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O Sul Em Cima – Thedy Corrêa

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de THEDY CORRÊA, em especial músicas do CD LOOPCÍNIO.

Parte 1


Parte 2

 

THEDY CORRÊA

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Thedy Rodrigues Corrêa Filho (Porto Alegre, 26 de julho de 1963), mais conhecido como Thedy Corrêa, é um músico e escritor, vocalista da banda de rock gaúcha Nenhum de Nós.

Thedy iniciou a carreira com o Nenhum de Nós em meados dos anos 1980, com um grande sucesso: a canção Camila, tida hoje como um clássico do rock brasileiro, que colocou a banda entre as grandes da cena no país. Ao longo de sua carreira, o Nenhum de Nós foi emplacando sucessos como O Astronauta de Mármore (versão do grupo para o sucesso de David Bowie Starman), Eu CaminhavaExtrañoSobre o TempoAo Meu RedorJornaisDiga a Ela, entre outras canções.

Em 2005 lançou Loopcínio onde gravou versões pouco convencionais de obras do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues. As canções receberam melodias eletrônicas, com linguagem pop, moderna e ao mesmo tempo romântica. Tem participação de Sacha Amback.

Em 2006 lançou seu primeiro livro intitulado Bruto, uma reunião de poemas, entre eles letras de algumas canções do Nenhum de Nós com as histórias e circunstâncias que as geraram. Seu segundo livro lançado em 2010 pela L&PM, intitulado “Livro de Astro-Ajuda”, reúne contos e alguns textos publicados em seu blog, o qual recebe o mesmo nome. Além de contar, também, mais sobre o Nenhum de Nós. Histórias tais como a viagem à China, quando a banda foi chamada para se apresentar na Expo Xangai 2010, um dos eventos mais importantes do calendário cultural do mundo. Thedy é torcedor fanático do Internacional, tendo inclusive um blog onde faz comentários quase que diários sobre o seu clube de coração.

LOOPCÍNIO

Thedy Corrêa gravou em 2005 um álbum de releituras para canções de Lupicínio. O disco se chama “Loopcínio” e apresenta as músicas em versões construídas por uma combinação entre melodias eletrônicas, linguagem pop e romantismo.

A ideia de Thedy foi apresentar o repertório clássico de canções como Ela Disse-Me AssimEsses Moços (Pobres Moços), Se Acaso Você Chegasse e Felicidade, entre outras, para o público jovem, o mesmo que ainda lota shows do Nenhum de Nós ao redor do País.Porém, quando se fala em eletrônica, não é a eletrônica de DJs, de pista, beats acelerados e baticum que recheia Loopcinio. O tom do disco é charmoso, com elementos eletrônicos, batidas leves que desnudam as letras violentamente belas do compositor gaúcho em um clima próximo da bossa. “A ideia era valorizar a palavra”, conta Thedy.

Segundo Thedy, mais de 40 músicas foram selecionadas para o projeto em um primeiro momento. “Na segunda (tesourada) ficaram umas vinte. E até o final havia umas 15, e a gente foi lapidando e escolhendo aquelas que faziam uma história, porque o disco tem começo, meio e fim. As 11 músicas contam uma história. Mas a obra dele é muito vasta”, aponta o cantor, que chegou a estudar a vida de Lupi.

“Li até tese de mestrado falando do Lupicínio”, conta o vocalista, que recebeu o apoio nas programações e na produção de Sacha Amback. O percussionista Ramiro Musotto, o músico Milton Guedes, a cantora Adriana Maciel, o rapper Damien Seth e a filha Stellinha também participam do disco.

O resultado de toda essa combinação é um álbum bonito, que revela – mais uma vez – o grande compositor que foi Lupicínio Rodrigues. Ela Disse-me Assim abre o disco com a voz de Thedy à frente, a letra serpenteando sobre uma cama de teclados e uma percussão leve. Nervos de Aço, uma das canções mais doloridas de Lupi, ganhou um arranjo forte e denso.

“Ela tem uma proposta, uma estética, um conceito, diferentes da versão original. Tem uma justificativa, pra mim, plástica: quando eu pensei no arranjo dela, ela estava muito mais perto de cinema do que de música”, conta Thedy.

Esses Moços (Pobres Moços) combina guitarra, baixo e programações com um rap em francês. “Eu sempre tinha isso na minha cabeça: ‘Quem são esses moços hoje? Quais desses moços eu poderia retratar nesse disco?’. E quando eu fiquei sabendo que o Damien estava lá, eu pensei: ‘Bah, Esses Moços é hip hop, é rap, é música negra’. Então eu peguei um sampler de soul music no saxofone. Fiz uma batida meio r&b, e quando ele entra com aquele rap, em francês ainda por cima, fica só a referência do hip hop. As pessoas não entendem direito, fica aquela coisa meio elegante, meio interessante por ser um rap. Eu queria causar essa sensação”, conta.

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Recado Não Aceito, uma das grandes canções do disco, conta com a participação de Adriana Maciel. “Ela é uma amiga minha de muito tempo. Foi visitar o estúdio e eu tinha muita vontade de fazer um dueto nessa canção, que é uma coisa que se fazia muito antigamente, quando a música tinha um discurso que cabia para os dois. Eu canto e ela canta porque a história serve pros dois, essa história de não mandar recado e falar frente a frente”, explica.

Vingança exibe a veia honesta da “poesia” de Lupi. “Eu gostei tanto quando me contaram / Que lhe encontraram bebendo e chorando / Na mesa de um bar”, diz a letra.

Para o meio do álbum, canções suaves como a bela Volta (“Vem viver outra vez ao meu lado / Não consigo dormir sem teu braço / Pois meu corpo está acostumado”, canta Thedy), Cadeira Vazia e Tola, que conta com a harmônica de Milton Guedes. O trecho final do disco começa a se delinear com a clássica Se Acaso Você Chegasse, brasileirísima.

Felicidade abre com a voz de Stellinha, filha de Thedy. “Quando cheguei pra fazer Felicidade – e eu queria muito que ela tivesse no disco – eu estava quebrando a cabeça de como eu iria agregar algum sentido, algum significado novo. Era uma música que já tinha sido gravada tantas vezes, e tão bem gravada”, explica Thedy.

“Então eu ouvia muitas vezes, tocava no violão, mexia na harmonia. Um dia eu estava trabalhando nela no estúdio e a Stellinha estava sentada do meu lado. Quando eu comecei a cantar a música, ela começou a cantar junto. E na hora eu pensei: está aqui. Ela esvaziou completamente o sentido melancólico da música e deu um outro sentido para aquilo que ela estava dizendo. Porque uma criança de 4 anos – na época – cantando “Felicidade foi se embora e a saudade no meu peito” não combina. E ficou legal. E no fim é uma das músicas que as pessoas mais comentam do disco, dizendo que se emocionam muito quando a ouvem. Por isso eu falo do começo, meio e fim do disco. A gente vai conduzindo a um estado emocional que quando chega nessa música é uma paulada que ninguém espera”, comenta.

Sombras fecha o álbum “que me diz o quanto eu já fui feliz”.

Loopcinio não substitui de maneira alguma as obras clássicas do mestre, mas dá uma sacudida no repertório de Lupi e o entrega de bandeja no colo da molecada (e é gostoso de ouvir em dias frios). Fãs de última hora do velho Lupi e puristas vão sair em desagravo ao lançamento. No entanto, Thedy fez um trabalho honesto, em que interpreta com respeito a obra do mestre e entrega um bom disco pop ao público. Thedy foi corajoso na empreitada.

As músicas que vamos apresentar no programa são: Ela Disse-me Assim, Nervos de Aço, Esses Moços, Recado Não Aceito, Vingança, Volta, Cadeira Vazia, Tola, Se Acaso Você Chegasse, Felicidade e Sombras.

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O Sul Em Cima – Mário Barbará e Chico Saratt

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de MÁRIO BARBARÁ e CHICO SARATT, em especial músicas do CD/DVD Desgarrados.

Parte 1

Parte 2

 

Mário Barbará e Chico Saratt
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O DVD/CD DESGARRADOS vem contar a história musical da parceria de Mário Barbará com Chico Saratt que acontece há mais de 30 anos.

A admiração de Chico Saratt por Mário Barbará foi o ponto de partida para a gravação deste trabalho, gravado dia 17 de fevereiro de 2017 no Gravador Pub, e lançado no dia 30 de junho no Teatro CIEE em Porto Alegre. O DVD tem a direção de Rene Goya Filho, com a direção musical de Paulinho Goulart. A captação foi realizada pelos estúdio Fly audio e a masterização deste trabalho de Marcos Abreu.

A banda que gravou este trabalho tem a formação seguinte: Nos teclados Paulinho Goulart, nos contrabaixos acústico e elétrico, Miguel Tejera, nos violões Matheus Alves, no acordeon Guilherme Goulart, nas guitarras Rafael Schüller e na bateria Marco Michelon. O DVD ainda conta com as participações especiais de Thedy Correia, Hique Gomes, Ernesto Fagundes, Neto Fagundes, Dado Jaeger, Nilton JR, Texo Cabral e Renato Borghetti. A Produção Executiva é de Jaqueline Mielck.

Chico Saratt
Começou a carreira de músico no ano de 1982, na cidade de São Borja. Participou de inúmeros festivais nativistas do RS, tendo vencido em inúmeras oportunidades, com destaque para a conquista da Calhandra de Ouro na Califórnia da canção de 1998 (Uruguaiana) e a Moenda da Canção (Santo Antônio da Patrulha por três vezes. Sempre participou ativamente do meio artístico/cultural no Estado do Rio Grande do Sul, especialmente na cidade de Porto Alegre. De 1989 a 1991 fixou residência na Europa, difundindo a música regional gaúcha e brasileira no velho mundo. A partir de 1992 retoma sua carreira no Brasil.

Mario Barbará
É um compositor que transformou a música regional na década de 80, com seu grande sucesso “Desgarrados”, em parceria com Sergio Napp. Essa canção, que venceu a Califórnia da canção de Uruguaiana em 1981, foi um marco na história da música regional gaúcha, pois foi a primeira vez, que uma música da linha de projeção folclórica conquistou o prêmio máximo daquele importante festival, “a Calhandra de Ouro”. A partir de 1984, com o crescimento do mercado musical nativista, Mário Barbará passa a dedicar-se preponderantemente a este gênero musical sem, jamais, abandonar outros.

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Vamos apresentar no programas O Sul em Cima, as músicas:  Era Uma Vez (Mário Barbará  e Aparício Silva Rillo) / Roda Canto (M. Barbará e A. S. Rillo) / Campesina (M. Barbará e Sérgio Napp) / Portas do Sonho (M. Barbará e S. Napp) / Retirante (M. Barbará / S. Napp) / Colorada (M. Barbará / A. S. Rillo) / Presságio ( Mário Barbará) /  Rua da Minha Infância (M. Barbará e Ubirajara Raffo Constant) / Xote da Amizade (Mário Barbará) /  Medo ( M. Barbará e Ildefonso Barbará Dornelles) / Romaria dos Motoqueiros (M. Barbará / Luiz Coronel) / Desgarrados (M. Barbará / Sérgio Napp).

Informações para imprensa e agenda de entrevistas com Rosane Furtado: 51 99588-6434 / 3242-8651

Lara

O Sul Em Cima – Lara Rossato

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho da cantora e compositora LARA ROSSATO, em especial músicas de seus álbuns DOCE e MESA PARA DOIS

Parte 1

Parte 2

 

Lara Rossato
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Fazer carreira na música era uma realidade distante para a menina criada em uma área rural. Ainda assim, Lara Rossato subiu ao palco pela primeira vez aos 14 anos. E decidiu que ali seria o seu lugar.

Vinda de uma família que vive no interior de Dom Pedrito, seus primeiros anos escolares foram em uma escola na fronteira com o Uruguay, perto da casa de sua mãe, onde ela ouvia no rádio as canções que tocavam naquele pais. Quando se mudou para a área urbana de Dom Pedrito fez amigos ligados à música e subiu ao palco a convite deles para cantar algumas canções.

“Eu era uma criança livre, criativa, desenhava histórias em quadrinhos, dançava, escrevia poemas. Nunca imaginei que iria me apaixonar pela criação de melodias e letras, nunca achei que tinha voz para cantar…”. “Minha primeira vez em um palco foi aterrorizante, minhas mãos tremiam, eu não sentia minhas pernas, mas ao final da canção o pessoal aplaudiu, acho que gostaram (risos) mas eu apesar do medo, senti que já sabia tudo sobre estar no palco, que era algo meu..– Trechos de entrevista para Rádio FM cultura de Porto Alegre.

Depois de se apresentar em diversos lugares em sua cidade natal e região, Lara mudou-se para Pelotas em 2005 para dar continuidade à sua carreira como cantora e compositora, participando de várias bandas e lançando seu primeiro disco demo intitulado “Doce“, um disco com influências mais roqueiras e pitadas latinas, com todas as letras e músicas de sua autoria. Ela comenta que esse disco foi feito com poucos recursos já que na época também trabalhava e estudava.

Em 2012, mudou-se para Porto Alegre sem conhecer ninguém na capital, mas disposta a investir ainda mais na carreira musical.  Enquanto escrevia para seu segundo disco, entrou para o coletivo de compositores ESCUTA – O SOM DO COMPOSITOR (um movimento de artistas que fomentava a cena autoral da cidade). Nesse ano, Lara fez seus primeiros shows na cidade enquanto trabalhava compondo e gravando para produtoras de áudio.

Mesa Para Dois
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Em setembro de 2014 “Mesa para dois” foi lançado na web, com uma sonoridade pop e arranjos orgânicos. Produzido por Guilherme Almeida em São Paulo, o disco gerou ótimas críticas na imprensa, mostrando a evolução pessoal e profissional na vida da artista.

“O álbum mostra uma cantora e compositora de personalidade forte, com letras bem construídas, quase todas de temática romântica. Uma das revelações do pop gaúcho” – Juarez Fonseca, crítico musical e colunista do Jornal Zero Hora.

O disco chegou carregado de letras ligadas à relacionamentos e experiências que viveu, com arranjos que misturam o violão acústico com batidas mais dançantes.  Além das versáteis canções, sua voz também teve um grande destaque.

“Uma linda e multifacetada voz, que pode sussurrar e ser potente com a mesma consistência, sem falar da capacidade de compor coisas simples e belas que soam quase despretensiosas e por isso mesmo tem personalidade e beleza…” – Fabrício Simões, fotógrafo – Velvet Studio.

“Mesa para Dois valoriza a amplitude da voz de Lara, sem deixar que isso se traduza em mera demonstração de técnica vocal, e capricha nos arranjos. São canções com aquela vocação para serem repetidas sem cansar o ouvinte, pelo contrário, tendem a viciá-lo mais e mais na audição, encantando da faxineira ao gerente da empresa. Música pop feita por quem ouviu muito o estilo, e se dedicou a aprender a fazê-lo.”

 Leo Vinhas, jornalista e escritor no blog Scream and Yell.

O disco “Mesa para dois” ganhou menção honrosa pelo site Embrulhador no Prêmio “Melhores da música Brasileira” em 2015 e em outubro do mesmo ano Lara foi escolhida para representar o Brasil no segundo maior festival da América Latina: o Festival Internacional de la canción de Punta del Este, no Uruguay. Na volta para o Brasil, Lara foi convidada para fazer parte do selo Loop Discos, após Edu Santos (produtor e sócio fundador do selo) assistir um vídeo seu na internet, interpretando “Julho de 2013”, single do seu novo disco.

Em fevereiro de 2016, ela tocou com sua banda no popular bar Opinião em Porto Alegre junto com colegas do selo Loop Discos. Após esse show Lara recebeu vários convites, sendo um deles para tocar no “Sunset Beira Rio” antes do show da banda Rolling Stones. Ainda nesse mesmo ano Lara foi destaque na conceituada revista “Donna” do jornal Zero Hora, sendo indicada como uma das representantes das novas vozes do Rio Grande do sul junto com outras quatro cantoras.  Em agosto, ganhou o troféu de melhor intérprete no 6º Festival de música da Juventude de Porto Alegre e foi homenageada em sua cidade natal ganhando o título de Cidadã Ilustre pelos feitos conquistados em sua ainda curta carreira. Em 2017 Lara foi convidada para cantar na Festa Nacional da Música e no 9º Festival de Inverno de Porto Alegre.

Como compositora, Lara Rossato se destaca assinando músicas que fez para vídeos promocionais de grandes marcas nacionais.

Ela também atuou como diretora de fotografia e roteirista em alguns videoclipes próprios e de outros artistas.

Atualmente ela está se preparando para o lançamento de um novo material discográfico sem data prevista.

Contatos:
https://www.facebook.com/LaRossato/
https://www.lararossato.com/

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O Sul Em Cima – Mirianês Zabot

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho da cantora e compositora MIRIANÊS ZABOT

Parte 1

Parte 2

 

Mirianês Zabot
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Mirianês Zabot é cantora e compositora nascida em 26/4/1981 em Ciríaco/RS. Começou sua carreira aos 14 anos, cantando em uma banda de baile chamada Ritual Show em São Domingos do Sul – RS. Antes disso, aos 12 anos já havia participado de alguns festivais.  Estudou violão, canto e teoria musical com vários professores e técnica vocal na Universidade de Passo Fundo. Já em São Paulo onde mora desde 2006, continuou os estudos na EM&T. E também com as cantoras Izabel Padovani, Pat Escobar, Magali Mussi entre outros.

A história profissional de Mirianês Zabot é rica e diversificada. Ela já fez de tudo: participou de festivais, cantou em corais, fez parte de bandas de baile, trabalhou com publicidade, integrou grupos de música nativista, cantou em bandas de forró e reggae, fez participações especiais em gravações de discos e DVDs de músicos dos mais diversos gêneros, deu aulas de canto, atuou em espetáculos teatrais musicais. Ainda mantém algumas dessas atividades.

Em 2009, lança seu primeiro CD e DVD “MOSAICO FOTO – PROSAICO”. O repertório traz música popular brasileira (passeia por diversos ritmos musicais, como samba, baião, valsa e outros) com canções inéditas de novos compositores e algumas releituras de nomes já consagrados como Paulo César Pinheiro e Paulinho Tapajós. Além de Mirianês Zabot (voz e vocais), participaram desse trabalho os músicos Itamar Collaço (contrabaixo e arranjos), Percio Sapia (Bateria e arranjos) e Marinho Boffa (piano, arranjos e cordas).

Mirianês Zabot canta Gonzaguinha – Pegou um sonho e partiu
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Em 2016, lança o CD MIRIANÊS ZABOT CANTA GONZAGUINHA – PEGOU UM SONHO E PARTIU.

“A voz suave de Mirianês Zabot desliza com segurança pelas canções de Gonzaguinha. A delicadeza dos arranjos ressalta um estilo próprio e é mais do que um convite para se deliciar com os dois: Mirianês e Gonzaguinha”.

(Por Regina Echeverria Jornalista e biógrafa, autora de Gonzaguinha e Gonzagão – Uma História Brasileira, em que se baseou o filme Gonzaga – De Pai pra Filho)

“No ano em que lembramos um quarto de século sem Gonzaguinha (2016), uma voz distinta soa suave e límpida para saudar a certeza da eterna presença do compositor. É a voz de Mirianês Zabot, dona de um poder balsâmico capaz de transformar aspereza em brandura, rascância em delicadeza, derramamento em contenção, tudo isso enquanto, mais do que preservar a essência do seu cancioneiro, lhe empresta novas e insuspeitadas possibilidades de interpretação.

―”Há muito tempo que eu caí na estrada”, canta Mirianês, e o verso bem que poderia se aplicar à sua própria trajetória. Adolescente em meados dos anos 90, ela deixou a cidadezinha de São João Bosco, desceu a serra gaúcha — como Gonzaguinha descera o morro São Carlos, no Estácio — e fez o que o coração mandava: “Pegou um sonho e partiu”. Não por acaso a frase batiza o álbum dedicado ao autor de “Com a Perna no Mundo”, uma das faixas mais autobiográficas do CD.

Gonzaguinha ganhou interpretações inesquecíveis de divas da música popular brasileira, entre elas Elis Regina, Maria Bethânia, Claudette Soares e Simone. Pois nessa constelação, a estrela de Mirianês, já vislumbrada no trabalho anterior, Mosaico Foto Prosaico, pisca com uma luminosidade abundante, como a demonstrar que interpretações podem ser inesquecíveis, sim, mas não definitivas.

Respeito, não reverência; criatividade, não invencionice – talvez seja essa, a melhor definição dos arranjos assinados por Oswaldo Bosbah, também responsável, ao lado de Mirianês, pela produção musical. A banda é formada por Oswaldo Bosbah (arranjos, produção musical e violão), Marinho Boffa – pianista que acompanhou Gonzaguinha em show e gravação –, Mário Manga (guitarra e violoncelo), Welington Moreira, o Pimpa, na percussão, Pratinha Saraiva (flauta e bandolim), e dois ex- integrantes do Zimbo Trio: o baixista Itamar Collaço e o baterista Percio Sapia.

O CD fecha com uma faixa bônus, “Vidas Idas”, um samba de Bosbah e Mirianês que dialoga com o universo do compositor.

Por isso tudo, parafraseando Gonzaguinha, diga-se: quando ela soltar sua voz, por favor, escute.”

(Por Oscar Pilagallo, jornalista e escritor)

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima, as músicas:

Anabela (Mário Gil / Paulo César Pinheiro), Mosaico Foto-Prosaico de Nª Srª Aparecida (New / Luis Mauro Vianna), Canções (Ricardo Pacheco / Caetano Silveira), Reza (Marcelo Onofri / Raul Boeira), O Baba do Chico (Jerônimo Jardim / Paulinho Tapajós) e o Segredo Secreto da Vida (Alegre Corrêa) do CD “Mosaico Foto Prosaico”  e as músicas de Gonzaguinha: Maravida, De Volta ao Começo (participação especial de Claudette Soares), Com a Perna no Mundo, Sangrando, Espere por mim, morena e Caminhos do Coração e também a música Vidas Idas (Oswaldo Bosbah e Mirianês Zabot) do CD “Mirianês Zabot canta Gonzaguinha – Pegou um Sonho e Partiu”.

Contatos:

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