Na festa com Fagner e Zé Ramalho.
Eu sou Aline, 26 anos sou cantora e chef de cozinha e moro em Brasília. Por incrível que pareça (alguns vão querer me matar hehehe) eu conheço K&K desde julho deste ano mesmo. Pouquinho tempo né? Mas o suficiente para amar as canções que tocam meu coração e alma. Tudo começou quando estava em São Leopoldo-RS visitando um amigo. O frio neste dia estava tão cortante que resolvi almoçar em casa olhando o jornal local. Adivinhem quem estava lá divulgando trabalho novo? Sim, nossa querida dupla de guris. Nunca tinha ouvido falar, mas só o papo e o estilo dos meninos ao conversar com a repórter fez com que eu deixasse a sopa que estava tomando de lado e prestar atenção à entrevista. Já fui com a cara dos meninos…quando começaram a tocar “Autorretrato”, foi paixão a primeira escuta quando terminaram então fiquei extasiada. Quanta criatividade, humor, harmonia e um estilo completamente diferente de fazer música. Fui direto para a internet procurar mais coisas sobre a dupla e providenciar já pelo menos 1 CD. Não os conheço pessoalmente (só conversei pelo chat) e nunca fui à um show, ainda, claro.
Um beijão enorme para todos!!!! Foi bom trocar figurinhas com vcs aqui e no chat, tem que ter mais!
Amanhã vamos estar no Teatro Municipal de Niterói como convidados do show de Fátima Regina. Ela tem uma das mais belas e preparadas vozes do Brasil e incluiu duas canções de nosso novo repertório, do Autorretrato, em seu trabalho.
Participei de um encontro entre amigos para receber ensinamentos sobre alimentação ayurvédica, que se origina da Índia. Esse sistema milenar tem seguidores em todo o mundo e é aplicado tanto em refeições normais como na medicina.
Na parte prática do curso, realizada ontem, o orientador monitorou nosso trabalho na cozinha durante a confecção de alguns pratos. Tudo muito interessante e consumimos alimentos curiosos e de sabor atraente. Porém para mim foi um desastre. Essa noite passei mal. Muito mal mesmo. Os alimentos eram muito picantes e meu intestino entrou em guerra consigo mesmo. Quando despertei no meio da noite percebendo que estava a beira do abismo corri para tomar um pouco de Olina. É um remédio fitoterápico, muito popular no sul do Brasil, feito com Aloe Ferox, Angélica Archangelica e Cinnamomum Zeylanicum. Vinte minutos depois de tomar uma dose, senti que estava saindo do inferno em direção ao paraíso. O enjôo passou e os pensamentos de desespero, que o sofrimento produz, aos poucos foram se acalmando. O sono restaurador voltou e hoje estou aqui sem seqüelas.
Há pouco tempo em uma entrevista em Porto Alegre, comentei que não abro mão da Olina nas viagens que faço. Os produtores enviaram um souvenir com o líquido precioso e uma gentil carta de agradecimento. Mas eu é que sou grato e acho que coisas boas devem ser apoiadas e divulgadas, em todos o setores.
Em Porto Alegre há uma senhora muito amiga de minha família, a Xodó, que é uma pessoa muito boa e profundamente religiosa. Ela me dizia com sua voz calma e texto articulado: “Kleiton, eu gosto tanto de Olina que mesmo quando não estou doente, de vez em quando tomo um pouquinho. Faz um bem…” .
“Santa Xodó, Santa Olina Com todo o respeito à cultura oriental, viva a nossa e viva a comida caseira. Reza por nós Xodó!
Assim me protejo dos males da vida”
Ontem, graças a dica da Sandra, amiga do interior de São Paulo, assisti no Canal Brasil o documentário Loki, sobre Arnaldo Batista e Mutantes. Imperdível. Aliás foi a noite dos documentários porque assisti logo em seguido o do Cartola. Ambos maravilhosos e fundamentais para entender a diversidade e genialidade da arte popular no Brasil.
Que Deus proteja sempre nossos genios!
Fiquei feliz em ver uma amiga feliz.
Ela foi para o Canadá e começa uma nova vida. Sabia que ela andava para aqueles lados e enviei
um sonho para que se divertisse um pouco com minhas molecagens.
Na resposta ela enviou boas notícias, recém casada, fotos e histórias de amigos novos e antigos.
Divido com vocês, na pasta de sonhos, essa história divertida com Marió, em Paris.
Sonhar vale a pena.
“Encontrei a Marió
Quando vivia em Paris
Um homem que a amava
Chupou o seu nariz…”
Todos caíram na risada com a rima engraçada e o clima seguiu naquela alegria.
Sentia-me como uma criança fazendo uma poesia de humor rudimentar, mas sem nenhuma maldade.
Não lembro se foi antes da piada ou depois mas em um determinado instante eu estava em suave silêncio, contemplativo, observando seu rosto que irradiava simpatia e otimismo, um momento da mais pura felicidade interior.