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O SUL EM CIMA – Homenagem: 90 anos de TOM JOBIM

O SUL EM CIMA dessa edição especial é dedicado a obra de TOM JOBIM. O programa apresenta músicas de Tom interpretadas por artistas do Sul.

PARTE 1


PARTE 2

 

TOM JOBIM

Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone. Foi também um dos principais responsáveis pela internacionalização da bossa nova, estilo e movimento musical com influências jazzísticas, iniciado por volta de 1958 no Rio de Janeiro, que introduziu invenções melódicas e harmônica no samba.

MÚSICAS – PROGRAMA HOMENAGEM A TOM JOBIM

1 – INTRODUÇÃO  DUDU SPERB –  (Tom Jobim / Erico Verissimo) – (obra criada para a série “O tempo e o vento” da Rede Globo).

2 – CHOVENDO NA ROSEIRA   –  DUDU SPERB – (Tom Jobim)

DUDU SPERB começou a cantar profissionalmente em Porto Alegre, em 1988, apresentando-se em diversos locais da cidade como o Café-Teatro Porto de Elis, Blue Jazz Bar, Theatro São Pedro, e muitos outros e também na Europa e Uruguai. Lançou os CDs “Comptines à jouer” (2003), com canções francesas para crianças, “Arrabalero” (2008), trabalho inspirado no tango e noutras influências da música do RS, e “Coração Sol” (2015), dedicado à obra de Caetano Veloso. Recebeu indicação ao Prêmio Açorianos de Música de Melhor Espetáculo, em 2009, pelo show “Arrabalero”, e de Melhor Intérprete de MPB, em 2015, por “Coração Sol”. Em novembro de 2016, lançou seu novo CD, “So in Love”, com repertório de Cole Porter e de compositores brasileiros, ao lado do pianista Michel Dorfman, no StudioClio, em Porto Alegre. Dudu também possui algumas composições, canções que estão atualmente em processo de registro.

3 –  ESTRADA DO SOL – LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA (Dolores Duran / Tom Jobim) | MODINHA – LÍVIA NESTROVSKI e FRED FERREIRA (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) 

Lívia Nestrovski, cantora, e Fred Ferreira, guitarrista, vêm sendo apontados de forma proeminente dentre a nova geração de artistas do país, participando de projetos que os destacam tanto individualmente quanto em duo, no Brasil e no exterior. Já passaram por França, Portugal, Hungria, Colômbia, Uruguai, Paraguai e Indonésia.

LÍVIA NESTROVSKI é formada em Canto Popular pela UNICAMP e é mestre em Musicologia pela Uni-Rio, onde desenvolveu trabalho sobre o scat singing na música brasileira. Iniciou seus estudos musicais nos Estados Unidos, onde residiu entre 1999 e 2002, recebendo 8 prêmios por excelência musical em competições solo e de coral no estado de Indiana. Lívia Nestrovski lançou os discos DUO (2012), com o guitarrista Fred Ferreira, com quem já excursionou o país e o exterior, e De Nada Mais a Algo Além (2013), aclamado disco em parceria com Arrigo Barnabé e Luiz Tatit contendo canções inéditas dos dois. Pós Você e Eu, em parceria com seu pai, Arthur Nestrovski, foi lançado em maio de 2016.
FRED FERREIRA é graduado em Composição e Viola de Orquestra pela UNICAMP. Atua como arranjador, diretor musical, trilhista e instrumentista em diversos trabalhos, tanto no meio erudito quanto popular.

4 – MARIA, É DIA –  GRUPO MARIA VAI COM AS OUTRAS   – (TOM JOBIM, PAULO JOBIM E RONALDO BASTOS)

O grupo Maria Vai Com as Outras nos seus 12 anos de existência – duração não tão curta para grupos vocais – desenvolveu um trabalho a quatro vozes femininas. A capela ou com acompanhamento instrumental, arrebatavam o público com a beleza das vozes, dos arranjos, do repertório e, especialmente, pela afinidade musical das cantoras. Na época que foi lançado o CD Maria Vai com as Outras, o grupo se chamava VOCAL D’QUINA PRA LUA  (criado no final de 1998) e  era formado por Cláudia Braga, Débora Dreyer, Fernanda Nóvoa, Priscila Ribas e Regina Machado. Foram carinhosamente batizadas de Marias” e de 2002 até o final, em 2010, respondiam pelo nome – Maria Vai Com as Outras.

5 – ÁGUAS DE MARÇO – ELIS REGINA   – (TOM JOBIM)

6 – EU SEI QUE VOU TE AMAR –  ADRIANA CALCANHOTTO (TOM JOBIM E VINICIUS DE MORAES)

7 – CHEGA DE SAUDADE – COUPLE COFFEE – (Antonio Carlos Jobim – Vinicius de Moraes)

O Couple Coffee é o casamento musical de LUANDA COZETTI (Voz) e NORTON DAIELLO (baixo elétrico), artistas brasileiros residentes em Portugal. Norton Daiello é de Porto Alegre, Luanda de Brasília. Ela faz tudo o que quer com a voz. Ele sola, acompanha, e mais do que isso: seu baixo canta. Dessa alquimia resulta uma música espantosa, original e sofisticada. Até agora lançaram 4 CDs em Portugal. Em 2005, com a formação de duo, estrearam com o CD “Puro” com clássicos da música brasileira com composições de Noel Rosa, Tom Jobim, João Bosco e Aldir Blanc, entre outros. Em 2007, a dupla lançou o segundo CD, “Co’as tamanquinhas do Zeca!” dedicado a obra do compositor português José Afonso. O terceiro álbum, “Young and Lovely – 50 anos de bossa nova”, foi lançado em 2008. Em 2010, a dupla lançou o CD “Quarto Grão”, com canções inéditas.

08 – GAROTA DE IPANEMA – MANFREDO FEST (MANFREDO E SEU CONJUNTO) – (ANTONIO CARLOS JOBIM E VINICIUS DE MORAES)

Instrumentista. Compositor. Arranjador. Casado com a compositora Lili Fest e pai do guitarrista Phil Fest. A música era rotina em sua casa. Seu pai, imigrante alemão, maestro e pianista em seu país de origem, dirigiu o Departamento de Música da antiga Universidade de Porto Alegre. Deficiente visual, aprendeu a ler partituras pelo Método Braille. Apreciador do jazz, interessou-se desde cedo pela música de Bill Evans, Oscar Peterson e George Shearing. Em Porto Alegre, organizou vários conjuntos, atuando em festas, reuniões e bailes. Em 1961, formou-se como pianista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Nesse ano, transferiu-se para São Paulo, onde conheceu músicos ligados à bossa nova.

09 – DESCENDO O MORRO – FERNANDO LEITZKE – (TOM JOBIM e BILLY BLANCO)

Fernando Leitzke é pianista, compositor e arranjador. Gaúcho, natural de Pelotas iniciou sua trajetória aos 13 anos no meio erudito. No final de 2015, lançou seu primeiro disco chamado “Rios que Navego” com grandes nomes da musica instrumental como Oscar bolão, Guto wirtti e João Camarero. É um repertório pianístico e percussivo, com composições próprias, além de outros grandes pianistas como Radamés Gnatalli, TomJobim e Rubén González além de músicas que vão além da fronteira Brasil, Uruguai e Argentina. “Rios que navego” faz esta viagem pelo samba, samba canção, candombe, zamba, choro e influências de todos estes rios. Rios que navego é um disco de fronteiras e tradições. O disco recebeu o prêmio açorianos de música 2016 como compositor, Intérprete, instrumentista e álbum na categoria instrumental.

10 – UM CERTO CAPITÃO RODRIGO – :KLEITON & KLEDIR  –  (Antonio Carlos Jobim & Ronaldo Bastos): Arranjo: Paulo Jobim; Está na trilha sonora da Minisserie: O Tempo e o Vento Tv Globo 1985

11 –  A FELICIDADE – ANGELA JOBIM – TOM JOBIM  E VINÍCIUS DE MORAES

12 – SABIÁ – ANGELA JOBIM –   TOM JOBIM E CHICO BUARQUE 

Ângela Jobim, natural de Porto Alegre, foi um talento musical,  onde expressou uma voz de timbre original e interpretação de forte personalidade artística. Vinha obtendo destacada e ininterrupta atuação no cenário musical do RS a partir do final dos anos 80, com amplo reconhecimento crítico – tanto especializado, como popular – e considerável premiação: Prêmio “Destaque da Música Gaúcha” (crítica especializada), o Prêmio “Melhor Cantora do Ano/93” (Jornal da Noite/POA –RS), “Melhor Intérprete” – só  para citar alguns – da 19º e da 23º Califórnia da canção, 6º Festival do Jacuí da Canção Popular, 11º Canto da Lagoa (categoria Nacional) dentre outros prêmios em Festivais do Rio Grande do Sul e Nacionais. Recebeu o troféu Açorianos  de Música de 1998, como “Melhor Cantora” e concorreu a categoria “Melhor Disco de MPB”, com seu Cd “Corpo de Paliçada” e no Prêmio Sharp, indicação cantora Revelação. Entre seus trabalhos, destacam-se os discos Corpo de Paliçada (1998), Em 3 Tempos (2000) e Ângela Jobiminterpreta Sergio Napp (2008). Especializou-se na música popular brasileira, gravando compositores como Nei Lisboa, Jerônimo Jardim, Bedeu, Chico Buarque e Caetano Veloso.  Faleceu em 8/2/2013 aos 59 anos em Porto Alegre.

13 – LUIZA  GAHUER CARRASCO  – (Tom Jobim)

Gahuer Carrasco é músico, cantor, violonista e compositor, com influências do Pop, Jazz, Bossa Nova, Tango e do Flamenco. Com uma vertente musical que vai do Blues ao Clássico, Gahuer Carrasco já possui três Cds lançados, “Expressão em Cordas” (2007), “Pasión y Romance” (2008) e “Pasión” (2011) todos com grande reconhecimento pela crítica e grande aceitação pelo seu público em diversos países. Em 2016 lançou o seu 4º CD “Sem Limites” composto por músicas próprias e interpretações consagradas, mesclando melodias em português, espanhol e inglês. “Sem Limites”, gravado nos Estúdios Alfa Omega, do cantor lírico, João Ferreira Filho, é um trabalho autoral, mas com muitas parcerias. Uma delas é Kleiton Ramil, no clássico “Vira Virou”. Vestida de blues e aliando-se à tipica sonoridade da viola portuguesa, a canção recebeu uma roupagem diferente em relação à gravação original. Kleiton também participa da canção Imprescindible de autoria de Gahuer Carrasco e Igor Cardoso.   Paco Quiroz, produtor musical e compositor mexicano também participa do disco e assina “Tus Manos”, composta especialmente para Gahuer Carrasco.

GALERIA DE FOTOS

 

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O Sul em Cima 19 – Guto Agostini

O Sul em Cima dessa edição mostra o trabalho de Guto Agostini, em especial músicas do CD Fim de Ciclo.

GUTO AGOSTINI

6O cantor, compositor e músico Guto Agostini  nasceu em Lajeado/RS e desde 1991 mora em Caxias do Sul. Guto foi radialista por 26 anos. Trabalhou nas rádios São Francisco AM, Studio 93 FM e UCS FM. Formou-se em Letras pela UCS, onde também se tornou Mestre em Letras e Cultura Regional, com dissertação denominada O pampa na cidade: o Imaginário Social da Música Popular Gaúcha.

Sobre CD FIM DE CICLO – lançado em 2015

Da constatação à ideia, foram mais de 30 anos. Da ideia ao projeto foram bem menos: 3. A da aprovação do projeto pelo FINANCIARTE de Caxias do Sul ao cd, só 1 ano. O público agora tem a oportunidade de apreciar “Fim de ciclo”, o primeiro trabalho autoral de Guto Agostini voltado à Música Popular Gaúcha. São 13 faixas explorando limites entre o Nativismo, a MPB e o Pop. Sem defender causas ou dar margens a velhas críticas, as músicas sugerem uma reflexão sobre a urbanidade rio-grandense.

Janelas Frente Sul, a faixa de abertura, já afirma que na cidade ou no campo todos fazem dessa forma, pois o céu que nos encobre é igual pra qualquer um. Lógico que Guto não pretende colocar o espaço de representação dos gaúchos como sendo uma coisa única, mas, como se consegue verificar em conversas rápidas, os fios da cerca que separam o campo e a cidade são mais flexíveis do que possa parecer.

Com uma população urbana em torno de 85% em detrimento aos moradores do interior, parece coerente que essa urbanidade venha a ganhar foco quando se buscam as identidades rio-grandenses. O compositor considera-se incapaz de relatar e enaltecer as lides campeiras, visto que nasceu e se criou no meio urbano. “Eu estaria sendo falso com minha composição!”, admite Guto, deixando bem claro, por outro lado, que não propõe qualquer tipo de crítica aos modelos tradicionais e nativistas, tão consagrados ao longo de décadas.

E assim as letras, geralmente com acordes e melodias de música popular, vão sendo costuradas: “Como nativo é o chão, a água e o arvoredo, as ruas e o passaredo, as gentes e o pampa…” Vez que outra, entre as 13 músicas, encontra-se uma milonga ou um chamamé, mas interpretados de forma estilizada, fugindo dos modelos clássicos de interpretação desses estilos.

“Fim de ciclo” tem produção musical de Valdir Verona, que também é instrumentista em várias faixas, destaque para viola de 10 cordas em “O meu sonho, guria”. Lázaro Nascimento empresta seu talento com a guitarra semi acústica na faixa título do disco. E Lucio Yanel, com toda sua genialidade, participa nas faixas “Nós” e “Moura Gitana”. Contando com músicos de primeira linha, a banda tem – além de Guto Agostini com violão de aço, 12 cordas, guitarra e voz – bateria (Ale Hermes), baixo (Nino Henz), teclados (Duda Puccinelli), acordeon (Rafael De Boni), violino e violoncelo (Carlos Zinani).

Em julho de 2016, Fim de ciclo foi indicado ao melhor álbum do ano na categoria MPB, pelo 1º Prêmio da Música da Serra Gaúcha.

 

JANELAS FRENTE SUL – O SHOW! 

Depois do lançamento do cd Fim de Ciclo, Guto Agostini investe no espetáculo!

Para não confundir com a ideia de lançamento do cd, o espetáculo se chama Janelas frente Sul. Ao mesmo tempo em que se trata da primeira canção do disco, a música é uma espécie de profissão de fé do autor. Agostini imagina dar ao público uma noção clara do que pretende: resgatar aquilo que se chama Música Popular Gaúcha (ou simplesmente MPG). É algo entre o Nativismo e a Música Popular.

Com o propósito de uma apresentação itinerante, Janelas frente Sul é um misto de canções do cd Fim de Ciclo e de versões imortalizadas de Kleiton & Kledir, Almôndegas, Bebeto Alves, Vitor Ramil, Mário Barbará e, mais recentemente, Jairo Lambari Fernandes. A propósito, o próprio Jairo já fez participação especial num show em Caxias.

A banda CONVIDADA conta com músicos tarimbados, que sem dúvida emprestaram muito brilho ao espetáculo, através de suas técnicas específicas: Nino Henz (diretor musical, contrabaixo e vocal), Rafael De Boni (acordeon), Lázaro Nascimento (violão), Vicente Breyer (teclados) e Eliel Santos (bateria) e Ale Guterres (baking vocals).

Para maiores informações, acesse Facebook:

Facebook: www.facebook.com/guto.agostini.9

Whatsapp (54) 99991.3905.

Email: gutovox@gmail.com

 

Produtora: Márcia Andreia Padilha.

Whatsapp: (54) 99153.5201.

Email: marciadeia@gmail.com

 

PARTE 1:

PARTE 2:

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O SUL EM CIMA – LYDIO ROBERTO

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de LYDIO ROBERTO, em especial músicas dos álbuns ALMA BREJEIRA e NHENGARÍ INAMI – A ARTE DO POETA POPULAR.

Lydio Roberto é musicoterapeuta, produtor musical, compositor e músico curitibano.

lydio_roberto_almabLydio Roberto tem experiência na área de Educação, em especial Arte-Música e suas principais produções e cursos estão voltados aos temas da musicoterapia, música, contexto terapêutico, educação e folclore. Compositor popular e cancionista, Lydio tem tratado de temas como o universo do folclore, a cultura, a cultura de raiz, os brinquedos e as cantigas, com especial cuidado aos aspectos artísticos e educacionais. Por estes caminhos, hoje, o compositor considera essencial para suas produções o fato de, ao lado de outros educadores e cancionistas, ser integrante do Movimento Brasileiro da Canção Infantil.

Como educador musical há muitos anos, trabalhando diretamente com crianças em escolas públicas e privadas, aprendeu com elas os caminhos e os cuidados que se deve ter quando propõe pensar, sentir e fazer música.

Nesta perspectiva é que se debruçou na produção artístico-musical e acadêmica ao universo infantil, bem como na elaboração de materiais para a capacitação de professores com caráter didático-pedagógico, em parceria com a compositora e pesquisadora Mara Fontoura. Assim, além de compor canções para crianças, publicou livros como, Cancioneiro Folclórico Infantil; Festa Junina;  Datas Especiais, além de servir como referência ao estudo publicado na obra (livro e CD) Musicando, das educadoras musicais, Cris Lemos e Solange Maranho Gomes.

Há muitos anos produz para a publicidade, na criação de trilhas e jingles, mas sempre optou por desenvolver trabalhos com maior compromisso estético-artístico na área de composição, especialmente em shows musicais e gravações de fonogramas.

Com mais de 30 anos de carreira, assinou obras como Choros e Águas (LP-1985). Estrelas Guia (CD-1999), Violada (CD-2005) e Alma Brejeira (CD-2008), Nhengarí Inami (CD -2013) além de assinar algumas produções musicais de outros artistas.

A obra, o violão e a voz de Lydio estão presentes em vários trabalhos musicais de compositores e intérpretes, tais como o Grupo Nymphas, Gerson Bientinez, Iso Fischer, O Tao do Trio, Rosy Greca, entre outros. Lydio leva na bagagem grandes parcerias, como João Gilberto Tatára, Etel Frota, Cristina Saraiva, Fernando Pereira, Mara Fontoura, Cláudio Ribeiro, Hardy Guedes, Gerson Fiesbein, Milton Zauer, Comtrasteduo (Márcio Silva e Glauber Carvalho) e Cris Lemos.

Lydio Roberto  tem como marca principal de seu trabalho musical o tom regionalista, caráter evidente no CD “Alma Brejeira“, o trabalho também expressa a preferência por uma sonoridade acústica, com cuidados estéticos, sem perder de vista a busca por elementos que contemplem o regional e nacional. Sem dúvida, é uma proposta de sonoridade paranaense, que se vê pela natureza das composições, pela instrumentação utilizada e, sobretudo, pela temática paranista. Composto de músicas próprias assim como algumas músicas do cancioneiro nacional.

Lidio02“Nhengarí Inami – A Arte do Poeta Popular”  é um projeto concebido por Lydio Roberto e desenvolvido em parceria com a cantora Cris Lemos e com o músico Ricardo Janotto (O Rosinha).  Esse álbum lançado em 2013 é um trabalho de MPB, cujos motes estão vivos nos registros musicais feitos por Inami junto à cultura Fandangueira do Paraná nas décadas de 50, 60 e 70 e mais, em suas composições de caráter popular.

Por isto, este projeto não trata de  nenhuma proposição de inovação estética, seja na música, seja nos estudos culturais. É sim, tão somente um movimento de fazer soar de novo a vida, os sons, a doçura e o encanto de quem muito fez pela cultura popular do Paraná e do Brasil. Este registro é um movimento para fazer re-soar a simplicidade e encanto do poeta popular Inami Custódio Pinto.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, músicas desses dois interessantes trabalhos de Lydio Roberto!

PARTE 1:

PARTE 2:

 

 

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O Sul em Cima – Projeto Letra & Música

O Sul em Cima especial dessa edição fala sobre o Projeto LETRA & MÚSICA – Oficina de criação de música popular com Kleiton & Kledir e mostra também as músicas criadas pelos participantes durante a oficina. O programa apresenta também músicas de K&K em dois momentos da carreira da dupla.

LETRA & MÚSICA é uma oficina de música popular idealizada e apresentada por KLEITON & KLEDIR.

Em agosto de 2009 aconteceu a primeira oficina de música para jovens carentes no Espaço Criança Esperança do Rio de Janeiro, no morro do Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Cerca de 40 jovens participaram da atividade, que foi dividida em três partes: na primeira, os músicos Kleiton & Kledir falaram sobre ritmo, melodia, harmonia e letra. Na segunda, os adolescentes começaram a compor uma canção própria e, no final das atividades, na última etapa, apresentaram essa canção para as demais crianças do Espaço.

Dia 08 de outubro de 2009, durante o show “Autorretrato” de K&K no Canecão/RJ, os jovens do Espaço Criança Esperança foram homenageados e mostraram toda a sua garra, cantando com a dupla, a música “Minha Luz”, composta por eles durante a oficina. Esse projeto também foi adaptado e apresentado em algumas escolas de música na Palestina em 2015.

2O projeto Letra & Música é uma maneira interessante que os irmãos encontraram de dividir com os mais jovens alguns segredos da arte de compor. A intenção é criar uma oportunidade de convivência e troca de informações que incentive o surgimento de novos talentos e parcerias musicais. Em Letra & Música é possível estudar clássicos do nosso cancioneiro e, através deles, entender melhor as sutilezas do ritmo, harmonia, melodia e letra. Além da atividade prática de criação coletiva de uma canção, sob orientação de K&K, os alunos ainda vivem a experiência de participar da gravação da música, em um estúdio móvel montado na sala de aula. Ao final, cada aluno leva para casa um CD com a música gravada e, no dia seguinte, apresentam a canção que fizeram como participação especial no show de Kleiton & Kledir. O espetáculo promove uma integração dos artistas com a comunidade acadêmica, reunindo K&K, o coral da universidade e o grupo de alunos.

A 1ª edição do Letra & Música foi realizado em setembro de 2015, através de um circuito por PUCRS, UNISINOS, UFRGS e ULBRA, sendo dois dias em cada universidade. As oficinas e os shows foram gratuitos. As inscrições foram abertas para alunos, professores, músicos, escritores e público em geral que tem interesse em música popular.

O projeto teve o patrocínio da GVT através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo do Estado do RS. “Acreditamos que a música transforma. Por isso apoiamos projetos musicais como o Letra & Música que, além de promover a cultura, dão oportunidade para o desenvolvimento de novos talentos”, afirmou a diretora de sustentabilidade da Telefônica Vivo, Heloísa Genish, empresa que adquiriu a GVT em maio de 2015. As músicas compostas pelos participantes foram: Porto Colorido (PUC/Porto Alegre), Canção da Primavera (Unisinos/São Leopoldo), Areal da Baronesa (UFRGS/Porto Alegre) e Ponto Final (ULBRA/ Canoas).

A 2ª edição do Letra & Música aconteceu em abril/maio de 2017. O projeto teve patrocínio da VIVO através da LIC – Lei de Incentivo à Cultura do RS. As músicas compostas foram: TIC TAC (UPF – Universidade de Passo Fundo), Cidade Coração (UFSM – Universidade Federal de Santa Maria) e Sonhos de um Balão (UCS – Universidade Caxias do Sul).

Agradecimentos a Celise Niero, Dudu Trentin, Guilherme Bragança, Bia Araújo da ATO Produção Cultural, Cida Herok da CIDA Cultural, Branca Ramil da RAMIL E UMA Produções. Vamos apresentar no programa O Sul em Cima as músicas: Minha Luz, Porto Colorido, Canção da Primavera, Areal da Baronesa, Ponto Final, Tic Tac, Cidade Coração e Sonhos de um Balão que são criações dos participantes da oficina Letra & Música  e ainda Maria Fumaça, Vira Virou, Fonte da Saudade do disco Kleiton & Kledir de 1980 e as músicas Olho Mágico, Piscina Felizes para Sempre do CD Com todas as Letras de 2015 de Kleiton & Kledir.

http://www.kleitonekledir.com.br/

www.facebook.com/kleitonekledir

 

PARTE 1:

PARTE 2:

 

 

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O SUL EM CIMA – CARDO PEIXOTO

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de CARDO PEIXOTO, em especial músicas do seu novo álbum “Menino Brasileiro”

Cardo Peixoto, é compositor gaúcho e mora nas montanhas do sul do Brasil, em Caxias do Sul. Sua discografia conta 4 álbuns: Rota da estrela (2002),  Canções de armar e desarmar (2007), As Estações (2015) e Menino Brasileiro (2017).   Através de sua atuação em redes sociais, mantém parcerias com letristas de  diversos lugares  do Brasil.  Costuma dizer que este fato confere à sua música um selo de brasilidade. Compositor irrequieto, transita por diversos gêneros musicais.

MENINO BRASILEIRO  – NOVO ÁLBUM DE CARDO PEIXOTO

Cardo_Peixoto_1Menino Brasileiro é o 4º álbum do músico e compositor gaúcho Cardo Peixoto. Neste trabalho, o artista interage com as regionalidades brasileiras, com o vasto universo dos interiores do país. Ao mesmo tempo, não existe a intenção de reproduzir fielmente os ritmos desses lugares, mas sim a de apresentá-los da maneira como o autor os percebe.

Todos os arranjos foram concebidos tendo uma base de violão, sobre a qual distribuem-se, pelo disco afora, timbres de  viola caipira, violão 12 cordas, acordeon, flautas, harmônica e percussões.

Gravado nos estúdios Noise Produtora de Áudio; Edição, mixagem e masterização de Carlos Balbinot / Fabrício Zanco e produção musical e executiva de Cardo Peixoto.

Cardo Peixoto, um músico gaúcho com coração  e mente abertos para o mundo 

A música de Cardo Peixoto é diversa, em relação aos gêneros e ritmos, e carregada de sutilezas e nuances, conhecidas e apreendidas em múltiplas experiências sonoras.  Na formação estético-musical do artista, mesclam-se elementos da música erudita, da música regional brasileira, do rock inglês dos anos 70 e 80, do blues estadunidense, da canção folclórica sul-americana e centro-americana, do jazz e da bossa nova, do samba tradicional e da MPB. Todas essas informações, utilizadas em formato puro ou híbrido, resultam numa música brasileira e universal ao mesmo tempo, onde as melodias e harmonias, por vezes, exigem um ouvido mais atento, por não enquadrar-se no universo “pop enlatado”,  amplamente divulgado nos dias atuais.

Os elementos da canção – ritmo, harmonia, melodia e poesia – estão, qualificadamente, presentes na obra musical de Cardo Peixoto. Para garantir a riqueza e diversidade poética em sua música, o artista mantém parcerias com poetas e letristas de diversos lugares do Brasil; tornando isso uma das grandes marcas de seu trabalho (ao total, são mais de 300 músicas em parceria). Essas parcerias também facilitam que sua música seja espalhada por todos os rincões do país.

Como intérprete, Cardo Peixoto empresta às suas melodias uma voz com técnica e emoção na medida correta, transitando com segurança entre as diferentes regiões de sua extensão vocal. Possui um timbre quente e que lhe permite atacar as notas de forma suave ou mais estridente e que soa muito bem em suas usuais improvisações vocais.

 

CONTATOS

(054)  99114-3556

cardopeixoto@gmail.com

 

PARTE 1:

PARTE 2:

 

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O Sul em Cima – ZÉ FLÁVIO

O Sul em Cima dessa semana, é dedicado a obra do grande guitarrista e compositor Zé Flávio e mostra em especial músicas do seu primeiro e aguardado disco solo “FINGERPRINT”.

 Zé Flávio (José Flávio Alberton de Oliveira) nasceu em Porto Alegre em 10/04/1952. O interesse pela música vem desde a adolescência e ele sempre se auto intitulou um roqueiro, um apaixonado pelo rock,  porém sempre transitou em todas as áreas da música popular , inclusive o erudito pois ele é formado em música  na Escola Superior de Belas Artes de Porto Alegre onde foi aprimorar seus conhecimentos.

Foi guitarrista de bandas como ALMÔNDEGAS, MANTRA, O PESO e entre outros trabalhos diversos, participou também em shows e gravações de diversas bandas brasileiras.Já tocou com vários artistas como Kleiton & Kledir, Elba Ramalho, Oswaldo Montenegro, Emílio Santiago entre muitos outros.

Mesmo antes de entrar para o Almôndegas em 1977, Zé Flávio era uma lenda do rock como “guitar hero” do grupo Mantra (e também autor de três sucessos de seu futuro grupo: “Sombra Fresca e Rock no Quintal, “Amor Caipira e Trouxa das Minas Gerais” e o sucesso nacional “Canção da Meia Noite”).

O grupo Almôndegas surgiu na década de 70 em Porto Alegre. Formado por Kleiton, Kledir, Quico Castro Neves ( Eurico Guimarães de Castro Neves) ,Gilnei Silveira e  Pery Souza. Houve mudanças depois e entraram então João Baptista (João Baptista Guimarães Carvalho) e Zé Flávio, saindo Pery e Quico. O Almôndegas mesclava regionalismo com música pop. Fato que destacava a banda no cenário musical do sul do país, produzindo um som original e criativo e de qualidade poética. No ano de 1975 é gravado o primeiro disco da banda, após apresentações e conquista de prêmios em festivais, como por exemplo o I Festival Universitário da Canção Catarinense, onde foram vencedores com a música Quadro Negro.

1O primeiro LP “Almôndegas” e o segundo “Aqui”, trabalho que colocou a faixa “Canção da Meia-noite” na novela Saramandaia, da Rede Globo de Televisão, são de 1975. Em 1977, a banda partiu para o Rio de Janeiro. Kleiton, Kledir e Gilnei levavam outros sonhos na bagagem e contavam com o auxílio precioso dos novos integrantes João Baptista e Zé Flávio. Neste ano lançaram “Alhos com Bugalhos”. Os registros da carreira do Almôndegas culminou com “Circo de Marionetes”, de 1978. Em 1979 o grupo se desfez. O trabalho do Almôndegas virou referência para artistas posteriores do pop rock gaúcho como Thedy Corrêa, Wander Wildner, Duca Leindecker entre outros.

 

Em junho de 2017, Zé Flávio lança seu primeiro disco solo “FINGERPRINT”. Gravado no Studio Tec Audio em 2016, com produção musical de Nico Bueno,  mixagem de Fernando Dimenor, masterização de Marcos Abreu. Os arranjos foram feitos por Zé Flávio e Nico Bueno. O disco tem participações de Marcelo Delacroix em “Amor caipira e trouxa das Minas Gerais”, Thedy Corrêa em “Sombra Fresca e Rock no Quintal” e Kleiton & Kledir em “Sorriso Amarelo”.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, algumas músicas de autoria de Zé Flávio gravadas pelo grupo Almôndegas que são Canção da Meia Noite, Em Palpos de Aranha, Estórias pra Você e Mantra (em parceria com Kleiton Ramil) e as músicas do CD Fingerprint que são: En La Noche, Portas e Janelas, Amor Caipira e Trouxa das Minas Gerais, Pequena Valsa das Laranjas, Margarida do Brejo, Sorriso Amarelo (em parceria com Kledir Ramil), Sombra Fresca e Rock no Quintal, Sunset Samba e Canção da Meia Noite-Fantasia em Cordas.

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https://www.facebook.com/zeflavioguitarman/

 

O programa está imperdível! Ouça na íntegra.

 
PARTE 1

PARTE 2

 

cascardo-bonsai

O SUL EM CIMA – ANA CASCARDO

 

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de ANA CASCARDO, em especial músicas o álbum “Ana Cascardo convida Trio Bonsai”. Mineira de Itajubá radicada em Curitiba desde 1993, Ana Cascardo atua profissionalmente desde 1985.

Atua no mercado paranaense como cantora, locutora,produtora e professora de canto. É graduada em Musicoterapia pela Faculdade de Artes do Paraná, licenciada em Estudos Sociais pela Univali, com formação em Coach Life pela Sociedade Latino Americana de Coaching .

Tem dois CDs lançados e o livro/DVD Guia Teórico Prático da Voz,  publicado em parceria com a fonoaudióloga Dóris Beraldo. 

ana_cascardoEm 2006 lançou o álbum “Esta Noite vai ter Sol”, que teve produção musical de Ana Cascardo e Sérgio Santos. Ana  realizou em maio de  2007 um show juntamente com o Trio Bonsai no Teatro do Paiol através do edital “Música no Teatro do Paiol” do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura do Fundo Municipal de Cultura. A harmoniosa combinação do trabalho do trio com o da intérprete, motivou a continuidade desta parceria, através da produção de um  CD da cantora contando com a participação dos músicos do trio como acompanhantes, intitulado “Ana Cascardo convida Trio Bonsai” lançado em 2014.

O CD conta com 12 faixas interpretadas por Ana Cascardo com acompanhamento e arranjos dos integrantes do Trio Bonsai, com repertório de compositores nacionais e locais. Realizado com incentivo do Grupo Positivo e viabilizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

Todos os arranjos e execuções instrumentais  são do Trio Bonsai.  O disco contou com a participação especial do contrabaixista Flávio Lira nas faixas “Romance” e “Toada toda partida”.

O Trio Bonsai, grupo instrumental paulista, nasceu em 1995. Formado por Mané Silveira (sax e flauta), Paulo Braga (piano), e Guello (percussão), tem se firmado como um dos mais interessantes e sólidos trabalhos da música instrumental popular brasileira. Seu primeiro CD, “Bonsai Machine”, foi considerado pela crítica um dos melhores lançamento de 1997. Em 2001, lançou o CD “Desdobraduras”, no qual o Trio mesclou a tradição da Música Popular Brasileira com a espontaneidade e inventividade do jazz. O grupo já foi solista da “Orquestra Jazz Sinfônica” do Estado de São Paulo, interpretando seu próprio repertório, e participou do “Festival Internacional de Percussiones” na Cidade do México.

Contato:

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PARTE 1:

 

PARTE 2:

 

 

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O Sul em Cima –Valdir Verona e Rafael de Boni

           O Sul em Cima dessa edição mostra o trabalho do Duo de Viola e Acordeon formado por Valdir Verona e Rafael de Boni.

VALDIR VERONA & RAFAEL DE BONI 

Entre a viola de Valdir Verona e o acordeon de Rafael De Boni há um protagonismo e singularidade em cada um dos instrumentos. Essa poesia da harmonia que a música sugere está, provavelmente, entre as características mais preciosas a conduzir a trajetória da dupla, que completa 11 anos neste ano. Conforme os estudos de Verona sobre a gênese da música regionalista, a viola teria chegado ao Estado antes mesmo do acordeon, por intermédio de tropeiros, jesuítas e açorianos. Apesar disso, o instrumento de De Boni ainda é o responsável pela maior representação simbólica da sonoridade gaúcha. Ao decidir pela união dessas duas potências numa mesma linguagem, tradição e história o resultado é um compasso que vai além das fronteiras.  A música autoral é motivo de orgulho para o duo, que lançou dois CDs e um DVD nessa uma década de história. O formato de composição que Verona e De Boni adotaram explicita a força da mesma sintonia que os uniu. Músicos de influências diversas, possuem vivência em estilos que vão desde o folclore sulino à formação erudita, da música regional brasileira e da MPB ao jazz, e, neste projeto, mantém o foco na música do sul do país, influenciada pelas regiões fronteiriças.

Valdir_e_Rafael

Valdir Verona – músico caxiense que vem desenvolvendo um trabalho de resgate da viola na música do Sul em recitais, shows, composições, gravações, edições de partituras, aulas e oficinas de música. Possui sete CDs, um DVD e três livros com CDs encartados além de diversas participações em gravações e produções de CDs e DVDs. Prêmio Excelência da Viola Caipira em duas edições. No exterior, representou o Brasil na homenagem ao país no Fórum Econômico Mundial de Davos/Suíça em 2012 e na 25a Feira Internacional do Livro de Bogotá/Colômbia.

Para ouvir mais sobre Valdir Verona, acesse: http://osulemcima.com/blog/2016/10/03/o-sul-em-cima-35-valdir-verona/

Valdir_Verona_e_Rafael_de_Boni_2Rafael De Boni – natural de Vacaria – RS, onde iniciou seus estudos de acordeon, e, logo mais de contrabaixo elétrico. Participou de inúmeros festivais, gravações e participações com bandas e artistas solo nos mais variados estilos, destacando o cd JAZZ BRASIL, com a Free Note Jazz Quartet, o DVD da Banda Kriz, o CD TRIACÚSTICO, e os CDs “Encontro das Águas” e “Parceria no 2” e o DVD ao vivo em duo com o violeiro Valdir Verona.Atualmente, atua no Duo de viola e acordeon, junto com Valdir Verona, no Projeto CCOMA , além de participações com diversos artistas. Obras:

CD Encontro das Águas 2007 – Fundoprocultura, CD Duo de Viola e Acordeon, Valdir Verona e Rafael De Boni 2014 – Financiarte, DVD Duo de Viola e Acordeon – Valdir Verona e Rafael De Boni – participação especial Yamandu Costa 2015

“Trabalhos como o que Valdir Verona e Rafael De Boni estão aí para lembrar que a cultura existe e se engana quem menospreza o espírito de uma arte que sobreviveu nas mentes e corações dos povos por tanto tempo! Embora em seus temas predomine naturalmente o gauchismo, são universais! É significativo, por exemplo, o “bordado” entre Felicidade, de Lupicinio Rodrigues, e Luar do Sertão, de Catulo da Paixão Cearense: constrói-se uma ponte entre o Nordeste e o Sul que cumpre a missão de religar, encantar e bailar, seja numa estância, num terreiro de terra batida, em volta de um fogão à lenha ou num salão nobre.É a viva música, da pulsante alma brasileira!” 

(Joel Emídio da Silva – http://www.sertaopaulistano.com.br/2016/03/duo-viola-acordeon-valdir-verona-e.html)

 

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PARTE 1:

PARTE 2:

Show Joao e Gilberto Bar

O Sul em Cima – Causo Beats e Matudarí

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho das bandas CAUSO BEATS e MATUDARÍ, em especial músicas do álbum RAP COM BANDA.

Causo Beats e Matudarí é um projeto de Rap com Banda onde foram construídas músicas coletivamente com a ideia de propagar o Rap com uma personalidade nova. As letras do Grupo Causo Beats, juntamente com os arranjos musicais da banda Matudarí, trazem a mistura do Reggae, rock, samba, MPB, batidas fortes e marcantes e as letras cantadas trazendo sempre o rap como o ponto mais marcante. Essa união se deu para trazer críticas das falhas do cotidiano de vida dos moradores do Bairro Laranjal, Reflexo da sociedade e do contexto atual. O disco “Rap com banda” surgiu para agregar esses dois projetos (o Causo Beats e a Matudarí) que envolvem muita amizade, de longa data, de todos os integrantes que moram no mesmo bairro de Pelotas. A ideia da união é o fortalecimento do Rap, da Música própria independente e do fortalecimento da cultura local. O Projeto conta com uma página do Facebook e disponibiliza as músicas do disco no youtube.

CAUSO BEATS é de 2010, e a sonoridade é a “batida” que caracteriza o Hip Hop. Como integrantes: Matheus Kbelo, James Leal e Enrico Anselmi. Em 2012, eles lançaram a Promotape – “Antes que o mundo acabe” com 7 faixas . Naquele ano, a produção conquistou o terceiro lugar, categoria “Melhor EP do Ano”, no prêmio estadual “RAPLongaVida”. O grupo já abriu shows de MvBill, Cone Crew e Oriente.

MATUDARÍ é de 2012 e a designação é referência ao “Mato do Ari”. Os integrantes Luan de Oliveira, Natã Carvalho, Christopher Lemos e Bruno Del Pino, explicam o significado: “Matudarí é a abreviação de ‘mato do Ari’. Ele foi um personagem icônico do Laranjal, um jardineiro que vivia em uma terra ‘no meio do mato’. Matudarí é musica de raiz em gêneros como rock, reggae, samba e MPB. Com o Causo Beats, tem várias influências em comum, como B.B. King, Sabotage, Criolo, Stevie Wonder e Jimi Hendrix”.

A ideia de formar um projeto de Rap com Banda surgiu da amizade entre o grupo de Rap Causo Beats e a Banda Matudarí, em ambos os projetos todos os integrantes são moradores do mesmo bairro (Laranjal – Pelotas RS) e amigos de infância, antes mesmo de tornarem-se músicos. Fazer “Rap com Banda” sempre foi um desejo mútuo, até que, em 2014, numa noite de inverno, em meio a fogueiras, risadas e muita música, surgiu a ideia de fazer uma releitura das musicas já lançadas do Causo Beats.

O projeto tomou forma depois de muitos ensaios de criação, as rimas foram se adaptando ao swing da banda, as melodias evoluíram com o passar do tempo e cada música foi ganhando um toque especial. Notável também foi a evolução musical de cada um dentro do projeto, até porque esse projeto era uma experiência nova para todos. E nesse meio tempo aconteceram algumas apresentações em eventos, casas noturnas e bares da cidade e região, a fim de arrecadar os custos para financiar a gravação em estúdio e a produção das copias físicas desse projeto que é totalmente independente. São 15 faixas no total, que vão do rock ao samba, misturando vários gêneros de raiz que dão mais ênfase para musicalidade brasileira, mas sem perder a consistência da rima e do discurso empregado nas letras.

Todas as faixas foram gravadas, mixadas e masterizadas no STUDIO7, exceto a faixa “Samba de interlúdio” gravada no ESTÚDIO PANTANAL e as faixas “Rap de Interlúdio” e “Bônus Beat” gravadas no ESTÚDIO BOTUFÉ. Todos instrumentais foram gravados em modo multipista ao vivo.
Os participantes do álbum são: Bateria: Bruno Del Pino / Contra Baixo: Natã Carvalho / Guitarra: Christopher Lemos / Sopros: Luan de Oliveira /  Violão: Enrico Anselmi / Voz: Matheus Kbelo | James Leal  /  Participação Especial: Surdo – Douglas Ribeiro “Doug” (Faixa 06).

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PARTE 1:

 

PARTE 2:

 

LOMA 5

O Sul em Cima – Loma

O Sul em Cima dessa edição é dedicado ao trabalho de LOMA e mostra as músicas dos álbuns ZIGUEZAGUEANDO (2005) e CANTADORES DO LITORAL (2009)

Loma Berenice Gomes Pereira é uma cantora gaúcha com larga trajetória profissional. No Rio Grande do Sul conquistou notoriedade pela acentuada inclinação em participar de projetos culturais com foco na musicalidade de raízes regionais.

Loma começou a cantar profissionalmente em 1973, em estúdios de gravação de jingles em Porto Alegre e como vocalista do Grupo Pentagrama, um dos principais responsáveis pelo movimento renovador que eclodiu àquela época na música produzida no Rio Grande do Sul e que projetou nacionalmente alguns compositores e intérpretes de Porto Alegre.

Nos anos 80, já em carreira solo, partiu para o Rio de Janeiro em busca de novas experiências, novos contatos e para aprofundar-se no estudo de teoria e solfejo na Escola de Música do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro. Apresentou-se pelo Brasil afora ao lado de artistas do nível de Amelinha, Sérgio Dias (Mutantes), Elza Soares, Baby Consuelo, Jorge Mautner, Robertinho do Recife, entre outros. Também subiu ao palco ao lado dos gaúchos Bixo da Seda, Jerônimo Jardim e Bebeto Alves.

Em 1985, Loma voltou ao Rio Grande do Sul. Lançou seu primeiro LP “Loma”, com arranjos assinados por Geraldo Flach. Em 1989, Loma foi eleita pela crítica como a “melhor cantora da década” e, em 1999, foi vencedora do Prêmio Açorianos de Música nas categorias Melhor CD de MPB e Melhor Intérprete. Entre os discos lançados estão “Loma” (1985), “Um Mate Por Ti” (1992), “Loma – Além Fronteiras” (1998) e “Ziguezagueando” (2005).

Desde 2002, Loma é a cantora no Cantadores do Litoral, grupo que surgiu em 2001 com o espetáculo Cantadores do Litoral. Por uso do público e da imprensa, acaba assumindo o próprio nome do espetáculo. O grupo transforma-se num fundamental divulgador da cultura de influência afro-açoriana e é formado por músicos, intérpretes, compositores, pesquisadores e poetas do litoral norte do RS. O grupo é liderado pelo folclorista, maestro, compositor e professor de música Paulo de Campos. O trabalho é sequência do movimento que há 40 anos divulga a cultura litorânea, iniciado por Ivo Ladislau e Carlos Catuípe. Os Cantadores do Litoral trazem um repertório repleto de ritmos e sons impregnados de lusitanismos e africanismos, transformando-se em nova e brasileira opção musical aflorada no Litoral Norte/RS. Os integrantes são Loma, Mário Tressoldi, Nilton Júnior, Paulo de Campos e Rodrigo Reis. Com o grupo, recebeu, em 2009, o prêmio anual de Melhor Grupo Show e Melhor Intérprete da Assembleia Legislativa gaúcha. Além de cantar e atuar como ativista cultural, Loma trabalha como locutora e mestre de cerimônias em diversos eventos culturais.

PARTE 1:

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