O programa O Sul em Cima traz uma entrevista com Evandro Vedovelli e mostra em especial as músicas do seu novo disco Camaleão.
PROGRAMA 1, PARTE 1:
PROGRAMA 1, PARTE 2:
PROGRAMA 2, PARTE 1
PROGRAMA 2, PARTE 2
EVANDRO VEDOVELLI
Nascido em Farroupilha, em 1989, o cantor e compositor Evandro Vedovelli chama atenção por onde canta suas músicas. Harmonias caprichadas e belas melodias acompanham letras que traduzem o ser humano, o cotidiano, e o amor, sem criar nem repetir clichês.
Na música do compositor, a leveza e a beleza da música brasileira se misturam com o swing da música negra e com o charme dos ritmos latinos e do jazz, criando uma atmosfera diferenciada. Suas interpretações calmas e energéticas, soltas e minimalistas, fazem de Evandro um artista único e diferenciado, que tem na arte, o dom de agradar aos mais variados públicos, que apreciam a sua simplicidade moderna.
Atualmente o músico vive no Rio de Janeiro e já coleciona participações com vários nomes da música, incluindo com o cantor Jack Johnson. ambos cantaram juntos em um evento social no Rio de Janeiro. Também já cantou ao lado da banda Cachorro Grande, de Rafael Malenotti, vocalista da Acústicos e Valvulados, e do músico e compositor Otto. Tem músicas compostas em parceria com Kleiton Ramil, da dupla Kleiton & Kledir, e já se apresentou com Nei Lisboa em um show onde foi responsável pelo arranjo de três músicas do interprete.
As músicas do compositor já foram premiadas em festivais como o festival Som Léo, de São Leopoldo, e o festival SESI descobrindo talentos, da serra gaúcha. O músico já teve trabalhos de sua autoria executados em rádios como a Pop Rock, Ipanema, Rádio USP, Roquete Pinto/RJ, entre outras. Evandro tem um disco lançado como vocalista da banda Jacarandá. E está lançando o segundo disco “CAMALEÃO”, que tem a produção musical do cantor e compositor Kleiton Ramil, e arranjos do maestro Dudu Trentin.
CAMALEÃO: AS MUITAS CORES DO CD DE VEDOVELLI
Um disco autoral, que marca o voo solo de um artista que teve passagens por várias bandas em sua carreira. Assim é Camaleão, CD de Vedovellique chega às plataformas digitais e física via Biscoito Fino. “O disco tem esse título por conta da capacidade que eu tenho de me adaptar a diferentes situações, mas sem perder as características, as bases de quem eu sou em minha essência. E tudo isso tento traduzir da forma artística de que mais gosto, que é a música”, define o cantor e compositor gaúcho.
O CD teve produção artística de Kleiton Ramil, com arranjos de Dudu Trentin, e Vedovelli conta que houve uma sintonia imediata entre ele, Kleiton e Henry Lichtmann,produtor executivo do CD. “Quando chegou a hora de montar o repertório do disco, pegamos todas as músicas que eu havia pré-selecionado para o trabalho e selecionamos 10 delas, uma a uma. Casualmente também acabou sendo a escolha do Kleiton e do Henry, que foram os curadores do repertório junto comigo”. E o que está no repertório? “São músicas que eu escrevi durante a minha vida. Coisas que guardei para mim, que não foram parte do repertório de antigos trabalhos com bandas e artistas”, revela.
Na hora de definir as influências de seu trabalho, Vedovelli não poupa referências: “Como qualquer pessoa nascida no final dos 80 e começo dos 90, minha música é influenciada pelo orgânico e analógico do mundo onde cresci e me desenvolvi até perto da adolescência, junto com a mistura do eletrônico e das tecnologias que surgiram com força na época da minha adolescência e juventude.”Nesse calderão, entram influências das mais variadas: Gilberto Gil, Red Hot ChiliPepppers, John Frusciante, Jorge Drexler, Novos Baianos, Chet Faker, Phoenix, Damian Rice, Caetano Veloso, Jack Johnson, Milton Nascimento.
Além da música, Vedovelli também cuida da identidade visual de seu CD: “Um amigo no Camboja me mostrou fotos do Festival Holi na Índia, e eu adorei a ideia de ter as cores na pele”. E completa: “Eu quis trazer isso para a arte do disco, como se cada música fosse uma cor, uma experiência, uma recordação que pintou a minha essência. Por isso a nuvens de cores na capa, e o título de Camaleão para o CD.”
O SUL EM CIMA dessa edição especial é dedicado a obra de TOM JOBIM. O programa apresenta músicas de Tom interpretadas por artistas do Sul.
PARTE 1
PARTE 2
TOM JOBIM
Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone. Foi também um dos principais responsáveis pela internacionalização da bossa nova, estilo e movimento musical com influências jazzísticas, iniciado por volta de 1958 no Rio de Janeiro, que introduziu invenções melódicas e harmônica no samba.
MÚSICAS – PROGRAMA HOMENAGEM A TOM JOBIM
1 – INTRODUÇÃODUDU SPERB – (Tom Jobim / Erico Verissimo) – (obra criada para a série “O tempo e o vento” da Rede Globo).
2 – CHOVENDO NA ROSEIRA – DUDU SPERB – (Tom Jobim)
DUDU SPERB começou a cantar profissionalmente em Porto Alegre, em 1988, apresentando-se em diversos locais da cidade como o Café-Teatro Porto de Elis, Blue Jazz Bar, Theatro São Pedro, e muitos outros e também na Europa e Uruguai. Lançou os CDs “Comptines à jouer” (2003), com canções francesas para crianças, “Arrabalero” (2008), trabalho inspirado no tango e noutras influências da música do RS, e “Coração Sol” (2015), dedicado à obra de Caetano Veloso. Recebeu indicação ao Prêmio Açorianos de Música de Melhor Espetáculo, em 2009, pelo show “Arrabalero”, e de Melhor Intérprete de MPB, em 2015, por “Coração Sol”. Em novembro de 2016, lançou seu novo CD, “So in Love”, com repertório de Cole Porter e de compositores brasileiros, ao lado do pianista Michel Dorfman, no StudioClio, em Porto Alegre. Dudu também possui algumas composições, canções que estão atualmente em processo de registro.
3 – ESTRADA DO SOL – LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA(Dolores Duran / Tom Jobim) | MODINHA – LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
Lívia Nestrovski, cantora, e Fred Ferreira, guitarrista, vêm sendo apontados de forma proeminente dentre a nova geração de artistas do país, participando de projetos que os destacam tanto individualmente quanto em duo, no Brasil e no exterior. Já passaram por França, Portugal, Hungria, Colômbia, Uruguai, Paraguai e Indonésia.
LÍVIA NESTROVSKI é formada em Canto Popular pela UNICAMP e é mestre em Musicologia pela Uni-Rio, onde desenvolveu trabalho sobre o scat singing na música brasileira. Iniciou seus estudos musicais nos Estados Unidos, onde residiu entre 1999 e 2002, recebendo 8 prêmios por excelência musical em competições solo e de coral no estado de Indiana. Lívia Nestrovski lançou os discos DUO (2012), com o guitarrista Fred Ferreira, com quem já excursionou o país e o exterior, e De Nada Mais a Algo Além (2013), aclamado disco em parceria com Arrigo Barnabé e Luiz Tatit contendo canções inéditas dos dois.Pós Você e Eu, em parceria com seu pai, Arthur Nestrovski, foi lançado em maio de 2016. FRED FERREIRA é graduado em Composição e Viola de Orquestra pela UNICAMP. Atua como arranjador, diretor musical, trilhista e instrumentista em diversos trabalhos, tanto no meio erudito quanto popular.
4 – MARIA, É DIA – GRUPO MARIA VAI COM AS OUTRAS – (TOM JOBIM, PAULO JOBIM E RONALDO BASTOS)
O grupo Maria Vai Com as Outras nos seus 12 anos de existência – duração não tão curta para grupos vocais – desenvolveu um trabalho a quatro vozes femininas. A capela ou com acompanhamento instrumental, arrebatavam o público com a beleza das vozes, dos arranjos, do repertório e, especialmente, pela afinidade musical das cantoras. Na época que foi lançado o CD Maria Vai com as Outras, o grupo se chamava VOCAL D’QUINA PRA LUA (criado no final de 1998) e era formado por Cláudia Braga, Débora Dreyer, Fernanda Nóvoa, Priscila Ribas e Regina Machado. Foram carinhosamente batizadas de “Marias” e de 2002 até o final, em 2010, respondiam pelo nome – Maria Vai Com as Outras.
5 – ÁGUAS DE MARÇO – ELIS REGINA – (TOM JOBIM)
6 – EU SEI QUE VOU TE AMAR – ADRIANA CALCANHOTTO(TOM JOBIM E VINICIUS DE MORAES)
7 – CHEGA DE SAUDADE – COUPLE COFFEE – (Antonio Carlos Jobim – Vinicius de Moraes)
O Couple Coffee é o casamento musical de LUANDA COZETTI (Voz) e NORTON DAIELLO (baixo elétrico), artistas brasileiros residentes em Portugal. Norton Daiello é de Porto Alegre, Luanda de Brasília. Ela faz tudo o que quer com a voz. Ele sola, acompanha, e mais do que isso: seu baixo canta. Dessa alquimia resulta uma música espantosa, original e sofisticada. Até agora lançaram 4 CDs em Portugal. Em 2005, com a formação de duo, estrearam com o CD “Puro” com clássicos da música brasileira com composições de Noel Rosa, Tom Jobim, João Bosco e Aldir Blanc, entre outros. Em 2007, a dupla lançou o segundo CD, “Co’as tamanquinhas do Zeca!” dedicado a obra do compositor português José Afonso. O terceiro álbum, “Young and Lovely – 50 anos de bossa nova”, foi lançado em 2008. Em 2010, a dupla lançou o CD “Quarto Grão”, com canções inéditas.
08 – GAROTA DE IPANEMA – MANFREDO FEST (MANFREDO E SEU CONJUNTO) – (ANTONIO CARLOS JOBIM E VINICIUS DE MORAES)
Instrumentista. Compositor. Arranjador. Casado com a compositora Lili Fest e pai do guitarrista Phil Fest. A música era rotina em sua casa. Seu pai, imigrante alemão, maestro e pianista em seu país de origem, dirigiu o Departamento de Música da antiga Universidade de Porto Alegre. Deficiente visual, aprendeu a ler partituras pelo Método Braille. Apreciador do jazz, interessou-se desde cedo pela música de Bill Evans, Oscar Peterson e George Shearing. Em Porto Alegre, organizou vários conjuntos, atuando em festas, reuniões e bailes. Em 1961, formou-se como pianista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Nesse ano, transferiu-se para São Paulo, onde conheceu músicos ligados à bossa nova.
09 – DESCENDO O MORRO – FERNANDO LEITZKE – (TOM JOBIM e BILLY BLANCO)
Fernando Leitzke é pianista, compositor e arranjador. Gaúcho, natural de Pelotas iniciou sua trajetória aos 13 anos no meio erudito. No final de 2015, lançou seu primeiro disco chamado “Rios que Navego” com grandes nomes da musica instrumental como Oscar bolão, Guto wirtti e João Camarero. É um repertório pianístico e percussivo, com composições próprias, além de outros grandes pianistas como Radamés Gnatalli, TomJobim e Rubén González além de músicas que vão além da fronteira Brasil, Uruguai e Argentina. “Rios que navego” faz esta viagem pelo samba, samba canção, candombe, zamba, choro e influências de todos estes rios. Rios que navego é um disco de fronteiras e tradições. O disco recebeu o prêmio açorianos de música 2016 como compositor, Intérprete, instrumentista e álbum na categoria instrumental.
10 – UM CERTO CAPITÃO RODRIGO – :KLEITON & KLEDIR – (Antonio Carlos Jobim & Ronaldo Bastos): Arranjo: Paulo Jobim; Está na trilha sonora da Minisserie: O Tempo e o Vento Tv Globo 1985
11 – A FELICIDADE –ANGELA JOBIM – TOM JOBIM E VINÍCIUS DE MORAES
12 – SABIÁ – ANGELA JOBIM – TOM JOBIM E CHICO BUARQUE
Ângela Jobim, natural de Porto Alegre, foi um talento musical, onde expressou uma voz de timbre original e interpretação de forte personalidade artística. Vinha obtendo destacada e ininterrupta atuação no cenário musical do RS a partir do final dos anos 80, com amplo reconhecimento crítico – tanto especializado, como popular – e considerável premiação: Prêmio “Destaque da Música Gaúcha” (crítica especializada), o Prêmio “Melhor Cantora do Ano/93” (Jornal da Noite/POA –RS), “Melhor Intérprete” – só para citar alguns – da 19º e da 23º Califórnia da canção, 6º Festival do Jacuí da Canção Popular, 11º Canto da Lagoa (categoria Nacional) dentre outros prêmios em Festivais do Rio Grande do Sul e Nacionais. Recebeu o troféu Açorianos de Música de 1998, como “Melhor Cantora” e concorreu a categoria “Melhor Disco de MPB”, com seu Cd “Corpo de Paliçada” e no Prêmio Sharp, indicação cantora Revelação. Entre seus trabalhos, destacam-se os discos Corpo de Paliçada (1998), Em 3 Tempos (2000) e Ângela Jobiminterpreta Sergio Napp (2008). Especializou-se na música popular brasileira, gravando compositores como Nei Lisboa, Jerônimo Jardim, Bedeu, Chico Buarque e Caetano Veloso. Faleceu em 8/2/2013 aos 59 anos em Porto Alegre.
13 – LUIZA – GAHUER CARRASCO – (Tom Jobim)
Gahuer Carrasco é músico, cantor, violonista e compositor, com influências do Pop, Jazz, Bossa Nova, Tango e do Flamenco. Com uma vertente musical que vai do Blues ao Clássico, Gahuer Carrasco já possui três Cds lançados, “Expressão em Cordas” (2007), “Pasión y Romance” (2008) e “Pasión” (2011) todos com grande reconhecimento pela crítica e grande aceitação pelo seu público em diversos países. Em 2016 lançou o seu 4º CD “Sem Limites” composto por músicas próprias e interpretações consagradas, mesclando melodias em português, espanhol e inglês. “Sem Limites”, gravado nos Estúdios Alfa Omega, do cantor lírico, João Ferreira Filho, é um trabalho autoral, mas com muitas parcerias. Uma delas é Kleiton Ramil, no clássico “Vira Virou”. Vestida de blues e aliando-se à tipica sonoridade da viola portuguesa, a canção recebeu uma roupagem diferente em relação à gravação original. Kleiton também participa da canção Imprescindible de autoria de Gahuer Carrasco e Igor Cardoso. Paco Quiroz, produtor musical e compositor mexicano também participa do disco e assina “Tus Manos”, composta especialmente para Gahuer Carrasco.
O Sul em Cima dessa edição mostra o trabalho de Guto Agostini, em especial músicas do CD Fim de Ciclo.
GUTO AGOSTINI
O cantor, compositor e músico Guto Agostini nasceu em Lajeado/RS e desde 1991 mora em Caxias do Sul. Guto foi radialista por 26 anos. Trabalhou nas rádios São Francisco AM, Studio 93 FM e UCS FM. Formou-se em Letras pela UCS, onde também se tornou Mestre em Letras e Cultura Regional, com dissertação denominada O pampa na cidade: o Imaginário Social da Música Popular Gaúcha.
Sobre CD FIM DE CICLO – lançado em 2015
Da constatação à ideia, foram mais de 30 anos. Da ideia ao projeto foram bem menos: 3. A da aprovação do projeto pelo FINANCIARTE de Caxias do Sul ao cd, só 1 ano. O público agora tem a oportunidade de apreciar “Fim de ciclo”, o primeiro trabalho autoral de Guto Agostini voltado à Música Popular Gaúcha. São 13 faixas explorando limites entre o Nativismo, a MPB e o Pop. Sem defender causas ou dar margens a velhas críticas, as músicas sugerem uma reflexão sobre a urbanidade rio-grandense.
Janelas Frente Sul, a faixa de abertura, já afirma que na cidade ou no campo todos fazem dessa forma, pois o céu que nos encobre é igual pra qualquer um. Lógico que Guto não pretende colocar o espaço de representação dos gaúchos como sendo uma coisa única, mas, como se consegue verificar em conversas rápidas, os fios da cerca que separam o campo e a cidade são mais flexíveis do que possa parecer.
Com uma população urbana em torno de 85% em detrimento aos moradores do interior, parece coerente que essa urbanidade venha a ganhar foco quando se buscam as identidades rio-grandenses. O compositor considera-se incapaz de relatar e enaltecer as lides campeiras, visto que nasceu e se criou no meio urbano. “Eu estaria sendo falso com minha composição!”, admite Guto, deixando bem claro, por outro lado, que não propõe qualquer tipo de crítica aos modelos tradicionais e nativistas, tão consagrados ao longo de décadas.
E assim as letras, geralmente com acordes e melodias de música popular, vão sendo costuradas: “Como nativo é o chão, a água e o arvoredo, as ruas e o passaredo, as gentes e o pampa…” Vez que outra, entre as 13 músicas, encontra-se uma milonga ou um chamamé, mas interpretados de forma estilizada, fugindo dos modelos clássicos de interpretação desses estilos.
“Fim de ciclo” tem produção musical de Valdir Verona, que também é instrumentista em várias faixas, destaque para viola de 10 cordas em “O meu sonho, guria”. Lázaro Nascimento empresta seu talento com a guitarra semi acústica na faixa título do disco. E Lucio Yanel, com toda sua genialidade, participa nas faixas “Nós” e “Moura Gitana”. Contando com músicos de primeira linha, a banda tem – além de Guto Agostini com violão de aço, 12 cordas, guitarra e voz – bateria (Ale Hermes), baixo (Nino Henz), teclados (Duda Puccinelli), acordeon (Rafael De Boni), violino e violoncelo (Carlos Zinani).
Em julho de 2016, Fim de ciclo foi indicado ao melhor álbum do ano na categoria MPB, pelo 1º Prêmio da Música da Serra Gaúcha.
JANELAS FRENTE SUL – O SHOW!
Depois do lançamento do cd Fim de Ciclo, Guto Agostini investe no espetáculo!
Para não confundir com a ideia de lançamento do cd, o espetáculo se chamaJanelas frente Sul. Ao mesmo tempo em que se trata da primeira canção do disco, a música é uma espécie de profissão de fé do autor. Agostini imagina dar ao público uma noção clara do que pretende: resgatar aquilo que se chama Música Popular Gaúcha (ou simplesmente MPG). É algo entre o Nativismo e a Música Popular.
Com o propósito de uma apresentação itinerante, Janelas frente Sul é um misto de canções do cd Fim de Ciclo e de versões imortalizadas de Kleiton & Kledir, Almôndegas, Bebeto Alves, Vitor Ramil, Mário Barbará e, mais recentemente, Jairo Lambari Fernandes. A propósito, o próprio Jairo já fez participação especial num show em Caxias.
A banda CONVIDADA conta com músicos tarimbados, que sem dúvida emprestaram muito brilho ao espetáculo, através de suas técnicas específicas: Nino Henz (diretor musical, contrabaixo e vocal), Rafael De Boni (acordeon), Lázaro Nascimento (violão), Vicente Breyer (teclados) e Eliel Santos (bateria) e Ale Guterres (baking vocals).