arthur de faria & orkestra do Kaos_foto raul krebs e figurino Beto Zambonato

O Sul em Cima – Arthur de Faria & Orkestra do Kaos

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de ARTHUR DE FARIA, em especial as músicas da banda “Arthur de Faria & Orkestra do Kaos”

 

Parte 1


Parte 2

 

Arthur de Faria

Arthur de Faria é músico, arranjador, compositor, produtor de discos, pesquisador, jornalista, radialista e mestre em literatura brasileira pela UFRGS.

De 1995 a 2015 liderou o Arthur de Faria & Seu Conjunto, com cinco discos lançados (um deles também no Uruguay e Argentina) e centenas de shows em seis países. Fizeram parte da banda os músicos Sérgio Karam (Sax Alto), Adolfo Almeida Jr (Fagote, Acordeom e Flauta), Júlio Rizzo (Trombone), Marcão Acosta (Guitarras), Arthur de Faria (Voz, Piano e Acordeom), Clóvis Boca Freire (Baixos e Contrabaixo) e Diego Silveira (Bateria e Percussão).

Arthur de Faria escreveu mais de 25 trilhas para teatro, cinema e televisão e produziu cerca de 25 discos, além de escrever arranjos para mais de duas dezenas de artistas do Brasil e Argentina.

 

Arthur de Faria & Orkestra do Kaos

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Durante 20 anos Arthur de Faria & Seu Conjunto foi o grupo ao qual o músico gaúcho chamou de “minha banda”. Foram 5 discos lançados e um sexto, gravado há alguns anos, que está finalmente sendo concluído.

A formação erudita de Arthur faz com que boa parte da sua produção e tempo sejam destinados para a produção de trilhas para cinema e teatro. Mas sua inclinação para o popular faz com que ele busque habitar aquele que é o ambiente mais comum para os que fazem parte desse território. Arthur precisa estar em uma banda.

Encerrado o ciclo do Arthur de Faria & Seu Conjunto, é hora de começar tudo de novo. Hora de começar uma banda nova. “Quando montei a Orkestra do Kaos, eu quis ser o mais velho e renovar mesmo. Então procurei alguns dos músicos mais legais dessa cena nova de Porto Alegre e chamei-os para tocar comigo. Erick Endres, Lorenzo Flach, Bruno Vargas e Lucas Kinoshita. Todos são músicos acima da média” comenta Arthur.

Quatro grandes instrumentistas, mas não só. Todos donos de estilos bastante pessoais, e com seus próprios projetos musicais. Numa das guitarras, o prodigioso ERICK ENDRES – que, do alto dos seus 20 anos, prepara seu segundo disco, além de ser um dos cabeças do Endres Experience, banda-tributo a Jimi Hendrix. Na outra guitarra, LORENZO FLACH, que também tem seu trabalho solo – além de tocar na banda de Ian Ramil e na OCLA – e é um grande buscador de texturas e sonoridades diferentes no seu instrumento.

No baixo, BRUNO VARGAS, da Quarto Sensorial, uma das bandas mais interessantes da fervilhante jovem cena da música instrumental da cidade. Bruno também toca com um bocado de gente, de Carmen Corrêa a Marcelo Delacroix.

Na bateria, LUCAS KINOSHITA, da Trem Imperial e com vastos serviços prestados a dezenas de artistas. Além disso, na sua geração, é talvez o cara que melhor conheça os ritmos do cone sul, como o candombe uruguaio.

Uma formação de banda de rock – voz, duas guitarras, baixo e bateria – para tocar milongas, candombes, xotes…o repertório composto por Arthur nos últimos 25 anos, escolhido entre o material de seus oito discos e infinitos projetos paralelos.

MARIA ANTONIA , filha do bandleader, é o mais novo destaque da Orkestra do Kaos, em dois sentidos: tem apenas 18 anos e está há menos tempo no grupo.

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As primeiras gravações aconteceram nos estúdios da Loop Discos, onde a banda estava registrando algumas de suas músicas para o projeto Loop Sessions. Após o registro despretensioso, o acaso se apresentou para Arthur: “gravamos tudo ao vivo, todo mundo vazando no microfone de todo mundo. Algumas semanas depois da gravação quando sentei para escutar as faixas eu fiquei surpreso. Tínhamos feito muito mais do que um registro. Tínhamos feito um disco.” Os únicos a serem adicionados em pós gravações foram Adolfo Almeida Jr. (fagote), Giovanni Berti (percussão) e Maria Antonia de Faria (vocal).

O primeiro EP da Orkestra do Kaos “Ao Vivo No Estúdio” também é uma novidade para Arthur no que diz respeito a construção dos arranjos. “No Arthur de Faria & Seu Conjunto era tudo arranjado, tudo escrito. Agora com a Orkestra eu não estou escrevendo nenhuma partitura. A gente vai ensaiando e montando as músicas”, comenta. E assim a banda foi experimentando e construindo um EP que tem na ampla mistura de ritmos e influências sua maior unidade, transitando no mais organizado caos entre milonga misturada com Black Sabbath cantada em espanhol, candombe (ritmo uruguaio), pop, rock e funk setentista.

O primeiro single desse trabalho entrou no ar dia 14 de julho. É a faixa “Saudade da Maloca”, que é uma composição de Arthur de Faria e John Ulhoa (Pato Fu). A música foi feita há 8 anos quando Arthur mandou uma “letra gigante” para John, que então editou, cortou e colocou música. Arthur diz que “Saudade da Maloca já havia sido interpretada por outros artistas e tem algumas versões não oficiais pela internet. Mas sempre achei que ela deveria ter vocal feminino e com a Maria Antonia cantando, a música recebeu o seu primeiro registro oficial.”

As outras músicas do EP, trazem a sempre incrível habilidade de Arthur para contar histórias. Sempre cheias de ironia e humor, elas são causos e pensamentos de um artista com uma visão aguçada e peculiar da vida.  Arthur de Faria é um artista que vive entre o caos, o acaso e muitos causos. Formação erudita, inclinação pelo popular. Compõe músicas para se ver. Grava discos para se escutar, Seu trabalho é um sistema sem estabilidade, dinâmico, que se altera no tempo a cada pequena alteração das suas condições iniciais. Ou seja, ele é o caos.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima as músicas: Milonga da Moça Gorda e Um Tango do álbum “Música pra bater pezinho” de 2005, SolostrágicosCiranda da AjudaValsa para KarinaTango Brasileiro e A Última Estrada da Praia do álbum “Música para ouvir sentado” de 2010 da banda Arthur de Faria & Seu Conjunto e as músicas Saudades da Maloca, El Fakir, Você tá bem?, Os Deuses, BR-0 Ascese do EP Arthur de Faria & Orkestra do Kaos – Ao Vivo no Estúdio, lançado em 2017.

Contatos:

https://www.facebook.com/orkestradokaos/
https://www.facebook.com/ArthurdeFaria

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O Sul em Cima – Couple Coffee

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho do COUPLE COFFEE, em especial as músicas do novo álbum FAUSTO FOOD

 

Parte 1

 

Parte 2

 

Couple Coffee

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O Couple Coffee é o casamento musical de LUANDA COZETTI (Voz) e NORTON DAIELLO (baixo elétrico), artistas brasileiros residentes em Portugal.

Ela faz tudo o que quer com a voz. Ele sola, acompanha, e mais do que isso: seu baixo canta. Dessa alquimia resulta uma música espantosa, original e sofisticada. A comunicação com o público é imediata e  não há quem fique indiferente a tanto virtuosismo. Até agora lançaram 5 CDs em Portugal. Em 2005, com a formação de duo, estrearam com o CD “Puro” com clássicos da música brasileira com composições de Noel Rosa, Tom Jobim, João Bosco e Aldir Blanc, entre outros.

Em 2007, a dupla lançou o segundo CD, “Co’as tamanquinhas do Zeca!” dedicado a obra do compositor português José Afonso, popularmente conhecido como Zeca Afonso. O disco contou com a participação do guitarrista brasileiro Sérgio Zurawski e do percussionista angolano Ruca Rebordão.

O terceiro álbum, “Young and Lovely – 50 anos de bossa nova”, foi lançado em 2008, como uma homenagem aos 50 anos da bossa nova. O disco foi gravado ao vivo no espaço Musicbox, em Lisboa. Em 2010, a dupla lançou o CD “Quarto Grão”, com canções inéditas, nove delas assinadas pelos dois integrantes com parceiros. É o álbum que marca a estréia de Luanda Cozetti e Norton Daiello no campo autoral. E agora em 2017 estão lançando o CD Fausto Food.

 

FAUSTO FOOD (2017)

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O duo Couple Coffee reservou uma enorme surpresa para o seu novo álbum: a revisitação do cancioneiro de Fausto Bordalo Dias. “Fausto Food”, assim se chama o álbum, lançado em 2017.

A cantora Luanda Cozzetti – uma das metades dos Couple Coffee, ao lado do baixista (e marido) Norton Daiello – diz  “Fausto é um dos meus gurus ocultos. É daqueles cuja influência está pulverizada por toda a minha forma de visualizar a música e o conceito dos discos… O Norton, ao longo desses anos que estamos aqui, também foi se encantando com a obra do Fausto e de outros artistas portugueses tão importantes na minha formação musical. Esse encantamento cria em nós o desejo de nos dedicarmos ao universo dessas obras! Viva a música portuguesa e seus incríveis universos!”

Quanto ao título do disco, “Fausto Food”, Luanda ainda não quer adiantar razões sobre esse trocadilho com “fast food”. Mas revela já que, no alinhamento do álbum, os Couple Coffee foram buscar canções a quase toda a discografia de Fausto: “Todo disco dos Couple começa pela palavra. Escolho as canções pelas letras e assim construímos uma narrativa que se torna nossa”.

“Este disco pode ser um choque. E será, seguramente, um “caso” que vai fazer-se ouvir e dar que falar por muito, muito tempo. Não apenas porque é indecentemente bom, mas porque abre uma porta que, até agora e no mundo inteiro, muito poucos se atreveram a transpor com êxito: (o)usar e mexer no que já é perfeito, retomando uma dúzia de velhas canções e transportando-as para uma outra dimensão sem que a essência de cada uma delas em momento algum se dilua ou se desfigure.

Este disco é um trabalho de inteligência. Propõe-nos, a partir de um conjunto de temas de um dos maiores criadores portugueses, uma outra escuta e uma outra leitura, universal e contemporânea, que as engrandece e acrescenta. Se dúvidas houvesse sobre a perenidade adjacente à obra de Fausto Bordalo Dias, bastaria ouvir estas canções, refeitas com muito engenho e grande arte: está aqui tudo o que já estava, mais o que lhes foi acrescentado, e o mais que se ouvirá.

Este disco é, pois, a prova de vários factos: que esta música está (esteve sempre) muito para lá do tempo e do espaço em que foi feita; que estas palavras e estes sons carregam em si toda uma visão dinâmica do mundo; que com talento e gênio em doses certas não há mesmo limites para o que a música pode ser.

Este disco é o passo seguinte de uma das mais notáveis bandas de língua portuguesa. Luanda Cozetti e Norton Daiello são os Couple Coffee, ou pelo menos a sua parte mais visível. Na verdade, o duo é frequentemente um agregador de talentos vários (como aqui acontece, e aconteceu também nos registos anteriores), juntando vozes de diferentes quadrantes e sensibilidades, associando músicos com distintos percursos, e criando a partir daí como que uma outra identidade, concreta e definida, onde o total é sempre muito mais do que um somatório de partes avulsas.

Este disco é um caso de perfeita simbiose entre o amador e a coisa amada: entre Luanda, Norton e todos os músicos que tão prazenteiramente se nos apresentam, e o autor e as canções que escolheram para dar corpo a uma obra que é, só podia ser, um acto de amor. E, por isso, também um acto de partilha. Tomai e comei.

Este disco chama-se “Fausto Food”, e isso não é um acaso – como nada do que a Luanda e o Norton fazem é por acaso. Para os que, por simplicidade ou preguiça, se apressem a fazer a analogia fonética óbvia com qualquer tipo de comida rápida, dirlhes-ei que esta “food” é antes uma refeição gourmet, para saborear intensa e vagarosamente como é próprio dos bons manjares. E, já agora, com o som bem alto, de preferência.

Este disco não é próprio para ouvidos calcificados, como não o é nenhum outro disco de Fausto ou dos Couple Coffee. Digo, com a certeza que me dá tudo o que (ou)vivi, que este é dos melhores trabalhos a que a língua portuguesa e música dela deram origem neste século.

Este disco pode ser um choque, e oxalá que sim. O Fausto, a Luanda, o Norton, e todos quantos lhe deram corpo e alma, merecem. E nós, ouvintes felizes, só temos de lhes agradecer este (en)canto.
Posto isto, apertem os cintos, e lá vamos nós. Descarada e alegremente, que o tempo não é de ais, mas de querer mais.

(Texto de Viriato Teles- extraído do encarte do CD Fausto Food)

Agradecimentos ao jornalista ALAN ROMERO, que reside em Portugal, pela sugestão e envio do material.

Contatos:

http://www.amplaportugal.com/site/m/couplecoffe

https://www.facebook.com/couplecoffee/

 

Assista ao vídeo da canção Fausto Food

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O Sul em Cima – Yamandu Costa e Alessandro Penezzi

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a YAMANDU COSTA e ALESSANDRO PENEZZI e mostra em especial as músicas do álbum QUEBRANTO

 

Parte 1

 

Parte 2

 

Yamandu Costa e Alessandro Penezzi

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Gaúcho de Passo Fundo (RS), Yamandu evoca toques portenhos que chegam ao Sul do Brasil através da Argentina. Já Penezzi, paulista nascido em Piracicaba (SP), embute influência da escola flamenca de violão no toque dos temas deste CD instrumental que une dois virtuoses prestigiados no universo musical brasileiro.

 

YAMADU COSTA

Violonista e compositor nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços”t; e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de ouvir Radamés Gnatalli, ele começou a procurar por outros brasileiros, tais como Baden Powell, Tom Jobim, Raphael Rabello entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil, e a partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro.

Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, vencedor dos mais relevantes prêmios da musica brasileira. Em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino.

Em 2012 ganhou em Cuba o Prêmio Internacional Cubadisco pelo CD Mafuá e uma Menção do Prêmio ALBA pelo CD Lida. Yamandu Costa é na atualidade o músico brasileiro que mais se apresenta no exterior abrangendo os mais diversos países do globo: França, Portugal, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Áustria, Suíça, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Estônia, Eslovênia, Rússia,

Lituânia, Sérvia, Grécia, Macedônia, Israel, Chipre, Índia, China, Japão, Coréia do Sul, Zimbabwe, Cabo Verde, Angola, Emirados Árabes, Austrália, EUA, Canadá, Equador, Cuba, Colômbia, Chile, Argentina, Uruguai e Costa Rica.

 

ALESSANDRO PENEZZI

Compositor e arranjador, Alessandro Penezzi toca violão, violão de 7 cordas, violão tenor, cavaquinho, bandolim e flauta. Nascido em Piracicaba, interior de São Paulo, iniciou os estudos de violão aos 7 anos. Formado em violão erudito pela Escola de Música de Piracicaba – sob a orientação do Maestro Ernst Mahle e do professor Sérgio Belluco, que lhe apresentou o choro -, é bacharel em Música Popular pela Unicamp.

Integrou o Regional de Carlos Poyares, o Trio Quintessência e o Grupo Choro Rasgado. Em trio, atuou com Yamandú Costa e Rogério Caetano, e Sizão Machado e Alex Buck. Em duo, com o Maestro Laércio de Freitas, Alexandre Ribeiro e Nailor Proveta. Tocou com Dominguinhos, Hermeto Pascoal, Zimbo Trio, Beth Carvalho, Sílvio Caldas, Billy Blanco, Alaíde Costa, D.Ivone Lara e as orquestras Jazz Sinfônica de São Paulo e Sinfônica de Londres. Participou do Violões do Brasil, projeto dedicado aos mestres do violão brasileiro e abriu o show de Wayne Shorter, na 30ª edição do Spokje Jazz Festival, na Macedônia.

Tem composição publicada no livro Brasil Acústico, pela editora Alfred Music, e músicas gravadas por Beth Carvalho, Yamandú Costa e Danilo Brito. Recebeu homenagens e indicações por sua atuação como instrumentista e compositor, e teve destaque nos prêmios Visa MPB Instrumental, Tim de Música Brasileira, Shell de Teatro e Prêmio da Música Brasileira.

 

CD QUEBRANTO (2017)

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Na cultura cigana, quebranto é um sortilégio que se lança pelo olhar para enfeitiçar alguém. No CD “Quebranto”, Yamandu Costa e Alessandro Penezzi produzem esta magia unindo seus violões em 13 faixas que reúnem seis composições da dupla, além de homenagens aos mestres dos dois instrumentistas. O paulista Alessandro Penezzi é um multi-instrumentista (bandolim, flauta além do violão) e conheceu Yamandu Costa há 15 anos. Yamandu destaca que Penezzi, assim como ele, teve acesso à música de fronteira, e que o encontro dos dois se deu de forma muito natural.

Em uma reverência aos mestres de ambos, a dupla gravou “Valsa Seresteira Nº 1”, de Sérgio Belluco, um professor que formou muita gente na região de Piracicaba (SP) e que foi importante no aprendizado de Pennezi. Yamandu, por sua vez, reverenciou seu professor Lucio Yanel, com uma parceria entre ambos, “Meu Gurizinho”. Completam o repertório “Dayanna” (Alessandro Penezzi), “Samba pro Rafa”, “Bolero Negro” e “Saracoteco”, todas de Yamandu Costa. O título do CD, “Quebranto”, vem de uma composição de Penezzi, que assim foi “batizada” por Yamandu. E gerou uma bela ilustração na capa, resultado de uma pesquisa na obra do artista gráfico paulista Stephan Doitschinoff,. “Esta capa é referente à linguagem latina de forma geral, uma linguagem cigana, mundana, e que tem a ver com o violão que a gente toca. Por isso nós acabamos chegando nesse nome, Quebranto, como se fossem os violões conquistando a mulher na roda de fogo, em um ambiente festivo, zíngaro, gitano”.

 

Contatos:
http://yamandu.com.br/
http://alessandropenezzi.com.br/
https://www.facebook.com/yamandu.costa.oficial/
https://www.facebook.com/apenezzi/

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O Sul em Cima – SOPA RJ (Somos Produção Autoral)

O SUL EM CIMA dessa edição fala sobre o Projeto SOPA RJ – Somos Produção Autoral, plataforma de divulgação coletiva de artistas idealizada pelo músico, compositor e produtor musical DANIEL LEMOS

Parte 1

 

Parte 2

 

SOPA RJ (Somos Produção Autoral)

O mundo digital e a “facilidade” de acesso generalizada aos meios de gravação (caseiros) e divulgação (online) foram tornando o processo artístico cada vez mais individualista. Mas, analisando o mercado fonográfico pregresso, é possível constatar que grande parte dos artistas consagrados que temos como referência hoje, começaram seus trabalhos inseridos em algum movimento coletivo – Roberto Carlos/Jovem Guarda, Caetano/Tropicália, Pepeu Gomes/Novos Baianos, Milton Nascimento/Clube da Esquina, Luciana Melo/Artistas Reunidos Thrama, entre tantos outros.

 

“Sozinhos vamos mais rápidos, juntos vamos mais longe.” – provérbio chinês.

 

Ainda, se analisarmos do ponto de divulgação para mídia, os veículos de comunicação se interessam por pautas. Entendam por pauta, assuntos considerados de certa relevância (seja social, cultural, econômica, etc). Um artista (desconhecido) individualmente lançando seu trabalho próprio, dificilmente fomentará esse interesse, por não ser considerada uma pauta de relevância. Já um movimento artístico coletivo, poderá sim chamar essa atenção.

Outro aspecto a ser considerado por um movimento (independente da abrangência midiática que venha a atingir) é seu poder de multiplicação de divulgação direta (em shows). Enquanto um artista que faça 3 shows por semana divulga seu cd em 3 locais diferentes, ao participar de uma coletânea onde 10 artistas participam, levando em consideração que todos toquem igual, serão 30 shows por semana onde a música de todos chegará de alguma maneira.

 

Pensando em tudo isso, Daniel Lemos – músico, compositor e produtor musical – idealizou o SOPA RJ (Somos Produção Autoral)!

KK_com_Daniel_LemosDaniel Lemos com a dupla Kleiton & Kledir

 

Pensado para ser uma grande plataforma de divulgação, o projeto contempla os artistas com a  gravação de coletâneas – a princípio trimestrais – (cd produzido por Lemos em seu Estúdio 29, dentro de uma linguagem sonora padrão do projeto), além da divulgação desses cds em TODAS plataformas digitais e também o show de lançamento oficial de cada uma, gravado ao vivo para a página do SOPA no youtube (em construção). No Cd são sempre 12 artistas da cena carioca (cada um com uma faixa autoral), e uma participação (faixa bônus) de um padrinho já consagrado do meio musical.

No Volume 1 contamos como padrinho o renomado compositor e cantor NICO REZENDE, que entrou com uma faixa inédita (na faixa participa ainda Leo Gandelman), e no volume 2 o cantor e compositor MAURÍCIO MATTAR cedeu uma faixa gravada por ele, mas composta por ele e JORGE VERCILLO), no volume 3 o cantor e compositor ANTÔNIO VILLEROY e no volume 4 o grande KLEITON RAMIL!

Os Volumes 1, 2 e 3 já estão em todas as plataformas digitais , procure: SOPA RJ !

 

Domingo dia 06 de agosto de 2017, tem lançamento do CD SOPA RJ Volume 4!!!!!! será na lona cultural de jacarepaguá.

LANÇAMENTO

 

As músicas e participantes do CD SOPA RJ Volume 4 são:

01 – PETER E NAT (música: MARIA) – duo de vozes, violão e percussão. Aos poucos a dupla vem conquistando o seu espaço no cenário carioca e, através do projeto SOPA RJ 2, pela primeira vez lança uma música autoral: “Amanhecer”, que retrata um pouco da suas vivências de amores e desamores da juventude.

Através do SOPA RJ foram descobertos pela produção do programa Raul Gil, do SBT e estão atualmente participando do quadro Quem Sabe Canta!

É a terceira vez da dupla no SOPA!

 

02 – LUIZA BALSINI (música: PLANO MAIOR)  – Catarinense residente no RJ há pouco mais de 1 ano, instrumentista, intérprete e compositora. Possui como característica principal um timbre de voz suave aveludado.

Nas suas apresentações as composições próprias são mescladas principalmente com uma seleção dos maiores sucessos da música popular brasileira, com influencias da MPB e da música contemporânea. Seu primeiro trabalho autoral possui influencias populares da música brasileira contemporânea e chega em meados de 2017.

 

03 – DANIEL LEMOS (música: MEU MUNDO COMEÇA AGORA)  – Natural de Porto Alegre, Lemos reside no RJ desde setembro de 2013. É o idealizador e produtor musical do projeto SOPA RJ. Como músico já trabalhou a bordo de navios internacionais de cruzeiros.

Em 20 anos de música profissional, lançou 3 cds autorais: LENDAS VIRTUAIS (2005), PODEROSO INSTINTO (2012) e LONGE OU PERTO (2014).

Desde 2009 desenvolve o trabalho VELHAS NOVIDADES, de mash ups, onde mistura clássicos internacionais do pop rock, com clássicos da mpb e do pop rock nacional!

Esse trabalho já possui 30 fonogramas gravados em estúdio, e já contou com a participaçõs especiais como a da cantora musa dos anos 80, Rosana (com quem Lemos já compôs junto e também produziu e arranjou).

Na faixa de Daniel Lemos no SOPA RJ 4 participa Diego Dimadú (participante do SOPAs 2 e 3) – de Madureira, começou a carreira no festival EXPOSAMBA 2012, realizado pela TV Globo em São Paulo. Evento voltado para compositores, mas que acabou o revelando também como cantor. Assim como Peter e Nat, também está no quadro QUEM SABE CANTA, no programa do Raul Gil, no SBT.

 

04 – VINÍCIUS CORREA (música: ALÉM DISSO) – Carioca com certeza, a mistura é um traço em suas composições, com elementos contemporâneos mesclados a uma batida temperada de bossa. Vinícius compõe para fora do peito, para ser ouvido, mas acima de tudo para ser cantado, com aquele ar de quem quer ser melodia na boca do povo, pra fazer o dia brilhar na alma.

 

05 – DECCO TORRES (música: DANÇA YEMANJÁ) – Decco Torres nasceu no berço da MPB e do samba. Seu pai, o diretor artístico “Tourinho” publicitário premiado em Cannes, promoveu nos anos 70 festivais de samba nos quais foram revelados grandes nomes da MPB. É  cantor e compositor carioca , Barítono de grande extensão apaixonado pela voz humana, o suingue e o groove da música BR, soul ,pop e jazz. Já lançou 3 cds: Carioca Soul, Uma Voz Na contramão e Vem pra Pista!

 

06 – ELIS LOASSY – (música: UM ZÉ) – Tendo passado a infância nas esteiras de palha do Terreiro de Aguibara ao som do batuque e com sua mãe cantando e dançando, começou a cantar aos 8 anos. Ganhou FECEM (festival da canção das escolas municipais) aos 12 anos! Após foi apelidada “a menina da voz de veludo” em um festival em Rocha Miranda transmitido pela atual Beat 98.

 

07 – ANDINHO MAIA – (música: ESCRAVO DA ILUSÃO) – Ele faz uma fusão dos estilos Pop , Groove , Mpb e Sambalanço , neto do maestro ex-presidente e benemérito do Sindicato dos Músicos e compositores do Rio de Janeiro Sebastião de Oliveira. Já esteve ao lado de artistas como Jorge Aragão, Alcione, Exaltasamba ,Neguinho da Beija-Flor, Sorriso Maroto, Rodriguinho , Bom Gosto, Arlindo Cruz, Reinaldo , Revelação entre outros, sendo também requisitado para eventos da emissora de tv Rede Globo.

Jà abriu shows de bandas como Jota Quest para um público de 70 mil pessoas, e sua música “hoje eu vou beijar você” faz sucesso na rádio Alternativa FM!

 

08 – ANDINHO MAIA – SAMBA D’QUINTAL (música: UM BRINDE PRO BEM) 

 

09 – GORDINHO (música: DISTANTE DO FIM) – Na estrada a mais de 15 anos, vem levando sua musicalidade por onde passa e hoje diz se sentir honrado em fazer parte deste projeto que ajuda o artista !

 

10 – RAPHAEL MALHARO (música: SOLUÇÃO) – Compositor, músico, produtor, ator e dançarino. Iniciou sua carreira aos 3 anos de idade, atuando no projeto Palco Sobre Rodas, onde ficou por 5 anos. Atualmente se dedica em teatro musical, sua carreira própria e produz para outros artistas em seu homestudio.

Seu pai, Douglas Malharo participou do SOPA RJ volume 1, tornando o sopa um projeto ‘que abrange mais de uma geração’.

 

11 – ANDREZINHO COSTA (música: NÓS DOIS)  – Carioca de 50 anos, médico por profissão, apaixonado por música desde a infância.

Começou a aprender violão com Roberto Lopes (ex-jogador profissional de futebol e atualmente produtor musical) por volta dos 10 anos de idade. E aos 13 iniciou os estudos de violão e baixo com o maestro Paulo César Name.

Poeta, escritor e compositor. Baixista e vocalista na banda Alma de Vinyl. Sócio do estúdio Zone. Ajuda Daniel Lemos na produção executiva do projeto SOPA RJ.

 

12 – WALTER LEÃO (música: CAROLINA)  – Walter Leão é carioca e leva seu trabalho a cada canto dessa cidade. Cantor, guitarrista e violinista há 15 anos e desde então compõe e participa como produtor e instrumentista em projetos musicais diversos, desde a música regional e alternativa até rock, jazz e blues. A partir da sua própria vivência descobrindo o mundo e experimentando o amor, compôs o álbum “Inocência”, que retrata com propriedade as alegrias e decepções de quem ama. Em fase de lançamento do primeiro EP, com um som de qualidade internacional, Walter Leão assina os arranjos e letras, um trabalho autoral bem estruturado, bem executado tecnicamente, mas especialmente, cheio de sensibilidade. O público se identifica, e sente o trabalho também nas nuances de voz e timbre peculiares que o Walter tem. Sua voz macia e seus solos de guitarra cheios de sentimento, emocionam e envolvem.

 

13 – ANDRÉ MARÇAL (música: PROCURA-SE BELCHIOR DESESPERADAMENTE)  – Ele tem 38 anos, estreou nos palcos da vida em 1995 e começou a compor em 96.

Em 2010 lançou um cd chamado  “Eu e você na canção” – com cinco canções autorais e dez regravações. Em 2011, outro cd misto de divulgação “Mar”,com sete canções autorais e treze regravações. Seu primeiro CD inteiramente de autorais veio em 2012 e se chama “Tudo que vem de você”.

Em abril de 2014 é lançado o segundo  CD autoral chamado “Ame”.

O terceiro CD autoral “PAR” em dois volumes , com composições feitas em parcerias com grandes e talentosos amigos está em fase de finalização.

Tem no currículo aberturas de vários shows nacionais e internacionais como de: Djavan,Ana Carolina,Jorge Vercillo,Maria Rita,Vanessa Da Mata,Fabio Jr,Roupa Nova,Vander Lee,Arlindo Cruz,Jorge Aragão,Alcione,a banda norte-americana Stylistcs e do Vocalista do Men at Work,Colin Hay.

Pela segunda vez participando do SOPA RJ!

 

BÔNUS TRACK –  KLEITON RAMIL  (música: NUNCA DIGA NUNCA)