O SUL EM CIMA 35 / 2023

O SUL EM CIMA 35_2023


No programa O SUL EM CIMA dessa edição, vamos mostrar os trabalhos de Jaime Santos, Conrado Chagas, Jean Melgar e Camila Menezes

1 – JAIME SANTOS é músico e compositor gaúcho nascido em Porto Alegre. Trabalha com música desde 1982, mas profissionalmente desde 1994. Trabalha com sua voz e seu violão, fez diversos cursos de música e de instrumento, sempre com ênfase em violão popular. Participou também de diversos festivais competitivos, de interpretação e de festivais curriculares onde estudou com os melhores professores da área (MPB) pelo país. Obteve experiências em gestão de projetos, pré-produção, produção musical, composição popular e estética de palco. Natural de Porto Alegre, Jaime Santos morou em Florianópolis e hoje reside em Londrina, no norte do Paraná.

O CD “Romã” contém a gravação de doze canções autorais e inéditas de Jaime Santos e parceiros, e é uma produção da Moca Produtora juntamente com o músico Israel Laurindo. Este CD foi gravado ao “VIVO” no Estúdio 3 em 1, na cidade de Londrina no Paraná e contou com a banda Os Santos de Casa formada pelo saudoso Israel Laurindo nos violões (de seis e de sete cordas) e violas (caipira), Alessandro Franco no contrabaixo e André Coudeiro na bateria e percussão, contou também com a contribuição de diversos outros músicos espalhados pelo Sul do Brasil como: Gilberto Oliveira do RS, Wslley Risso de SC e muitos outros, além disto tudo teve as participações especiais de artistas do naipe de Lula Barbosa na faixa “Todo Tempo”, Luiza Braga na faixa “Viola e Voo”, Felipe Dias na faixa “Quem És” e de Sulivan Maridakis na faixa “Cais do Porto”.   Músicas do pgm – CD Romã: 01 – Cais do Porto  – Jaime Santos e Sulivan Maridakis – feat. Sulivan Maridakis e João Salles  //  02 – Quem és  – Jaime Santos – feat Gilberto Oliveira e Felipe Dias // 03 – Todo Tempo – Jaime Santos e Ewerton César – feat. Lula Barbosa, Thâmara Batista, Rakelly Calliari, Fábio Oliveira & Fernando Arruda

2 – CONRADO CHAGAS E JAIME SANTOS  se conheceram em Porto Alegre na década de 1980. Ambos ambicionavam ser músicos profissionais e já tocavam na noite aqui e ali, mas sem muita continuidade. Aficionados pela MPB, já escreviam suas próprias canções. Embora talvez imperfeitas, tiveram essas primeiras canções o condão de aproximar os amigos. Muitos anos depois, através das redes sociais, os dois amigos voltaram a estabelecer contato. Conrado é agora professor e Jaime, músico profissional. Durante a pandemia da Covid, os velhos parceiros de canções encontram o tempo de retomar a colaboração da juventude. O EP Céu da Aldeia é uma breve amostra desse trabalho. O EP Céu da Aldeia, de Jaime Santos e Conrado Chagas, traz quatro canções: “Céu da Aldeia”, que dá título ao EP, “Noite de Amor ao Luar”,  “Sunshine” e “Leonô foi pra Cidade”. Para compor o EP, tiveram elas arranjos e produção de Xico Chagas. As gravações se realizaram numa aura primaveril, em 2022, no sítio da família Chagas, em Charqueadas (RS), e o EP foi lançado em junho de 2023  em todas as plataformas digitais. Músicas (todas de Jaime Santos e Conrado Chagas) – do EP Céu da Aldeia: 01 – Céu da Aldeia // 02 – Sunshine // 03 – Noite de Amor ao Luar

3- JEAN MELGAR – Depois de vários anos se apresentando em bares, com versões de músicas dos seus ídolos e atendendo ao que o público deseja, Jean Melgar, cantor, compositor e intérprete porto-alegrense, agora, está dedicado a lançar suas canções autorais, nas quais mostra suas referências e estilos bem brasileiros, que são a base para inspiração de suas canções e interpretações. Em setembro, o artista lançou seu primeiro single, ‘Cheiro de Flor’, pelo selo Lita Records, em todas as plataformas musicais. Segundo Jean Melgar, a composição é uma ode aos mestres da MPB, ao feminino e aos ritmos que envolvem e seduzem o público. Em ‘Cheiro de Flor’, sutilmente, Melgar apresenta suas referências em Caetano Veloso, Marisa Monte e Novos Baianos. ‘Minhas referências passeiam, também, pelo pop, o que eu pretendo apresentar nas próximas canções”, antecipa. ‘Cheiro de Flor’ tem arranjo e produção musical de Jefferson Marx, que também assina as guitarras, baixo e piano; percussões de Giovani Berti e Bruno Coelho e backing vocal de Lindseyara. Foi gravado e mixado no Estúdio Tec Audio entre os meses de junho a agosto.  Música: 01 – Cheiro de Flor – Jean Melgar 

4 – CAMILA MENEZES – é multi-instrumentista, compositora, arranjadora, maestrina e produtora musical. Artista atuante da efervescente cena musical de Belo Horizonte / MG, integra a banda de indie pop Dolores 602, com a qual conquistou, por suas composições, oito premiações em festivais. Versátil, também participa da banda Tutu com Tacacá, que funde ritmos mineiros e do norte, como o carimbó. Psicóloga de formação, mestra em Psicologia Social, também dá aulas particulares de violão, baixo e ukulelê. Em 2021, iniciou uma nova fase de sua trajetória, agora em carreira solo, evidenciando não somente suas habilidades como cantora e compositora, como também instrumentista e produtora musical. O EP Bença, que une maracatu e música eletrônica, é o seu primeiro trabalho solo. No fim de 2022, ela lançou o álbum Linhas Imaginárias, em Buenos Aires, Argentina. Camila se dedicou em todas as etapas da confecção do álbum, da composição à edição, passando pelos arranjos e gravações, em um processo que durou um ano. A relação de Camila com a música é de muita intimidade. E, sendo assim, os diversos instrumentos que toca – baixo, violão, ukulelê, sintetizadores, viola caipira – são como extensões de seu corpo, em uma fluência tão singela quanto virtuosa. Se em seu EP “Bença” Camila passeava por canções em português, desta vez seus horizontes se expandem e a cantora transita pelas linhas imaginárias do globo, cantando em outras línguas. São composições em espanhol, francês, inglês e português que dão vida a uma experiência que nos faz viajar pelo universo da artista.  Músicas do pgm – álbum Linhas Imaginárias (de Camila Menezes) : 01 – A Saga de um Homem que se Cansou de Ser Só // 02 – Um Pacto // 03 – La Danse D’Amour // 04 – Mi Guitarra Y Yo // 05 – Horizonte // 06 – Samba da Paz 

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O SUL EM CIMA 34 / 2023

O SUL EM CIMA 34_2023

No programa O Sul em Cima dessa edição, vamos mostrar  artistas do Coletivo Uma Terra Só ( com Cláudio Motta & Carolina Assad, Mônica Belli, Fernando Leporace e  Renato Pantera)

1 – CLÁUDIO MOTTA e CAROLINA ASSAD – Cláudio Motta é um cantor, violonista, compositor e produtor musical carioca. No  início dos anos 80, se apresentou em várias casas importantes da época. Compôs para peças teatrais, foi membro da Cooperativa de Músicos Veia Musical, onde participou de um CD com duas músicas de sua autoria. Em 2018, lançou seu primeiro CD autoral pela gravadora Fina Flor com participações importantes como: Paulão Sete Cordas, Jards Macalé, Marcos Suzano, Nilze de Carvalho, entre muitos outros. Em 2023 finalizou e lançou dois álbuns: Breve e Pequenas Horas,  contendo 18 canções que compôs sobre os poemas de Christiana Nóvoa e que tem Carolina Assad interpretando lindamente, várias músicas.   Carolina Assad – Descrita pelos críticos como “dona de uma voz linda, de veludo… uma crooner dos tempos do samba-canção…”(Luís Nassif, Folha de São Paulo, 2006), a carioca vem ganhando espaço na arena da música popular brasileira com seu irresistível timbre, apurada sensibilidade e personalidade intimista. Descendente de uma das mais talentosas famílias musicais brasileiras – a família Assad – Carolina deve sua precoce iniciação musical às várias sessões musicais familiares, que abrange um vasto repertório com raízes no choro, MPB, clássicos europeus e música contemporânea.  Músicas do pgm: 01 – Eco a Narciso (para o Clube da Esquina) – Cláudio Motta e  Christiana Nóvoa – intérpretes: Carolina Assad e Cláudio Motta // 02 – O Pica Pau – Cláudio Motta e Christiana Nóvoa  // 03 – Vestígios – Cláudio Motta e Christiana Nóvoa

2 – MÔNICA BELLI – A cantora Mônica Belli se superou mais uma vez. Sua nova gravação da música inédita Av. Paulista Agitada de autoria do seu produtor Nilson Evangelista, com o arranjo de Edielson Aureliano, chega agora no mercado fonográfico brasileiro. Monica optou pela linguagem do jazz tradicional. A música é uma declaração de amor a avenida mais famosa de São Paulo e do país, com um conteúdo mais solto, num tom realista de uma personagem que vive os problemas cotidianos da avenida. A música foi gravada nos Estúdios Guidon SP, teve a participação dos músicos: Sidney Brito ao piano, Edmilson Aureliano tocando strings, baixo, bateria e metais, Edielson Aureliano na guitarra e nos arranjos. Músicas do pgm (todas de Nilson Evangelista – intérprete: Mônica Belli) – 01 – Anjo Azul // 02 – Avenida Paulista Agitada // 03 – Caminho Sem Norte 

3 – FERNANDO LEPORACE – Baixista, compositor, arranjador, começou sua carreira profissionalmente como integrante do Grupo Manifesto que venceu o II Festival Internacional da Canção, com a canção “Margarida” de Guttemberg Guarabyra. Com o grupo lançou dois LPs “Manifesto Musical” (1967) e “Grupo Manifesto” (1968), com várias composições de sua autoria. Em 1969, já como integrante do grupo Vox Populi, seguiu para o México, onde morou e trabalhou por um ano e lançou um disco chamado “Vox Populi”. Em 1970 mudou-se para Los Angeles onde aprimorou seus estudos de composição, violão e contrabaixo. Regressou ao Brasil em 1972 e trabalhou como contrabaixista em gravações e shows, com vários artistas da MPB. Como compositor, teve suas obras gravadas por artistas como:  Edu Lobo, Nana Caymmi, Alaíde Costa, Leny Andrade, Zizi Possi, João Donato, Joyce, Marília Medalha, Célia Vaz, Alberto Rosenblit, suas irmãs Gracinha e Marianna Leporace, além dos internacionais Sarah Vaughan e Johnny Mathis. Desenvolve uma sólida parceria com a violonista, arranjadora e compositora, Celia Vaz, com quem tem um duo. Com sua irmã, Marianna Leporace, participa  como arranjador e baixista de inúmeros trabalhos de sua carreira. Músicas do pgm: 01 – Seus Olhos – Fernando Leporace e Joyce Moreno – feat. Joyce Moreno // 02 – Tarde dos Sabiás – Fernando Leporace e Abel Silva // 03 – Nem Telefonei – Sebastião Leporace – intérpretes: Fernando Leporace e Marianna Leporace

4 – RENATO PANTERA – é cantor, compositor, músico , ator e escritor. Suas influências musicais vêm da Música Popular Brasileira (MPB) e suas diversas tendências e misturas rítmicas e melódicas como Jazz, Blues, Soul, Reggae, Samba, Rock, Pop e outras tendências musicais e experimentais.  Em 1994 recebeu um convite para se apresentar na Alemanha por três meses. Em 1997 lançou seu primeiro CD intitulado ‘Rádio Rio’, produzido por Ala Heiler e em 2006, Renato produziu seu segundo CD ‘Quanta Emoção’ com músicas inéditas de sua autoria. Hoje, vivendo há 30 anos na Alemanha, se apresenta com crédito junto ao público brasileiro e europeu diversos que na Alemanha vivem.  Renato já fez e faz turnês em vários países da Europa como Portugal, Itália, Espanha, Polônia, Bélgica, Holanda, Suíça, Áustria, entre outros países. Músicas do pgm (de Renato Cesar Da Silva Coutinho – intérprete: Renato Pantera): 01 – Feiticeira // 02 – Quanta Emoção //03 – Saindo 

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O SUL EM CIMA 33 / 2023

O SUL EM CIMA 33 _ 2023 _Luz e Pauleira

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Moacyr Luz e Paulo Malaguti Pauleira.
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1 – PAULO MALAGUTI PAULEIRA –  Fundador dos grupos vocais Céu da Boca e Arranco de Varsóvia, o compositor, pianista, arranjador e cantor Paulo Malaguti lançou em 2017, o álbum “Segundo Pauleira”. O disco mostra a universalidade das referências musicais e da experiência de músico e arranjador do Pauleira: MPB, música pop, jazz, música vocal, rock, samba, Tom Jobim. O álbum tem participação dos convidados: Lenine, Arranco de Varsóvia, MPB4, Guinga, Orquestra Criola, Clara Sandroni, Elizah Rodrigues, Luiza Sales, Maíra Martins, Marcelo Martins, Luna Messina, Joana Queiroz, os americanos Chris Washburn e Eugene Friesen, um coro de 40 mulheres e outro de crianças da Fundação Casagrande, no CE. Foi produzido por Paulo Brandão e saiu pela Mills Records.
Em 2012, Pauleira foi convidado a fazer parte do MPB4, com quem já lançou CD assinando músicas e arranjos. Pauleira tem uma longa e respeitável estrada no mundo da música vocal. Rege grupos vocais e corais aqui e pelo mundo e seus arranjos são cantados em corais e grupos vocais do Brasil todo. 
Músicas: 01 – Cordão de Prata – Helena Jobim e Paulo Malaguti Pauleira,   com Luiza Sales e Maíra Martins – vocais, vozes femininas dos corais Bom Tempo e Cant’duRio – Participação: Arranco de Varsóvia // 02 – Fuga das Ilhas Sunda (Não olhe assim) – Fábio Girão e Paulo Malaguti Pauleira – Participação: Orquestra Criola //  03 – Lá vem de novo  – Paulo Malaguti Pauleira –  Part de MPB4 e Lenine // 04 – Música, Sim – Paulo Malaguti Pauleira –  Participação: Coro infantil de meninas cariocas dirigidas por Maira Martins / Coro de crianças e jovens da Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri (CE) com regência de Paulo Brandão
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2 – MOACYR LUZ   nasceu no Rio de Janeiro em 5 de abril de 1958. Passou a infância ouvindo o clarinete tocado pelo avô, músico da banda do corpo de bombeiros. Ainda jovem, se encantou com o samba e percebeu que esse seria seu ofício. O violonista e guitarrista Hélio Delmiro, de quem sofreu grande influência, foi seu primeiro parceiro de cordas e sua principal influência no início de sua formação musical.
Compositor de sucesso, com mais de 100 músicas gravadas por grandes nomes da MPB, como Maria Bethânia, Nana Caymmi, Beth Carvalho, Leny Andrade, Gilberto Gil e Leila Pinheiro, Luz é o criador do Samba do Trabalhador, que acontece todas as segundas-feiras no clube Renascença, no Rio.
Compositor e cantor, parceiro de bambas das letras como Aldir Blanc (1946 – 2020) e Paulo César Pinheiro, Moacyr Luz passa para o outro lado da criação e se torna, ele próprio, o letrista das parcerias abertas com 11 grandes instrumentistas. Ao conceber o álbum  ‘A Música do Músico – Moacyr Luz e Convidados’ (2022) , Moacyr Luz pensou nos instrumentistas como compositores, fazedores de música. Com esse trabalho, Moacyr revela o lado cantor, nova faceta dos parceiros. “Um dos momentos mais marcantes foi com Cristovão Bastos, que cantou lindamente a nossa ‘Sagitário’. Houve resistência muito forte por parte deles”, admite.
“Sempre me identifiquei com instrumentistas, sejam brasileiros ou estrangeiros. Eles fazem do som a sua palavra, e às vezes com um lirismo de alta compreensão. Ao mesmo tempo, percebi que o instrumentista não é encarado como um músico popular, que ficou definido que música instrumental é música erudita, difícil. Foi então que eu pensei na ideia de popularizar esse trabalho. Trazendo uma expressão que o povo pudesse cantar, que pudessem ouvir uma outra visão desta música”, explica Moacyr Luz.
O álbum A música do músico foi gravado com banda-base formada por Itamar Assiére (piano), Junior de Oliveira (percussão), Luiz Augusto Guimarães (percussão) e Zé Luiz Maia (baixo).
Músicas: 01 – O barato do lugar (Bebê Kramer e Moacyr Luz) // 02 – Sagitário (Cristóvão Bastos e Moacyr Luz) // 03 – Dobrando a Carioca – (Guinga e Moacyr Luz) // 04 – Aplauso Final (Alaan Monteiro e Moacyr Luz) // 05 – São dois irmãos (Hamilton de Holanda e Moacyr Luz)
 
3 – MOACYR LUZ e PAULO MALAGUTI PAULEIRA – Lançaram em Setembro /  2023, o EP “Luz & Pauleira” Volume 1 que traz as quatro primeiras músicas da parceria entre Moacyr Luz e Paulo Malaguti Pauleira, lançado pela Mills Records. 
Paulo Malaguti conta ” Essa parceria começou durante a pandemia, cada um no seu quadrado e o Moa me chamou pra gravar daquele jeito maluco um samba que havia feito descrevendo os gols do Jairzinho na Copa de 70…” “A partir daí Moa me chamou pra fazermos parceria e já fizemos umas 12 músicas. Nunca tive um parceiro assim. É uma honra imensa trocar essa figurinha com o mestre Moa e sigo aprendendo com essa Luz!” 
MÚSICAS de autoria de Moacyr Luz e Paulo Malaguti Pauleira: 01 – No Andaraí // 02 – Toma Lá Dakar // 03 – Pra Tocar no Violão // 04 – Pedras Rolam 
 
 

O SUL EM CIMA 32 / 2023

O SUL EM CIMA 32_2023_Chico Adnet e Vitória Maldonado e Ron Carter

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de Chico Adnet e Vitória Maldonado & Ron Carter Quartet
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CHICO ADNET é pianista, compositor e arranjador. Integrante do grupo vocal Céu da Boca nos anos 1980, gravou dois LPs pela Polygram. Participou de gravações de outros artistas, como Chico Buarque e Edu Lobo (“Grande Circo Místico”), Cesar Camargo Mariano, Raul Seixas, no disco “Vinicius de Moraes para Crianças”, entre outros. Lançou três discos autorais: “Alma do Brasil” (2011) , “Piano” e “Leva no Piano” (2017). Com larga experiência na criação de jingles publicitários, Chico abriu em 2003 a SongBird Produções, que cria trilhas para  emissoras de TV. 
Entre as diversas músicas de sua autoria ainda engavetadas nos últimos trinta anos, o pianista, compositor e arranjador Chico Adnet observou um ponto em comum: a tristeza. É esta a tônica das obras reunidas em “Triste, quarto álbum do músico carioca. São onze faixas, sendo dez composições próprias, nove delas inéditas e uma interpretação de “Feuillet D’album, op. 45 no. 1”, do russo Alexander Scriabin no piano elétrico. Gravado entre 2022 e 2023, “Triste” contou com a participação de duas orquestras de cordas: uma no Rio, formada por 22 músicos, e outra em Tallin, Estônia, com 24 instrumentistas. 
De uma família de músicos, Chico convidou os irmãos Mário, Maúcha e Muiza para participarem do álbum cantando em “Imagens”, uma das poucas canções sem as cordas, mas com sintetizadores. “Os sintetizadores eram uma coisa meio futurista lá pelos anos 70, e a letra fala de espaço-tempo, da semelhança que a gente começa a sentir com nossos pais”, diz. A família também está presente nas músicas “Doce companheira” e “Fria madrugada”, que ganharam letras do compositor (e tio) Luiz Fernando Gonçalves, irmão de sua mãe. Em uma das faixas, Chico faz uma homenagem ao filho Marcelo Adnet, ator e comediante, e, em outra, aos seus caçulas, um casal de gêmeos de 8 anos.
O álbum é, em essência, uma celebração da vida e da superação da tristeza, representando uma mudança para uma perspectiva mais alegre. A única exceção à melancolia é a faixa “Lembra”, um samba que evoca a saudade de sua irmã em Nova York, com participações de amigos na gravação das vozes.
Músicas: 01 – Um Nome // 02 – Dois Tatuzinhos // 03 – Companheiro de Viagem // 04 – Imagens – part. Mário Adnet, Maúcha Adnet e Muiza Adnet // 05 – Doce Companheira – Chico Adnet e Luiz Fernando Gonçalves // 06 – Feuillet D’Album, op. 45, nº 1 – Alexander Scriabin // 07 – Lembra – part. Pedro Miranda, João Cavalcanti, Moyséis Marques e Alfredo Del Penho 
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VITÓRIA  MALDONADO & RON CARTER QUARTET  lançaram no final de 2022,  o álbum ‘Brasil L.I.K.E Versões’ com repertório de clássicos americanos e brasileiros da bossa nova e do jazz. 
Há muito tempo a cantora, compositora e pianista paulista pensava no projeto de gravar standars do jazz, da música brasileira e norte-americana. A proposta foi bem sucedida. Além do rico repertório, ela pôde dividir o disco com o arranjador e contrabaixista norte-americano Ron Carter, uma ‘lenda viva’ do jazz, que procurava uma cantora do Brasil para realizar um projeto semelhante. Assim, nasceu o álbum ‘Brasil L.I.K.E.’ (Summit Records/2018) que agora ganha novo volume, com mesmo título e o acréscimo da palavra ‘Versões’. Traz os mesmos ‘clássicos’ do jazz, MPB e bossa-nova, composições de Cole Porter, Marks & Simons, Tom Jobim, Gilberto Gil e outros, com a novidade que as músicas ganharam ‘versões’  e a poesia em português (e inglês) do letrista Carlos Rennó.
Vitória estudou harmonia, composição e regência na Berklee College of Music, em Boston.  Além de cantar, Vitória também é a arranjadora no álbum (arranjos de base). Vitória também convidou o maestro e produtor Ruriá Duprat, seu contemporâneo na Berklee, para escrever os arranjos de orquestra. O “L.I.K.E.” do título é ‘Love, Inspiration, Knowledge e Energy’ (amor, inspiração,conhecimento e energia). Ron Carter Quartet, além do próprio Ron, tem Renee Rosnes (piano); Payton Crossley (bateria) e Rolando Matos (percussão). As gravações foram em São Paulo e entre os convidados estão Roberto Menescal, Proveta, Toninho Ferragutti, além de Ruriá Duprat e sua Brazilian Orchestra.
Ron Carter recebeu em 2022 o Grammy de melhor Álbum Instrumental de Jazz, pelo CD “Skyline”. Nasceu em 1935, em Michigan (EUA) e começou a tocar violoncelo aos 10 anos. Quando sua família se mudou para Detroit, passou a ter dificuldades em virtude de estereótipos raciais dos músicos eruditos. Mas persistiu. Começou trabalhando com nomes como Thelonious Monk e Wes Montgomery, e a partir daí não parou mais. Participou do Miles Davis Quintet (1965/1968). É possuidor de estilo próprio e isso fez dele um dos músicos de estúdio mais requisitados. Já esteve inúmeras vezes no Brasil e tocou e gravou com Hermeto Pascoal e Tom Jobim. Tem ainda extenso trabalho com música erudita.
Músicas: 01 – Noite e dia – Cole Porter // 02 – Meus Olhos só vêem você – Al Dubin e Harry Warren // 03 – Se todos fossem iguais a você – Tom Jobim e Vinícius de Moraes // 04 – Leve me – Gerald Marks e Seymor Simons // 05 – Adoro o teu Sorriso – Vitória Maldonado // 06 – Common Place – Gilberto Gil e João Donato // 07 – Georgia na minha mente – Hoagy Carmichael & Stuart Gorrell
 
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O SUL EM CIMA 31 / 2023

O SUL EM CIMA 31_2023_Três Marias e Daniela Conejero

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar o trabalho do Grupo Três Marias e Daniela Conejero. 
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GRUPO TRÊS MARIAS – Nascido em  Brasília,  mas radicado em Porto Alegre, o grupo de percussão Três Marias celebra seus 10 anos de trajetória na música popular. O grupo está lançando Não se Cala, o primeiro disco do conjunto formado pelas musicistas Dessa Ferreira, Gutcha Ramil, Pâmela Amaro,Tamiris Duarte e Thayan Martins — que são cinco, apesar do nome. 
Gutcha Ramil é uma das fundadoras das Três Marias ao lado de Dessa Ferreira e Kika Brandão, que deixou a banda quando as companheiras se mudaram de Brasília para Porto Alegre, mas segue contribuindo esporadicamente com o grupo. A entrada de Pâmela Amaro, Tamiris Duarte e Thayan Martins ocorreu já na capital gaúcha, em meados de 2015. Assim, as Marias viraram cinco. Nunca foi um problema, já que o nome do grupo remete ao conjunto de estrelas homônimas, conforme explica Gutcha.
Nomes fundamentais do tambor e da cultura popular também estão presentes no álbum, que traz parcerias com os mestres Tião Carvalho (MA/SP), Mamau de Castro (RS) e Adiel Luna (PE), além de composições da mestra Martinha do Coco (PE/DF) e do mestre Paraquedas (RS). É uma forma de reverenciar o legado daqueles que as Marias têm como referências.
No escopo das sonoridades, o disco traz a pluralidade que já virou marca registrada do grupo, conhecido por incorporar uma variedade ímpar de ritmos e instrumentos da música popular, da conga à rabeca. Há faixas de samba de coco, samba de roda, bumba meu boi, forró, xote, jongo, ijexá, ladainha de capoeira e cântico iorubá, entre outros gêneros.
As letras abordam temas como ancestralidade, memória, a importância da percussão e dos mestres da cultura popular, feminismo, fé, amor, culto aos orixás e relação com a natureza, entre outros. O título Não se Cala faz referência à última canção do disco, que funciona como um grande manifesto contra os diferentes tipos de silenciamentos que atravessam a trajetória das Marias.
— São dois silenciamentos principais que a gente enfrenta: como mulheres musicistas e como artistas do tambor e da cultura popular — afirma Pâmela. — Quando falamos em não se calar, é como um grito por ser mulher, por ser preta, por ser LGBT, por ser percussionista… Enfrentamos muito preconceito, mas acho que a melhor parte de nós é que nunca deixamos ninguém largar o instrumento — reflete.
Músicas: 01 – Mariê Mariô – Dessa Ferreira e Pâmela Amaro – part Dona Conceição // 02 – Yagô Laroiê – Mestre Paraquedas – part Dona Conceição e Tião Carvalho // 03 – Banto Yorubá – Pâmela Amaro e Mamau de Castro // 04 – Pedido a Osun – Pâmela Amaro – part Diih Neques e Kika Brandão // 05 – Tartaruga – Gutcha Ramil e Dessa Ferreira // 06 – No Agora – Tamiris Duarte – part Paola Kirst, Clarissa Ferreira, Tião Carvalho e Neuro Júnior // 07 – Não se Cala – Dessa Ferreira – part Nina Fola e Sankofa Drums.
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DANIELA CONEJERO é uma compositora, cantora e percussionista chilena, envolvida com a arte desde muito cedo. Ainda pequena, aprendeu a tocar violão e escreveu suas primeiras canções enquanto cursava o Ensino Médio, experiência que a leva, mais tarde, a estudar composição na Faculdade de Artes da Universidade do Chile e, em paralelo, canto lírico com a professora Patricia Herrera. Posteriormente, Daniela se muda para a França, onde estuda percussões tradicionais, no Conservatório d’ Aubervilliers Courneuve e, no norte da África, se aprofunda nos estudos de músicas do mundo. Desde o começo de sua vivência nas artes, integra coros e grupos de música e dança de raiz, sendo parte ativa dos grupos Santa Mentira, Sindicato Sonoro, La PedroBand y Aluna, dentre outros. Entre 2003 e 2013, participou de diversas formações junto a estas bandas. Como solista, lançou diversos álbuns, como: “Ángel de Ciro” (LP 2006), “Superhéroe” (EP 2007-2011), “Nacido Libre” (EP Francia-2011) y “Vamp!” (LP 2013). Atualmente radicada em Frutillar (Chile), “Cidade Creativa de la Música” (UNESCO), Daniela Conejero tem atuado como preparadora vocal, professora de canto, composição e percussão em seu projeto Escola Itinerante “Sabiduría Nómade”. É também monitora do programa “Música a la Cuerda”, do projeto “Semanas Musicales”, assim como do programa de Música Latinoamericana para Escolas Rurais, enquanto segue com seu trabalho artístico, apresentando-se ao vivo com seu trio e trabalhando em novas produções musicais. “Nómade”, seu último disco, foi lançado recentemente em formato físico e, ao longo do segundo semestre, terá todas as suas canções disponibilizadas em streaming. A produção do disco foi, em parte, financiada pelo Fundo de Fomento à Música Nacional – Convocatória 2023, do Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio do Chile. 
Acostumada a tocar em diversos tipos de formações, para esta nova etapa de criação e performance, Daniela Conejero optou por um formato minimalista, com o objetivo de sustentar, através da experiência, magia e perícia musical, um repertório rico em gêneros e colorações diversas. Para integrar o Daniela Conejero Trio, a artista convocou dois músicos de notável trajetória e destreza em vários estilos: Ítalo Aguilera e Felipe Conejero.
Músicas: 01 – Caracola // 02 – Quererse Bien // 03 – Notre Vol // 04 – Nomade // 05 – Cabalito de Agua // 06 – Agüita de Paz // 07 – A Mis Pies 
 
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O SUL EM CIMA 30 / 2023

O SUL EM CIMA 30_2023_GRUPO UMA TERRA SÓ

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar artistas do Coletivo UMA TERRA SÓ (com Marianna Leporace, Rômulo Gomes, Felipe Radicetti e Cacala Carvalho)
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Marianna Leporace – Cantora, jornalista, produtora e compositora. Possui treze CDs e um EP lançados, entre trabalhos solo, em duos ou grupos. Cantora com larga experiência em estúdio, gravou por muitos anos jingles e trilhas de desenhos animados para a televisão. Além de seu trabalho solo, forma um duo com a pianista Sheila Zagury e acaba de formar um duo também com o cantor e compositor João Pinheiro. Dirige o “Coletivo Meu Caro Amigo Chico Buarque”, que reúne quarenta artistas, entre intérpretes e instrumentistas, para reverenciar a obra do autor em grandes concertos.  Ao lado de Sandra De Paoli, criou a Zênitha Produções. Em setembro de 2018 a empresa realizou a primeira edição do Brazilian Baltic Festival, criado por Marianna, Sandra e Solange Karlauskis, produtora brasileira residente em Riga (Letônia), com o intuito de divulgar a nossa música na região do Báltico. Em 2021, ao lado de Cacala Carvalho, Felipe Radicetti e Rômulo Gomes, ampliou o horizonte da empresa, agregando à Zênitha um selo musical. A empresa passou então a se chamar Zênitha Música e vem lançando singles e álbuns do quarteto e de outros artistas. Os quatro também montaram um show autoral, batizado de “Quartô”. Músicas: 01 – Água, Mãe Água – João Bosco // 02 – Ar e Vendaval – Yuri Popoff e Alexandre Lemos // 03 – Canção Mediterrânea – Felipe Radicetti e Marianna Leporace 
 
Rômulo Gomes é natural de Campos dos Goytacazes e acumula 40 anos de carreira atuando como cantor, compositor, produtor, arranjador, instrumentista e professor de música, tendo o privilégio de ter sido parceiro do consagrado e saudoso Johnny Alf. Como baixista acompanhou nos palcos ou em estúdios, artistas como Caetano Veloso, Nana Caymmi, Chico Buarque, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Leny Andrade, Gal Costa, Carlos Lyra, Johnny Alf, Hermeto Pascoal, Emílio Santiago, Milton Nascimento, Joyce , Ivan Lins, Dori Caymmi, Ivete Sangalo, Gilson Peranzzetta, Zizi Possi, Zé Renato, Leila Pinheiro, João Bosco, entre muitos outros. Pelo período de 10 anos, fez parte da banda da cantora Maria Bethânia. Entre CDs e DVDs, Rômulo tem hoje sua participação registrada em mais de 1400 faixas gravadas. Em 2015, foi vencedor do Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Grupo de MPB, com o ZR TRIO, ao lado de Zé Renato e Tutty Moreno. Atualmente, além de seus shows autorais e de suas próprias produções, Rômulo faz parte da banda que acompanha Maria Bethânia, Zé Renato, Leila Pinheiro, Aluayê-Os Novos Afro-Sambas, entre outros. Músicas: 01 – Canção do Vento // 02 – Nove Chaves // 03 – Vista pro Mar
 
Felipe Radicetti é organista e compositor atuante no cinema, no teatro e para o cancioneiro popular. Mestre em Música e Educação, é autor de quatro livros publicados:  Escutas e olhares cruzados nos contextos audiovisuais (2018), Trilhas Sonoras: o que escutamos no teatro, cinema e nas mídias audiovisuais (2020), Introdução à composição musical tonal (2023) pela Editora Intersaberes e Você, compositor: contextos determinantes para a criação musical (2023) pela Editora Consequência. A discografia de Radicetti inclui os álbuns Homens Partidos (2000), SuperLisa (2003 e 2006, ed. no Japão em 2005), Sagrado Profano (2006), Europa (2013) e America (2015). Em 2020 lançou o seu mais recente disco, Lorca, reunindo canções de sua autoria sobre poemas do poeta espanhol. Indicado ao Prêmio Shell de Teatro 2014 a melhor trilha sonora pelo espetáculo Sacco&Vanzetti.  Associado a outros três artistas, coordena o selo discográfico independente Zênitha Música. 
Músicas: 01 – Aurora – Felipe Radicetti e Etel Frota  // 02 – Cadafalso – Felipe Radicetti e Cristina Saraiva – part Chico Adnet // 03 – Medida – Felipe Radicetti e Felipe Cerquize – part Juliana Rubim
 
Cacala Carvalho – Cantora, compositora e professora de canto, pós-graduada em pedagogia vocal, a carioca/niteroiense Cacala Carvalho, artista Zênitha Música, iniciou sua carreira no final dos 80 no Rio de Janeiro. Seus trabalhos em grupo mais conhecidos são o Arranco de Varsóvia e o trio vocal feminino Folia de 3, mas mantém seu trabalho solo, atualmente em duo com seu filho Canequinha ao violão. Tem 2 álbuns de carreira solo, 9 álbuns com projetos em grupo, 1 EP autoral solo e vários singles lançados. Atualmente prepara seu terceiro álbum inteiramente autoral, no qual algumas composições falam sobre o impacto da pandemia na vida da artista. 
Músicas:01 – Sem Querer – Arthur Maia e Cacala Carvalho – part Arthur Maia // 02 – Amor – Cacala Carvalho e Fernando Caneca – part Canequinha (violão) e Felipe Caneca (Sanfona) // 03 – Mestres Meus –  Cacala Carvalho e Alexandre Lemos – part Flenks
 
01 – Do Grupo Quartô – Música: Caminhos da Canção.  Formado por Cacala Carvalho, Felipe Radicetti, Marianna Leporace Rômulo Gomes (autoria e interpretação dos 4 artistas)
 
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O SUL EM CIMA 29 / 2023

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Nessa edição de O Sul em Cima, vamos apresentar um Especial com o trabalho de LEANDRO MAIA   
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Leandro Maia é cantor, violonista e compositor.  Possui quatro discos autorais: Palavreio (2008, produzido por Pedrinho Figueiredo), Mandinho (2013, produzido por Leandro e Luiz Ribeiro), Suíte Maria Bonita e Outras Veredas (2014, produzido por André Mehmari) e  “Guaipeca: uma ilusão autobiográfica” (2023, produzido por Luciano Mello). Recebeu o 1º Prémio Ibermúsicas de Composición de Canción Popular, concedido pela Organização dos Estados Ibero-Americanos. Recebeu o Troféu Brasil-Sul de Música como intérprete, melhor projeto visual e melhor disco infantil (para Mandinho). Possui cinco Prêmios Açorianos de Música  (Grupo MPB, Revelação, Intérprete, Disco Infantil),  um Troféu RBS Cultura e diversas indicações como compositor e melhor espetáculo. Em 2020, lançou o filme “Paisagens”, dirigido por Juliano Ambrosini e Nando Rossa. Leandro Maia é PhD em Música (Songwriting) pela Bath Spa University, Mestre em Letras (UFRGS) e Licenciado em Música (UFRGS). É professor do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), junto aos Cursos de Bacharelado em Música e Especialização em Artes. 
“Palavreio”, seu CD-livro de estréia, é considerado um dos dez melhores discos brasileiros de 2008. Em 2013, Leandro Maia lançou o álbum Mandinho- Prêmio Açorianos de Música de Melhor Disco Infantil e indicado a Melhor Espetáculo do Ano. Mandinho é uma expressão típica da cidade de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul. Com acento regional e universalidade existencial, Mandinho mergulha na infância e sua relação com “o mundo”. Presente e passado, realidade e fantasia, cotidiano e estranhamento estão equilibrados no trabalho, que respeita a infância como um espaço de construção de pensamento, de poesia e de curiosidade. Em 2014, Leandro lançou Suíte Maria Bonita e Outras Veredas, produzido por André Mehmari. Dedicado à figura feminina e uma ode ao mundo histórico-literário, o disco começou a ser gestado em 2009. Com 15 canções, o trabalho – dirigido e produzido por André Mehmari – propõe uma “Nova Canção Brasileira de Câmara” através da interface entre o dito “erudito” e o dito “popular”. Contemplado em 2013 com Prêmio Funarte de Música Brasileira.
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Leandro Maia está lançando agora seu quarto trabalho, o LP “Guaipeca: Uma Ilusão Autobiográfica”, realizado através de financiamento coletivo. Guaipeca é como se chama o cachorro vira-lata. Uma palavra de origem indígena, muito utilizada no sul do país para o “cachorro de rua”, “bicho solto”. Guaipeca é avatar, o alter ego, o duplo que Leandro Maia escolheu para contar a sua “ilusão autobiográfica”, que se desenvolve em três eixos narrativos interligados: o amor, o humor e a política (crítica social). Em Guaipeca, não se trata de louvar o complexo de vira-lata criticado por Nelson Rodrigues, mas de celebrar a vira-latinice do sul global. Guaipeca não tem complexo de vira-lata. A vira-latinice guaipeca descoloniza, ao mesmo tempo em que problematiza identidades e esteriótipos. Para o vira-latino, fronteiras não são barreiras ou divisórias, mas superfícies de contato. 
Guaipeca é uma reflexão sobre identidade”, conta Leandro. Depois de duas décadas de carreira, o músico sentiu a necessidade de transbordar os limites do corpo e se transformar em som. Juntou tudo o que construiu durante a vida e usou como matéria-prima do disco. O álbum é uma autobiografia, mas ilusória. Todo o exercício de se contar uma biografia é uma ilusão, pois a vida não se encaixa nos trilhos contínuos da narrativa. Mas se a vida é muito grande para a biografia, ela cabe perfeitamente na arte. Ela encontra na música o espaço para voar livre nas notas, o caminho para seguir sua jornada e a concretude para se tornar eterna.
Guaipeca, por sua vez, será lançado exclusivamente no formato de LP – disco de vinil. Os discos estão à venda na página do artista onde também é possível solicitar acesso virtual às músicas. “Guaipeca: uma ilusão autobiográfica” não será disponibilizado em outras plataformas de streaming, após uma avaliação do autor sobre o panorama do mercado digital.
Músicas: 01 – Paisagens // 02 – Palavreio // 03 – Eu Nuvem – Leandro Maia e Vitor Ramil – feat Vitor Ramil // 04 – Histórias de Nós Dois – Marcelo Delacroix e Leandro Maia – feat Marcelo Delacroix // 05 – Bem Capaz – Leandro Maia e Maria Falkembach //  06 – Guaipeca – incluindo trecho do poema Negritodes de Leandro Maia – part Maria Falkembach (voz) // 07 – Perto de Você // 08 – On the Same Side // 09 – Feito São Thomé – Leandro Maia e Jerônimo Jardim // 10 – Deus na Laje – Pablo Lanzoni e Leandro Maia // 11 – Quem Já Viu – Leandro Maia e Ronald Augusto 
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O SUL EM CIMA 28 / 2023

O SUL EM CIMA 28 2023 - Quel e Ana Paula da Silva

Nessa edição de O Sul em Cima, vamos mostrar os trabalhos de QUEL e ANA PAULA DA SILVA.

QUEL – O que a ancestralidade tem a nos dizer em nossa vivência atual? A questão é ponto de partida de “Quem Dirá”, primeiro álbum da multiartista Quel. Com participações de Laila Garin, Maíra Freitas e Coral Canta Piá, o trabalho combina a voz da jovem cantora com referências ancestrais e atuais de brasilidade, buscando arranjos percussivos, mesmo para os instrumentos harmônicos. Composto por sete faixas autorais, conta com quatro produtores musicais: a pianista Maíra Freitas, o percussionista Guilherme Kastrup, o multi-instrumentista Beto Lemos e Érica de Paula, que além da parceria na produção musical em todas as faixas, faz a direção musical do álbum marcado pela pluralidade estilística dos arranjos. Quel enxerga a música como uma ferramenta de transformação social e tem como referências os trabalhos de nomes como Luedji Luna e Xênia França. Já Elza Soares é uma grande inspiração – Eu acredito que a arte tem o poder de fazer com que as pessoas sintam e consigam transformar a si e ao seu redor a partir desse sentimento. Então, para mim, compor e cantar só fazem sentido se eu tiver algo a dizer e se esse algo tocar alguém. Se uma pessoa se sentir contemplada pela minha arte, consegui cumprir meu propósito… – reflete. 

Cantora, compositora e atriz, Quel explora a pluralidade também nas múltiplas possibilidades de fazer a arte. O início da caminhada se deu pela música, aos 13 anos, fazendo aulas de violão e depois, de canto. A partir dali, fez sua estreia como vocalista no grupo “DC3”, onde ficou por três anos até criar outra banda, “Ubatuque”, com os amigos de escola Theo Bial, Pedro Mansur e OgrowBeats. Depois da “Ubatuque”, ela começou a investigar o universo do teatro musical com a companhia “Cine em Canto”. Na mesma época, entrou na universidade e ingressou como vocalista da Bateria da PUC. Em 2019, apresentou-se no festival Rock in Rio com o grupo argentino Fuerza Bruta. Em 2021, teve a oportunidade de explorar suas diferentes facetas no teatro com o musical “Zaquim”, no qual participou como elenco, compositora e instrumentista. Hoje, com o álbum, eu tento juntar cada pedaço de mim que desabrochou nesses trabalhos para compartilhar a pluralidade de fontes que me constituem como artista – destaca.  Músicas: 01 – Mensagem – Quel // 02 – Caminho / Seu Zé – Quel //  03 – Presente Azul – Quel e Maíra Freitas // 04 – Água – Theo Bial – part Coral Canta Piá // 05 – Cadê – Quel – part Laila Garin // 06 – Quem Dirá – Quel – part Maíra Freitas // 07 – Asas do Agora – Quel 

ANA PAULA DA SILVA –  Música, recolhimento, escuta atenta, porção de água de rio cuja superfície parece estar (ou está) imóvel: essa é a denominação de Remanso, novo álbum da cantora e compositora Ana Paula da Silva já disponível em todas as plataformas digitais, contemplado pelo Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) – Mecenato Municipal de Joinville (SC). Sétimo disco de Ana Paula, o primeiro solo, em voz e violão, o trabalho reforça o perfil da catarinense elogiada por ter voz potente e ser uma das mais promissoras do Brasil. Bisneta de negros e de caboclos, Ana Paula utiliza em seu repertório tambores entrelaçados a melodias que contemplam a ancestralidade. Remanso apresenta 12 faixas nas quais Ana Paula da Silva além de cantar e tocar assina arranjos, direção musical e produção. A filha, Clara Corrêa da Silva, tem participações especiais em Descabida e Lavadeira. Renato Pimentel é o engenheiro de som.

Ana Paula da Silva é compositora, instrumentista e cantora brasileira. De Joinville, Santa Catarina. Com 27 anos de carreira, lançou sete álbuns Remanso (2023); Raiz Forte (2016); Pé de Crioula (2010); Aos de Casa (2009), Contos em Cantos (2008), Por Causa do Samba (2006) e Canto Negro (2006); um DVD e um Songbook. Seu trabalho musical resultou em alguns prêmios nos últimos anos, como:  Prêmio de Melhor Cantora e Autora, Região Sul, pelo Prêmio Profissionais da Música (2023), em Brasília (DF); Melhor Cantora Regional pelo Prêmio da Música Brasileira (2017)/Ano Ney Matogrosso, no Rio de Janeiro (RJ); e como Melhor Artista, no Prêmio Grão de Música, em São Paulo (SP). Além de realizar o trabalho artístico no Brasil e no exterior, há quase 20 anos,  Ana Paula da Silva atua como diretora musical de trabalhos autorais e com produção artística. Seu mais recente projeto é como pesquisadora-compositora. É mestra pela Universidade Estadual de Santa Catarina na área de Processos Criativos e é a autora do livro Alma na Voz e Mãos no Tambor, dedicado a práticas musicais da Baía da Babitonga, sua região de nascimento.  Músicas do pgm: 01 – Jangada – Gregory Haertel e Ana Paula da Silva // 02 – Lavadeira – Natália Pereira e Ana Paula da Silva – feat Clara C. da Silva (percussão) // 03 – Corrida de Jangada – Edu Lobo e Capinan // 04 – Descabida – Vê Domingos e Ana Paula da Silva – feat Clara C. da Silva (voz e percussão) // 05 – Canto Negro – Ana Paula da Silva // 06 – Aos Pés da Cruz – Marino Pinto e Zé da Zilda // 07 – Orun Ayê – Tatiana Cobbett e Ana Paula da Silva + Poema Remanso: Ana Paula da Silva 

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https://www.instagram.com/anapauladasilvamusic/

 

O SUL EM CIMA 27 / 2023

O SUL EM CIMA 27_2023_Jerônimo Jardim

Nessa edição, o  Programa O Sul em Cima faz uma homenagem ao trabalho do inesquecível Jerônimo Jardim!
 
Jerônimo Osório Moreira Jardim nasceu em 1944 em Jaguarão, mas cresceu em Bagé (RS). Nos anos 1970, mudou-se para Porto Alegre (RS), onde iniciou sua carreira artística. De 1973 a 1977, integrou, juntamente com Ivaldo Roque, Loma, Yoli e Tenison Ramos, o Grupo Pentagrama. Com o conjunto gravou um LP produzido por Ayrton dos Anjos para a gravadora Continental. Em 1978, lançou seu primeiro disco solo “Jerônimo Jardim”, para a recém inaugurada gravadora gaúcha Isaec.
Jerônimo Jardim foi autor de sucessos nacionais como ‘Purpurina’, interpretada  por Lucinha Lins, bela música que venceu em 1981 o festival MPB-Shell e “Moda de Sangue”, de autoria junto a Ivaldo Roque, que se popularizou na voz de Elis Regina e esteve na trilha sonora das novelas “Coração Alado” (1980) e “Torre de Babel” (1998), ambas da Rede Globo. Em 1985, Jerônimo foi responsável por uma das grandes polêmicas da Califórnia da Canção Nativa. Sua música  Astro Haragano foi declarada vencedora do evento, para contrariedade da plateia, que o vaiou. Jardim acabou se retirando dos palcos até meados dos anos 1990, dedicando-se, predominantemente, à publicidade, mas também dando aulas de Direito do Trabalho. A redenção viria em 1996, quando voltou ao festival e, fora da competição, foi ovacionado por mais de 4 mil pessoas ao apresentar a mesma Astro Haragano. 
Artista de longa trajetória e formação ampla, Jerônimo Jardim era bacharel em Direito e foi servidor público do poder judiciário, onde atuou como assessor da ministra Rosa Weber, então presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) e hoje presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ainda teve sólida carreira na publicidade.  Jerônimo lançou os álbuns Jerônimo Jardim, Terceiro Sinal, Digitais, Estação, Quando a noite Vem, De Viva Voz e Singular e Plúrimo de 2015, que ele considerou o melhor disco de sua carreira. Gravado todo ao vivo em estúdio, o álbum possui várias parcerias. 
Os álbuns De Viva Voz e Singular e Plúrimo foram vencedores do Prêmio Açorianos na categoria de Melhor Compositor de MPB.  Também recebeu em 2007, um prêmio Açorianos Especial pelo conjunto da obra.
Autor de três peças para teatro e de cinco livros infantis, Jerônimo Jardim lançou também dois bons romances: In extremis – Na alça da Mira e Serafim de Serafim. 
Em uma das vezes que esteve internado  por conta de problemas decorrentes de uma doença autoimune, Jerônimo Jardim escreveu Frestas, um de seus últimos trabalhos. A letra foi enviada à atriz e cantora Simone Rasslan e a seu marido Álvaro RosaCosta, que musicaram e lançaram a canção no YouTube. Frestas foi escrita em junho, mas é só uma de tantas letras que ele concebeu enquanto recebia cuidados no Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre. Infelizmente, Jerônimo nos deixou em 3 de agosto de 2023, aos 78 anos. Considerado um dos grandes nomes da música popular do sul do Brasil, Jerônimo Jardim teve obras gravadas por diversos intérpretes.
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Músicas: 01 – Côto de Vela – Jerônimo Jardim / Ivaldo Roque (com Grupo Pentagrama) //  02 – Astro Haragano  // 03 – Clara Clareou // 04 – Purpurina – (com Lucinha Lins)  // 05 – Moda de Sangue – Jerônimo Jardim e Ivaldo Roque (com Elis Regina) // 06 – De Viva Voz // 07 – Cartas Digitais – Jerônimo Jardim e Clair Jardim  (músicas 6 e 7 do álbum De Viva Voz) // 08 –  A Voz do Riacho – Jerônimo Jardim – intérpretes: Sexto Sentido Cuba e Jerônimo Jardim // 09 – Janaína –  Luiz Coronel e Jerônimo Jardim – intérpretes: Luiz Coronel, Marcelo Delacroix e Jerônimo Jardim // 10 – El Viento – de Jerônimo Jardim – intérpretes: Telmo Martins (Vocal), Renato Borghetti (gaita-ponto)  e Jerônimo Jardim (músicas 8,9 e 10 – do álbum Singular e Plúrimo) // 11 – Frestas –  Jerônimo Jardim e Álvaro RosaCosta – Piano e voz: Simone Rasslan / Viola caipira e programação: Álvaro RosaCosta 
 
 

 

O SUL EM CIMA 26 / 2023

O SUL EM CIMA 26_2023_Monica e Diogo

Nessa edição de O SUL EM CIMA, vamos mostrar os trabalhos de MONICA TOMASI e DIOGO DARKIE

MONICA TOMASI – Algum Lugar, da cantora, compositora e violonista gaúcha Monica Tomasi, é o sexto disco de carreira e representa um momento de profunda expressão artística e libertação. As canções nasceram durante os últimos cinco anos, desde sua mudança para a Europa.  Algum Lugar é uma jornada musical que aborda temas como mudança, transformação, dúvidas, resiliência, privação, lockdown e cura. Mas, acima de tudo, é um álbum sobre amor e esperança, sentimentos que permeiam cada nota e letra presente nas oito canções que compõem esse trabalho. Produzido por Mario Carvalho, Algum Lugar é uma colaboração entre o Brasil e a Alemanha que reuniu amigos e parceiros musicais como Angelo Primon, que trouxe toda a química estética, as percussões de Cris Gavazzoni (radicada na Alemanha) e participação especial de Fernando Peters na faixa ‘Lente de Contato’, músicos que contribuíram de forma importante para a sonoridade única desse álbum.
“Uma das características marcantes de Algum Lugar é, para mim, a exploração de diferentes ritmos e influências musicais.” Em cada faixa, um convite a cruzar fronteiras sonoras, dançando ao xote em ‘Tobogã’, sentindo a energia do candombe uruguaio em ‘Essencial’, apreciando a melodia da viola pantaneira em “Repara” e deixando-se levar pela influência afro-brasileira em ‘Capoeira’, tudo embalado pelo ritmo envolvente do pop brasileiro. 
“Esse disco é uma parte de mim, uma expressão da minha jornada e um convite para compartilharmos momentos de reflexão, alegria e conexão”.
Músicas (de Monica Tomasi): 01 – Tobogã // 02 – Essencial // 03 – Distopia // 04 – Repara – Monica Tomasi e Necka Ayala // 05 – Capoeira // 06 – Lente de Contato
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DIOGO DARKIE – Cantor e compositor gaúcho, nascido em Porto Alegre, Diogo Darkie tem no rock a veia condutora da sua expressão artística. Aos 13 anos escreveu suas primeiras letras de música, influenciado pelos discos de vinil de seu pai onde constavam nomes como Led Zeppelin, The Who, Deep Purple. Passou por diversas bandas e em 2008 apresentou seu primeiro CD. Em 1993, a família se mudou para Montenegro, foi quando se aprofundou nos estudos musicais, aprendendo teoria, estudando o instrumento, participando do Coral da Fundarte e dando continuidade às composições. De lá para cá, nunca mais parou, participou de festivais, tocou em bandas cover e bandas de baile. 
Não contente com a realidade de sua música, Diogo optou por estudar publicidade e propaganda, com o objetivo de conhecer mais sobre comunicação e agregar valor à carreira musical. Retornou a Porto Alegre em 2001 e logo após a conclusão do curso de publicidade (2007) lançou seu primeiro single. “Lhe tirar do sério’ teve boa repercussão e em 2008 lançou o EP, contando com mais 4 músicas. Em 2013, iniciou uma parceria com o Man Cave Studio (TX/USA) publicando periodicamente na internet novas canções que culminaram no lançamento do EP ‘A Raposa’ em 2014.
Diogo Darkie já lançou vários singles e EPs que podem ser conferidos nas plataformas digitais. 
Músicas (de Diogo Darkie) : 01 – A Raposa // 02 – Amor pra não ter fim // 03 – Com todos os dentes // 04 – Eterna Busca // 05 – Só o Amor // 06 – Ter Fé 
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