CAU KARAM

40 / 2018 – CAU KARAM

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho do violonista, compositor e arranjador CAU KARAM.


Cau Karam (Pelotas 1962), começou seus estudos de violão como autodidata com 18 anos de idade e dedica-se ainda ao cavaquinho e à viola caipira. Depois de pré-selecionado no Projeto Rumos Musicais – Tendências e Vertentes da Produção Brasileira Atual do Itaú Cultural em 2001, passou a dedicar-se mais à composição.

O CD “Sambas, choros, valsas e um frevo” é o primeiro CD de Cau Karam. O álbum reúne obras criadas para formações instrumentais variadas (duos, trios, quartetos e quintetos), não se restringindo ao violão solo. A obra demonstra a concepção do autor sobre os ritmos brasileiros.  Foi gravado em São Paulo, com direção do violonista e compositor Mário Gil, e conta com as participações de Nailor “Proveta” no clarinete, Ronen Altman no bandolim, Beto Sporleder na flauta e saxofones, Lucas Vargas, no piano e acordeom, Rui Barossi no baixo acústico, Mário Gaiotto na percussão, Paulo Ribeiro e Muari Vieira nos violões. Cau Karam toca violão, violão de 7 cordas, viola de 10 cordas e cavaquinho. Das três indicações no Prêmio Açorianos de Música 2006 (Melhor Disco; Compositor e Melhor Intérprete/Instrumentista), o autor recebeu os prêmios de Melhor Disco de Música Instrumental e Melhor Compositor de Música Instrumental do ano de 2006.

Em novembro de 2006, o compositor fez pré-lançamento do CD em pocket-show na Livraria da Vila, com as participações de Beto Sporleder, Rui Barossi, Paulo Ribeiro, Muari Vieira e Guilherme Marques na percussão. Em 2007 o compositor começa a temporada paulistana de lançamento do disco com o show ocorrido em junho no MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Em outubro do mesmo ano, o segundo show foi realizado no Museu da Casa Brasileira, dentro do Projeto Música no Museu, sob a curadoria de Benjamim Taubkin. Em novembro de 2009 e março de 2010, juntamente com o violonista Paulo Ribeiro, faz o show dentro do projeto Comboio de cordas – Coletivo de violonistas onde apresenta músicas de seu primeiro disco e mais algumas inéditas, além do repertório de música popular brasileira, com arranjos do próprio Duo. Em 2011, o Duo é convidado para participar do Projeto Música de Bandeja, organizado pelo SESC/SP, e faz apresentações no Sesc Pinheiros (agosto e dezembro/ 2011) e Sesc Bom Retiro (novembro/2011); e, em abril de 2012, o Duo faz nova apresentação, dentro do Projeto Música no Jardim, na cidade de Porto Alegre.

CAU KARAM - foto estudio marcus hausser

Em 2011 inicia um trabalho dedicado à canção brasileira e latino americana de diferentes períodos, juntamente com Francisco Andrade (viola de 10 cordas e violão) e Letícia Torança (voz), surgindo assim o Trio Encanto de cordas. Em junho de 2012, o trio faz seu primeiro show, no projeto Comboio de Cordas, no Teatro da Vila, em São Paulo e, em outubro, o trio é convidado a fazer uma participação especial no projeto Saraus, na Casa das Rosas, e concerto na Capela Nossa Senhora das Mercês, em São Luiz do Paraitinga.

Em janeiro de 2013, entra em estúdio com o Quarteto À Deriva, para gravação do álbum “De senhores, baronesas, botos, urubus, cabritos e ovelhas“. Nesse segundo disco, a sonoridade baseada em instrumentos acústicos, o interesse em conhecer e respeitar diferentes culturas que estão ao nosso redor e o compromisso com a contemporaneidade são as características que unem os dois universos e pontos de partida na construção da parceria. No encontro entre o grupo e o violonista, as afinidades conduzem a uma música original, expressiva e cheia de nuances, atenta à riqueza das matrizes que a cultura brasileira oferece e, ao mesmo tempo, aberta à infinidade de possibilidades criativas que surgem no diálogo entre essas tradições e formas contemporâneas de jazz e música erudita. Em maio de 2013, o primeiro show de lançamento do disco, no Theatro São Pedro, na cidade de Porto Alegre.

Nos anos seguintes tem feito inúmeras apresentações e em 2018, tem viajado com os espetáculos da CIA do Latão em comemoração aos 20 anos do grupo (temporada no CCBB – Rio de Janeiro, Festival de Teatro de Guaramiranga (CE)) e de 21/09 a 14/10 temporada no SESC Paulista com o espetáculo Lugar Nenhum (Cia do Latão).

 

Vamos apresentar no programa O Sul em Cima dessa edição, as músicas:

 

01 – Os Mistérios de Be // 02 – Ribeirando //  03 – Lurdinha na Janela //  04 – Falta de Ética Amorosa // 05 – 22 x 19  //  06 – Inveja Capilar //  07 – Ciúme Retroativo //  08 – Camila (Choro pro Zé Ramalho) // 09 – Valsando, Frevando, mas sem saber frevar direito.

Todas as músicas de Cau Karam e fazem parte do álbum ” Sambas, choros, valsas e um frevo”.

Músicos: Nailor “Proveta” no clarinete, Ronen Altman no bandolim, Beto Sporleder na flauta e saxofones, Lucas Vargas, no piano e acordeom, Rui Barossi no baixo acústico, Mário Gaiotto na percussão, Paulo Ribeiro e Muari Vieira nos violões, Cau Karam toca violão, violão de 7 cordas, viola de 10 cordas e cavaquinho.

 

E temos ainda as músicas do álbum “De senhores, baronesas, botos, urubus, cabritos e ovelhas” – Com Cau Karam e Quarteto À Deriva (2013):

10 – O Tímido e (é) o Narcisista (Cau Karam) //  11 – O Hábito estraga “um monte”(Cau Karam)  //  12 – Nem o Freud, nem o Roberto Carlos (Cau Karam) //  13 – Moorit Yow (Rui Barossi).

Músicos: Cau Karam (violão e viola de 10 cordas), Daniel Muller (piano e sanfona), Beto Sporleder (saxofone e flauta, Guilherme Marques ( bateria e percussão),  Rui Barossi (baixo acústico).

 

Contato:

https://www.facebook.com/cau.karam

 

DANIEL

39 / 2018 – DANIEL DEBIAGI

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do cantor e compositor gaúcho DANIEL DEBIAGI.

 

Daniel Debiagi começou na música aos 11 anos, com aulas de canto e violão na sua cidade natal, Cachoeira do Sul/RS. Passou a adolescência nos palcos e foi vencedor de diversos festivais estudantis.

Em 2013, o músico lançou o EP Drama-Flor com 6 canções e chegou a ser destaque no jornal inglês “The Brasil Observer” como uma das grandes promessas da música brasileira.

Foi vencedor do 8º Festival da Canção Francesa na capital gaúcha e vice-campeão no Rio de Janeiro/RJ na etapa nacional do Festival em 2015.

Em 2016, apresentou em Paris/FR seu show em tributo à cantora Maysa, que no mesmo ano fez temporada em Porto Alegre.

Em 2017, Daniel estreou no teatro musical como integrante do elenco de «Os Insepultos» (espetáculo baseado na obra Incidente em Antares, de Érico Veríssimo) com 10 apresentações. Com a bailarina e percussionista Ana Medeiros lançou o espetáculo cênico musical «Ay mi amor!» que ainda segue em cartaz por diversas cidades do Rio Grande do Sul.

Dando sequência ao seu trabalho autoral, Daniel apresenta em 2018 o CD  «Sem chover em teus olhos» com 11 músicas próprias ou em parcerias. O álbum passeia pela MPB em variados ritmos como samba, tango e blues, também flertando com o pop, o folk, a chanson e a música latina.

O primeiro CD autoral e independente do cantor e compositor gaúcho Daniel Debiagi está em todas as plataformas digitais.

O álbum tem produção musical de Marisa Rotenberg e as participações especiais do cantor pernambucano Almério, da paulista Bruna Caram e da gaúcha Paola Kirst.

 

  Vamos apresentar no programa O SUL EM CIMA as músicas:

01 – DE CANTO (Daniel Debiagi) // 02 – DRAMA – FLOR (Daniel Debiagi / Maikel Rosa) // 03 – MEIO MUNDO (Daniel Debiagi). Músicas do EP Drama – Flor de 2013.  Músicos: Daniel Debiagi (voz), Angelo Primon (violão de aço, violão de nylon e guitarras), Fernando Sessé (Percussão e efeitos), César Moraes (Baixo), Marisa Rotenberg e Andréa Cavalheiro (vocais).
04 – CHANSON DE VALSE (Daniel Debiagi / Maikel Rosa) // 05 – ESSAS BOCAS (Daniel Debiagi)  //  06 – HOMEM DE BEM (Daniel Debiagi) – Participação de Almério  //  07 – DUAS QUADRAS – depois da solidão (Daniel Debiagi) // 08 – BEM QUE ME FAZ TÃO SEU (Daniel Debiagi) //  09 – SAMBA DO AVESSO (Daniel Debiagi) – Participação de Paola Kirst  //  10 – VIDA DE NOVELA (Daniel Debiagi / Maikel Rosa) //  11 – É O QUE PARECE (Daniel Debiagi / Jocê Rodrigues)  //  12 – PORTA – AMARES ( Daniel Debiagi / Maikel Rosa)  //  13 – TANGO PARA MAYSA (Daniel Debiagi) – Participação de Bruna Caram //  14 – SIN LLOVER EN TUS OJOS (Daniel Debiagi). Músicas do álbum “Sem Chover em teus Olhos” de 2018.
Produzido por Marisa Rotenberg Arranjos por Marisa Rotenberg e demais músicos Captação dos instrumentos no Estúdio Municipal Geraldo Flach em Porto Alegre por André Birck. Mixagem e captação de voz: Clauber Scholles Masterização: Rodrigo Deltoro

 

Músicos:

Acordeon: Matheus Kleber // Violão Nylon, violão aço, guitarra: Guiza Ribeiro // Violão 7 cordas: Max Garcia  // Baixo: Diego Banega // Baixo Acústico: Caio Maurente e Clóvis Boca Freire  //  Teclados: Handyer Borba  //  Percussão, Loop e efeitos : Fernando Sessé  //  Efeitos, macrófono  – Marisa Rotenberg  // Coro: Marisa Rotenberg, Jean Melgar e Daniel Debiagi

Na música  SIN LLOVER EN TUS OJOS: Versão em espanhol: Isabel Janostiac // Violão: Giovanni Capeletti // Castanholas: Ana Medeiros // Palmeios: Ana Medeiros e Daniele Zill // Coro: Marisa Rotenberg, Jean Melgar e Daniel Debiagi  

 

Contatos:

danieldebiagi.com

www.facebook.com/DanielDebiagiOficial

 

Denis Graeff

38 / 2018 – DENIS GRAEFF

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do cantor e compositor DENIS GRAEFF, em especial as músicas de seu álbum BULNES 12 40.

 

O cantor e compositor catarinense Denis Graeff já fez muitas coisas na vida, teve empregos de escritório, atuou na televisão e chegou mesmo a trabalhar como crupiê de blackjack em um cassino nos Estados Unidos. Contudo – mais importante – ele é um poeta, que constrói sua música em torno das histórias pessoais encontradas ao longo de seu caminho. Inspirado por alguns dos grandes poetas da música – Leonard Cohen, Nick Cave, Jacques Brel – e artistas com forte senso de experimentação como Serge Gainsbourg, David Bowe, Kraftwerk e Astor Piazzolla, ele não se prende a um gênero musical imutável. Vindo do Brasil meridional, ele busca em seu ambiente, suas raízes e sua história pessoal elementos de composição, levando à criação de baladas urbanas, poemas eletrônicos e milongas modernas que retratam as desilusões das metrópoles.

Após muitos anos escrevendo poemas e compondo só para si e para amigos, em 2014 começa a gravar demos e se apresentar pelos palcos catarinenses. E logo a música o leva por caminhos inesperados. Em 2014 e 2015, em duas viagens aos Estados Unidos e Canadá, se apresentou em open mics de Nova York e até apareceu como backing vocal no programa de televisão Belle et Bum da Téle-Québec, em Montreal, acompanhando a cantora brasileira Bïa.

Seu trabalho  atual é baseado na música de suas raízes no sul do Brasil e na bacia do Rio da Prata. Mas não de uma maneira óbvia. Os elementos familiares do tango, milongas e payadas são reinterpretados, tirados do seu ambiente natural e línguas nativas para criar viscerais canções contemporâneas.

 

“Bulnes 12 40”, primeiro álbum do cantor e poeta catarinense Denis Graeff, é uma proposta de novos caminhos para música do Sul.

Bulnes 12 40 é um local, uma hora, um ponto de encontro e desencontro de histórias que moram nas ruas da metrópole sem fim. Cada parede revela dramas, cada esquina abriga desejo, cada janela esconde olhos errantes, perdidos na esperança de um dia sentir, também, saudade. O cenário é Buenos Aires e é sempre Buenos Aires, não importa qual cenário seja. É a Santa María guardadora de universos, onde a pampa infinita termina em mar, onde o mar nasce do Prata e o Prata escoa das almas, dos sonhos e das lágrimas borradas nos assentos de veludo vermelho do metrô. Seus personagens vagam por milongas, começam pelo fim, são estranhos até que dancem, para, então serem estranhos novamente. Seus retratos são revelados enquanto pulam as casas de um jogo circular, de eterno reinício, saltando a casa do amor em que não podem jamais pisar.

O compositor catarinense Denis Graeff sempre concebeu sua música como um veículo para poesia e para contar as histórias humanas escondidas no anonimato das cidades.  Com seu primeiro álbum completo, ele transforma essa ideia em canções de sangue platino, mas escritas para ecoar muito além dessa região.
Denis Graeff - Bulnes 12 40 (Edição especial)“Bulnes 12 40” é um trabalho com duas datas de concepção: a primeira em setembro de 2016, quando, em visita a amigos em Buenos Aires, o compositor percebeu o quanto se sentia em casa e tinha muito de suas histórias de vida simbolizadas por aquela cidade, onde ele e sua família haviam estado tantas vezes, ao longo de gerações. A segunda data é 7 de novembro do mesmo ano. Uma ideia que surge quando do falecimento de Leonard Cohen, grande referência na fusão da poesia sensível e profunda com a música popular. O cantor canadense, de quem Denis Graeff é fã declarado, deixou um corpo de obra extraordinário, mas nunca havia visitado em suas canções a capital portenha, de caráter dramático, sentimental e tão tomado pela música de origens espanholas e judaicas, que tanto combinava com seu universo poético. Assim nasce a ideia do disco: visitar raízes pessoais e imaginar o disco que o mestre nunca fez.

Natural de Blumenau, em Santa Catarina, mas filho de pais gaúchos, com uma história pessoal de ligações com a Argentina e o Uruguai, Denis Graeff trouxe dessas influências os elementos para criação de “Bulnes 12 40”. Mas não se trata de um disco de canções tradicionalistas. Aqui Jayme Caetano Braun, Zitarrosa e Atahualpa Yupanqui encontram Piazzolla, Nick Cave e até Throbbing Gristle. As letras trazem retratos da vida na cidade e neles a história de dois personagens hesitando em torno de se entregar a um amor que não combina com suas experiências urbanas. Os elementos musicais familiares de milongas, payadas e tango acompanham esse desconforto – são reinterpretados, misturados e  tirados do seu ambiente natural e línguas nativas para criar viscerais canções contemporâneas. Os arranjos densos, com toques eletrônicos e experimentais, assim como as paisagens sombrias da metrópole, são elementos que ultrapassam os limites geográficos e estilísticos dos gêneros de raiz. O resultado dessa transformação leva a profunda expressividade emocional da música platina a um público mais amplo que as fronteiras da América do Sul.

O cenário, contudo, é aquele delineado desde o início: Buenos Aires, cidade infinita que como o Aleph de Borges contém em si todas as histórias do universo; capital dos pampas e metrópole moderna, o ponto de contato das referências internacionais com a  cultura do Prata. É, assim, o lar simbólico da proposta que Denis faz à música do sul: levar suas milongas e payadas para o mundo.

 

Vamos apresentar nessa edição de O SUL EM CIMA, as músicas do álbum BULNES 12 40 que são:

01 – MILONGUETA, 02 – VOS Y YO, 03 – AND HER EYES, 04 – WELL PAST MIDNIGHT HOUR, 05 – I JUST WANT YOU TONIGHT,  06 – YOUR OWN SONG, 07 – LADY OF THE MIRROR, 08 – DON’T SHOW ME THOSE EYES, 09 – BOEDO Y RIVADAVIA, 10 – STRANGERS AGAIN, 11 – MILONGUETA #2, 12 – MILONGA DE BULNES.

Todas as canções compostas e gravadas por Denis Graeff

 

Contatos:

http://www.denisgraeff.com

https://www.facebook.com/denisgraeffmusic/

 

Fernando Lobo

37 / 2018 – FERNANDO LOBO

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho do músico, compositor, produtor e arte educador FERNANDO LOBO.

 

FERNANDO LOBO

Músico, produtor e arte educador, atua em diferentes segmentos e estilos musicais desde a década de 90. Relaciona suas experiências musicais com a educação e espiritualidade, traz em sua obra a mescla de culturas tradicionais em um contexto contemporâneo. Se utiliza da tecnologia como conexão da raiz com o sutil no ambiente Pop.Afro.Caiçara. Como instrumentista, atuou em shows e gravações com diversos artistas, entre eles André Abujamra, Siba, Serenô, Kiko Dinucci, Karol Conka, Real Coletivo, B Negão, Confraria da Costa, Eek A Mouse, François Muleka.

Se apresentou em concertos e festivais no Brasil, Argentina, Uruguai, Portugal, Irlanda, França, Holanda, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Ilhas Canárias.

Fernando Lobo é autor do Livro Somos Som – Música percussiva brasileira, em parceria com a percussionista Simone Sou, o método apresenta a percussão brasileira como linguagem musical contemporânea. O livro foi lançado em 2016 e o trabalho já esteve presente em festivais no Brasil, Holanda e Inglaterra.

 

CD TAMBAKI

TAMBAKI é um barco de tripulação multiétnica comandado por Fernando Lobo, esse Cidadão do Mundo difusor da TAMANCADA DE CABOCLO HIGH TECH.

A mescla de influências das Raízes Afro com o Universo Caiçara, apresentadas num contexto Pop Contemporâneo dão vida à Cultura PopAfroCaiçara.  Conceito cultural desenvolvido no Litoral do Paraná por um grupo de artistas interessados em expressar a multiplicidade cultural da miscigenação local. A essência da cultura PopAfroCaiçara tem cores, sons e gosto de mar. A bordo do TAMBAKI, saindo do Grande Mar Redondo em direção a mar aberto, Lobo e sua tripulação desvendam rotas e confluências por onde passam. TAMBAKI remonta as experiências de navegação em frias águas irlandesas, histórias de piratas e lendas de sereias nas margens do Tâmisa, dias de tempestade na costa lusitana, bravos ventos holandeses, banhos no Mediterrâneo e nas claras águas Caribenhas. Portos de passagem que deixaram suas marcas e desenharam a história do TAMBAKI.

TAMBAKI é o primeiro álbum solo de Fernando Lobo, o trabalho é fruto de dias em isolamento no litoral do Paraná, mais precisamente na Ilha dos Valadares,  local de concentração e inspiração para o conceito e criação dos arranjos do disco. O repertório de TAMBAKI é composto por canções de diferentes fases da vida do músico. No disco, Lobo assume a versatilidade e assina as composições, execução instrumental e produção musical. Em busca de musicalidade própria, TAMBAKI transita por diversas referências de música no mundo, aborda as sonoridades da música caiçara, raízes da cultura afro, rock e regionalismos, mesclados numa linguagem de fácil entendimento. O trabalho demonstra claramente o caminho percorrido por Fernando Lobo apresentando diversas visões, percepções e comportamentos que o concretizaram.

As 10 composições presentes no TAMBAKI abordam a Raíz, o Sagrado e o Tempo. A celebração às divindades marca presença em muitos momentos da poesia contada na história do disco, esse ambiente que também traz os elementos estéticos da Cultura Caiçara, um universo de descobertas entre o mar e a mata, a água e o céu, refúgios de vida e auto conhecimento que nutriram e inspiraram a concepção do trabalho.

 

Vamos apresentar nessa edição de O SUL EM CIMA, as músicas do disco TAMBAKI

01 – OXUMARÉ (Fernando Lobo) //  02 – TCHAU!  (Fernando Lobo / Mariana Barros)  // 03 – FALA (Fernando Lobo)  //  04 – MALI  (Fernando Lobo) //  05 – FLECHA E ESPELHO (Fernando Lobo / Carlito Birolli) //  06 – FILHO DE FÉ (Fernando Lobo)  //   07 – CASA VELHA (Fernando Lobo)  //  08 – CANDONGA (Fernando Lobo)  //  09 – TESOURO DO CÉU  (Fernando Lobo)  //  10 – MULEKE  (Fernando Lobo).

 

Produzido por Fernando Lobo, Mixagem e Masterização de Fred Teixeira,

participação de François Muleka, Federico Puppi e Otto Nasca.

 

Contato:

producaofernandolobo@gmail.com

https://www.facebook.com/lobofernandolobo/

 

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36/2018 – GIBA GIBA

O SUL EM CIMA dessa edição faz uma homenagem ao grande cantor, compositor e instrumentista GIBA GIBA.

 

Natural de Pelotas (6/12/40  – 3/2/2014), o cantor, compositor e instrumentista Gilberto Amaro do Nascimento, mais conhecido como Giba Giba, é um percussionista reconhecido nacionalmente, sendo considerado pela crítica especializada um dos maiores expoentes na utilização do tambor sopapo, instrumento que representa a identidade musical do Rio Grande do Sul. Suas músicas já foram gravadas por artistas como Vitor Ramil e a dupla Kleiton & Kledir.

Difusor da cultura negra no estado, ele foi um dos fundadores e primeiro presidente da Praiana, na  década de 1960. Criou e participou de festivais de música, foi conselheiro de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul e laureado cidadão emérito de Porto Alegre pela Câmara de Vereadores.  Ao longo de sua trajetória, o artista recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor CD (1994) pelo disco “Outro Um”, concebeu e participou de grandes espetáculos, como A Ópera dos Tambores e Missa da Terra Sem Males. Ele também é o autor do projeto cultural Cabobu, que resgata a memória cultural do Rio Grande do Sul.

Giba Giba foi um dos grandes expoentes da cultura negra no Rio Grande do Sul. O músico pesquisou em profundidade a musicalidade afro-brasileira no Estado.  “Ele teve uma carreira tímida fora do Rio Grande do Sul, até por não ser um músico popular. Mas dentro do nicho da música negra, da percussão, é um referência no país inteiro” – destacou o crítico musical Juarez Fonseca.

Já a cantora Loma Pereira lembrou da importância do percussionista no resgate da história da música negra do Rio Grande do Sul:  “Ele foi o precursor do resgate do sopapo. Colocou o tambor embaixo do braço e percorreu o Rio Grande do Sul e o Brasil contando a história do instrumento, a partir de como este chegou ao Litoral Sul. Muitos seguidores se uniram a esta pesquisa e conferiram a importância que o instrumento tem para a região”.

A pedido de ZH, o músico Richard Serraria escreveu um depoimento sobre o amigo:  “Certas figuras são a síntese de fatos e lendas. De fato, Giba Giba em vida entendeu bem cedo ser sua missão dar destaque ao tambor de sopapo, herança dos negros que construíram o estado do RS através do árduo trabalho nas charqueadas no período colonial sob regime escravista. Sua obra é viva nesse “Lugarejo” e seus seguidores permanecerão batendo tambor para lembrar que o estado mais meridional do país, entendido por muitos como a “Europa do Brasil”, também é, inegavelmente, a “África do Brasil”.

 

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima as músicas:

01 – Lugarejo (Giba Giba / Wanderley Falkemberg), 02 – Outro Um (Giba Giba / Xyko Mestre), 03 – Negro Mina India Belmira (Giba Giba / Nelson Coelho de Castro), Tassy(Giba Giba / Maria Betânia Ferreira), 05 – Teresópolis (Giba Giba), 06 – Beirando o Rio(Giba Giba / Celso Ferreira), 07 – Bata Beta (Giba Giba / Wanderley Falkemberg), 08 –Feitoria (Giba Giba / Maria Betânia Ferreira), 09 – Caboclinha (Giba Giba / Xyko Mestre), 10 – Areal da Baronesa (Giba Giba), 11 – Cerco à Princesa (Giba Giba / Toneco), 12 – Sopapo (Giba Giba / Toneco / Ivaldo Roque / Pery Souza / Maria Betânia Ferreira) / 13 – Lugarejo (interpretação de Simone Rasslan do CD Xaxados e Perdidos), 14 – Tassy (interpretação de Kleiton & Kledir).

 

bebe e toninho

35/2018 – TONINHO FERRAGUTTI & BEBÊ KRAMER

O Sul em Cima dessa edição é dedicado a TONINHO FERRAGUTTI & BEBÊ KRAMER, e mostra em especial as músicas do disco “Como Manda o Figurino”.

 

É difícil pensar a cultura e a música popular do Brasil sem o acordeon. Sanfona, gaita, concertina, harmônica – os nomes do instrumento são tão diferenciados quanto a própria maneira de sua inserção na tradição musical de nosso país.
Toninho Ferragutti é nascido em Socorro, interior de São Paulo, e vive há muitos anos na capital paulista. Bebê Kramer nasceu em Vacaria, interior do Rio Grande do Sul, e hoje mora na cidade do Rio de Janeiro. Foram convidados para se apresentar juntos na mostra chamada Reflexos, no início de 2011, que reuniu duos de instrumentistas do Brasil e do mundo. Logo depois desse encontro, receberam um convite para participar também de um projeto do SESC chamado Sonora Brasil, percorrendo todo o sul e sudeste do Brasil com shows que mostrassem um repertório de música contemporânea escrita para o acordeon. Assim nasceu o duo e, com ele, a vontade de registrar em CD o resultado de um encontro tão frutífero e prazeroso quanto, até certo ponto, inusitado.

O que inicialmente parece tão distante, em termos geográficos, revela-se em imensa e profunda afinidade quando observado de um ponto de vista cultural, histórico – e prova disso é o CD “Como Manda o Figurino”, lançado por esse duo de experientes acordeonistas através do selo Borandá.

No nordeste do Brasil – onde o acordeon é conhecido como sanfona – mais precisamente com a construção da malha ferroviária brasileira pelos ingleses no começo do século XX, o instrumento deu origem a um novo rítmo: o forró, hoje largamente conhecido e admirado em todo o Brasil (e até no exterior). Luiz Gonzaga, o mais conhecido sanfoneiro do Brasil e criador de outro ritmo popular e dançante, o baião, foi o pioneiro na divulgação dessa música tipicamente nordestina que tem no acordeon seu principal suporte harmônico. Foi seguido de perto por Dominguinhos, Sivuca e Oswaldinho, dentre tantos outros acordeonistas brasileiros procedentes daquela região. Em São Paulo, o maior centro urbano da América do Sul, com mais de 20 milhões de habitantes, todo o Brasil se faz presente – e o acordeon encontra-se permanentemente incorporado à tradição musical local por força principalmente dos trios de forró dos inúmeros migrantes procedentes do Nordeste, ao longo dos anos.

Já no sul do país, o acordeon é mais conhecido como gaita e, em toda a região – mais especialmente no estado do Rio Grande do Sul -, o instrumento ficou muito conhecido devido ao fato de sua música tradicionalista ter a gaita como “majestade e rainha” dos bailes. Assim, grandes nomes do instrumento surgiram e tornaram-se precursores da música gaúcha: Adelar Bertussi, Albino Manique e Edson Dutra são apenas alguns dos acordeonistas autores de conhecidos vanerões, chamamés, mazurcas, milongas, todos ritmos típicos da música do Sul.

“Nossos perfis musicais e rotinas são muito parecidos”, revela Ferragutti. “Gravamos, acompanhamos diversos artistas, tocamos na noite, dividimos o dia compondo e estudando, sempre com o pé na estrada. E isso tudo reflete muito na nossa música e na nossa maneira de tocar.”
Nas 11 faixas de composições próprias que formam o CD “Como Manda o Figurino”, o entrosamento perfeito desses dois virtuosos do acordeon surpreende pela sonoridade envolvente e pelos diálogos incrivelmente criativos e leves – divertidos, até! – que eles constróem de forma brilhante com seus instrumentos.

“Eu trouxe um certo sotaque gaúcho para a música do Ferragutti”, confessa Kramer. E não é difícil comprovar a veracidade da afirmação ao se ouvir, por exemplo, a belíssima interpretação do duo para a composição Forró Classudo, de Toninho Ferragutti. Em contrapartida, o ar alegre que a tradição nordestina empresta à musicalidade de Ferragutti se mostra muito claramente, por exemplo, em Choro Esperança, tema belíssimo e lírico de Kramer.
De fato, não importa se é sanfona (como é conhecido no nordeste) ou gaita (como é conhecido no sul): de forma cuidadosa e, ao mesmo tempo, despretensiosa, norte e sul, terra e asfalto, densidade e leveza, tradição e inovação misturam-se no CD “Como Manda o Figurino”, trabalho primoroso e raro que já nasce como referência da riquíssima escola brasileira do acordeon.

Bebê Kramer & Toninho Ferragutti

TONINHO FERRAGUTTI

Toninho Ferragutti é músico, compositor e arranjador e possui uma extensa participação em shows e em cds de artistas importantes no Brasil e no exterior. Tem duas indicações ao Latin Grammy: em 2014, com disco “Festa Na Roça”, lançado em parceria com o violonista Neymar Dias, na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras; e em 2000, com o CD “Sanfonemas”, na categoria Melhor Álbum de Música Regional. Seu mais recente disco solo, “O Sorriso da Manu”, esteve na lista dos 10 melhores CDs de 2012 na opinião do crítico musical Carlos Calado.

Participou de gravações de discos e  de trilhas para cinema e novelas; e esteve presente em shows e gravações de CDs de grande parte dos artistas da MPB.

Atualmente tem se dedicado a fazer shows dos seus mais recentes trabalhos, sejam solo ou em parcerias e atua como solista de diversas orquestras, como a Orquestra de Maria Schneider (USA), Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo, Orquestra Petrobrás Pró-musica, Orquestra da Câmera da Universidade da Paraíba, Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasilia e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP).

 

ALESSANDRO KRAMER (Bebê Kramer)

Alessandro Kramer, nasceu na cidade de Vacaria/RS, e  é considerado um dos maiores acordeonistas do Brasil na atualidade e um dos nomes mais significativos da nova geração de acordeonistas também no exterior. Como compositor, Bebê apresenta uma estética musical inovadora, na qual traz a expressão de sua fonte inicial, o Rio Grande do Sul, com a junção de outros sotaques, sempre tendo como característica principal sua forte energia ao tocar. Em 2008, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde vive desde então, e este é certamente o lugar onde seus horizontes musicais se expandiram, tornando-o um dos mais renomados músicos no cenário da música instrumental Brasileira hoje em dia.  Com Guinha Ramires e Alegre Corrêa gravou, na Áustria, o CD “Laçador”, o qual apresentou em diversos países da Europa e surpreendeu público e crítica.

Sua música já o levou em turnês por diversos países do mundo como: França, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Suíça, Holanda, Israel, China, Angola, Argentina, Liechtenstein e Austria. Com seu notável conhecimento de harmonia e improvisação, Bebê teve sua primeira base, principalmente na música do seu Estado natal, Rio Grande do Sul, e hoje, toca chorinho, samba, tango, jazz e todos os outros estilos musicais com grande desenvoltura.

 

Vamos mostrar nessa edição de O SUL EM CIMA, as músicas do disco “Como Manda o Figurino”  que são:

01 – Na Sombra da Asa Branca (Toninho Ferragutti), 02 – Caminante (Bebê Kramer), 03 – Choro da Madrugada (Toninho Ferragutti), 04 – Choro Esperança (Bebê Kramer), 05 – Como Manda o Figurino (Bebê Kramer), 06 – Forró Classudo ( Toninho Ferragutti), 07 – Mestre Paulo (Bebê Kramer), 08 – Outra Valsa (Bebê Kramer / Guto Wirtti), 09 – O Sorriso da Manu (Toninho Ferragutti), 10 – Negra(Toninho Ferragutti), 11- Pano Pra Manga (Bebê Kramer).

 

Contatos:

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Assista também:

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Angelica Rizzi

34/2018 – ANGÉLICA RIZZI

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a cantora, compositora, jornalista, escritora e palestrante ANGÉLICA RIZZI.

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a cantora, compositora, jornalista, escritora e palestrante ANGÉLICA RIZZI.

 

Angélica Rizzi possui 14 livros publicados em quase duas décadas de carreira. Natural de Estrela (RS), apresenta uma obra diversificada que abrange mais de um gênero literário, tem romance, poesia, conto e literatura infantil.

Em sua carreira musical, tem três Cds lançados ‘Águas de Chuva’, ‘Angélica Rizzi à italiana’ e ‘Se Somos Nós’. Em mais de uma centena de shows realizados, Angélica mostra uma bem-sucedida combinação de música autoral, releituras e música italiana. Vencedora do Prêmio Açorianos de Música 2016/17 como melhor intérprete POP.

Múltipla, assim se pode definir a artista que começou a escrever ainda criança e que é filha de Nair, uma professora de Português, que sempre incentivou a leitura dentro de casa. A autora gaúcha já teve seus livros adotados em diversas escolas do Rio Grande do Sul e também em instituições de ensino de SP, RJ, MG e AL.

Angélica participou como autora convidada de eventos literários como a Feira do Livro de Porto Alegre, Feira do Livro de Canoas, Feira do Livro de Venâncio Aires, Feira Literária Raul Pompeia, Bienal Internacional do Livro de Alagoas, entre outros. Ministrou durante o ano de 2014 oficinas de artes em diversas instituições de ensino de Porto Alegre.

Desde 2002, realiza com sucesso um sarau itinerante que reúne música e literatura ‘Sarau Poetas Iluminadas’. É uma das artistas mulheres com maior destaque na mídia gaúcha. Em 2015, foi escolhida patrona da 9ª Feira do Livro Infantil de Porto Alegre.

 

CD  ‘SE SOMOS NÓS’ (2016) 

Com produção musical de Tony de Lucca da banda D-Tones, co-produção do jornalista Guto Villanova e produção executiva da própria Angélica, o CD contém oito faixas que foram gravadas e mixadas na Shout Produtora em Porto Alegre. Um trabalho independente que foi realizado com calma entre outubro de 2013 e junho de 2016, onde se buscou burilar e potencializar os recursos artísticos de uma cantora/compositora talentosa que já havia chamado atenção da crítica com os CDS anteriores ‘Águas de Chuva’ (2008) e Angélica Rizzi à italiana (2010).

No novo trabalho, Angélica é a autora de todas as canções exceto a faixa que dá título ao CD, ‘Se Somos Nós’, que é uma versão da artista gaúcha para um hit do rock em língua espanhola dos Anos 1980, ‘Pronta Entrega’, uma composição da lendária banda argentina Virus. As demais faixas já eram apresentadas em shows por Angélica, mas não haviam sido registradas em disco. Elas foram retrabalhadas em estúdio e ganharam uma sonoridade mais contemporânea.

Além de Tony de Lucca, que toca em sete faixas do CD, participaram da gravação os bateristas Mano Gomes, Rafael Heck e Rodrigo Sorriso, que colaboraram em diferentes faixas trazendo respectivamente uma pegada mais jazzística, roqueira e samba-rock. Outro destaque é a colaboração luxuosa de JJ Eboli (Zé Eboli), músico brasileiro radicado em Los Angeles, que com seu piano e teclados dá um tom ainda mais cosmopolita ao álbum. O instrumentista Diego Costa também participa tocando contrabaixo elétrico e guitarra em duas faixas. Alex Cheruti participa executando o contrabaixo em ‘Seven Days in Nicaragua’. Outras participações são de Mozart Dutra (percussão), Deivid Ribeiro em ‘O Rio’ e DJ Mause em Seven Days in Nicaragua (Remix). O novo CD de Angélica Rizzi ‘Se Somos Nós’ busca a sincronia com o tempo atual, com o mundo veloz da internet, de plataformas de streaming, playlists e rádios online.

 

Vamos mostrar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas:

01 – Águas do Mar (Angélica Rizzi), 02 – Du Temps (Angélica Rizzi) // 03 –Canos Silenciosos (Lobão) do CD “Águas de Chuva”.

04 – Un Amore (Angélica Rizzi), 05 – Massolin de Fiori, 06 – La Valsugana. Músicas do CD “Angélica Rizzi à Italiana”.

07 – Se Somos Nós (Federico Moura / Júlio Luís Moura)  // 08 – Baby (Angélica Rizzi) //  09 – Maria e João (Angélica Rizzi) //

10 – O Rio (Angélica Rizzi) //  11 – Por algum tempo (Angélica Rizzi) // 12 – Seven Days in Nicaragua (Remix)  (Angélica Rizzi & Dj Mause) // 13 – Baby – Acústico (Angélica Rizzi), músicas do CD “Se Somos Nós”.

 

Contatos:

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https://www.angelicarizzi.com/

 

Thiago_Ramil fotos Thiago Lazeri

33 / 2018 – THIAGO RAMIL

O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a THIAGO RAMIL, e mostra em especial músicas de seu novo álbum “EmFrente”.

THIAGO RAMIL

Nascido em uma família de artistas (Kleiton,  Kledir, Vitor e Ian Ramil), Thiago teve a música como protagonista em sua trajetória. Aos dois anos já fazia aulas de musicalização e desde a primeira infância praticou violino, instrumento que o acompanhou até os 14 anos de idade. Mais tarde, na juventude, integrou a banda “Cadiombleros”, seu primeiro projeto autoral. O músico integrou o coletivo “Escuta – O Som do Compositor”, grupo que reuniu jovens compositores da cena autoral de Porto Alegre. Em 2014 formou-se em psicologia pela UFRGS

Em 2018, Thiago lança o álbum EmFrente.  O novo disco de Thiago Ramil literalmente segue em frente. Conectado com os novos (e sombrios) tempos, o artista reflete em sua música os anseios de uma geração que procura um lugar ao sol dentro do panorama em que Brasil e mundo estão mergulhados. EmFrente é mais que um disco de artista: produzido por Guilherme Ceron e Thiago Ramil, reúne talentosos músicos que juntos compuseram e enriqueceram os arranjos e as intenções do disco. É um trabalho coletivo de amigos e parceiros que vem produzindo e criando coletivamente, que sabem que esta é uma linha, um caminho a seguir, juntos e fortalecidos, em meio aos acontecimentos e mudanças da atualidade. ‘Acho que uma coisa massa que o Em Frente traz é o diálogo com outros artistas da minha geração tornando o álbum mais abrangente do que o meu universo como compositor’, afirma Thiago Ramil.

 

Thiago Ramil – EmFrente (2018) 

Produzido por Guilherme Ceron e Thiago Ramil

Gravado por Wagner Lagemann no Estúdio da Pedra Redonda – Porto Alegre / RS
 

Músicos:

Thiago Ramil: Voz, vocais, violão, violão de aço, guitarra, samplers,

Gutcha Ramil (vozes, percussões, rabeca, violino) Andressa Ferreira (percussões) Pedro Petracco (Bateria, Lap Steel) Lorenzo Flach (guitarras, efeitos) Felipe Zancanaro (percussões, efeitos) Guilherme Ceron (Baixos, efeitos)

 

Vamos apresentar nessa edição de O Sul em Cima, as músicas:

01 – Clareira Criada (Thiago Ramil / Poty Burch)  //  02 – Vai Doer (Thiago Ramil)  //  03 – Se Sente (Thiago Ramil / Felipe Zancanaro) Participações de Paola Kirst na voz e Lucas Fê na bateria  //  04 – Ela (Thiago Ramil) //  05 – O Corpo Vai Acabar (Thiago Ramil / Alexandre Kumpinski / Ian Ramil) // 06 – Campeão (Thiago Ramil) // 07 –Mitocôndria (Thiago Ramil) //  08 – Andorinha (Thiago Ramil / Alércio PJ) Participação do Apanhador Só // 09 – Estacionamento (Thiago Ramil) //  10 – Tropeço (Thiago Ramil // Duda Brack) Participação de Duda Brack //  11 – Poréns(Thiago Ramil) Participação de Fabrício Gambogi na guitarra //  12 – Cachaça(Thiago Ramil)  //  13 – Breve (Thiago Ramil / Diogo Maestri) //  14 – Aqui (Thiago Ramil)

 

Contatos:

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maiara moraes

32 / 2018 – MAIARA MORAES QUARTETO

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do MAIARA MORAES QUARTETO, em especial as músicas do álbum “NÓS

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do MAIARA MORAES QUARTETO, em especial as músicas do álbum “NÓS”.

 
O MAIARA MORAES QUARTETO  é formado por:


MAIARA MORAES (Flauta, flauta em sol e piccolo)

Flautista, sua formação começou em Florianópolis – cidade onde cresceu – e passou pelas cidades de Curitiba (PR), Tatuí (SP), Buenos Aires (AR) e São Paulo, onde vive atualmente. Se formou em flauta popular pelo Conservatório de Tatui e EMESP (SP), além de estudar na Escola Municipal de São Paulo. Graduou-se em licenciatura pela UDESC e no mestrado em música pela UNICAMP, onde, sob orientação do Prof. Dr. Rafael dos Santos, realizou pesquisa sobre o flautista Copinha.

Sempre se dedicou ao estudo da música popular latino-americana, especialmente a brasileira, com foco na interpretação e improvisação dentro dos gêneros.

 

SALOMÃO SOARES  (piano)

Salomão foi o vencedor do  MIMO Instrumental Award 2017 e finalista do concurso de piano Montreux Jazz Festival 2017.

Nascido e criado no interior da Paraíba, o pianista e arranjador que vive na cidade de São Paulo, apesar de seus 28 anos, carrega um vasta experiência em suas criações musicais.Ele dividiu o palco ao lado de alguns nomes notáveis da música brasileira, como Hermeto Pascoal, Filó Machado, Nenê, Camille Bertault, Vinicius Dorin, Lé Freire, Altay Veloso e Toninho Ferragutti.

 

MARCOS PAIVA (contrabaixo acústico e elétrico)

Marcos Paiva iniciou sua carreira solo em 2007 com o lançamento dos CDs São Mateus, (Marcos Paiva Sexteto – MP6) e Regra de Três, ao lado de Lupa Santiago e Bob Waytt. Desde então, vem se destacando no cenário musical brasileiro e chamando a atenção dos críticos e do público traçar um caminho próprio e com muita identidade.

No ano de 2017, além dos shows de seus trabalhos solos em lugares com o POA Jazz Festival, Auditório do Ibirapuera e rede Sesc São Paulo, Marcos ganhou o Prêmio Profissionais da Música 2017, ao lado da cantora Vânia Bastos.
PEDRO HENNING (bateria)

Já atuou em diversas áreas de shows como orquestra, jazz big band, musicais, bastante atuante na música instrumental brasileira e também em músicas regionais como samba, forró e choro. Já acompanhou artistas como Benito di Paula, Mônica Salmaso, Márcio Lugó, Rodrigo Vellozo, Fernando Grecco, entre outros. Lidera seu quinteto (Pedro Henning Quinteto) onde faz releituras de clássicos da música brasileira, participa também de outros grupos como João de Barro, SP Jazz Big Band, Trio Arani e  Maiara Moraes Quarteto. Desenvolve grande pesquisa em ritmos brasileiros adaptados a bateria.

 

ÁLBUM “NÓS” DE MAIARA MORAES QUARTETO 

No dia 3 de março de 1910, há 108 anos, nascia no bairro de Santa Ifigênia, centro da cidade de São Paulo, Nicolino Copia. Filho de imigrantes italianos, Copinha – como viria a ser conhecido – foi um dos flautistas brasileiros mais importantes de seu tempo. Tendo como ponto de partida sua obra, Maiara Moraes desenvolveu alguns estudos e discussões que resultaram em seu primeiro disco dedicado inteiramente a flautistas compositores. Sendo um pequeno e particular recorte deste imenso universo que é o da flauta popular brasileira, a escolha do repertório busca recriar uma linha imaginária existente entre Copinha – falecido em 1984 – e flautistas contemporâneos.

Diversos gêneros estão contidos no disco, o que reitera a presença da flauta na música brasileira do norte ao sul do país: frevo, choro, valsa e chacarera são alguns dos ritmos apresentados. Os compositores-flautistas são: Lea Freire, Debora Gurgel, Eduardo Neves, Henrique Albino, Toninho Carrasqueira, Maiara Moraes e, é claro, Copinha.

 

Direção Musical: Maiara Moraes e Marcos Paiva

Arranjos: Maiara Moraes (exceto Maré – arranjo de Léa Freire)

Captação: Adonias Souza Jr. e Felipe Baldauf

Mixagem e masterização: Adonias Souza Jr.

 

Vamos apresentar nessa edição de O SUL EM CIMA, músicas interpretadas pelo Maiara Moraes Quarteto que são:

01 – Amando Sempre (Copinha), 02 – Cruzada São Sebastião (Eduardo Neves), 03 – Choro (Débora Gurgel) Participação especial de Jussan Cluxnei (clarinete e clarone), 04 – Reconciliação (Copinha), 05 – Mai Pinheiros! (Henrique Albino), 06 – Maré (Léa Freire) Participação especial de Daniel Grajew (piano), 07 – Será que é isso?(Copinha) Participação especial de César Roversi (saxofone tenor), 08 – Valsa pra Edi (Toninho Carrasqueira), 09 – Maracatu (Maiara Moraes), 10 – Saudade de Carolina (Copinha) do álbum NÓS. Também vamos apresentar as músicas: 11 – Peixe Boi (Maiara Moraes) e 12 – Izaura (Candinho do Trombone)

 

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Arthus Fochi ok

31 / 2018 – ARTHUS FOCHI

O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho do compositor, poeta, músico e pesquisador ARTHUS FOCHI.

 

ARTHUS FOCHI

Compositor e poeta carioca, diretor geral do selo Cantores del Mundo. Como articulador, promove a Peña Cultural Auá no Rio de Janeiro e pesquisa desde 2007 cultura e ritmos latinoamericanos, traçando diálogos entre a cultura brasileira e a da América hispânica. Com seu trabalho solo e de pesquisa folclórica, circulou por diversos países da América do Sul e Europa, tendo feito participação no último disco de Andrés Deus (Uruguay), e arranjos de violão no último disco de Cátia de França. Já dividiu o palco com Luis Perequê, Cuarteto Ricacosa (Uruguay), Tita Parra (Chile), José Delgado (Venezuela), entre outros

Em 2017 lançou seu terceiro disco solo ”Suvaco do Mundo”, e atualmente, com o projeto ”Ano sabático”, lança uma canção a cada mês com participações de amigos de sua geração, nomes como Júlia Vargas, Ana Frango Elétrico, e Chico Chico. 

 

Ano sabático:

Curiosamente intitulado “Ano Sabático”, ele consiste em faixas lançadas mensalmente, em parceria com nomes fortes da música brasileira e de outros países da América Latina. “A ideia do ‘Ano Sabático’ vem um pouco dessa perspectiva que temos no Brasil de que arte é hobby. Nos vídeos, aparecemos descontraídos durante o processo de gravação, pensando na forma, investigando, mostrando um pouco deste nosso processo laboral. Por isso chamo sempre uma participação, com intuito também de mapear essa nova geração, amigos que vivem da arte e que têm em comum a música como meio de sobrevivência espiritual e material”, conta Arthus.
Vamos mostrar nessa edição do programa O SUL EM CIMA uma deliciosa entrevista com Arthus Fochi e apresentar 6 músicas do projeto Ano Sabático já gravadas. As músicas com comentários são:

 

1- TESOUROS ARTIFICIAIS (Arthus Fochi / Lorena Pipa) – Interpretação: Arthus Fochi e Duda Brack

Unindo a estética latina presente no trabalho solo de Fochi às raízes da música brasileira e o rock na carreira de Duda Brack, a nova musica do projeto é mais inusitada. Misturando o Português com o Guarani, Arthus coloca em pauta uma discussão vigente: o colonialismo.  Musicalmente, a composição também surge desses encontros – em meio ao groove moderno e pop, está o charango, instrumento andino e folclórico.
“O colonialismo não é mais discutido como algo pungente e severamente condicionante, o mundo globalizado trouxe uma espécie de cortina para nossa reflexão a respeito do colonialismo. A letra desta canção pode ser também uma metáfora de um fim de relacionamento, é bem direta, como se estivéssemos vendo o encontro entre Europeus e Pré-colombianos numa narrativa ficcional. Essa cortina só disfarça a nova roupagem dada ao colonialismo, e isso, no que diz respeito ao comportamento (racismo, autoritarismo, etc), é muito presente no dia-a-dia da América Latina. Como diria Boaventura de Sousa, ‘A grande armadilha do colonialismo insidioso é dar a impressão de um regresso, quando o que regressa nunca deixou de estar'”, reflete Flochi.
2- ESCOPA (ARTHUS FOCHI) – Interpretação de Arthus Fochi e Juliana Linhares (banda Pietá)

“Conheço a Juliana através do Pietá, estudamos na mesma faculdade e vi a formação da banda do início. A idéia de chamá-la veio através do projeto Iara Ira, na verdade. O projeto tem essa ideia de mapear, juntar amigos da cena atuante, e fortalecer os laços. No final das 12 edições, editaremos um documentário, estamos gravando entrevistas com os participantes para realizar esse projeto”, antecipa o músico.
3- NEGRA MATA (Ivo Vargas / Arthus Fochi) – Interpretação: Arthus Fochi e Júlia Vargas

A Julia é uma amiga de muitos anos, e a canção fiz em parceria com o Ivo Vargas, irmão da Julia. Fizemos em Ilha Grande na Praia de Palmas, a letra retrata um pouco o ambiente, metaforizando com uma relação amorosa.

 

4- RONDA NA MATA (ARTHUS FOCHI / TONI CARIOBA / JOSÉ DELGADO)- Interpretação: Arthus Fochi e José Delgado (Venezuela)

“Eu e José nos conhecemos através da Tita Parra e da cantora Kátya Teixeira. O José tem uma trajetória linda na música e tinha recebido um convite pra tocar em Brasília. Nessa época chamei ele pra participar da Pena Cultural Auá, nos tornamos grandes amigos e ele se transformou num parceiro e colaborador da Cantores del Mundo na Venezuela”, explica Arthus. Lá ele desenvolve o projeto ”Ciudad Cancion”
5- ÁGUAS PLUVIAIS (Lorena Pipa / Arthus Fochi) – Interpretação: Arthus Fochi e Ana Frango Elétrico

“Há pouco tempo, Ana lançou o seu primeiro disco ‘Mormaço Queima’, e tive certeza em chamá-la. A idéia do Ano Sabático é justamente diversificar, e a Ana seria um forma rara para o quadro. Ela gostou da idéia, escolheu a faixa que encaixava bem na proposta do que ela traz, e pronto, está aí o resultado! Ficou bem rock!”, conta Arthus Fochi.

A música “Águas Pluviais” é fruto da parceria entre Arthus e Lorena Pipa e fala sobre uma espécie de “realismo fantástico” encontrado na cidade do Rio de Janeiro. “Águas pluviais não explodem/ somente o gás/ Esgoto sanitário não explode/ Somente a Light./ Eu não quero explodir num bueiro/ No Rio de Janeiro”, diz a letra.

“A Lorena tinha vindo morar no Rio há pouco tempo, e é comum vê-la cantarolando melodias – a maioria com letra – nas suas caminhadas. Uma vez chegou em casa surpresa com os casos das explosões de bueiros no Rio de Janeiro, e com a ideia dessa música. Achei genial, depois sentamos e terminamos a canção em casa. A Lorena é uma daquelas compositoras que todo dia aparece com uma música nova. Logo ela vem com um disco certamente maravilhoso por aí”, adianta.
6- FIDEL CASTRO NÃO MORREU (ARTHUS FOCHI) – Interpretação: Arthus Fochi e Chico Chico

Arthus Fochi convida o músico Chico Chico para um dueto na canção “Fidel Castro Não Morreu”. A música foi composta alguns meses antes do líder cubano falecer. Com forte teor político, a letra fala sobre credibilidade e mudança de paradigmas. “A letra fala de um momento político em que os partidos e ideologias que nortearam todo o século XX não possuem mais credibilidade, porém continuam com uma força, dúbia e rançosa, e sem uma nova fórmula que substitua essas peças. Fala de um mundo virtualizado, onde certos conceitos como revolução já não tem sentido circunstancial. Onde o filho, o novo, não tem alvo, nasce perdido nas nuvens da razão”, explica Fochi.

Contatos:

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