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O Sul em Cima 47 – TREM IMPERIAL.

A Trem Imperial é formada por Andrei Corrêa (vocal e guitarra), Filipe Narcizo (vocal e baixo) e Lucas Kinoshita (vocal e bateria). O grupo se formou em 2007, fruto da amizade dos integrantes, que na época cursavam faculdade de Música em Porto Alegre (RS). O trio, que tem em comum o gosto pelo reggae jamaicano e pelo rock inglês, decidiu então fazer uma fusão destes dois estilos, criando arranjos instrumentais e vocais trabalhados, misturando todas estas influências. Grandes nomes como Os Mutantes, Bob Marley, Pink Floyd, Steel Pulse, The Police, Gilberto Gil e Os Beatles, influenciaram a busca por um som próprio e bem característico da banda.

O grupo prima pela construção de uma música além do conceito ou preconceito. Fazem uma apologia à liberdade de criação e ao talento, o que os impulsiona ao desafio permanente de criar e tocar com seu som as pessoas que os ouvem. Dispensam rótulos, fazem música, o que mais gostam de fazer e o fazem por necessidade biológica e primam pela estética, técnica e arte, cuidando das estruturas, traçando um estilo próprio, em um cuidadoso repertório. O trio revela o desejo de tocar as pessoas através da música com mensagens positivas e reflexivas, e a clara intenção de entregar um som de alta qualidade.

Em 2012, lançaram o EP “Ser Feliz” com três faixas gravadas em Porto Alegre e mixadas e masterizadas em Londres, sendo uma destas faixas, uma parceria com os músicos Nê Kisiolar e Sander Frois, da banda gaúcha Chimarruts. Ainda no mesmo ano, foi lançado o DVD “Chá das Cinco”, gravado no Teatro Renascença, em Porto Alegre.

Em setembro de 2013, a banda fez uma turnê que iniciou no interior do estado – Santo Antônio da Patrulha e Bagé, seguiu para Uruguai – Maldonado e Montevideo, e encerrou na Argentina – Quilmes e Buenos Aires. Ainda em 2013, tocou no Morrostock, um dos maiores festivais de rock do Rio Grande do Sul, fazendo o show de encerramento do evento. Participaram ainda de programas de TV como Radar e Estação Cultura (TVE), Programa do Roger (TVCom), Buscadores (Televisón Nacional – Uruguai) e Garajão (Ulbra TV), divulgando o EP e o DVD.

Em maio, lançaram, no Theatro São Pedro (Porto Alegre), seu primeiro CD Autoral – “LOUCA VIAGEM”, que tem edição da MS2 Discos. O álbum começou a ser gravado em janeiro de 2014 no estúdio Soma, com o power trio gravando as bases ao vivo, como costumam tocar nos shows. Depois foram captados overdubs de guitarras, teclados, percussões, vocais e backing vocais no estúdio Monostereo. Por último, o disco foi levado ao Tamborearte Estúdio Móvel (comandado por Lucas Kinoshita, o baterista da banda) para receber as edições e tomadas extras. Com produção da própria banda, o disco já passou das 400 horas e, graças ao sucesso do financiamento coletivo, ele recebeu o tratamento final: mixagem de Átila Viana, com supervisão de Marcelo Fruet no Estúdio 12 Experiência Sonora. A masterização ficou por conta do argentino Andrés Mayo. A editora é a MS2 Discos. O disco teve 5 indicações ao Prêmio Açorianos:  Intérpretes, Disco, Espetáculo, Produção Musical e Projeto Gráfico.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA dessa edição, uma deliciosa entrevista e as músicas do CD Louca Viagem do Trem Imperial. O programa está imperdível!!

Aproveitamos também para desejar Boas Festas e um maravilhoso 2017 para todos!

Vamos entrar em férias e voltamos ano que vem com programas novos e muitas novidades! Mas antes disso, convidamos todos a participarem da nossa  PROMOÇÃO DE NATAL!!!!

Para saber mais, é só acessar o link:  http://bit.ly/2hpV2gv e participar!!!!

 

PARTE A

http://www.4shared.com/mp3/PzhIzFB_ba/O_SUL_EM_CIMA__47_-A.html

 

PARTE B

http://www.4shared.com/mp3/FfhW94Eyce/O_SUL_EM_CIMA_47_-B.html

 

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O Sul em Cima 46 – DUDU SPERB e MICHEL DORFMAN:

Os cancioneiros norte-americano e brasileiro, que estão entre os grandes legados da arte popular no mundo, possuem muito em comum: harmonias sofisticadas, letras de enorme riqueza poética, ritmos contagiantes e, sobretudo, o fato de traduzirem a experiência de viver em seu tempo e seu lugar.

Procurando trazer ao público um pouco desse exuberante acervo musical, o cantor Dudu Sperb criou, junto com o pianista Michel Dorfman, o espetáculo So in love, no qual interpretam dez canções de Cole Porter e propõem, ao mesmo tempo, um diálogo com a canção brasileira através de obras de alguns de nossos maiores compositores. Nesse trabalho, Dudu Sperb dá seguimento ao seu ofício de intérprete, expondo suas influências, buscando caminhos e novos desafios, comentando a vida através de sua música.

Cole Porter, um dos mais importantes cancionistas do século XX, criou uma obra sem igual, que, apesar de ter sido em sua maioria composta para musicais da Broadway, terminou por ganhar vida própria além do teatro e do cinema. Suas composições continuam a ser interpretadas mundo afora e se mantêm atuais por sua exuberância e sua preciosa representação da natureza humana. Da mesma forma, no Brasil, artistas como Noel RosaChico BuarqueVinicius de Moraes e Zé Miguel Wisnik, entre outros, possuem uma obra de grande envergadura, além de também terem criado para a cena teatral e cinematográfica canções que se tornaram clássicos.

No repertório de So in Love, outro ponto de encontro entre Cole Porter e os compositores brasileiros se dá através de canções de temática semelhante. Easy to Love e Último desejo, de Noel Rosa, ambas compostas nos anos 1930 e narradas na primeira pessoa, falam de amor. It’s De-lovely e Noturno Copacabana, de Guinga e Francisco Bosco, tiveram como inspiração a noite carioca. Ev’ry time we say goodbye e Valsa de Eurídice, de Vinicius de Moraes, tratam sobre despedidas, enquanto Miss Otis regrets e Se meu mundo cair, versam sobre situações dramáticas. E há belas composições dedicadas a duas cidades: I Love Paris, para a capital francesa, e Povoado das águas, dos gaúchos Antonio Villeroy, Gelson Oliveira, Bebeto Alves e Nelson Coelho de Castro, para Porto Alegre.

O CD So in love foi realizado de forma independente. As dezesseis canções que integram o repertório  foram registradas pela Transcendental Áudio, em Porto Alegre, entre 2014 e 2016.

DUDU SPERB começou a cantar profissionalmente em Porto Alegre, em 1988, apresentando-se em diversos locais da cidade como o Café-Teatro Porto de Elis, Blue Jazz Bar, Theatro São Pedro, Café Concerto Majestic, Music Hall, Solar dos Câmara, Santander Cultural,  Teatro do Museu do Trabalho, Teatro de Arena e Café Fon Fon, entre outros, além do interior, e também fora do estado, na Europa e no Uruguai. Atuou ao lado de músicos como Adão Pinheiro, Paulo Dorfman, Cau Karam, Toneco da Costa, Fernando do Ó, Giovani Berti, Pedrinho Figueiredo, Leandro Maia, Maurício Marques, Vagner Cunha, Luiz Mauro Filho, apresentou-se junto a outros artistas como Marcelo Delacroix, Kiko Freitas, Mônica Tomasi, Vanessa Longoni, Gisele De Santi, Guinga, Zé Miguel Wisnik, Ná Ozetti, Arthur Nestrovski e Milton Nascimento, e também com formações como a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro e a Orquestra Villa-Lobos. Lançou os CDs “Comptines à jouer” (2003), com canções francesas para crianças, “Arrabalero” (2008), trabalho inspirado no tango e noutras influências da música do RS, e “Coração Sol” (2015), dedicado à obra de Caetano Veloso. Recebeu indicação ao Prêmio Açorianos de Música de Melhor Espetáculo, em 2009, pelo show “Arrabalero”, e de Melhor Intérprete de MPB, em 2015, por “Coração Sol”. Em novembro de 2016, lança seu novo CD, “So in Love”, com repertório de Cole Porter e de compositores brasileiros, ao lado do pianista Michel Dorfman, no StudioClio, em Porto Alegre. Dudu também possui algumas composições, canções que estão atualmente em processo de registro.

MICHEL DORFMAN – Pianista, produtor musical e arranjador, Michel estudou com seu pai, o maestro Paulo Dorfman. Tem atuado como compositor, pianista e arranjador em diversos projetos e shows, destacando trabalhos com Frank Solari, Hique Gomes, Gelson Oliveira, Renato Borgueti, Nelson Coelho de Castro, James Liberato, Jorginho do Trumpete, Open Station, Júlio Herrlein, Marcelo Corsetti, Paralelo 30 (Orquestra de Camara da Unisinos), Ernesto Fagundes, Renata Adegas, Dudu Sperb, Almir Sater, Paulo Simões, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola e Geraldo Rocca, Chico César, Ná Ozetti e Totonho Villeroy, entre outros. Como instrumentista, foi indicado repetidas vezes a prêmios de música na categoria de música popular, sendo por duas vezes premiado com o Troféu Açorianos (1996 e 1999).

 

Contatos:

sperbprod@gmail.com  – (51) 8406.7116

www.dudusperb.com.br/

www.facebook.com/dudusperbcantor/

 

Parte A

Parte B

 

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O Sul em Cima 45 – BAJOFONDO

Bajofondo (anteriormente conhecido como Bajofondo Tango Club) é um grupo musical de tango eletrônico formado por músicos argentinos e uruguaios. Seus integrantes são: Gustavo Santaolalla, Juan Campodónico, Luciano Supervielle, Verónica Loza, Martín Ferrés, Javier Casalla, Adrián Sosa e Gabriel Casacuberta.

Desde que foi criado em 2002, o grupo multinacional Bajofondo –  percorreu uma trajetória impar. Ganhou vários outros prêmios, revolucionou um gênero musical tido até então como intocável, vendeu milhares de cópias em todo o mundo, ganhou fama internacional, para muito além das fronteiras da língua original. No Brasil ficaram famosos quando a canção Pa´Bailar foi escolhida como tema de abertura da novela “A Favorita”.

Embora pioneiro do que se conhece em todo mundo pelo nome de “tango eletrônico”, o Bajofondo não considera que essa definição seja apropriada para sua música. O projeto que recebeu o nome de Bajofondo Tango Club, inicialmente foi uma aliança de produtores, músicos e cantores que tomou forma no estúdio de gravação, processo que culminou com o lançamento de seu primeiro álbum, “Bajofondo Tango Club” em 2002. Com o passar do tempo e das múltiplas excursões, esse grupo de artistas, com destacadas trajetórias individuais, foi convertendo-se em uma autêntica banda cujas performances ao vivo causam sensação em todo mundo. E à medida que a música do Bajofondo cresce, evolui e se expande, a denominação “tango eletrônico” se torna cada vez mais insuficiente.

O duas vezes vencedor do Oscar, fundador e produtor  Gustavo Santaolalla diz “O que fazemos não é nem tango, nem eletrônica. Acreditamos que fazemos música do Río de la Plata, e se querem fazer uma música que representa  lugares como Buenos Aires e  Montevideo , obviamente, gêneros como o tango, murga , milonga , e candombe vão estar presentes, porque eles fazem parte do mapa genético-musical dessa parte do mundo. Mas a história de 40 anos do rock argentino e  uruguaio,  mais o hip hop e música eletrônica nesses locais também fazem parte do mapa. ” Tango Club (2002), que contou com uma longa lista de artistas convidados tais como o vencedor do Oscar Jorge Drexler, Adriana Varela, Cristóbal Repetto, Adrián Iaies, Didi Gutman, e Pablo Mainetti, entre outros, rapidamente causou um rebuliço na Argentina (onde as vendas + 300.000 alcançaram Triplo Platinum). Ele ganhou da Argentina o prestigiado Premio Gardel  como “Melhor Álbum Eletronico” e um Grammy Latino de “Melhor Álbum Pop Instrumental.”

Em 2005 foi lançado o Bajofondo Remixed, composto de remixes de músicas dos álbuns Bajofondo Tango Club e Supervielle. Em 2007 foi lançado o CD MAR DULCE e em 2013 o CD PRESENTE.

Nos últimos  anos, Bajofondo excursionou incessantemente por todo o mundo, participando dos  maiores e mais diversificados festivais de rock, e música eletrônica  do mundo: Coachella nos EUA, Roskilde na Dinamarca, Womad na Inglaterra, Festival Cactus na Bélgica, Pirineos Sur Festival na Espanha, Pohoda na Eslováquia, World Music Festival na Coréia do Sul, bem como China, Japão, 15 países da União Europeia, incluindo dois shows no Glastonbury em 2014. a banda já percorreu os Estados Unidos duas vezes , tocou em lugares como UCLA’s Royce Hall, em Los Angeles e Lincoln Center em Nova Iorque. Através dos anos, Bajofondo apareceu várias vezes em Londres, incluindo espetáculos embalados no prestigiado Barbican Center e do lendário Roundhouse. Em maio de 2009, Bajofondo abriu as festividades do Bicentenário da Argentina no Obelisco, em Buenos Aires, em frente de 200.000 pessoas. No mesmo ano, o seu hit “Pa ‘bailar” foi usada como tema de uma novela brasileira, A Favorita (TV Globo), e em janeiro de 2010, a mesma canção se tornou a música para o comercial Acura TV mostrada durante Super Bowl de domingo.

Com tantas excursões e o consequente entrosamento, o que no começo era uma combinação de programações e samplings com instrumentos acústicos e elétricos – com certa preponderância do primeiro – o Bajofondo converteu-se em uma banda onde praticamente tudo é interpretado ao vivo, com uma porcentagem mínima de sequências e programações. Atualmente, o grupo tem oito integrantes, sendo 7 músicos e uma VJ, que dispara imagens em tempo real junto com a música.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima dessa semana, músicas do álbum MAR DULCE lançado em 2007. O título do álbum reafirma a tentativa de localização cultural e histórica. “Mar Dulce” era o modo como o espanhol Juan Diaz de Solís, primeiro europeu a navegar as águas do rio da Prata, em 1516, nomeou o local -“mar” por ser tão largo a ponto de não se poder ver a outra margem; e “dulce”, porque, apesar de lembrar o oceano, se trata de um rio. “Mar Dulce” é o terceiro álbum do Bajofondo e o primeiro em que surge sem o “sobrenome” “tango club”. Santaolalla diz que o objetivo é internacionalizá-lo, ampliando o contato com o pop e a eletrônica.

 

Parte A

Parte B

 

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O Sul em Cima 44 – IAN RAMIL, THIAGO RAMIL e DUDA BRACK

IAN RAMIL conquistou o GRAMMY LATINO na categoria álbum de rock em português pelo disco Derivacivilização. A cerimônia de premiação aconteceu dia 17 de novembro de 2016, em Las Vegas. THIAGO RAMIL e seu disco de estréia, Leve Embora, foi indicado na categoria álbum pop em português.

No Prêmio Açorianos de Música 2016, Ian foi eleito o Melhor Compositor Pop e Thiago recebeu os prêmios de Revelação e Melhor Intérprete Pop

 

ianIan Ramil vem de uma família de muitos talentos musicais e começou a compor e tocar aos 11 anos de idade; Filho de Vitor Ramil e  sobrinho de Kleiton e de Kledir , já era de se esperar que Ian fosse bom na música . Mas ele vai além. O compositor apresenta sua forte identidade musical e criou um estilo de compor que tem agradado críticos musicais e público e o tem garantido na lista  das boas surpresas musicais dos últimos anos.

Seu primeiro álbum IAN foi gravado em 2012 e lançado em 2014. O disco mais recente DERIVACIVILIZAÇÃO foi lançado em 2015. As 10 músicas foram compostas entre meio de 2012 e final de 2014. Sua banda é  por formada por Martin Estevez (bateria), Felipe Zancanaro (guitarra), Guilherme Ceron (baixo) e Pedro Dom (piano e clarinete).

O disco tem  participações especiais de Gutcha Ramil, Alexandre Kumpinski e Filipe Catto. A mixagem foi feita pelo genial Moogie Canazio, masterização de André Dias, arte da capa e encarte por André Bergamin. Quatro, das dez músicas, são parcerias com Poty Burch, Leo Aprato, Daniel Mã e Guilherme Ceron.

 

ian_e_thiago_grammyThiago Ramil  é primo  de Ian Ramil e sobrinho de Kleiton, Kledir e Vitor Ramil, Thiago teve a  a música como protagonista em sua trajetória. Aos dois anos já fazia aulas de musicalização e desde a primeira infância praticou violino, instrumento que o acompanhou até os 14 anos de idade. Mais tarde, na juventude, integrou a banda “Cadiombleros”, seu primeiro projeto autoral e integrou o projeto Escuta – O Som do Compositor.

Thiago começou a alçar voo em 2015 com seu álbum de estréia Leve Embora (Natura Musical). Neste trabalho, o músico apresenta o encontro entre elementos orgânicos percussivos e sonoridades contemporâneas exploradas através de recursos eletrônicos, ruídos, ambiências, loops, guitarras e teclados sintetizados. Estas camadas, aliadas à crueza das composições em voz e violão, criam um repertório com arranjos sofisticados e propõem, para este álbum, uma sonoridade híbrida, própria e provocativa

 

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Duda Brack tem 22 anos, nasceu em Porto Alegre e iniciou seus estudos e vivências musicais na capital. Em 2011, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na faculdade de música da UNIRIO e começou a se apresentar no circuito de shows autorais.

Em 2014, Duda Brack trabalhou na construção de seu primeiro álbum, intitulado “É”. No disco a artista recompõe oito canções inéditas de compositores contemporâneos, como Dani Black, Carlos Posada, César Lacerda e Caio Prado. Com produção musical de Bruno Giorgi (Lenine, Cícero, Baleia / Grammy Nominee), o trabalho sustenta a tradição da canção, mas subverte o modo como esta é explorada, através de arranjos extremamente originais assinados pela cantora e sua banda – Gabriel Ventura na guitarra, Barbosa na bateria e Yuri Pimentel no baixo. O disco foi gravado no Rio de Janeiro (nos estúdios Tenda da Raposa e O Quarto, e nas casas de Bruno Giorgi e Yuri Pimentel), mixado nos estúdios Red Bull Studios (SP) e o Quarto, e masterizado também n’O Quarto. “É” flerta com o rock sem renegar o signo de brasilidade inerente à sua essência; mixa suas referências e constrói uma nova linguagem musical híbrida, forte e singular. Em 2015 a artista trabalhou no lançamento de “É” – que estreou digitalmente em abril e ganhou versão física em junho – e desde então tem sido apontada como a grande voz a emergir na cena musical contemporânea.

 

PARTE A

PARTE B

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O Sul em Cima 43 – LUCIANO GRANJA GRUPO e O EXÓTICO QUARK ENCANTO

Luciano Granja Grupo

A banda surgiu de forma despretensiosa em 2010, a partir da reunião do guitarrista porto-alegrense Luciano Granja e o baixista Fernando Peters para fazer alguns registros musicais. O resultado foi tão bacana que, em 2011, Tio Vico foi convidado a gravar os vocais e Luigi Vieira passou a integrar o grupo, assumindo a bateria. A primeira apresentação ao vivo do grupo acabou acontecendo somente em 2013, mas desde então já somam na bagagem  diversas apresentações importantes pelo Sul do país.

Já em 2016, Luciano Granja Grupo lança o primeiro disco da carreira. Intitulado com o mesmo nome, apresenta 10 faixas autorais, com destaque para canções como “Carta” – o primeiro single de trabalho -, “Matemática”, “Vontade de Voar” e “Escuro”, que traz a participação especial de Pedro Veríssimo. Além da forma física, o álbum também está sendo lançado nas principais plataformas digitais como iTunes, Spotify, Deezer e Rdio.  Os músicos que participam desse trabalho são: Luciano Granja (guitarra, voz, violão)  Fernando Peters (baixo, voz) , Tio Vico (voz e percussão) , Adal Fonseca  (Bateria) e Luigi Vieira (Bateria).

Luciano Granja é guitarrista renomado por seu extenso currículo ao lado de grandes nomes como Engenheiros do Hawaii, Kleiton e Kledir, Pitty e Armandinho  (Luciano integra a banda de Armandinho há nove anos). Além de desenvolver trabalhos independentes como Osso, IndiviDuo e Leme(com Deleve e Flu).

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O EXÓTICO QUARK ENCANTO

Banda de rock experimental de Florianópolis que busca inspiração para suas letras nos limites da compreensão humana, do infinito do espaço ao infinitésimo da mecânica quântica, para reflexões filosóficas sobre o nosso cotidiano.
Música que – assim como a vida, que é construída de pequenos universos, de divisões ínfimas – busca novas possibilidades sonoras através do uso de ¼ de tom e diferentes subdivisões de pulsos regulares, na qual rotineiro e extraordinário coexistem.
Todas as músicas do CD O Exótico Quark Encanto foram compostas por Filipe Maliska e Arthur Boscato. Todas as letras escritas por Giulia Baretta.
Arthur Boscato (guitarra e voz), Jefferson Nefferkturu (baixo), Carlos Schmidt (trombone), e Filipe Maliska (bateria)
Realizado através do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura.

CONTATOS

LUCIANO GRANJA

http://lucianogranjagrupo.com/
https://www.facebook.com/lucianogranjagrupo/

 

O EXÓTICO QUARK ENCANTO

https://www.facebook.com/OEQEncanto/

 

Parte A

Parte B

 

 

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O Sul em Cima 42 – LUCIANO SUPERVIELLE

Luciano Supervielle é  músico, compositor, produtor nascido em Paris, filho de mãe francesa e pai uruguaio. Sua vida tem transcorrido principalmente entre França, México e Uruguai.

Nos anos 90, Luciano foi um integrante importante da cena hip-hop uruguaia integrada por bandas como Plátano Macho e Peyote Asesino.

Atualmente Luciano Supervielle integra o grupo Bajofondo fundado pelo ganhador do Oscar Gustavo Santaolalla e pelo uruguaio Juan Campodónico. O Bajofondo realiza turnês ao redor do mundo há mais de dez anos.

Paralelamente tem seu projeto solo com o qual lançou quatro discos: Bajofondo presenta: Supervielle (Surco/Universal, 2005), disco de ouro na Argentina e Uruguai, Supervielle en el Solís (DVD) (Surco/Universal, 2006), Rêverie (Universal, 2011), Suíte para piano y pulso velado (Sony Music, 2016), Isso lhe permitiu ter um importante reconhecimento internacional realizando turnês pela Europa e América Latina e recebendo importantes prêmios, dois prêmios Gardel na Argentina, Prêmios Graffiti e Iris de melhor disco do ano no Uruguai.

blog-11-11Seu novo projeto “Suite para piano y pulso velado” reúne uma coleção de peças para piano inéditas, que através de um sutil acompanhamento de programações eletrônicas e sintetizadores, geram um resultado único entre o clássico, a música rioplatense e as novas tendências da música eletrônica.

Luciano tem participado da produção e nos arranjos de discos de artistas como Jorge Drexler, El Cuarteto de Nos e La Vela Puerca entre outros. Colaborou com Julio Bocca na musicalização do espetáculo Episódios Nocturnos Coreográficos do Ballet Nacional del Sodre. Em 2015, realizou uma exitosa turnê pela América Latina e Estados Unidos em duo com Jorge Drexler.

A música de Supervielle tem sido utilizada muitas vezes na televisão e no cinema. O tema Miles de Pasageros de seu primeiro disco, integra a trilha sonora do filme de Oliver Stone, Savages. Compôs junto a Gabriel Casacuberta a música original de El Baño del Papa, co-produção franco-uruguaio-brasileira que obteve numerosos prêmios em festivais internacionais como o Festival de Cannes. Compôs a trilha sonora de Artigas, La Redota dirigida por Cesar Charlone, que foi indicado  ao Oscar por seu trabalho em Cidade de Deus. Pela trilha sonora de La Redota obteve um prêmio especial no Festival de Gramado no Brasil. Fez a música original de longa metragem 12 horas 2 minutos de Luis Ara.

Junto com o  novo álbum “Suíte para piano y pulso velado”, foi lançado também um livro de partituras de mesmo nome. Sobre o livro, conta Luciano: “Passar para o papel algo que se está compondo no piano é ver a composição por uma perspectiva diferente. A decisão de escrever as partituras tem a ver com essa busca de encontrar coisas novas dentro de minha linguagem musical”.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, músicas do álbum “Suite para piano y pulso velado” que são: Sublimación, Resiliencia, Pasaje Nocturno, Interludio en sol menor, La Edad del Cielo, Rondó Rodó, Otro Día en Uruguay, Sabelo, Watafac!,  Suíte de la Mamama, Trébol de Cinco Hojas, Caniches Blancos e Venancio.

 

Parte A

Parte B

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O Sul em Cima 41 – VICTOR ISSLER e JULIANO GUERRA

O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de VICTOR ISSLER e JULIANO GUERRA

 

VICTOR ISSLER

Victor Issler é músico, intérprete e compositor  de Pelotas /RS. Aos 21 anos virou vocalista de uma banda de rock, onde conseguiu entender o que tanto lhe fascinava na música. Somou suas raízes poéticas e devaneadoras, da música popular brasileira, à potência vocal e elegância de showman, do rock ‘n’ roll.  A partir desse momento, desde que voltou a viver a música, o artista passou também a compor. E, nessa trajetória, fora as influências musicais e a experiência como vocalista, um ponto foi fundamental para que o compositor atingisse tudo aquilo que buscava: o encontro musical com o músico, produtor e compositor Felipe Rotta.

Foi a partir desse união que surgiu seu primeiro álbum. O Bobo e à Beça, trata sobre literatura e poesia. Onde, na melodia suave de um rock popular brasileiro, Victor traz suas mais secretas histórias e mais profundas emoções. Além de toda paixão e orgulho que ele carrega pela sua terra, pela sua gente e por sua trajetória.

As músicas que compõem O Bobo e à Beça são leves, despretensiosas e com belos arranjos de Felipe Rotta. A despretensão é um dos trunfos do disco de Victor Issler, cantando de maneira suave sobre a vida, amores e até mesmo contando histórias, tudo com muita poesia e cara de literatura.

Ainda independente, sua carreira se molda e cresce mais a cada dia. A cada CD vendido. Victor Issler é a cara da música de hoje: um descompasso moderno e atual, com um pé no tradicionalismo. Victor Issler é para quem curte rock. É para quem curte MPB. Victor Issler é música para quem, assim como ele, ouve com a alma.

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JULIANO GUERRA

Juliano Guerra (Canguçu, 1983) é compositor, intérprete e músico. Desde o final da década de 1990,participou de projetos como a banda de rock Revel e o quinteto de choro e samba Noesis, até começar carreira solo.

Lama, seu primeiro álbum solo, foi lançado em agosto de 2012 e mescla ritmos tradicionais brasileiros como bolero, samba e bossa nova com referências e instrumentos musicais menos usuais.

Durante os anos de 2013 e 2014, Juliano se dedicou a colaborações com outros artistas, lançadas online, como singles, e também às gravações de seu segundo disco solo, “Sexta-Feira”. O álbum foi inteiramente gravado e finalizado em Pelotas, produzido de maneira independente e distribuído pelo selo pelotense Escápula Records. Pré-produzido em parceira com o percussionista e baterista Davi Batuka, o disco apresenta uma talentosa banda de apoio e mostra grande cuidado tanto na concepção das letras quanto nos arranjos que buscam reproduzir o universo específico de cada canção.

Sexta-Feira conjuga bem canções de tom sarcástico, mais carregadas instrumentalmente (Sexta-Feira, Logo Vem), com algumas singelas e algo parnasianas canções de amor (Um Hino, Biografia). O disco ainda tem espaço para o bom diálogo estabelecido com o samba, marca já do primeiro trabalho autoral de Guerra.

 

LINKS DO PROGRAMA 41 – Victor Issler e Juliano Guerra:

Parte A;

Contatos:

Parte B:

Contatos:

Victor Issler

http://www.victorissler.com.br

https://www.facebook.com/isslervictor/

 

Juliano Guerra

http://www.julianoguerra.com/

facebook.com/julianoguerramusica

 

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O Sul em Cima 40- ARTHUS FOCHI

Arthus Fochi, é compositor, poeta, e intérprete do Rio de Janeiro. Desde 2007 investiga ritmos da América do Sul, em viagens e residências artísticas realizadas – destas investigações procura fusionar com o jazz, o rock, além da música brasileira, traçando diálogos entre o folclórico e o moderno, o campesino e o urbano.  É articulador e fomentador da cultura hispano americana no Rio de Janeiro, onde produz um evento chamado Peña Cultural Auá – que recebe apresentações de música folclórica com raízes no continente sulamericano e música autoral com base no mesmo. Desenvolve ao lado de Tita Parra (neta da folclorista Violeta Parra) o selo Cantores del Mundo.

Com auxílio técnico e parceria da editora Cozinha Experiemental Lançou em 2010 e 2012 dois livros independentes : Afasia; Poema Poeira.Lançou no ano de 2013 seu primeiro disco profissional intitulado Êxodo Urbano, gravado em Madrid (em convite de Juan Alcón na IEMF los carmeles), e em 2016 lança seu segundo disco “Suvaco do Mundo”.

Participou de peças teatrais como diretor musical e ator (entre elas, Xambudo, dramaturgia de Aderbal Freire Filho montada pela Cia Bananeira); participou gravando arranjo de violão no novo disco de Cátia de França (hóspede da natureza). Atualmente está nas finalizações do primeiro disco do seu projeto Sendeiros – com Thaysa Sales e Marcelo Oiticica, e  se preparando para mixar seu terceiro disco “Arandu Ka´a vy” – gravado em Montevideo no lendário Estúdio Sondor, com produção musical de Guilherme Marques.

O novo álbum “Suvaco do Mundo”, aponta o amadurecimento da carreria de compositor, e marca a parceria com o produtor e pianista Guilherme Marques. “Suvaco do Mundo” percorre e se inspira em ritmos e paisagens da América do Sul, traçando diálogos com o jazz e a música brasileira. Pela primeira vez o autor lança um disco com o formato do seu show com banda. Gabriel Barbosa na bateria, Luizinho Alves no baixo, Saxofone e flauta transversa de Gabriel Pontes, e Machi Torrez na “cuerda de tambores”.  O disco ainda conta com as participações da suéca Erika Lindholm no sax alto, Daíra sabóia no vocal e Elisio Freitas na viola caipira em “Destempo”. O álbum majoritariamente autoral, ainda possuia duas faixas não próprias: um clássico de Wilson Moreira, “Canteiro de Obra”, onde a corda de Candombe se junta aos violões de Arthus e Gabriel Delgado – proeminente guitarrista Chileno; e uma versão da canção “De riso e rosa”, de seu contemporâneo Claos Mozi, qual é acompanhada pelo violão sete cordas de Diogo Sili.

Lançado no segundo semestre de 2016, “Suvaco do Mundo” estreou com dois pré-lançamentos, o primeiro no teatro Sérgio Porto Humaitá, e o segundo no Teatro da UFF durante o festival interculturalidades.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima dessa edição músicas de seu álbum “Suvaco do Mundo” e “Êxodo Urbano”.

Parte A

http://www.osulemcima.com/wa_files/OSEC2016-40a.mp3

Parte B

http://www.osulemcima.com/wa_files/OSEC2016-40b.mp3

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O Sul em Cima 39- CCOMA

O duo eletrônico CCOMA é formado pelo trompetista Roberto Scopel e pelo percussionista e produtor Luciano Balen. A dupla tem como matéria-prima a música produzida eletronicamente, utilizando-se de elementos orgânicos como percussão, trompete, flugel horn, e acordeom. Com três álbuns lançados – Das CCOMA Projekt em 2009,  Incoming Jazz em 2010 e Peregrino, ganhador do 24° Prêmio da Música Brasileira, em 2013, na categoria Álbum Eletrônico – a dupla lançou em setembro, seu 4º disco, Subtropical Temperado. 

O álbum Subtropical Temperado (2016) do CCOMA abre possibilidades musicais do Sul ao Brasil e às suas fronteiras latinas em dez faixas que refletem o desejo do duo gaúcho pela tropicalidade. Essa busca incessante pelo calor é embalada por sua conhecida e premiada sonoridade eletrônica inspirada pelos sons da natureza. No novo disco, o baterista e produtor Luciano Balen e o trompetista e também produtor Roberto Scopel incorporam músicas de raíz de diferentes regiões da América do Sul ao som de sintetizadores e timbres que moldaram o final dos anos 1970 e o começo dos anos 1980. Subtropical Temperado apresenta contornos autênticos a partir de fortes referências de nomes como Kraftwerk, Jean Michel Jarre, Bjork, Marcos Valle, Azymuth e Donna Summer.

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No disco e no show participam a cantora Etiene Nadine e o acordeonista e baixista Rafael De Boni. Também participaram do álbum o DJ e produtor radicado em Londres Moisés Matzenbacher e o pianista Ivan teixeira.

O projeto, que inclui a gravação do disco e shows de lançamento em sete cidades, foi contemplado pelo segundo edital do programa Natura Musical  e tem o financiamento do Pró-Cultura/RS do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. “Com a criação em 2014 de um edital exclusivo para o patrocínio da produção musical gaúcha, o programa ganhou a oportunidade de reconhecer e valorizar a cena local, em todas as suas vertentes, tradicional ou contemporânea”, diz Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura.

Vamos ouvir em O Sul em Cima, as músicas: Subtropical, Aprendendo a Jogar, Hecha La Ley, Mira me, Máquina Latino-Americana de Ritmos, Tudo é Nada, Aço-Pessoa, Quase Profeta,  Casamento da Doralicia e Peleia, que fazem parte do novo álbum Subtropical Temperado. Todas as músicas são de Roberto Scopel e Luciano Balen (exceto “Aprendendo a jogar / Guilherme Arantes” ,  “Casamento da Doralice / Honeyde Bertussi e Adelar Bertussi”  e “Aço-Pessoa com letra de Dinarte Albuquerque Filho”).

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O Sul em Cima 38 – MERCEDES SOSA

 

O SUL EM CIMA Especial dessa edição, faz uma homenagem a MERCEDES SOSA.

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Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 – Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música, tem raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs, devido à ascendência ameríndia, ficou conhecida como a voz dos “sem voz”.

Mercedes Sosa nasceu em San Miguel de Tucumán, na província de Tucumán, no noroeste da Argentina, cidade onde foi assinada a declaração de Independência da Argentina em 9 de julho de 1816, na casa de propriedade de Francisca Bazán de Laguna, que foi declarada Monumento Histórico Nacional em 1941. Nascida no dia da Declaração da Independência, e na mesma cidade onde foi assinada, Mercedes sempre foi patriota. Afirmou inúmeras vezes que a “pátria só temos uma”. Foi também uma árdua defensora do Pan-americanismo e da integração dos povos da América Latina.
Sua ascendência era mestiça (mistura de europeus com amerindios): francesa e dos indígenas do grupo diaguita. Sua carreira se iniciou em 1950, aos quinze anos de idade, quando Sosa venceu uma competição de canto organizada por uma emissora de rádio de sua cidade natal e ganhou um contrato para cantar por dois meses.

Carreira

Em 1961 grava seu primeiro álbum, intitulado La voz de la zafra (publicado em 1962). Em seguida, uma performance no Festival Folclórico Nacional faz com que se torne conhecida entre os povos indígenas de seu país. Sosa e seu primeiro marido, Manuel Óscar Matus, com quem teve um filho, são peças chave no movimento musical da década de 1960 conhecido como nueva canción. Em 1965 lançou o aclamado Canciones con fundamiento, uma compilação de músicas folcloricas da Argentina. Em 1967 faz uma turnê pelos Estados Unidos e pela Europa e obtém êxito internacional. Em 1970 grava Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas com o compositor Ariel Ramirez e o letrista Felix Luna. Em 1971 grava um tributo à cantora e compositora chilena Violeta Parra, ajudando a popularizar a canção “Gracias a la vida”. Mais tarde grava um álbum em homenagem a Atahualpa Yupanqui.

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Nos anos seguintes interpreta um vasto repertório de estilos latino-americanos, gravando tanto com artistas argentinos como Leõn Gieco, Chaly García, Antonio Tarragó Ros, Rodolfo Mederos e Fito Páez, quanto com internacionais como Chico Buarque, Raimundo Fagner, Daniela Mercury, Milton Nascimento, Kleiton & Kledir, Caetano Veloso, Gal Costa, Sting, Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti, Nana Mouskouri, Joan Baez, Silvio Rodriguez e Pablo Milanés. Mais recentemente, grava com a colombiana Shakira, cantora latino- americana de maior sucesso no exterior.
Após a ascenção da Junta militar do general Jorge Videla, que depôs a presidente Isabelita Perón em 1976, a atmosfera na Argentina tornou-se cada vez mais opressiva. Sosa, que era uma conhecida ativista do peronismo de esquerda, foi revistada e presa no palco durante um concerto em La Plata em 1979, assim como seu público. Banida de seu próprio país, ela se refugiou em Paris e depois em Madri. Seu segundo marido morreu um pouco antes do exílio, em 1978.
Sosa retornou à Argentina em 1982, vários meses antes do colapso do regime ditatorial como resultado da fracassada guerra das Malvinas, e deu uma série de shows no Teatro Colón em Buenos Aires, onde convidou muitos colegas jovens para dividir o palco com ela. Um álbum duplo com as gravações dessas performances logo se tornou um sucesso de vendas. Nos anos seguintes, Sosa continuou a fazer turnês pela Argentina e pelo exterior, cantando em lugares como o Lincoln Center, o Carnegie Hall e o Teatro Mogador.

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O repertório de Sosa continou a ampliar, tendo gravado um dueto com a sambista Beth Carvalho, intitulado “So le pido a Dios”, cada uma cantando em seu idioma. Em 1981 gravou o sucesso “Años” com o cantor cearense Fagner. Também gravou com Kleiton & Kledir, a música Vira Viró (Kleiton Ramil) e Siembra (José Fogaça e Vitor Ramil). Seu último álbum,Cantora, traz duetos com artistas que são referência na música latino-americana.
Sosa era Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO para a América Latina e o Caribe. Em 2000, ela ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de música folclórica por Misa Criolla, feito que repetiria em 2003 com Acústico e em 2006 com Corazón Libre. Sua interpretação de “Balderrama” de Horacio Guarany, fez parte da trilha-sonora do filme de 2008 Che, sobre o lendário guerrilheiro argentino Che Guevara.
Mercedes Sosa se foi aos 74 anos de idade em 4 de outubro de 2009, mas está eternizada pela grandiosidade de sua obra.

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