAITANO
O Sul em Cima dessa edição mostra o trabalho do cantor, compositor, pianista e produtor YANTO LAITANO.
Yanto Laitano
Nasceu em 1973 em Curitiba, mas foi criado em Jaborá, uma pequena cidade na região do Contestado, oeste de Santa Catarina. Na década de 90 mudou-se para Porto Alegre.
É compositor, cantor, pianista e produtor. Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também recebeu o título de Bacharel em Música. Suas atividades artísticas abrangem a música erudita contemporânea, eletrônica, diversos gêneros da música popular, sobretudo o rock além de música indígena e música para cinema, teatro, dança e circo.
Realizou apresentações em Cuba, Uruguai, Argentina e em diversos estados do Brasil (CE, MG, SP, RJ, RS, SC e PR), e possui composições apresentadas em concertos na Alemanha, Estados Unidos, Holanda, Hungria, Irlanda e Suíça.
É compositor de trilhas sonoras para filmes, documentários e animações, entre eles o “Canto de Cicatriz”, de Lais Schaffe, que recebeu distinção da UNESCO, “Desaparecido” de Jerri Dias, (prêmio Projeto Histórias Curtas 2007, RBS/Rede Globo), “A Vingança de Kali Gara” (prêmio Super 8 no 27º Festival de Cinema de Gramado) e “Lutzenberger: For Ever Gaia” de Frank Coe e Otto Guerra (ganhador do Doc TV III da Tve). Além disso, compôs inúmeras trilhas sonoras para espetáculos de teatro, circo e dança, incluindo a trilha sonora para o espetáculo de dança do Grupo Corpo Brasileiro de Dança apresentada em Davos, Suiça.
Como produtor, produziu diversos CDs, seis deles premiados com o “Prêmio Açorianos de Música” de “melhor disco erudito do ano”. Recebeu “Prêmio Açorianos de Música” como melhor “Instrumentista Pop/Rock” de 2011 e melhor “Produtor Executivo” em 2008. Em 2006, a “Guitar Review” de Nova York, lançou uma edição com CD com sua composição “Water is the Key”. Em 2014 foi considerado pelo jornalista Juarez Fonseca/Jornal Zero Hora como o principal produtor de discos de música erudita do Rio Grande do Sul.
Em 2000, com a banda Bili Rubina, lançou sua canção “Meu Amor”, sucesso nas rádios do sul do Brasil e em festivais como o Planeta Atlântida e o da Ipanema Fm. Com o tempo, a canção tornou-se um clássico do Rock Gaúcho e chegou a ser cantada no programa Big Brother 9, da Rede Globo. Seu primeiro disco solo, “Horizontes e Precipícios”, foi lançado em 2010 e recebeu 7 indicações para o Prêmio Açorianos de Música. “Yantux”, seu segundo disco solo, foi lançado no final de 2017.
Foi Diretor Musical e intérprete nas edições de 2012 e 2013 do Nativitaten, espetáculo que integra o Natal Luz de Gramado. Em 2011 foi artista residente da Casa M, dentro da programação da 8ª Bienal do Mercosul. De 2007 a 2014 foi Diretor Musical da Companhia “Circo Teatro Girassol” e, desde, 2012 é professor do Curso de Produção Fonográfica da UNISINOS.
Desde 2007, participa da projeto Séculos Indígenas no Brasil, compondo trilhas sonoras para documentários, filmes e exposições de arte ligadas à causa indígena, tendo realizado apresentações em exposições do projeto em Brasília e no Rio de Janeiro durante a Rio + 20. Desenvolveu, de 2012 a 2015, o projeto “Estudo da Música Indígena dos Povos Guarani, Charrua e Kaingang de Porto Alegre” através de financiamento do Edital Décio Freitas do qual foi um dos ganhadores.
Em 2011 criou a Orquestra de Brinquedos, grupo que realiza apresentações tocadas por instrumentos de brinquedo, com quem vem realizando um grande número de apresentações desde então. Em 2015, o músico ganhou o Prêmio Tibicuera de Melhor Trilha Sonora por este espetáculo. O grupo lançou seu primeiro DVD em 2018.
YANTUX (2017)
Yantux é um disco conceitual, com uma série de músicas conectadas que contam a história de um personagem excêntrico que vive entre viagens psicodélicas e paixões que terminam tão rápida e intensamente quanto começaram.
Ouvidas em sequência, as 18 faixas revelam uma história, paisagens sonoras e uma série de personagens. Ao mesmo tempo, as canções são independentes e, quando ouvidas separadamente, não dão a impressão de possuir uma narrativa.
“Há muito que busco um meio termo entre música popular e música experimental. Em Yantux eu consegui ir mais adiante nessa busca pessoal: o disco tem uma série de canções populares, ou pop, ou canção urbana contemporânea, nunca consegui definir o termo com exatidão. Mas existe uma série de experimentalismos que agem como uma ruptura, como nas músicas em que a função da voz não é de canto e sim de fala, de diálogo ou nas partes que remetem à rádio-teatro e/ou que criam uma série de paisagens sonoras, formadas por recortes e colagens. A própria concepção de Yantux, como um disco conceitual com uma narrativa e personagens, é algo experimental dentro do contexto do que tenho trabalhado.” conta Yanto.
Participam do CD Yantux:
Yanto Laitano: voz, piano, órgão Hammond, clavinete, violão nylon, vocais, efeitos, sonoplastia, percussão de água Beto Chedid: guitarras (slide, base e solos), violões (aço, nylon, nashville e resonator), bandolin, harmônica, efeitos guitarra e vocais Filipe Narcizo: baixo e vocais Pedro Petracco: bateria e congas
Produzido por Yanto Laitano Direção Musical: Vicente Guedes, Beto Chedid e Yanto Laitano Gravado no Estúdio IAPI por Vicente Guedes Mixado no Estúdio Dreher por Thomas Dreher Masterizado por Marcos Abreu
O Sul em Cima dessa edição apresenta músicas de Yanto Laitano, que são:
Músicas do CD Horizontes e Precipícios (2010). Todas as composições são de Yanto Laitano.
01 – Porto Alegre Blues, 02 – Dinheiro no Chão, 03 – Meu Amor, 04 – Eu não Sou Daqui, 05 –Meus Inimigos Caíram.
Singles:
06 – Libertad – Yanto Laitano (single lançado em 2015), 07 – Ela gosta de garotas – Yanto Litano (single de 2015).
Músicas do CD YANTUX (2017). Todas as músicas e letras compostas por Yanto Laitano.
08 – Camarada, 09 – Imbecil, 10 – Quando eu fui embora sem você, 11 – Neo Hippie, 12 – Disco Voador, 13 – Banho de Cachoeira e 14 – Eu sei aonde eu vou.
Contatos:
https://www.facebook.com/YantoLaitano1/
http://www.yantolaitano.com.br/