O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de VALDIR CECHINEL FILHO, PROJETO SEM PALAVRAS II, DANIEL WOLFF e DANIEL DREXLER.
VALDIR CECHINEL FILHO – Natural de Urussanga, no Sul de Santa Catarina. Mestre e doutor em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi eleito em 2018, reitor da Universidade e presidente da Fundação Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
É também coordenador internacional da Rede Iberoamericana de Estudo e Aproveitamento Sustentável da Biodiversidade Regional de Interesse Farmacêutico (Ribiofar) e da Rede Iberoamericana de Investigação em Câncer (Ribecancer). Atua como editor associado e assessor científico para inúmeros periódicos especializados.
Participa, ainda, ativamente na formação de recursos humanos com mais de 50 dissertações de mestrado e teses de doutorado orientadas. Sua intensa atuação na ciência e tecnologia permitiu que recebesse da Fapesc, em 2012, o Prêmio Caspar Stemmer de Inovação, na categoria Protagonista de Inovação.
Além dessas e muitas outras atividades, Valdir Cechinel Filho também é compositor e tem parcerias com Luiz Vicentini, Max Gasperazzo e muitos outros.
Músicas do álbum “Urbano e Rural” de Valdir Cechinel Filho & Amigos, lançado em 2019 : 01 – Luz de um novo Amanhecer – Max Gasperazzo / Bruno Moritz / Valdir Cechinel Filho (vocal: Ana Beling e Maria Eduarda) // 02 – No meio do mato – Valdir Cechinel Filho / Max Gasperazzo / Fabiano Martim – participação: Coral Univali // 03 – Palavras ao vento – Valdir Cechinel Filho / Max Gasperazzo (participação: Alessandra Cipriane) // 04 – Urbano e Rural – Valdir Cechinel Filho / Max Gasperazzo (Participação: Xangai).
PROJETO SEM PALAVRAS – CD Sem Palavras II reúne artistas de estilos diferentes para reinterpretar, em versões instrumentais, canções que vão de Tom Jobim ao Cólera, lançado pelo selo Scream&Yell. O projeto foi concebido e organizado por Leonardo Vinhas.
Músicas do álbum Sem Palavras II:
01 – Quase Sem Querer – Passo Largo: O trio de Brasília homenageia Legião Urbana
02 – Asa Branca – Andrea Perrone – O trabalho solo da gaúcha Andrea Perrone reúne o erudito, o flamenco , o blues e o folk. Mesmo que ainda uma obra em formação, já desponta como algo sem par no cenário nacional. Recriar “Asa Branca”, uma das melhores canções já compostas no Brasil, era um sonho antigo da musicista, que finalmente o levou a cabo para esse disco.
03 – Expresso 2222 – Muralha Trio – Os gaúchos do Muralha Trio levam a afrobaianidade desse clássico para um passeio nas praias do funk e do fusion.
DANIEL WOLFF – Daniel Wolff é aclamado como um dos guitarristas mais importantes do Brasil. Músico versátil, além de sua carreira de artista, ele atua extensivamente como professor, compositor e arranjador, que culminou no Grammy. Professor de música na UFRGS, onde criou os mestrados e doutorados em música em Guitar Performance, e ex-professor convidado da Universität der Künste em Berlim, Alemanha, Wolff está em constante demanda para ministrar cursos em universidades e festivais de música no Brasil, Alemanha, Uruguai, Argentina e Estados Unidos.
Bacharel em Música pela Universidade Uruguaia de Montevidéu, mais tarde recebeu uma bolsa integral do governo brasileiro para estudar em Nova York, recebendo os títulos de Mestre em Música e Doutor em Música pela prestigiada Escola de Música de Manhattan. Vencedor de competições de guitarra no Brasil e nos Estados Unidos, ele se apresentou amplamente na Europa, América do Sul e Estados Unidos, onde apareceu no Carnegie Recital Hall de Nova York. Suas gravações e composições receberam elogios da crítica.
Músicas do álbum ” Iberoamericano” de 2018– 01 – Iberoamericana – Daniel Wolff (participações de Fernanda Krüger e Marcelo Delacroix) // 02 – Ainda Vivo por Lá – Daniel Wolff e Jerônimo Jardim (Participação de Marcelo Delacroix) // 03 – Canção ainda sem Palavras – Daniel Wolff e Leandro Maia (Participação de Leandro Maia).
DANIEL DREXLER – Músico uruguaio nascido em Montevidéu em 1969, formado em medicina, Daniel Drexler é considerado pela crítica como um dos principais artistas de sua geração. Seu trabalho transita pelo pop eletroacústico com uma marcada influência de gêneros folclóricos da Cuenca del Rio De La Plata como a milonga pampeana, o candombe, a chamarrita e a murga montevideana.
Daniel tem sete álbuns lançados. Os dois primeiros, ” ‘La Llave en la Puerta’ (1998) e ‘Full Time’ (2001) foram editados em seu país. Com seu terceiro álbum, “Vacío” (2006), Daniel Drexler cruzou as fronteiras do Uruguai e lançou seu trabalho pela primeira vez na Argentina, Espanha e Chile. Este material, indicado para o Prêmio Gardel de la Música Argentina de 2007 como “Melhor Disco Pop Masculino”, foi apresentado em turnês em oito países diferentes da Europa e América Latina. O quarto álbum, “Micromundo” (2009) foi lançado na Espanha, Argentina, Chile, Uruguai e Brasil. Ele foi escolhido pela imprensa espanhola e brasileira como um dos melhores álbuns do ano. Foi seguido por “Mar Abierto” (2012). Publicado no Uruguai, Argentina e Brasil, recebeu o Prêmio Gardel de la Música Argentina 2013 na categoria “Melhor álbum de Música de Autor”. A turnê de apresentação abrangeu mais de 90 shows na Argentina, Uruguai, México, Brasil, Costa Rica, Estados Unidos e Espanha, em uma turnê que durou dois anos e meio. Seu sexto trabalho, “Tres Tiempos”, é um DVD / livro com uma seleção de 13 músicas gravadas ao vivo nos estúdios da ION em Buenos Aires, juntamente com um livro sobre o substrato conceitual de seus últimos três álbuns. A turnê que começou em junho de 2015 no Auditório Nacional de Sodre (Montevidéu), percorreu mais de 60 cidades nos principais teatros e salas do Uruguai, Argentina, Espanha, Brasil e Peru. “Tres Tiempos” foi indicado em três categorias do Graffiti Awards of Uruguay. “UNO” é o mais recente álbum de Daniel Drexler. Uma obra em que o artista uruguaio se aventura no universo percussivo e nas esferas emocionais, criando um novo som, mais ligado ao lado “pop” da música.
Músicas: 01 – 20 -21 do álbum Vacio // 02 – Be Kind do álbum Micromundo // 03 – UNO // 04 – Vívida Vida de Daniel Drexler e Zelito. As músicas 3 e 4 do álbum UNO.
O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Couple Coffee, Projeto Sem Palavras, Roberto Haag e Nenhum de Nós.
01 – COUPLE COFFEE é o casamento musical de Luanda Cozetti (voz) e Norton Daiello (baixo elétrico), artistas brasileiros residentes em Portugal. Norton Daiello é de Porto Alegre, Luanda de Brasília. Ela faz tudo o que quer com a voz. Ele sola, acompanha, e mais do que isso: seu baixo canta. Dessa alquimia resulta uma música espantosa, original e sofisticada. Até agora lançaram 5 CDs em Portugal. Em 2005, com a formação de duo, estrearam com o CD “Puro” com clássicos da música brasileira com composições de Noel Rosa, Tom Jobim, João Bosco e Aldir Blanc, entre outros. Em 2007, a dupla lançou o segundo CD, “Co’as tamanquinhas do Zeca!” dedicado a obra do compositor português José Afonso. O terceiro álbum, “Young and Lovely – 50 anos de Bossa Nova”, foi lançado em 2008. Em 2010, a dupla lançou o CD “Quarto Grão”, com canções inéditas e em 2017 o CD Fausto Food, revisitação do cancioneiro de Fausto Bordalo Dias, cantor e compositor português.
Músicas: 01 – Conversa de Botequim (Noel Rosa) / 02 – Água de Beber (Antonio Carlos Jobim / Vinícius de Moraes) / 03 – Luandando (Tiago Torres da Silva / Luanda Cozetti / Norton Daiello) / 04 – Fausto Food (Luanda Cozetti / Norton Daiello).
02 – PROJETO SEM PALAVRAS – O CD Sem Palavras II reúne artistas de estilos diferentes para reinterpretar, em versões instrumentais , canções que vão de Tom Jobim ao Cólera, lançado pelo selo Scream&Yell.
Participam do disco, artistas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte , além de representantes da Grécia e Equador. O projeto foi concebido e organizado por Leonardo Vinhas, jornalista e produtor que foi responsável por oito outros discos lançados pelo selo Scream&Yell, inclusive o primeiro volume de Sem Palavras, lançado em 2017. Vinhas conta que o projeto nasceu da sua paixão pela música instrumental e pelo incômodo que ele sente ao perceber que essa estética acaba sendo visto como um rótulo limitante: Temos que parar de ver “música instrumental” como gênero, diz Vinhas. “A ausência de letra não define nada, musicalmente. Se tanto, é algo que permite ao músico se expressar de forma ainda mais completa”.
Músicas:
1- You Don’t Know me – Esdras Nogueira e Grupo. O saxofonista brasiliense fez Transe, um tributo ao álbum Transa, de Caetano Veloso. A versão de “You Don’t Know Me” aqui presente foi concebida como parte desse projeto, mas é uma versão exclusiva, gravada ao vivo em Barcelona , num registro que deixa mais “afrorruidosa” a recriação desse clássico originalmente acústico.
02 – Wave – Rude Dog Ska Ensemble – O sexteto de Taubaté ainda está preparando seu primeiro álbum, a ser lançado ainda este ano, mas suas apresentações ao vivo já permitem apontá-los como uma das mais inventivas agremiações a usar as ferramentas do ska e do dub no Brasil. Duvida? Então ouça o que eles fizeram com esse clássico de Tom Jobim.
3- Vera Cruz – Lucas Estrela – O jovem guitarrista paraense leva a música do seu estado a terrenos aos quais ela nunca esteve antes, e o fato de ele ter escolhido um delicado tema de Milton Nascimento para ganhar uma versão meio tecnobrega, meio psicodelia amazônica , é outra prova disso.
03 – ROBERTO HAAG – Cantor, compositor e violonista, Roberto Haag (Porto Alegre) é um dos nomes mais promissores da MPB contemporânea. Em função do trabalho como engenheiro químico, viveu muitos anos no Rio de Janeiro, de 1976 a 2004, onde teve a oportunidade de conferir apresentações de bambas da MPB que influenciaram o seu trabalho como Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, João Gilberto e família Caymmi.
“Canto da Noite” é o primeiro álbum de Roberto Haag. Gravado, mixado e masterizado no estúdio Transcendental Audio, de Leo Bracht, “Canto da Noite” tem arranjos e produção musical de Jefferson Marx. Participaram da gravação o já referido Jefferson Marx (cavaquinho e violão), Luiz Mauro Filho (teclados), Edu Martins (contrabaixo), Marquinhos Fê (bateria) e Giovanni Berti (percussão). Participações especiais de Matheus Kleber (acordeon), o suiço Wege Wüthrich (saxofone), Amauri Iablonovski (flauta) e Celau Moreyra (violoncelo).
Músicas: Canto da Noite (Roberto Haag / Márcio Celli) / 02 – Tarde (Roberto Haag) / 03 – Samba Pra Você (Roberto Haag)
04 – NENHUM DE NÓS – é uma das bandas mais respeitadas do cenário pop-rock brasileiro. Mantendo a mesma formação desde seu início, foi pioneiro no rock brasileiro ao incorporar o acordeon entre seus instrumentos.
Em outubro de 2019 o Nenhum de Nós completará 33 anos de carreira tendo superado a marca de 2 mil shows. Com 17 discos, 03 Dvds e 01 EP, a banda já recebeu inúmeros prêmios, amplo reconhecimento de público e de crítica, e possui uma imensa legião de fãs no Brasil e na América Latina.
Membros da banda: Thedy Corrêa (baixo e vocal) / Veco Marques (guitarra), Carlos Stein (guitarra), Sady Homrich (bateria) e João Vicenti (acordeon e teclados)
Músicas: 01 – Camila, Camila (Thedy Correa/Sady Homrich/ Carlos Stein) / 02 – Sobre o Tempo (Carlos Stein / Veco Marques / Sady Homrich/Thedy Correa) / 03 – Amanhã ou Depois (Thedy Correa) / 04 – Astronauta de Mármore (Thedy Correa/Sady Homrich/ Carlos Stein) Versão da música Starman de David Bowie.
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Esse ano vai ter show de Kleiton & Kledir com o Nenhum de Nós. Estamos muito contentes com esse encontro de duas expressões vitoriosas da música do sul do Brasil. O primeiro show vai acontecer em Belo Horizonte em 27 de setembro no Palácio das Artes. É um grande acontecimento reunir Kleiton & Kledir & Nenhum de Nós em um mesmo palco. Depois da estréia em Belo Horizonte, provavelmente o show vai ser apresentado em outras cidades do Brasil.
O SUL EM CIMA dessa edição especial é dedicado ao baterista e percussionista MARCELO COSTA.
MARCELO COSTA
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Marcelo está lançando o álbum “Vol. 1”, que tem participações especiais de Caetano Veloso, Gal Costa, Lulu Santos e Toninho Horta, entre outros convidados
Requisitado por 10 entre 10 artistas da MPB, o baterista e percussionista Marcelo Costa coleciona colaborações e admiradores. A lista inclui Caetano Veloso (com quem gravou 11 CDs e fez 7 turnês nacionais e internacionais), Lulu Santos, Adriana Calcanhotto, Maria Bethânia, Marisa Monte, Jaques Morelenbaum, Gal Costa, Zizi Possi, Ana Carolina, Bebel Gilberto, Chico Buarque, Flávio Venturini, Gilberto Gil, Mart’nália, Maria Gadú, Roberta Sá, Zeca Baleiro e muitos outros.
O disco “vol. 1” traz um pequeno fragmento de uma carreira que já conta 45 anos. Mas que, de alguma maneira, começou bem antes: aos 4 anos, Marcelo ganhou do pai um agogô que usa até hoje em shows e gravações.
Foi seu irmão, Muri Costa, que o puxou para os instrumentos de forma irremediável. Marcelo tinha 12 anos quando Muri apareceu em casa com um amigo, Nando Carneiro, para “fazer um som”. E comentou que seu irmão mais novo levava jeito para percussão. Formou-se o trio, núcleo do que viria a ser A Barca do Sol.
Marcelo Costa começou a ganhar visibilidade aos 14 anos, como integrante do grupo A Barca do Sol, com o qual gravou 3 discos. Com apenas 16 fez a sua primeira gravação profissional no álbum “Limites das Águas” , de ninguém menos do que Edu Lobo. Com o final da Barca do Sol, passou a tocar com grandes nomes da nossa música, alguns deles presentes no álbum que começou a se desenhar há alguns anos e que agora está sendo lançado pela gravadora Biscoito Fino.
Marcelo Costa Vol. 1 reúne registros feitos em estúdio, entre 1994 e 1999, com exceção de “Na Cadência do Samba”, gravada há 2 anos. A ideia inicial era comemorar os 25 anos de profissão, que agora já somam 45: “Ao invés de dar uma festa , fiz esse disco. Com um repertório escolhido por mim, ele é um encontro de artistas e amigos que estiveram e estão na minha vida. Cantando, tocando e celebrando a música do Brasil”, comenta Marcelo.
É antigo – gravado na era pré Pro Tools – e novo, porque só agora chega ao público. “Toda a minha alegria e felicidade em pertencer ao que aprendi a chamar de MPB, que para mim é toda música que se produz no Brasil, está presente nesse disco”.
02 – NA CADÊNCIA DO SAMBA (Ataulpho Alves / Mathilde Alves de Souza / Paulo Gesta) Citação : “POÉTICA I” (Vinicius de Moraes ) Incidental: Meu Mundo é Hoje (Wilson Batista / José Batista) Intérprete: Marcelo Costa
Participação Especial de Everson Moraes
03 – BEIJA-ME (Roberto Martins / Mário Rossi) – Intérprete: Gal Costa – Part. Especial: Caçulinha
04 – DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO (Erasmo Carlos / Roberto Carlos ) – Intérprete: Adriana Calcanhotto
05 – PESAR DO MUNDO (José Miguel Wisnik / Paulo Neves) – Intérpretes: Eveline Hecker e José Miguel Wisnik – Participação Especial de Laudir de Oliveira
06 – ELE FALAVA NISSO TODO DIA (Gilberto Gil) – Intérprete: Lulu Santos
07 – QUEM NASCEU (Péricles) – Intérpretes: Marcelo Costa / Péricles Cavalcanti – Participação Especial de Jaques Morelenbaum
08 – FEITIÇO DA VILA (Noel Rosa / Vadico) – Intérprete: Caetano Veloso – Participação especial: Zeca Assumpção
O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Expresso Rural, Celina Fernandes, João Maldonado Quinteto e Nicolás Molina.
EXPRESSO RURAL – Um dos ícones da música Catarinense dos anos 80. O Expresso Rural nasceu na época do boom dos festivais de música com o encontro dos músicos Zeca Petry e Daniel Lucena que compartilhavam o gosto comum por grupos como “Almôndegas” do RS (de onde surgiu a dupla Kleiton & Kledir), pelo trio Sá, Rodrix e Guarabyra, James Taylor, Cat Stevens e América. Sob esta forte influência, o Expresso Rural, sem saber, estava alavancando no Brasil o estilo que marcaria sua carreira em Santa Catarina, o “Rock Rural”. Em 1982 entram os músicos Volnei Varaschin e Paulo Back que juntamente com Marcos Guiorzi fecham a formação do grupo.
Em 2015, o Expresso Rural grava o DVD “35 anos de Rock Rural” ao Vivo. Atualmente o grupo é composto por Daniel Lucena (voz e violão), Zeca Petry (voz, violão, guitarra e banjo), Paulo Back (voz, baixo elétrico e Harmônica), Ricardo Malagolli (bateria) e Jack Moa (voz e violão).
Discografia: Nas manhãs do sul do mundo (1983), Certos Amigos (1985), Ímpar (1988), Expresso Ao Vivo (1991), Romance em Casablanca (1993), Rock Rural – Coletânea (2014) e 35 Anos de Rock Rural – CD/DVD Ao Vivo (2016).
Músicas: 01 – Nas Manhãs do Sul do Mundo / 02 – Banho das Seis / 03 – Certos Amigos
CELINA FERNANDES – Celina iniciou a carreira na música muito cedo, em 1993, com apenas 9 anos. Estudou violão clássico a partir dos 11 anos, com o músico e educador Lony Rosa, aprendendo também técnica vocal. Em 2001 ganhou o prêmio “Revelação do Ano”, no Festival de Música do Sesc.
No ano seguinte, formou um trio chamado Calibre 3 ao lado do contrabaixista Neto Nunes e do percussionista Rodrigo Campos, fazendo turnês e aberturas de shows pelo sul do Brasil. Em 2004 o grupo Calibre 3 gravou o primeiro CD. Na trajetória musical, Celina fez participações nos shows de Kleiton & Kledir, Nando Reis, uma participação especial no show Loopcínio com Thedy Correa (vocalista do Nenhum de Nós) e o tecladista e produtor Sacha Amback, e abertura de shows como do cantor Zeca Baleiro, Guilherme Arantes, 14 Bis, Beto Guedes, entre outros. No ano de 2008, gravou o CD e DVD “Canto Eu, Canto Elas”, ao vivo no teatro Célia Belizária com um evento memorável para a cidade de Araranguá. Atualmente, Celina faz shows e participa de muitos eventos.
JOÃO MALDONADO QUINTETO – Porto Alegre é uma cidade musicalmente rica e tem público fiel para todos os estilos, inclusive para o jazz instrumental, que tem ganhado força em solo gaúcho nos últimos anos.
João Maldonado Quinteto surgiu em 2016 – inicialmente como trio e quarteto – e, agora, integram o grupo João Maldonado (piano), Amauri Iablonovski (sax tenor), João Marcos Rizzo (trompete), César Audi (bateria) e Everson Vargas (contrabaixo acústico).
O primeiro álbum, intitulado BEAUTY, foi gravado no estúdio Porta da Toca, com o engenheiro de som Bruno Klein, e masterizado por Ciro Moreau. Maldonado assina todas as composições, arranjos e direção musical. Além do quinteto, Beauty tem as participações especiais de Júlio Rizzo (trombone); Huberto Martins “Boquinha” (trombone); Nega Jaque (voz e letrista da música Beauty); Gunter Kramm Jr (sax tenor); Alex Prinz “Anjinho” (trumpete); e do índio da Amazônia, Buú Kennedy, declamando a poesia “Tem Beleza em Tudo” na língua dos tucanos.
Sobre Beauty – é um trabalho autoral de João Maldonado com doze composições jazzística. No disco percebem-se influências de New Orleans, Be Bop, Blues, jazz europeu e hard bop, considerada mainstream na era do jazz moderno. A lembrança é nítida: John Coltraine, Chick Corea, Keith Jarrett, Família Marsalis, John Cristensen, Eberhard Weber, J. Garbarek e Egberto Gismonti, bem como os quintetos mais tradicionais de Miles Davis e Wayne Shorter.
Músicas: ZAP – Participações especiais: Gunter Kramm Jr. (sax tenor) e Júlio Rizzo (trombone) / 02 – Tem beleza em todo lugar – Poesia na língua tukana recitada pelo chaman tukano Buú Kennedy / 03 – Prelúdio do Entardecer / 04 – With Ernesto – Participação especial de Ernesto Fagundes (bombo leguero) e Júlio Rizzo (trombone).
NICOLÁS MOLINA – é um músico uruguaio marcado pelo cruzamento de rotas que ligam o Uruguai e o Brasil.
Tem 3 discos “El Desencanto”, “El Folk de la Frontera” (Molina y los Cósmicos) e “Querencia”, o seu mais recente trabalho onde mescla folk com western, psicodelia e altcountry.
Desde o começo chamou a atenção de diferentes mídias como KEXP (Seattle), onde Molina viajou para se apresentar ao vivo e gravar uma “Full Performance”, esse mesmo ano se apresentou no festival SXSW (Austin) sendo destacado por Billboard (USA) como um dos 10 artistas de 2016.
Em 2017, a canção ¿ Qué Pasó? ganha o prêmio da música (Ministério de Cultura de Uruguay) e com seu trabalho “El Folk de la Frontera” é premiado como “Melhor álbum Indie” e “Solista do Ano” no Prêmio Graffiti. Seu mais recente trabalho, Querencia, é um disco gravado principalmente de maneira caseira em seu home estúdio em Paso del Bañado (Uruguay) e mixado nos Estados Unidos em Tucson, Arizona pelo conhecido produtor musical Craig Schumacher.
Esses anos de carreira se tem traduzido em viagens, turnês e apresentações na Argentina, Brasil, Estados Unidos, México e Uruguai.
Músicas: 01 – El Grán Día / 02 – ¿Que Pasó? / 03 – Volver al Mar
O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Nath Rodrigues, Yanto Laitano, The Beatles no Acordeon e Pirisca Grecco.
NATH RODRIGUES – Revelação dos recentes nomes da nova MPB e dona de uma voz marcante e de uma habilidade ímpar para tocar instrumentos de corda, Nath Rodrigues lança seu primeiro álbum, “Fractal”.
O álbum nasceu oficialmente em 2018, durante o projeto “Pulso”, residência musical do Red Bull Music Station, que reuniu músicos de todo o Brasil para criar novos sons e trocar experiências. Com direção de Rafael Dutra, “Fractal” sintetiza um pouco as influências de Nath que, desde a infância, tem mostrado seu talento não só com a voz marcante, mas também como compositora e instrumentista.
Nath iniciou seus estudos musicais tocando clarineta aos 9 anos e se apaixonou pelo violino aos 11 e, a partir daí, começou a explorar outros instrumentos como berimbau, violão e bandolim. “Na minha trajetória passei por caminhos que me fizeram abraçar estudos técnicos e formais, referentes à música erudita, e aproximá-los da minha experiência com a música popular brasileira. Criei amor pelos instrumentos e pelo canto, que também trato como instrumento. A partir daí, fui criando laços e interesse por outros timbres e cores que a música, como a arte em geral, nos apresenta” , diz Nath.
Músicos: Camila Rocha – Baixo elétrico e coros / Hadassa Amaral – bateria e coros / Verônica Zanella – Guitarra e coros / Rafael Dutra: Programações / Maurício Pazz – violão tenor / Nath Rodrigues – violino e voz / Richard Neves – piano elétrico / Pandeiros: Daniel Guedes / M’Bira: Sérgio Pererê / Timbal e Agogô: Débora Costa
YANTO LAITANO – Nasceu em 1973 em Curitiba, mas foi criado em Jaborá, uma pequena cidade na região do Contestado, oeste de Santa Catarina. Na década de 90 mudou-se para Porto Alegre. É compositor, cantor, pianista e produtor. Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também recebeu o título de Bacharel em Música. Suas atividades artísticas abrangem a música erudita contemporânea, eletrônica, diversos gêneros da música popular, sobretudo o rock além de música indígena e música para cinema, teatro, dança e circo.
Em 2010, lança o álbum Horizontes e Precipícios e em 2017, o álbum Yantux que é um disco conceitual, com uma série de músicas conectadas que contam a história de um personagem excêntrico que vive entre viagens psicodélicas e paixões que terminam tão rápida e intensamente quanto começaram. Ouvidas em sequência, as 18 faixas revelam uma história, paisagens sonoras e uma série de personagens. Ao mesmo tempo, as canções são independentes e, quando ouvidas separadamente, não dão a impressão de possuir uma narrativa.
Músicas (todas de autoria de Yanto Laitano): 01 – Meus Inimigos Caíram – (do CD Horizontes e Precipícios (2010)) / 02 – Camarada – 03 – Neo Hippie – ambas do CD YANTUX (2017)
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THE BEATLES NO ACORDEON – O The Beatles no Acordeon está vivendo um momento mágico após conquistar Liverpool em agosto de 2018. O quarteto, liderado pelo acordeonista Diego Dias, foi convidado por Julia Baird, irmã de John Lennon, para participar da International Beatleweek, fazendo 11 shows, incluindo o clássico The Cavern Club, palco onde os Beatles começaram a carreira.
Os músicos aproveitaram a viagem e um dos palcos mais importantes da música mundial para gravar o álbum The Beatles No Acordeon Ao Vivo Cavern Club Liverpool. Desde o dia 7 de junho o trabalho pode ser conferido em todas as plataformas digitais.
Líder do projeto, Diego Dias é músico desde os 6 anos de idade quando começou tocando acordeon. Natural da cidade de Tupanciretã (RS), foi morar em Santa Maria aos 14 anos onde foi apresentado ao Rock, estilo que mudou sua vida para sempre. Teve várias bandas na adolescência até 2002 quando montou a Vera Loca, hoje uma banda reconhecida nacionalmente. Diego Dias já tocou nas principais bandas de rock do Rio Grande do Sul, como Cidadão Quem, Acústicos e Valvulados, Nei Van Sória, Alemão Ronaldo. “Estamos celebrando essa conquista que foi gravar e depois conseguir as autorizações de quem cuida da obra dos Beatles”, resume Diego.
O acordeonista é acompanhado por uma banda especialista em The Beatles, formada pelos irmãos Diogo e Cassiano Farina (Blackbirds) e Robledo Rock. “Acordeon é um instrumento símbolo do Rio Grande do Sul e até mesmo de todo Brasil e The Beatles uma banda clássica e unânime da música mundial. Essa mistura tem nos levado aos mais diferentes lugares e para nós é uma honra apresentarmos esse show nas principais capitais e também nas cidades do interior do país”, projeta o músico.
Músicas (todas de autoria de John Lennon e Paul McCartney) – 01 – Lucy in the Sky with Diamonds // 02 – Hey Jude // 03 – Eleanor Rigby
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PIRISCA GRECCO – Nascido em 30 de novembro de 1971 em Uruguaiana, fronteira com Argentina e Uruguai, já percorreu 5 continentes, entre giras pelo Brasil e excursões para fora do país e do continente. Pirisca alimenta agora junto aos comparsas, a crença na união e coletividade, fatores sempre muito notáveis em sua trajetória. Sua obra se apresenta como uma resposta aos anseios de atualização da música regional, suavizando a dureza dos rótulos ao unir o Rio Grande e o mundo com toda a naturalidade de um gaúcho cosmopolita.
Em 2000 levou sua música pela primeira vez a um palco de festival, a Coxilha Nativista de Cruz Alta, desde então não parou mais de abocanhar premiações. Entre a exitosa e premiada trajetória em festivais de música do sul do Brasil, acumula ainda 8 prêmios Açorianos de Música, entre eles o DVD do Ano 2015/2016 com Comparsa Elétrica – O Filme.
Comparsa Elétrica – Formada por Paulinho Goulart (acordeon), Texo Cabral (flauta), Rafa Bisogno (bateria) e Duca Duarte (baixo), a Comparsa Elétrica já acompanha Pirisca Grecco há mais de dez anos. A mescla entre o tradicional e o contemporâneo está marcada na identidade da banda. Foi ao lado da Comparsa que Pirisca alcançou a maturidade artística de seu trabalho.
Músicas: 01 – Eu, o Baio e o Temporal (Pirisca Grecco / Tukano Netto / Tulio Urach) / 02 – Quem eles são (Carlos Omar / Pirisca Grecco) / 03 – Trem da Fumaça (Pirisca Grecco).
O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de GERSON CONRAD, RENATO XIMÚ, MIRIANÊS ZABOT e LUCIANO MELLO.
GERSON CONRAD – Gerson ficou conhecido ao ingressar no ano de 1973 no grupo Secos & Molhados, que contava com João Ricardo e Ney Matogrosso. Foi o responsável por uma das canções mais clássicas do grupo e da época: “Rosa de Hiroshima”, um poema de Vinícius de Moraes musicado por Gerson. No segundo disco do grupo, de 1974, foi compositor de mais uma canção, “Delírio”.
Com o término do grupo no ano de 1974, Gerson se juntou ao letrista Paulo Mendonça e a atriz e cantora Zezé Motta, e lançou em 1975 o disco Gerson Conrad e Zezé Motta, no qual se destacaram as canções “Trem Noturno” e “A dança do besouro”. Em 1981, fez um outro trabalho solo, Rosto Marcado, lançado pela gravadora Som Livre, seu último disco lançado até então.
Hoje, Gerson tem sua banda “Trupi”, que mantém em seu repertório algumas canções dos Secos & Molhados e canções de blues e rock.
Em 2018, Gerson lançou o álbum Lago Azul. Essencialmente inédito e autoral, o repertório do álbum Lago Azul inclui parcerias de Conrad com Alessandro Uccello, Aru Jr, Pedro Levitch e Paulinho Mendonça. Produzido por Gerson com Aru Jr.
Músicas: 01 – Rosa de Hiroshima (Música de Gerson Conrad – Versos de Vinícius de Moraes) / 02 – Delírio (Gerson Conrad / Paulinho Mendonça) ambas com Secos & Molhados.
03 – Lago Azul (Gerson Conrad) / 04 – Estação (Gerson Conrad) / 05 – Antes que Amanheça (Gerson Conrad / Paulinho Mendonça). Essas 3 músicas são do álbum mais recente de 2018 “Lago Azul”.
RENATO XIMÚ – Crescido em um ambiente musical, Renato se apaixonou pelo rock’n’roll ainda criança e começou a tocar violão aos 13 anos. Em 1998 morou por um ano no Texas e em meados dos anos 2000 se mudou para Califórnia, onde se aprofundou ainda mais no universo da música, se descobrindo como compositor aos 21 anos. Foi nesta época também que começou a atuar na área de produção musical, tendo como mentor o renomado produtor e engenheiro de som Alan Sanderson, que já havia trabalhado com Michael Jackson, Elton John, B.B. King, Ricky Martin, Ziggy Marley, The Rolling Stones, entre outros.
Após passar um tempo em Memphis, Nashville, New Orleans, Texas e Nova Iorque, Ximú volta ao Brasil, se destacando na cena curitibana com seu trabalho solo de violão, voz e harmônica, tocando o melhor do rock e suas vertentes como o folk, blues e country.
O compositor curitibano Renato Ximú agora apresenta o segundo álbum da carreira solo com composições em inglês, trazendo o melhor do bom e velho Rock Clássico com sua pegada setentista. Cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor, Ximú é um apaixonado pela sonoridade das décadas de 50, 60 e 70, suas músicas se destacam pelas melodias e letras marcantes. THE UMIX TRIP traz toda essa essência transformando o álbum em uma obra prima para os apaixonados por boa música.
Músicas: 01 – Silk and Rag (música: Chandra Pimentel, versão em inglês: Renato Ximú) / Participações: Gilberto Zanelatto: arranjo de cordas, Roger Assis: bateria
02 – Curtains Of Hope (Renato Ximú) / Participações: Marco Ookla: guitarra , Marcos Gonzatto: baixo, João Strapasson: piano, Yuri Vasselai: bateria
03 – Rock and roll River (Renato Ximú / Marcos Gonzatto – versão em inglês: Renato Ximú) – Participações: Jeferson Krul: bateria, Adair Torres: pedal steel, Amanda Lyra: backing vocals, Thiago Bernardi: órgão e piano elétrico
MIRIANÊS ZABOT – Cantora e compositora nascida em Ciríaco/RS. Estudou violão, canto e teoria musical com vários professores e técnica vocal na Universidade de Passo Fundo. Já em São Paulo onde mora desde 2006, continuou os estudos na EM&T e também com as cantoras Izabel Padovani, Pat Escobar, Magali Mussi entre outros. A história profissional de Mirianês Zabot é rica e diversificada. Ela já fez de tudo: participou de festivais, cantou em corais, fez parte de bandas de baile, trabalhou com publicidade, integrou grupos de música nativista, cantou em bandas de forró e reggae, fez participações especiais em gravações de discos e DVDs de músicos dos mais diversos gêneros, deu aulas de canto, atuou em espetáculos teatrais musicais.
Em 2009, lança seu primeiro CD/DVD “Mosaico Foto-Prosaico”. O repertório traz música popular brasileira (passeia por diversos ritmos musicais, como samba, baião, valsa e outros) com canções inéditas de novos compositores e algumas releituras de nomes já consagrados. Em 2016, lança o álbum “Mirianês Zabot canta Gonzaguinha – Pegou um sonho e partiu”. Vamos mostrar no programa, algumas músicas desse álbum:
01 – Sangrando / 02 – De Volta ao Começo – participação especial de Claudette Soares / 03 – Caminhos do Coração
LUCIANO MELLO – Homem de Mal é o terceiro álbum do artista brasileiro Luciano Mello. Dividido entre produção musical, trilhas para teatro e shows, Mello diz que só lança um álbum quando tem algo muito importante para dizer. Afirmação que não parece ser de todo verdade quando nos deparamos com sua intensa produção, a exemplo dos lançamentos dos álbuns “Universo Barato” (2007) e “Histórias em torno da queda” (2015), dos EPs “Três Caetanos” (2009) e “Depois da Queda” (2018), e da música “Dentro de cada um”, recentemente gravada por Elza Soares em seu aclamado álbum Deus é Mulher.
Em “Homem de Mal”, Luciano Mello se coloca em lado oposto ao chamado “homem de bem” em um trabalho político, com letras que se opõe ao atual governo brasileiro. A sonoridade atual do álbum vem da soma de referências clássicas que vão do rock dos anos 60, MPB dos anos 70, pós punk dos anos 80, beats e timbres atuais, numa mistura inteligente que faz com que tudo soe novo.
Luciano Mello recebeu o prêmio Rumos – Itaú Cultural – cartografia musical brasileira 2000 pelas composições “Peixe” e “Casa Vaga”, duas indicações para o Prêmio Açorianos (2007 e 2016) pelo álbum “Universo Barato” e pela trilha da peça “No que você está pensando”.
Músicas: 01 – Pra ver o Caos (Luciano Mello) – Participação de Marina Lima // 02 – Você só me estraga (Luciano Mello) – Participação da Banda Cê // 03 – Da Maior Importância (Caetano Veloso) // 04 – Histórias de Estátuas (Luciano Mello).
O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de Carminho, MPB4, Mateus Porto e Paola Kirst.
CARMINHO (Lisboa) – Carminho é a grande voz do fado e uma das artistas portuguesas com maior projeção internacional.
Carminho nasceu no meio das guitarras e das vozes do fado, filha da conceituada fadista Teresa Siqueira, começou a cantar em público aos doze anos, no Coliseu.
“Fado”, o seu primeiro disco, foi lançado em 2009, e se tornou num dos mais aclamados álbuns do ano e da década. Alcança a platina – resultado invejável para uma estréia – e vê “Fado” abrir os corações de Portugal à sua voz, e as portas do mundo ao seu talento: melhor álbum de 2011 para a revista britânica “Songlines”, atuações nas principais capitais européias, no Womex 2011 em Copenhagen e na sede parisiense da UNESCO no âmbito da candidatura do Fado a patrimônio mundial.
No mesmo ano, colabora com Pablo Alborán em “Perdoname” e torna-se na primeira artista portuguesa a atingir o número 1 do top espanhol. Em 2012, o segundo álbum, “ALMA” esteve no primeiro lugar de vendas em Portugal e alcança posições de destaque em vários tops internacionais.
No final de 2014 lança “Canto”, e sua relação com o Brasil ganha raízes ainda mais profundas, com a primeira parceria de Caetano Veloso com o seu filho mais novo Tom que lhe oferecem o inédito “O Sol, Eu e Tu”. “Canto” inclui também o dueto com Marisa Monte e participações especiais de Jaques Morelenbaum, Antonio Serrano, Carlinhos Brown, Javier Limón, Naná Vasconcelos, Dadi Carvalho, Jorge Hélder e Lula Galvão.
Em 2016, na sequência de um convite endereçado pela família de um dos maiores compositores do mundo, grava “Carminho canta Tom Jobim”, com a última banda que o acompanhou ao vivo nos seus últimos dez anos, partilhando temas de Marisa Monte, Chico Buarque e Maria Bethânia.
“Maria” é o título que Carminho escolheu para seu novo álbum, o quinto da sua carreira e o mais pessoal. Um álbum que assina a produção e inclui várias canções de sua autoria. Um disco verdadeiramente emocionante. Um diálogo constante, sempre sintonizado no respeito por tudo aquilo que Carminho aprendeu diretamente das suas raízes do fado, respeitando a verdade das palavras e da linguagem tradicional, mas ao mesmo tempo com um olhar livre e contemporâneo sobre o mundo que a inspira, reinterpretando muito do que aprendeu com o fado desde pequena.
Todo o seu percurso tem revelado em Carminho uma artista de decisões firmes e ponderadas, que nunca se esquece das suas origens, que transporta em si uma linguagem de vários séculos, mas que se revela atual na sua geração, com os olhos postos no mundo e no futuro.
Músicas: Estrada do Sol (Dolores Duran / Tom Jobim) – com participação de Marisa Monte, do álbum “Carminho canta Tom Jobim” // 02 – A Mulher Vento – Carminho // 03 – O Menino e a Cidade – Joana Espadinha // 04 – Estrela – Carminho. Essas três últimas músicas estão no álbum “Maria” de 2018.
MPB4 – O histórico do grupo remonta a 1962, inicialmente com formação de trio, integrado por Ruy, Aquiles e Miltinho, responsáveis pelo suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE) em Niterói. Em 1963, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC. No ano seguinte, com a extinção dos CPCs, Magro e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB4. O quarteto sofreu algumas modificações em sua formação original. Em 2004, Ruy Faria saiu do MPB4 e foi substituído por Dalmo Medeiros, ex-integrante do grupo Céu da Boca. Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti, também ex-membro do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Desde então, o MPB4 é formado por Aquiles, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti.
Em 2016 foi lançado pelo Selo Sesc, o CD “MPB4 50 anos – O Sonho, a Vida, a Roda Viva!” que comemora s 50 anos de carreira do MPB4.
Músicas: 01 – Vira Virou (Kleiton Ramil) -Interpretação de Kleiton & Kledir e MPB4 – do DVD “O Sonho, A Vida, A Roda Viva!” do MPB4 // 02 – A Ilha (Kleiton Ramil e Kledir Ramil) // 03 – Milagres (Breno Ruiz / Paulo César Pinheiro) – Essas duas músicas estão no álbum “MPB4 50 anos – O Sonho, A Vida, A Roda Viva!”
MATEUS PORTO – Mateus Porto é compositor, violonista e guitarrista. Natural de Pelotas(RS), Mateus foi criado em uma família de músicos e muito cedo começou sua formação, tanto no sentido informal – na própria convivência familiar – quanto no sentido formal – no Conservatório de Música da cidade. Com a certeza da escolha pela música como profissão, deu início ao curso de Bacharelado em Violão na Universidade Federal de Pelotas e começou a trabalhar como músico acompanhando artistas locais dos mais variados gêneros, além de ministrar aulas.
A carreira solo de Mateus Porto começou, oficialmente, em 2012, quando realizou o primeiro show e lançou um EP, ambos totalmente autorais.
O álbum Canto foi viabilizado através de uma bem sucedida campanha de financiamento coletivo está sendo lançado pelo selo Escápula Records. O repertório do disco dialoga com os ritmos latino-americanos, mas especificamente da região do Prata (Uruguai, sul do Brasil e norte da Argentina).
Em Canto, Mateus assume violão, guitarra e ronroco, acompanhado das cantoras Tatiana Parra e Thamires Tannous e dos músicos Neymar Dias (contrabaixo), Pedro Ito (percussão), Paulinho Goulart (gaita) e Michael Ruzitschka (violão) – este também responsável pela produção musical do disco.
Músicas: 01- Só (Juliano Guerra / Mateus Porto) – participação de Thamires Tannous – 02 – Inquieta Calma (Victoria Saavedra / Mateus Porto) – participação de Thamires Tannous // 03 – Qualquer Dia ( Juliano Guerra / Mateus Porto ) – participação: Tatiana Parra.
PAOLA KIRST (Rio Grande) – Paola sempre experimentou diferentes linguagens artísticas como a dança, o teatro e a música. Natural do extremo sul do estado, cidade do Rio Grande (RS) e hoje com sus 29 anos , é bacharela em Artes Visuais e atua como cantora e performer apresentando seu trabalho autoral em formato quarteto, junto dos músicos do KIAI Grupo: Dionísio Souza no baixo, Lucas Fê na bateria e Marcelo Vaz no piano. A cantora busca traçar uma trajetória de experimentação para uso do corpo e de sua voz como instrumento de expressão poética. Seu trabalho autoral bebe da fonte do samba às vertentes jazzistas, do grito ao sussurro. Em suas canções aborda o cotidiano vivenciado pelo olhar feminino, experimental e faminto de uma artista.
Em 2018, lança seu primeiro álbum “Costuras que me bordam marcas na pele” que foi produzido em dezembro de 2017 e outubro de 2018 no Estúdio da Pedra Redonda, Porto Alegre/RS. Produção musical, engenharia de som, mixagem, masterização de Wagner Lagemann, Direção Musical de Dionísio Souza e arranjos do KIAI Grupo.
Músicas: 01 – Pão com Mel (Letra:Thielle Pinho / Música: Paola Kirst e Dionísio Souza) // 02 – Dois Rios (Andrei Corrêa) // 03 – Olívia (Cleiton Oliveira e Paola Kirst).
O SUL EM CIMA dessa edição, mostra os trabalhos de Mariana Furquim, André Paz, Gahuer Carrasco e Werthër Blanco & Camilo Vega.
MARIANA FURQUIM
Nascida na musical família Ozzetti, Maria Furquim começou a cantar ainda na adolescência. Ao lado do compositor Dante Ozzetti, circulou com as apresentações do disco Ultrapássaro (2001). Desde 2010, integra o Samba das Flores, acompanhada por Flora Poppovic e Paula Sanches. Três anos depois, convidada por Ná Ozzetti, esteve em uma das faixas do disco Embalar (2013).
Iniciou sua carreira solo com o lançamento do primeiro EP “Mariana Furquim” (2014). Gravou no EP Azul (2016), da banda Grená, além do disco “Todo Mundo Tem que Falar” (2017), do grupo Bambas de Sampa – o qual também integra.
Em 2018, lançou o álbum “Princesa de Aiocá”, após campanha de financiamento coletivo bem-sucedida no Catarse. A linha condutora do disco é inspirada no mar e homenageia a divindade feminina Iemanjá, aliando ritmos brasileiros de raiz com arranjos contemporâneos assinados por Dante Ozzetti.
Recém lançado, o disco já foi recomendado pela Revista Bravo e consta em duas listas de melhores discos de 2018: Embrulhador e Lista das Minas. Em 2019, a artista se dedica à circulação de shows deste novo trabalho.
Músicas: 01 – Omim de Todos os Mistérios / Ondoiajuê (Nação Livre Aruanda) // 02 – Rainha de Aiocá ( Igor de Carvalho) // 03 – Canção Calunga (Déa Trancoso e Regina Machado – Participação de Ná Ozzetti) // 04 – Dançando com Sereia (Enrico Di Miceli / Joãozinho Gomes)
ANDRÉ PAZ
André se apropria de um mosaico de influências que vão da música folclórica latino americana até o indie folk estadounidense. No meio, se encontra uma poesia despretensiosa, por vezes experimental, por vezes rebuscada, que reflete sobre um cotidiano existencialista, anseios pessoais e desejos coletivos.
Lançou seu primeiro álbum solo “CERCA” em 2018.
Músicas: 01 – CERCA I // 02 – CADA DIA MAIS (vozes de Marcelo Delacroix, Roger Wiest, André Paz) // 03 – Pobre Tempo
GAHUER CARRASCO
É músico, cantor, violonista e compositor, com influências do Pop, Jazz, Bossa Nova, Tango e do Flamenco. Com uma vertente musical que vai do Blues ao Clássico, Gahuer Carrasco já possui cinco CDs lançados, “Expressão em Cordas” (2007), “Pasión y Romance” (2008), “Pasión ” (2011), “Sem Limites” (2016) e “2 Mundos” (2019) todos com grande reconhecimento pela crítica e grande aceitação pelo seu público em diversos países.
Músicas: 01 – Vira Virou (composição e participação de Kleiton Ramil) // 02 – Imprescindible (Gahuer Carrasco / Igor Cardoso – Participação de Kleiton Ramil) // 03 – Luiza (Antonio Carlos Jobim – arranjo e gravação de Emmanuel Mendez) // 04 – Lua (Igor Cardoso)
WERTHËR BLANCO “MELO” & CAMILO VEGA (Uruguai)
O álbum Marucho se realizou entre 2011 e 2012 e contou com o apoio de Usinas de La Cultura e do Fonam.
O CD/ espetáculo propõe tangos, milongas e outros estilos musicais da região, com composições de ambos os músicos.
Músicas: 01 – La Gateada (Camilo Vega) /// 02 – A Tarzán Crudo (Werthër Blanco) // 03 – Mi Chalana (Werthër Blanco)
O SUL EM CIMA dessa edição mostra os trabalhos de ALEXANDRA SCOTTI, BANDA ESCAMBAU, NINO e SULIMAR RASS.
ALEXANDRA SCOTTI – As atividades artísticas de Alexandra Scotti são bem abrangentes, atuando simultaneamente nas áreas de música e teatro.
Começou seu contato com as artes ainda na infância, quando iniciou seus estudos de ballet clássico aos 6 anos, permanecendo até os 18 anos. A formação na dança foi a base para alcançar novos horizontes. Em 1994, entrou para a Universidade de Letras e Artes Cênicas em Porto Alegre. Paralelamente aos estudos de teatro, começou sua carreira como cantora e compositora. Natural de Caxias do Sul (RS), mudou-se com a família em 1994 para Curitiba. Posteriormente, morou dois anos em São Paulo e dez anos no Rio de Janeiro, desenvolvendo vários trabalhos artísticos, entre eles, gravações de cds autorais, produção e apresentação de festivais para cantoras independentes e participações em musicais infantis. Desde 2011, voltou a residir em Curitiba, onde continua a desenvolver seus trabalhos na área artística.
Em 2014, estreou o espetáculo “Música do Portão para dentro” (MPB para crianças) com a direção de Maurício Vogue. Foi ganhador em várias categorias do prêmio Gralha Azul de teatro paranaense, incluindo melhor espetáculo infantil.
Em 2015, lançou o CD “Redescobrindo Gal”, um tributo a Gal Costa, com direção musical de Sérgio Justen e realizou vários shows pela cidade. Em 2018, realizou o projeto Pocket Show MPB para crianças nas unidades dos Cmeis de Curitiba (creches municipais), onde leva a música brasileira de forma lúdica e divertida para as crianças e professores da rede.
Discografia: Amor Brechó (Alarme Records/2000), Alexandra Scotti (EMI Music / 2004), Irresistível (Independente/2007) e Redescobrindo Gal (Independente/2015).
Músicas do álbum “Redescobrindo Gal”: 01 – Folhetim (Chico Buarque) // 02 – Meu bem, meu mal (Caetano Veloso) // 03 – Vaca Profana (Caetano Veloso) // 04 – Um Dia de Domingo (Michael Sullivan / Paulo Massadas) // 05 – Balancê (Braguinha / Alberto Ribeiro).
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ESCAMBAU – A banda Escambau foi formada no ano de 2009, em Curitiba (PR). O grupo tem cinco álbuns de estúdio lançados – “Acontece nas Melhores Famílias” (2009), “Ordem e Progresso via Pão & Circo” (2011), “Novo Tentamento” (2014), “Sopa de Cabeça de Bagre” (2017) e Leite de Pedra (2019). Performático, o grupo vem se destacando no cenário alternativo pela capacidade de experimentação. Apesar de ter forte influência do rock, não aposta em um estilo único.
Membros da banda: Giovanni Caruso (voz, guitarra), Maria Paraguaya (voz, percussão, sintetizador), Zo (guitarra), Yan Lemos (baixo/voz) e atualmente a banda conta com uma nova integrante, a baterista Babi Age.
Músicas: Cometa // 02 – Algo entre Nós – de Giovanni Caruso (músicas do álbum “Sopa de Cabeça de Bagre” de 2017 // 03 – Leite de Pedra (do álbum Leite de Pedra 2019).
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NINO – Cantor e compositor, natural de Porto Alegre, mas com sangue nordestino correndo nas veias. Integrou durante dez anos o Grupo Musical Lá Fora, que misturava os mais diversos ritmos regionais brasileiros, do gaúcho ao caipira. Começou a carreira solo em 2017, com o lançamento do EP Visual Anos 10. Desde então passou por importantes festivais, como o Morrostock e Morrodália, e já levou seu trabalho para diversas cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Nino lançou, no final do mês de abril, “Navegar Nesse Mistério”, seu primeiro álbum. O disco do selo Marquise 51 conta com nove composições próprias que trazem uma miríade de ritmos brasileiros e internacionais – do afoxé ao folk, do rock ao baião. Com produção de Protásio Júnior, que assina trabalhos com Humberto Gessinger e Duca Leindecker, o trabalho foi gravado em um casarão no Morro São Caetano, região bucólica de Porto Alegre e traz esse diálogo entre a calmaria e o caos na grande cidade. Guitarras distorcidas, baixo e bateria convivem com percussões e violões, banjo e bandolim. O grupo que acompanha Nino reflete bem esta diversidade: o guitarrista Rica Sabadini tem longa atuação no bluegrass, enquanto o percussionista Ismael Silva coordena um grupo de maracatu.
Músicas: 01 – Amiga Inconsequencia // 02 – Borboleta Azul // 03 – Entre o Céu e o Inferno.
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SULIMAR RASS – Atua como compositor, professor de música, instrumentista e produtor fonográfico. É proprietário da RASS Escola de Música, empresa que atua há mais de 20 anos colaborando com o desenvolvimento artístico de centenas de estudantes de música na cidade de Pelotas RS. Possui um CD gravado que se chama “Conclusões Absurdas”. O CD mescla o regional com MPB, jazz e rock and roll obtendo, contudo, identidade e originalidade. Segundo Kleiton Ramil em seu texto de apresentação do CD “…Sulimar já estava pronto antes mesmo de começar. Mas sua obstinada paciência em busca da pedra-filosofal, sua eterna insatisfação em busca da obra perfeita, é o que torna alguém um verdadeiro artista”.
Músicas: 01 – Todos os tempos // 02 – Assim // 03 – Conclusões Absurdas
O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a obra de TITO MADI. O programa apresenta músicas de Tito Madi interpretadas por ele e por outros artistas.
HOMENAGEM – 90 ANOS DE TITO MADI
Chauki Maddi, de nome artístico Tito Madi (Pirajuí/SP, 12 de julho de 1929 – Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2018) foi um cantor e compositor brasileiro que teve relativo sucesso durante as décadas de 1950 e 1960 como intérprete e escritor de sambas-canções e junto à bossa nova. Gravado por diversos artistas dentro e fora da bossa nova e até hoje lembrado como compositor significativo nas carreiras de vários cantores. Compositor da geração pré-bossa nova, teve influência sobre o movimento, com sambas-canções de harmonização moderna como “Cansei de Ilusões”, “Sonho e Saudade”, “Carinho e Amor”, “Gauchinha Bem Querer”, “Não Diga Não”, “Balanço Zona Sul” e seu maior sucesso “Chove Lá Fora”.
Nasceu numa família de músicos. Aos 6 anos, aprendeu a tocar violão com seus irmãos, recebendo influência maior de seu pai libanês que tocava lindamente o alaúde. Foi de Sr. Nemer que adquiriu esse jeito romântico de cantar e compor. Sua fase de compositor começou no final da década de 40 quando, em 1949, compôs sua primeira música, intitulada “Eu Espero Você”. Em 1954, mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar na TV Tupi, mas continuou compondo e cantando em boates e rádios. Em 1957 lançou seu trabalho mais conhecido, a valsa “Chove Lá Fora”. O sucesso do compacto abriu caminho para o lançamento do seu primeiro álbum, intitulado com o nome daquela canção e no qual é acompanhado pelo pianista Ribamar e o seu conjunto. A música teve, ainda, uma versão em inglês, com o nome “It’s Raining Outside”, gravada por Della Reese e The Platters, além de vir a ser regravada pelos mais diversos artistas da época e posteriores. Em 2001, lançou Ilhas Cristais. Seu derradeiro disco foi Quero te Dizer que eu Amo, de 2015. A cantora Nana Caymmi lançou em 2019, álbum dedicado ao repertório de Tito.
MUSICAS: (PARTE 1 – INTERPRETAÇÃO DE TITO MADI)
01 – Gauchinha Bem Querer (Tito Madi 1956) / 02 – Não Diga Não (Tito Madi / Georges Henry – 1957) / 03 – Carinho e Amor (Tito Madi) – está no LP Carinho e Amor – Tito Madi e Ribamar -1960
As 3 músicas seguintes são do CD “Quero te dizer que eu Amo” de 2015 de Tito Madi em parceria com o maestro e pianista Gilson Peranzzetta. Músicas: 04 – Será (Tito Madi / Regina Lucia) / 05 – O Vento atravessou Icaraí (Tito Madi / Ronaldo Bastos) / 06 – Quero te dizer que eu amo (Tito Madi)
PARTE 2 – TITO MADI POR OUTROS INTÉRPRETES:
07- It’s Raining Outside – com The Platters (versão de Chove Lá Fora – 1958) / 08 – Chove Lá Fora – Participação de Caetano Veloso no DVD Sabe Você de Leo Gandelman de 2008 / 09 – Cansei de Ilusões – com Maria Bethânia – lançado no álbum Talismã de Maria Bethânia 1980 / 10 – Esqueça Não – com Leny Andrade – Apresentação na Sala Baden Powel ao lado do próprio Tito Madi, em um show em sua homenagem – Participação de vários artistas no show de 2015 / 11 – Sonho e Saudade – com Nana Caymmi – está no álbum Nana Caymmi canta Tito Madi 2019 / 12 – Balanço Zona Sul – com Nana Caymmi e Dori Caymmi – está no álbum Nana Caymmi canta Tito Madi / 13 – Gauchinha Bem Querer – com Kleiton & Kledir – está no álbum Clássicos do Sul 1999.